Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, Cerimônia alusiva à 1ª Feira Brasileira do Nióbio Sirius – Hall Experimental – C10 - Campinas/SP
É uma satisfação mais uma vez voltar a esse ambiente de pesquisa, desenvolvimento e de futuro.
Minha vinda aqui me faz voltar 50 anos no tempo, meu tempo de estudante. Até agora há pouco recebi uma tabela periódica, pedi para eu poder dar uma olhada no avião e eu não sabia de cor. Sempre me interessei por exatas, eu acho que o primeiro livro meu do sistema Perth abriu minha cabeça.
Sou aqui da região mais pobre do nosso Estado de São Paulo, Eldorado Paulista, se bem que sou registrado em Campinas, minha família é daqui. Sempre estudei, dá para imaginar quem passou por Eldorado, uma cidade pequeninha, poderia formar pessoas. Mas a época era outra, o ensino era de qualidade, não tínhamos professores efetivos, era o presidente da Caixa, o dono da coletoria, o engenheiro agrônomo, que davam aula para nós.
De Campinas, por coincidência, tinha a professora Honória, não sei se tá viva até hoje, que dava aula de inglês. Peguei uma vez de um militar que passou em Eldorado uma ICAM - Instrução de Concurso Admissão e Matrícula, para a carreira militar, vi um sexto de matérias, estudei bastante , passei no concurso para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército, depois eu percebi que tinha prestado concurso para a Escola errada, porque eu já tinha o científico.
No final daquele ano eu prestei concurso para a Academia Militar das Agulhas Negras, 38 vagas para o Brasil, fui aprovado. Meu sonho era entrar no ITA. Se tivesse estudado mais 2 ou 3 anos, que o concurso era muito difícil, certamente poderia ter sucesso. Então sempre fui apaixonado por isso, por isso eu volto no tempo.
Estudei naquela época a composição das estrelas via espectro e um sonho pescava, tirava palmito do mato, maracujá também, vendia na cidade, sobrava um dinheirinho para eu comprar uma fascicula da Enciclopédia Conhecer, toda semana. Va coisas fantásticas ali, aprendi a fazer sabão ali.
Ó como eu gostaria que as pessoas que gritaram isso atrás se interessassem por isso. No fundo são dignos de pena, temos dó de pessoas que agem dessa maneira, mas é a vida nós temos que lutar por eles também.
2015, 2016 já tinha na minha cabeça que ia disputar a presidência, ninguém acreditava em mim, por vezes nem eu acreditava. E comecei a falar do nióbio, do grafeno, fui em Araxá na CBMM perguntei na cidade o que que tem de nióbio aqui para eu comprar, até um souvenir, falou “a única coisa que tem aqui em Araxá é uma fotografia da mina, mais nada, exportamos tudo de forma bruta”.
Tive no Japão antes das eleições que tinha bijuteria de nióbio, não pude comprar, não tinha dinheiro, uma correntinha de nióbio 1000 dólares, quanto custa uma tonelada? Com quantas correntinhas se compram algumas toneladas, falando em bijuteria, enfim aprendi lá não sei se é verdade, diz que tem gente que tem alergia a ouro, essas pessoas não são políticas, do nióbio não se tem alergia, entendeu porque o tarde? Antes tarde do que nunca.
Visitei então Miracatu uma área de grafite, quis o destino que me elegesse a presidente, agradeço a Deus pela minha vida e pela missão que não é fácil. Quis o destino que no início de 2019, um físico russo de nome Konstantin Novoselov me visitasse na presidência, uma pessoa como são os cientistas, são pessoas que parecem um pouco desligadas porque eles pensam lá na frente, sentou-se à minha mesa e falando do grafeno a descoberta em 2004, das mais de 1001 utilidades, em 2019 já se falava isso, hoje são mais do dobro das utilidades do bombril e ele falou para mim até eu tava gravando, ele autorizou a filmar, que não conseguia entender o Brasil, com todo esse potencial no tocante ao grafeno que vem do grafite ou da grafita, mas que tem quase que no mundo todo e nós não exploravámos isso aí.
