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Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante cerimônia de formatura do Pronatec - Porto Alegre/RS

Porto Alegre-RS, 11 de abril de 2014

 

 

Eu queria cumprimentar... Ibirubá tem o campus e Ibirubá tem... Muito bom, Ibirubá.

Queria dirigir um cumprimento a todos os formandos. E vou dirigir esse cumprimento a todos os formandos cumprimentando duas pessoas que vieram aqui ao palco, foram escolhidas, e que contaram, e falaram, e demonstraram uma história de sucesso que é a história de cada um de vocês.

Cumprimentar a Raquel Saraiva, que é oradora da turma, e cumprimentando a Raquel, eu quero cumprimentar cada uma das mulheres aqui presentes. E cumprimentar o Alexandre que fez o juramento e, ao cumprimentá-lo, cumprimento cada um dos homens aqui presentes.

Mas tem um conjunto de pessoas que, sem as quais o Pronatec não ocorreria, e a eles dirijo minha saudação do fundo do coração: aos professores e profissionais da educação, que seguraram, que ajudaram, que deram apoio e conhecimento para vocês.

Eu queria cumprimentar também o nosso governador Tarso Genro, o governador do nosso Rio Grande do Sul e, ao cumprimentá-lo, quero dizer para vocês, e isso vocês sabem, até eu não precisaria dizer, mas na vida ou se tem boas parcerias, ou a gente não consegue as coisas, e ele é um grande parceiro.

Vou cumprimentar mais um grande parceiro do governo federal, uma pessoa que tem ajudado a melhorar a vida aqui de Porto Alegre, que é o prefeito José Fortunati, e vou cumprimentar, junto com o Fortunati, uma querida amiga minha, que é a primeira dama, que é a senhora Regina Becker.

Agora, gente, eu dirijo um cumprimento, do fundo do coração, ao nosso ex-governador do Rio Grande do Sul Olívio Dutra. Eu tenho muito orgulho de ter sido secretária de Energia no governo do nosso querido Olívio Dutra.

Queria cumprimentar os ministros de Estado que me acompanham aqui, porque antes nós estivemos lá, inaugurando uma estação de tratamento de esgoto na Serraria, e vocês sabem que esgoto é uma coisa muito importante de ser tratado.

Então, eu cumprimento primeiro o ministro das Cidades, com quem estive na Serraria a pouco inaugurando essa estação que nós fizemos em parceria com o prefeito Fortunati. Ele se chama Gilberto Occhi.

Cumprimento o nosso querido Henrique Paim, ministro da Educação. E agora eu entendi como é que o Paim faz. Eu cobro do Paim, e o Paim cobra do Aléssio, e o Aléssio deve cobrar de alguém. E o Aléssio deve cobrar de alguém... ele cobra da reitora.

E cumprimento também o senador Paulo Paim, vocês vejam que nós temos dois Pains aqui.

Cumprimento o deputado federal Assis Melo, o deputado Henrique Fontana, a deputada Manuela Vargas.

Dirijo um cumprimento todo especial ao ministro, ex-ministro do Desenvolvimento Agrário, nosso deputado federal, agora, Pepe Vargas.

Cumprimento o deputado federal Ronaldo Zulke, o deputado estadual Adão Vila Verde.

Vou cumprimentar o Aléssio Barros, secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação, de que o Paim cobra.

Cumprimento o Joaquim Clotet, reitor da PUC.

Cumprimento a Maria Eulália Nascimento, a secretária de Educação do Rio Grande Sul.

Queria cumprimentar também o meu amigo Paulo Franco, da reitoria da pontifícia Universidade Católica aqui do Rio Grande do Sul, PUC/RS.

E aí vem mais um conjunto de parceiros sem os quais esse programa, ele não ocorreria com a qualidade que tem. Queria agradecer, primeiro, ao Cláudio Bier, vice-presidente da Fiergs, representando o Senai.

Queria cumprimentar o vice-presidente da Fecomércio do Rio Grande do Sul, representando o Senac, o Leonardo Eli Schreiner.

