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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a apresentação do Projeto da Ponte de acesso ao Bairro Boa Esperança e ao Quilombo São Pedro - Eldorado/SP

Eldorado/SP, 03 de setembro de 2020

 

 

 

Daqui a cinco minutos aparecerão três fotos aqui que… Cadê a noiva, está aí? A noiva. Quando chamar tu vem para cá, tá? Quando aparecer a foto.

            Bem, primeiro, é uma satisfação retornar à cidade que me acolheu, desde 1965 até o final de [19]73 quando, então, eu deixei a cidade, prestei concurso, graças à boa educação, o ensinamento que tive, não só na escola como no ginásio e no grupo, eu consegui ser aprovado para a Escola Preparatória de Cadetes do Exército e, no ano seguinte, passei para a Academia Militar das Agulhas Negras, também por concurso.

            Então, é uma satisfação voltar à cidade que me acolheu e que, em grande parte, eu devo a minha formação. Dizer que não tem preço um momento como esse, afinal de contas, ninguém podia esperar de uma região como essa nossa, uma cidade humilde como é Eldorado Paulista, ter não só um presidente da República, bem como a região ter, também, um ministro como o André Mendonça - está presente aqui? -, o André, levanta aí, André. É o nosso ministro da Justiça, da região de Miracatu.

Também presente o ministro André… André, não, Ricardo Salles. Ricardo Salles que, quando foi secretário do Meio Ambiente do governo de São Paulo, também andava por essa região e deixou uma história aqui. E por coincidência, também, ele foi compor o nosso governo e faz um brilhante trabalho, num mundo onde tudo é politizado e a questão ambiental é usada para uma, não vamos dizer assim, uma guerra irregular, com toda certeza.

Me faço acompanhar, também, de alguns parlamentares. Peço que fiquem em pé os parlamentares estaduais e federais aí, o Derrite, o nosso Marcos Feliciano, Gil, Gil Carteiro e o Frederico d’Ávila. Mais alguém? Tem mais gente lá atrás? Tem o Douglas e o Coelho. Muito obrigado pela presença. Tem também da nossa aqui, nossa vizinha, Vale do Ribeira, Baixada Santista, a nossa prezada deputada Vale. Muito obrigado pela presença, aí. Muito obrigado aí.

Então, a fotografia está quase sendo projetada, eu peço que a noiva dê uma chegada aqui. Vamos falar um pouquinho da Ponte do Batatal, que ela tem uma história muito bonita. Bota primeiro o jet ski, aquele que eu estou com o Ângelo. Vem cá. Fica para o lado de cá, que você é baixinha, senão não vai aparecer aqui. Vamos lá?

Eu estive aqui em janeiro de 2015, exatamente no dia…? Vinte e quatro de janeiro de 2015. Por que ela não vai esquecer essa data nunca? Porque eu estava com o jet ski no Vale do Ribeira, no Rio Ribeira, e jet ski parece que é uma coisa rara por aqui, eu estava com meu sobrinho, o filho do… o Ângelo, filho do Guido, e eu estava ali e me aproximei da Balsa do Batatal. Estava ali o Ângelo. A outra foto.

A terceira foto é mais importante agora. Quem estava dentro dessa balsa? Andreia estava na balsa, de noiva, eu encostei a balsa, 24 de janeiro de 2015, e falei, perguntei para ela se ela estava indo se casar. Uma pergunta óbvia, ela estava de noiva, não é? Obviamente, estava indo se casar. E ela falou que sim. E, daí, foi um rápido bate-papo e eu me comprometi: “Olha, eu vou ser presidente” - eu estava numa pré-campanha e ninguém sabia, sozinho - “e vou botar uma ponte aqui, até porque existe a viabilidade econômica para tal”.

Então, assumindo a Presidência, no primeiro ano, entrou-se em contato com as autoridades da região, o prefeito, e, então, o MDR, que o ministro era outro, era o Canuto, começaram as tratativas para essa ponte. E essa ponte agora é uma realidade, já tem o orçamento para tal e, com toda certeza, se aquela ponte já existisse, ela mais rapidamente iria para a lua de mel. Aquela travessia foi uma eternidade para você, de volta, não é? Parecia que o noivo ia fugir, não é isso? É Gilson o nome dele? Então, o Gilson, ele é de Batatal mesmo? É de Batatal mesmo, trabalha lá. Tem filho já, ou não? Ainda não? Vai ter? Vai ter. Vou sugerir um nome para ele: Jair, pode ser?