Falei para ele também, conversei sobre o nióbio obviamente ele sabia alguma coisa muito mais do que eu, eu era apenas um aventureiro nessa área e daí o Brasil, praticamente nós temos o monopólio disso. Se criaram a OPEP lá nos idos anos 70, a gente não precisa criar a OPEP do nióbio, só nós temos.
Fui pela minha passagem pela CBMM, tem lá umas 40 bandeiras de vários países e eu perguntei por que são essas bandeiras? Ah, são os países que importam o nióbio de nós e vi algumas bandeiras meio esquisitas de países pobres a esses países têm tecnologia para investir no nióbio ou fazem reserva estratégica? Não tive resposta, parece que mais reserva estratégica, não sei, não posso precisar.
Mas certas coisas que só um tem, desculpe o pleonasmo abusivo, isso é mais do que monopólio. E hoje quando ando pelo Brasil, quando fui na Universidade de Caxias do Sul, lá é grafeno, vim aqui vendo aí essa Primeira Feira Brasileira de Nióbio, a gente começa a acreditar no Brasil e a resposta do físico russo, o que ele queria transmitir para mim, eu percebi alguns dias depois. Era praticamente dizendo: “Presidente, qual o futuro do Brasil? Porque isso que vocês têm, que exportam hoje em dia, vai acabar um dia, a gente vai viver do que?
Aí vai num Marcos Pontes que me lembrou da minha passagem por Israel, eles não têm nada, nem petróleo têm. Quando se pensa no Oriente Médio, quando se pensa naquela região, a gente pensa logo em petróleo. Não têm nada, são uma potência, temos um excelente relacionamento com Israel.
Entre ontem e hoje recebi as credenciais de 14 novos embaixadores, nos deixou o Yoshi Gheller um coronel do Exército embaixador no Brasil que tinha as minhas portas abertas, quantas e quantas informações nós trocamos. O de hoje não é coronel, é capitão, fiquei mais à vontade. Mas, o que tudo indica, o que aconteceu naqueles poucos minutos, o nosso relacionamento continua sendo o mesmo.
Indiquei, coisa rara, um embaixador para Israel, um general de Exército, uma pessoa excepcional, general Menandro de 4 estrelas. A pandemia nos atrasou um pouco, nós estamos ultimando a operação Rondon ou melhor Davi Rondon, onde aproximadamente 25 garotos jovens, estudantes de mais variadas áreas ou de poucas variadas áreas como a piscicultura, agricultura, defesa vão ficar 3, 4 semanas lá e voltam para cá, o critério: falar inglês.
Assim como Alisson Paulinelli catapultou o Brasil na agricultura no governo Médici, que agora tá fazendo um trabalho excepcional a ministra Tereza Cristina na agricultura também, nós teremos cada vez mais se somar a países democráticos, que amam a sua liberdade, têm respeito para com o seu povo e investem cada vez mais em tecnologia mais certeza nós temos de sermos realmente um país de sucesso no futuro e o Brasil tem tudo para ser uma grande Nação.
Voltando à Israel, a extensão territorial é menor que o menor estado brasileiro que é Sergipe, porque nós não podemos chegar lá, vamos chegar lá e passa por onde, por vocês, por essa garotada que tive a satisfação de colocar simbolicamente uma medalha no pescoço deles, é o nosso futuro.
Isso não se consegue de uma hora para outra é igual Forças Armadas Braga Neto, se você precisar dela amanhã, você não vai ter,voce tem que ter para hoje senão você não vai ter para amanhã para investir, falei Braga Neto é um general de Exército um ano mais novo do que eu, ministro da Defesa há pouco tempo víamos pessoas lá que pelo amor de Deus.
E porque em parte dá certo o nosso governo, não vou falar que é tudo 100%, apesar da tal da pandemia, que houve uma potencialização. Que pese as mortes, lamentamos todas as mortes, mas uma potencialização, uma politização da mesma enorme. Por que estamos aqui?
Por causa do Marcos Pontes. Se compararmos o perfil dos meus ministros com os de presidentes de governos anteriores, vocês vão ver a brutal diferença. Agora é fácil escolher um Marcos Pontes, não é fácil, ele tava na prateleira, tava a disposição, mas as pressões de partidos políticos são enormes. Quem foi o nosso último ministro da Ciência e Tecnologia ou os últimos? Teriam condições de falar qualquer coisa dessa área aqui a não ser que estivesse lendo.