E cumprimentar a nossa reitora do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, a Cláudia Schiedeck.

E o Flávio Nunes, que é reitor em exercício do Instituto Federal Sulriograndense.

            Cumprimentar as senhoras e os senhores jornalistas, fotógrafos e cinegrafistas.

Queridos formandos, queridas formandas. E agora eu quero cumprimentar cada grupo aqui. Primeiro, o Senac ao fundo, parabéns para vocês, parabéns pelo esforço de vocês. Cumprimentar agora o Senai aqui em frente. Cumprimentar os institutos federais, na lateral esquerda e na frente. Esse é um parabéns para todos os que estão aqui nesse momento, que é um momento de conquista.

Olha, eu tenho participado de várias formaturas. Essa, se eu não me engano, é a 14ª formatura que nos últimos dois ou três meses eu tenho participado. E essas formaturas do Pronatec, elas são um momento muito importante, e por isso que eu compareço. Eu compareço porque estar aqui presente nesta cerimônia mostra o quanto o governo federal valoriza o esforço de vocês, porque é o esforço de vocês que estou comemorando aqui hoje.

Por isso, parabéns aos mil alunos, parabéns ao esforço de cada um, porque nós sabemos, a pessoa foi lá, lutou, fez o curso, foi na aula, muitas vezes se esforçando muito, saindo correndo de um lugar para ir para outro, olhando filho, olhando trabalho, deixando isso para ter um curso profissionalizante. O Pronatec é a afirmação da importância que o nosso país deve, a cada dia mais, dar a duas coisas: formação profissional, capacitação profissional, de um lado, de outro lado ao curso técnico de médio profissionalizante. São duas coisas fundamentais, por quê? Porque o curso, a capacitação, um curso de capacitação profissional, de capacitação técnica, é algo que nós temos de fazer sempre. As pessoas que são profissionais têm sempre de buscar melhorar e, ao buscar, o trabalhador, a trabalhadora, melhorar, ou o pequeno empreendedor, porque tem muitos pequenos empreendedores nesses cursos pelo Brasil afora, melhorando o seu conhecimento de gestão, aí ele tem uma pequena padaria ou tem uma pequena pousada, ou é uma cabeleireira, enfim, ele está buscando um curso para se capacitar como empreendedor, pequeno empreendedor, ou ele é um trabalhador, um profissional que quer cada vez mais, aqui, aumentar o seu salário e melhorar na sua carreira, o que é algo absolutamente legítimo e é isso que faz as pessoas crescerem e evoluírem.

A Raquel, que falou aqui saudando a turma, ela mostrou isso. Qual é a trajetória dela, a trajetória de esforço, de conquista e, sobretudo, aquela força que cada um tem que era o seguinte: está difícil, a gente teima. Está mais difícil, a gente torna a teimar. De qualquer jeito a gente nunca desiste. Eu acho que é isso que eu vejo aqui em todas as histórias que eu fico imaginando que cada um e cada uma tem a contar e que faz parte dessa história de esforço, conquista, vitória, novo esforço, nova conquista e nova vitória. Que não só a Raquel falou, mas também que o nosso governador contou para nós.

Então, eu quero dizer pra vocês que eu tenho absoluta consciência de que aqui, tem uma combinação, um arco de forças, uma combinação de esforços que eu vejo assim: primeiro, o esforço mais importante, é o de cada um, de cada uma dos formandos aqui presentes, que olharam e pensaram: vou fazer esse curso, esse curso vai melhorar, com ele eu vou aprender mais, com ele eu vou cada vez mais ter oportunidades na vida diferenciadas, vou melhorar meu emprego, vou melhorar meu negócio. Depois, eu vejo também o apoio que as famílias aqui deram. Porque as famílias deram apoio, as famílias deram suporte, porque eu nunca vi mãe que não fica orgulhosíssima de curso de filho, eu nunca vi mãe nem pai, nunca vi tanto carinho que as famílias dão para as pessoas. Então, essa é a segunda força. Agora, tem uma terceira força, que é o fato de que nós, governantes, nós temos obrigação de olhar qual é o caminho de oportunidades que as pessoas têm de ter. O caminho é a educação, e as oportunidades são os diferentes programas que o governo faz. Aqui, por exemplo, a Raquel, que usou o Pronatec, que é uma porta que se abre, é uma oportunidade. Agora, essa porta só abre corretamente se a pessoa se esforçar. Então, por isso que eu falei que primeiro é o esforço de cada um, depois é o apoio da família, porque também ninguém faz anda sem esse apoio, e depois é o governador ter sensibilidade e abrir oportunidade. Então, eu fico muito feliz, ela falou de duas portas, ela falou da porta do Pronatec, falou da porta do Prouni, e já o Tarso veio aqui e falou do Enem.