Quando acabaram as eleições de 2014 e uma senhora foi reeleita, eu falei: “A gente tem que fazer alguma coisa”. Mas fazer como? Quem sou eu? Um deputado pouco conhecido pelo Brasil, pouco. Mas eu tinha um compromisso: tem que tentar mudar o Brasil. Eu poderia ser senador hoje em dia, tranquilamente, ou deputado federal, ou deputado estadual, que é estar no paraíso sem morrer, não é, Garcia? É estar no paraíso sem morrer.

Mas resolvemos, então, traçar um plano e andar pelo Brasil, o Vale do Ribeira fez parte nessa. Uma das vindas para cá, eu vinha com o Mozart, que agora é tenente do Exército, casado em Miracatu. E fomos vendo o que o povo precisava, de verdade e não promessa apenas. E acabou dando certo. Quando chegamos, encontramos o Brasil com um problema sério, que vinha lá da esquerda, crise moral, econômica, crise de ética. E enfrentamos 2019, o Brasil começou a mudar economicamente.

Chegou 2020, tivemos o problema do vírus que, desculpem a força de expressão, covardemente foi tratado desse assunto, e não com a devida responsabilidade. Partiu-se para o lado de criar um verdadeiro pânico perante a população: “Fique em casa, que tu vai morrer”. O mundo todo estava enfrentando aquilo. E desde o começo eu assumi uma posição ímpar, não só dentro do Brasil, mas como Chefe de Estado, no mundo todo. Não vi nenhum chefe de Estado tomar uma decisão como a minha. Estudei a hidroxicloroquina, não sou médico, sou capitão do Exército, e estudei, procurei embaixadas, procurei a Anvisa norte-americana, o FDA, e sobrou apenas isso, e não tínhamos nada pela frente.

E o que sempre defendi: quem vai administrar o remédio A, B ou C é o médico, ninguém pode interferir nisso. Se não existisse essa questão do off label, fora da bula, muitas doenças até hoje não teriam apresentado um remédio para tal. Hoje em dia se comprova, pelo menos de forma observacional, que era o que tinha naquele momento. E acabou dando certo, como dizem muitos estudos que, com toda certeza, brevemente terão a sua comprovação.

E sempre disse, também, que tínhamos dois problemas: o vírus e o desemprego. E o que estavam fazendo ia acontecer o que estamos vendo hoje em dia: os efeitos colaterais da forma como foi tratada essa questão serão muito mais graves que a própria doença.

Fizemos o possível em Brasília. Não só com o auxílio emergencial, porque eram 38 milhões de informais que perderam completamente o seu ganha-pão. Eram 38 milhões de pessoas na rua que não tinham o que fazer, nem latinha podiam catar, porque não existia isso daí. Também fizemos um programa de socorro a pequenas e médias empresas. Também, entre outras coisas, rolamos dívidas de estados e municípios. Também demos recursos para uma previsão de não arrecadação de ISS e ICMS.

Então, todas essas medidas foram tomadas, a dívida chega a quase 1 trilhão de reais. Por isso, o auxílio emergencial, que foi feito para durar 3 meses, prorrogamos por mais dois e apresentamos uma proposta para o Congresso que ele fique até o final do ano com um valor menor, 300 reais. Eu sei que é pouco 300 reais, mas para quem paga, que é o Brasil, é muito. Não podemos continuar nos endividando, não podíamos, quase 50 bilhões por mês.

Então, a proposta foi feita. A gente apela, agora, aos governadores, já que eu não tenho autoridade para tal, o Supremo Tribunal Federal me tirou essa possibilidade de agir nessa área. Espero que governadores e prefeitos, obviamente com a sua devida responsabilidade, abram, em definitivo, o comércio. Até porque essa própria OMS que, para mim, não tem qualquer credibilidade, agora diz que não podemos dissociar vida da economia. E, também, devemos aprender a conviver com o vírus, mesmo após a vacina que está por vir.

Então, pessoal, além da satisfação, quero agradecer a todos, muita gente de fora, me tratou muito bem. Esse tratamento está sendo despendido em todo local do Brasil que eu tenho comparecido e isso nos orgulha, e muito. E, obviamente, o que for possível, fazemos. Observando, obviamente, a legislação e as possibilidades, faremos para Eldorado e para qualquer outro município do Brasil.

Muito obrigado a todos. Estou muito feliz de estar aqui.