Se bem que eu não posso saber de tudo que acontece nos 23 ministérios, eu sou o técnico no momento, 23 em campo. O Marcos Pontes é um deles. Ele me perturba bastante e eu cobro dele bastante também, mas na harmonia, não existe briga entre nós, os ministros conversam entre si, debatem e olhem o que aconteceu essa semana, estamos já iniciando uma crise de fertilizantes no mundo.
Reclamam do Brasil, aumento de preços de mantimentos, combustível. Ninguém faz isso porque quer, eu não tenho poder sobre a Petrobrás, eu não vou na canetada congelar o preço de combustível, muitos querem, mas já tiveram uma experiência de congelamento no passado Agora, o Brasil é um dos países que menos sofreu na economia por ocasião da pandemia. Tomamos as medidas necessárias naquele momento e eu fui alijado da possibilidade de ter um plano para combater a pandemia, esse poder foi dado a governadores e prefeitos, é fácil falar depois que acontece, não podemos dissociar o combate ao desemprego, do combate ao vírus.
Se era para achatar a curva, que curva é essa que durou mais de um ano? As consequências tá aí: fica em casa a economia te vê depois, nos últimos dois meses o gás no Reino Unido subiu 300 por cento, a média na Europa tá próxima de 200. Mantimentos em vários países, entre eles o Reino Unido, já começa a faltar. Desabastecimento é pior do que a inflação, lá ninguém tá gritando fora Boris Johnson ou Boris Johnson genocida. É o país, é o povo, apesar de todos os países terem seus problemas políticos e aqui a gente tem que enfrentar.
Quis Deus que eu sobrevivesse ao atentado e também à uma eleição que não tinha nada para se eleger, não tinha grupo político quase nenhum do meu lado, mais difícil é se manter no poder, é o tempo todo desgaste, uma CPI que é um circo, tentam nos acusar do que nós não fizemos, não gastei um centavo com a vacina Covaxin, como é que eu posso ser corrupto? Onde vai acabar isso? Quem perde com isso?
Esse desacerto, desencontros, essas críticas vazias, como temos um problema sério pela frente agora, que eu indiquei um excepcional jurista, que é evangélico também, para o Supremo e tem corrente que não o quer ir lá e chega recado.
A gente resolve CPI, a gente resolve tudo, me dê a vaga do Supremo. Isso sempre houve, nós começamos a mudar, quem se eleger em 22 em 23 indica mais 2 para o Supremo Tribunal Federal, as coisas mudam, mudam ministros ou mudam deputados, muda os senadores, muda o presidente, é a rotatividade, é a renovação, muda os cientistas, outras cabeças, novos horizontes, mas todo mundo ganha com isso.
Temos um presidente que era acusado de ser ditador, que perseguia minorias, nada aconteceu, vocês tem um presidente hoje que acredita em Deus, que respeita a Constituição e os seus militares, que respeita e defende a família brasileira e que deve lealdade ao seu povo, parece que isso fez revolver as coisas mais esquisitas do Brasil e do mundo.
Um governo que completa 3 anos sem corrupção, pode haver um dia? Pode haver um dia, o ministro Rogério Marinho tem 20 mil obras no ministério dele, o ministro Tarcísio tem centenas de obras, o Marcos Pontes também, pode acontecer algum problema? Pode. Mas não vai ser por incentivo ou conivência do Governo ou de ministro nosso.
O que mais me fez escolher os ministros foi primeiro o critério de confiança, a competência tem que se fazer presentes, todo mundo achava que eu ia dar um golpe, como que eu vou dar um golpe em mim mesmo? Não tenho o que falar, temos um horizonte pela frente, temos o futuro pela frente.
Quando se fala em combustível, nós somos auto suficientes.Mas por que esse preço atrelado ao dólar, eu posso agora rasgar contratos? Como é que fica o Brasil perante o mundo? Cada vez mais a gente recupera a nossa confiança em cada viagem que a gente faz pelo mundo ser recuperado.
Tivemos a pouco a votação por uma cadeira não permanente no Conselho da ONU de 190 países, 181 votaram conosco, a nossa política externa vai muito bem, eu não perco tempo para ler jornais mas uma pessoa me disse hoje, você viu o editorial do Estadão? Um cara criticando aí, um nome esquisito, criticando aí a nossa política externa, o que querem que eu faça mais?