Então, eu vou falar para vocês como é que eu vejo isso. É um caminho. O que nós fizemos? Nós construímos uma visão que é a seguinte: tiramos 42 milhões de pessoas da pobreza, elevamos a classe média com renda, nós todos aqui, o Brasil inteiro, foi lá, fez um esforço, melhorou a renda, o governo deu apoio, nós colocamos 42 milhões de pessoas nas classes médias, hoje o Brasil é um país majoritariamente de classe média. Tiramos 36 milhões de pessoas da pobreza extrema. Bom, mas isso tem de ser permanente, só tem um jeito de ser permanente: todas as conquistas que tivemos, no mercado de trabalho, mais 20 milhões de empregos, do período do Lula para o meu, nos últimos três anos, chegando agora a 3 anos e 3 meses, nós criamos 4,8 milhões empregos com carteira assinada.

Bom, mas como é que isso fica permanente? Como é que isso fica garantido? Obviamente, a educação é um dos caminhos para tornar permanente a conquista de cada um e de cada uma no Brasil. Por isso esse esforço imenso em fazer 8 milhões de matrículas no Pronatec até 2014.

Quanto mais estudo a nossa população tiver, mais cada pessoa individualmente, sua família, viverá melhor, mas o Brasil precisa disso para poder crescer, para poder ser cada vez uma nação mais rica, realizando todo o seu imenso potencial. E aí nós temos de ter oportunidades, como a gente diz, da creche à pós-graduação. Da creche, para que cada brasileirinho e cada brasileirinha tenha a mesma oportunidade, independente do nome da sua família, do seu sobrenome, independentemente da renda da sua família. Nós temos de dar creche de alta qualidade para todo mundo, porque é onde que nós eliminamos a base da desigualdade perversa. Cada um de nós é diferente um do outro, o que tem de ser igual é a oportunidade. Porque sem oportunidade igual, é a desigualdade perversa.

A segunda questão, o ministro Paim já falou, é alfabetizar na idade certa; a outra é ensino em tempo integral. Nenhuma nação do mundo se transformou em nação desenvolvida sem ensino em tempo integral. E aí nós chegamos no ensino técnico. O ensino técnico é estratégico para o Brasil ser um país cada vez mais desenvolvido, para o Brasil ter capacidade de cada vez mais agregar conhecimento aos produtos, melhorar cada vez mais a produtividade do nosso trabalho e conseguirmos competir cada vez mais e melhor com os outros produtos produzidos nos outros países.

O Pronatec é uma visão da importância do ensino técnico. Eu não sei se vocês sabem, mas países com um nível de produção técnico-industrial, de inovação, por exemplo, da Alemanha, ela tem um nível de importância social, de reconhecimento pelo técnico muito elevado. Um país não vai para frente sem técnicos. Óbvio que o técnico também pode virar, eu não estou dizendo que não pode virar, universitário, só estou dizendo que a capacitação técnica é fundamental para o país crescer. Muitas vezes, inclusive, ocorre que a formação técnica enseja, garante, assegura um salário até maior, dependendo da área, do que entre um técnico de alta qualificação, e um universitário, o técnico de alta qualificação pode até chegar a ganhar salário maior. O Pronatec é a afirmação do compromisso do meu governo com a capacitação técnica e com o ensino técnico de nível médio. Nós precisamos disso de forma inquestionável, é algo fundamental.