A satisfação dos novos ministros, 14 de ontem para hoje, eu recebi as credenciais, todos querem se aproximar do Brasil. O mundo Árabe, países outros que estão seguindo aquilo que o Trumpf falou no passado, não podemos ficar dependente apenas de um país como ele passou a ficar dependente quando eclodiu a questão do coronavírus, eles não têm segurança alimentar, se bem que Israel tem, até exporta alimentos alimentos para a Europa, eles têm um botão no transgênico e muitas vezes se fala grosso transgênico, tomando o refrigerante com lata vermelha, não sabem o que tá tomando.
Quando eu assumi os parecis que plantam em Mato Grosso tinham uma multa de 130 milhões de reais por plantarem transgênicos, olha o mundo cresce 60 milhões de habitantes por ano, estamos nos aproximando de 80 bilhões de habitantes, não dá para plantar na lua, saturno, marte, não dá para criar boi no quintal de casa e plantar soja na cobertura do prédio e nós estamos evoluindo e muito.
Quando eu falei há pouco em fertilizante da crise, tive anteontem uma reunião com a frente parlamentar da agricultura, com 60 deputados e senadores e havia conversado no dia anterior com a ministra Tereza Cristina, esteve presente o almirante Rocha, que é nosso secretário de Assuntos Estratégicos, que levou lá um caderno quando ele falou, Presidente começamos a estudar em março essa questão, daqui a 15 dias vou apresentar a possível solução.
Uma das soluções passa por buscarmos potássio na foz do Rio Madeira, não é chegar lá com a picareta e vamos lá sabemos disso, mas temos um problema sério, foi demarcado como terra indígena. Como, depois de 10 anos, conseguimos autorização para construir o linhão Manaus - Boa Vista, para levar energia elétrica para lá, qual o problema? Apesar da linha de transmissão passar ao lado da rodovia Manaus - Boa Vista, passava em reservas indígenas e os problemas a 869 entre tantos e tantos problemas.
Como temos em Mato Grosso, uma rodovia que passa por dentro de uma reserva indígena de 50 km e esses 50 km não podem ser asfaltados, por decisão judicial. Então estamos desbordando o gasto, construindo e asfaltando 130 km de uma rodovia para desbordar a reserva indígena e agora o Supremo Tribunal Federal começou a votar o novo marco temporal. Luiz Fachin, favorável ao marco temporal, péssimo para o Brasil, Kássio Nunes empatou, Alexandre de Moraes pediu vistas, mas se passar o novo marco temporal, nós hoje que já temos uma área equivalente a região sudeste demarcada como terra indígena, 14 por cento do território nacional, teremos outra Região Sudeste.
E pela localização geográfica das centenas de novas reserva, anula-se outra região sudeste. Na ONU falei por alto isso, não fale esse assunto, não toque nisso, faça um discurso de estadista , que estadista porra, entre esses 7 embaixadores, não vou citar o país, um começou a falar grosso sobre a Amazônia e eu perguntei, olha qual é a energia do seu país? Qual é a fonte? É fóssil, vossa senhoria sabe o que é mata ciliar? Floresta úmida não pega fogo.
Pode voar Boa Vista - Manaus, fazer um triângulo em qualquer época do ano, não pega fogo. Pode levar um tambor de gasolina, jogar lá e tocar fogo vai pegar fogo enquanto tiver combustível, não pega fogo. Se somarmos ao longo dos 20, tudo que foi queimado e desmatado na Amazônia, já foi desmatado a Amazônia 2 vezes.
Muitas vezes é brasileiro mau brasileiro jogando contra si próprio, agora enquanto se faz isso, reserva indígena como a Roosevelt, que eu não sei a quantidade, mas sai diamante aos borbotões.
Tem uma viagem marcada para Roraima, vou para Pacaraima e eu quero mostrar, fazer uma live de algumas horas, mostrando as venezuelanas chegando no Brasil, muitas grávidas com criança no colo, uma trouxa na cabeça, uma mala na mão, sendo mineradas ao longo do percurso e se prostituindo para sobreviver, fugindo da maravilha do socialismo que aquelas pessoas defendem lá atrás.
Você pode criticar a nós e o regime que nós estamos, eu quero ver a crítica num país onde não se tem liberdade e nós somos obrigados a defender esse tipo de gente para mostrar que todos nós sofreremos com a mudança de regime como patina a nossa querida Argentina, a gente pede a Deus que mude, cujo o povo conduziu ao poder quem tinha colocado a Argentina à beira do abismo, o mesmo com o nosso querido Chile.
Eu tenho falado com o Paulo Guedes: “Paulo Guedes, não basta a economia, você tem que ter um viés político”. Paulo Guedes participou da recuperação econômica do Chile, crescia, no mínimo, 5 por cento todo ano e chegou num problema sério, temos que nos preocupar com o populismo, eu sou melhor, não tem centenas, milhares de pessoas melhores do que eu, mas a oportunidade caiu para mim, oportunidade não, missão que não queiram aquela minha cadeira, se não tiver estômago e muita cabeça, destrói a tua família no primeiro momento, raras são as pessoas que entram lá para falar de Brasil, geralmente, é um apoio, tá difícil a situação, se não pintar um ministério fica complicado.
Olhem nas Estatais, no final do governo Dilma davam prejuízos de centenas e bilhões de reais, agora tá dando lucro de dezenas de bilhões de reais, olha a Itaipu-Binacional, além da energia, obviamente, o que mais produzia, quase nada. O ano passado investimos dois bilhões e meio da Itaipu-Binacional, concluiremos até meados do ano que vem a segunda ponte do Paraguai, já está pronta a exceção da pista de Foz do Iguaçu, o pessoal que quiser visitar as Cataratas não vai precisar mais pousar na Argentina, vai pousar no Brasil.
E assim é o nosso trabalho pelo Brasil. Agora, o que vem de vocês, a inovação, é sangue novo, é a esperança de falar: poxa vida, para não falar palavrão, nós temos futuro. Tem gente que tá se preocupando com isso , tá se dedicando, não é fácil a vida de pesquisadores. Quando eu tive no Vale do Ribeira, dei umas enxadadas por lá, peguei meio saco de grafite e uma parte levei para a Universidade aqui do nosso querido Milton aqui, a Mackenzie, obrigado Milton e daí fui num laboratório, me levaram tinham umas dezenas de pesquisadores e logicamente a gente percebe que não eram brasileiros, existia uma menina inclusive afro-descendente e eu perguntei da onde você é? Ela falou de Angola, não vou complementar foi a Angola que te mandou para cá ou quem cujo o país tá naquele país que patrocinou a vida dela para cá?
Agora o que mais tinha era gente de fora de vários países do mundo, poucos brasileiros e quando eu vejo agora me mostram a bateria de nióbio, que já existe, que há uma possibilidade muito grande de termos o primeiro veículo movido a bateria de nióbio o ano que vem, a gente fica mais jovem, tô me sentindo um capitão do Exército aqui, por que minha turma toda tá na idade aqui do Braga Neto, general de Exército, isso nos dá esperança, nos enche de orgulho, dá uma injeção de ânimo, faz pensar que realmente nós temos um futuro, por que que a gente não vai ter futuro?
O ano que vem tem eleições, vamos prestigiar quem fez um bom trabalho e renovar, pode ter certeza que não vai ter sacanagem nas eleições não, convidaram as Forças Armadas, nós aceitamos e vamos participar de todo processo eleitoral, vamos acabar com a suspeição. Tudo quase que eu faço passa pelo parlamento e o voto não é fácil, mas nós realmente, quem acredita temos Deus, temos realmente um grande futuro, assim como lá em Israel guerras perdidas, transformaram-se em vitória, quantas vezes aqui nós tivemos na beira do socialismo e fomos salvos, vencemos, estamos com liberdade, mas devemos preservá-la. Eu jogo dentro das 4 linhas, alguns querem que a gente saia fora delas, apesar de outros estarem jogando fora dela, mas se eu sair fora a gente já sabe como é que pode se transformar o Brasil, eu dou minha vida pela Pátria, assim como vocês dão a vida de vocês pela liberdade, vamos lá que o Brasil é nosso pessoal, acredite.
Um abraço a todos vocês, muito obrigado.