É fato também que a gente tem de criar oportunidades também no ensino universitário. Muitas pessoas aqui podem falar: “Bom, eu quero fazer, depois que eu acabar meu curso técnico, quero fazer um curso universitário”. Tem gente que pode não querer. O que eu estou dizendo que as duas opções são legítimas e corretas, de acordo com a vida de cada um. Mas, quando se trata de universidade, nós também criamos um caminho de oportunidades. Como que nós criamos? Primeiro, é o Enem. Na minha época você fazia um vestibular, e olhe lá, para você fazer outro, você tinha de sair correndo procurar um lugar onde tinha outro, e se fosse em outro estado da Federação era proibitivo, ninguém podia, ninguém ia, na prática. Hoje, através do Enem, nós fazemos 115 vestibulares simultâneos. Se você fosse fazer cada um, você levava mais de um ano fazendo, mas justamente a internet permitiu que a gente faça, faça isso. E o Enem é isso, é garantir que a pessoa vai lá, sentada, e possa fazer, tenha a nota do Enem e ela pode tentar se classificar. Vamos supor que ela não conseguiu. Também ainda pelo Enem, ela pode pleitear uma bolsa do Prouni, que pode ser inteira ou de meia parte.

Aí ela fala: “Mas eu não tenho dinheiro para pagar a outra parte do ProUni”, ou “não tenho dinheiro porque não passei nem no ProUni, nem na meia parte, e eu quero meu curso, quero fazer um curso”. Ela tem acesso ao financiamento do Fies. E é bom que vocês saibam que além do juro ser muito baixo, tem uma característica nesse financiamento que eu acho extraordinária, que é a seguinte: se o seu curso for de quatro anos, você multiplique 4 vezes 3, 12, soma mais um, dá 13, e aí você tem 13 anos para pagar, o que significa que você vai pagar com o que você aprendeu no curso em 13 anos, com um juro pequeno. Isso permite também que a pessoa queria pagar. Mas vamos supor que ela não quis fazer isso: “Não quero nenhuma dessas três hipóteses”. Então, eu acho que tem duas coisas muitos importantes: a primeira é o Sisutec, é concorrer e pegar uma vaga para fazer um curso técnico de alta qualidade, como é o que vocês estão aqui formando. Mas eu quero dizer para vocês que esse programa Pronatec, ele tem de ser constante, permanente, ele tem de ocorrer sempre, ele não é algo que nós fizemos para esse ano, não pode ser, assim como curso da universidade é permanente, o Pronatec também é permanente.

Daí porque a formatura de vocês ganha um imenso destaque. Primeiro porque a gente reconhece o imenso esforço feito por cada um e cada uma e, segundo, porque o Pronatec tem um caráter democrático e universal. Por que o governo coloca R$ 14 bilhões no Pronatec? Sabe por quê? Porque o Pronatec, para chegar nele não pode ter barreira. Não pode ter barreira, o cara não pode falar, nem a menina: “Ah, não tenho dinheiro para pagar o Pronatec. Não, o Pronatec é gratuito, porque o governo paga o curso. E não é nenhum favor do governo, porque o governo paga o curso com o dinheiro que arrecada do imposto que cada um de vocês paga. Então, é um curso que vocês pagam. Só é gratuito porque o povo brasileiro paga imposto e ele tem de ser devolvido para o povo brasileiro. Então, o curso é de cada um e de cada uma. De uma certa forma, vocês pagam o curso indiretamente, através dos impostos. E todos os demais brasileiros que não estão fazendo o curso estão sendo beneficiados, porque cada um de vocês trará um benefício muito grande para o país, o país muda quando vocês melhoram de vida. É assim que um país muda.

A segunda característica que eu acho importante nos cursos do Pronatec é que são bons cursos, é a excelência dos cursos. E aí eu quero cumprimentar os nossos parceiros, quero cumprimentar os institutos federais, quero cumprimentar o Senai, e quero cumprimentar o Senac, e dizer que nós sabemos que esses cursos são o que há de melhor na capacitação profissional do país. Não é um curso qualquer. Aliás, eu sempre me lembro que um torneiro mecânico – hoje nós tivemos um torneiro mecânico aqui, recebendo o diploma –, um torneiro mecânico, ele se tornou presidente deste país, e é considerado um grande presidente. Aliás, o Lula sempre dizia: “Eu tenho dois diplomas na vida, um de torneiro mecânico, o outro de presidente”.

Uma outra questão que eu queria dizer para vocês é que eu tenho certeza que nenhum de vocês, que tomou gostinho, vai deixar de trabalhar, de procurar, aliás, de procurar um novo curso. Vai trabalhar, mas vai procurar um novo curso; vai ter o seu negocinho, vai procurar um novo curso. Eu tenho certeza disso. Eu vi que a Raquel falou nisso, e eu acho, eu tenho certeza que todos vocês aprenderam o caminho e vão voltar.

Eu queria dizer quais são as cidades, até estou procurando aqui quais são as cidades que aqui no Rio Grande do Sul hoje participam dessa formatura. Então, eu vou chamar aqui e a gente vai ver se todos aqui estão contemplados, se não vai faltar alguma cidade. São 14. Então é: Alvorada, Arroio dos Ratos, Camacuã, Canoas, Caxias do Sul, Charqueadas, Farroupilha, Gravataí, Imbirubá, Comunidade da Restinga, Porto Alegre, Sapiranga, Sapucaia do Sul, Vacaria, Viamão. Faltou alguém? Guaíba. Qual é a outra? Rolante.

Bom, com isso eu vou chegando ao fim, mas antes de terminar eu quero dizer uma coisa para vocês: na vida, a gente tem de saber que o tamanho do que a gente conquista é do tamanho, do tamanho aproximado dos nossos sonhos, às vezes até maior. Mas eu tenho certeza que vocês, cada um de vocês, sonha alto. E é muito importante que assim seja, porque a soma dos nossos sonhos dá o sonho para o Brasil. E o sonho que nós temos para o Brasil é de uma sociedade formada por estudantes com grande oportunidade, é formada por técnicos, por cientistas, é formada por universitários, é formada por empreendedores, é formado por trabalhadores cada vez mais qualificados, é formada por empresários, enfim, é uma sociedade de trabalhadores e batalhadores em geral.

E aí eu quero dizer para vocês que eu tenho certeza que cada um de vocês aqui, hoje, conquistou algo com seu esforço, e quando a gente conquista algo com nosso esforço, ele vale mais a pena, ele tem mais valor. E quero dizer que para o Brasil, pessoas independentes, autônomas, que pensam pela sua cabeça, que fazem seu esforço, as famílias que os apóiam tem de ser suportadas, apoiadas, e o dinheiro que se arrecada do povo brasileiro tem de voltar para elas. Por isso, esse é um momento todo especial na história e na vida do nosso país.

Antes de terminar, eu nunca vim em Porto Alegre sem trazer um presente. E, aí, está lá o governador Tarso Genro me olhando, está lá ele me olhando. Então, eu quero anunciar aqui que nós, eu acertei já isso com o governador, já autorizei ele a contratar a Barragem de São Sepé, que tem um valor aproximado de R$ 400 milhões. É importante, essa barragem, ela é importante, porque chove muito no Rio Grande do Sul, e nós sabemos disso, hoje vai chover até. Mas tem época que não chove não, o Rio Grande do Sul também tem seca. Essa barragem é justamente para regularizar o abastecimento de água, tanto humano, mas, também, para produção, para os animais e para a produção industrial, para serviços, enfim, para sustentar uma região importante do estado.

Então, é isso que eu tinha de presente dessa vez. No mais, vocês me deram um, e eu fico muito agradecida por essa formatura. Muito obrigada.

 

 Ouça a íntegra do discurso (31min16s) da Presidenta Dilma

 

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