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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a Reunião do Conselho de Administração da Suframa - Manaus/AM

Boa tarde, é uma honra, uma satisfação, estar aqui nessa região maravilhosa que é a nossa região Amazônica.

Prezado governador Wilson Lima, para economia de tempo, cumprimento a todos em nome dele então.

Não preciso falar aos senhores, a (...) que eu tenho e o meu sentimento por essa região maravilhosa. Dizem aí, fontes ocultas, que antes mesmo de o Brasil ser descoberto, já havia o interesse do mundo na região. Afinal de contas,  o Tratado de Tordesilhas é de 1494. Mas, o tempo passou, o Brasil foi descoberto em 1500, aos dois séculos e meio, aproximadamente, depois pela descoberta tivermos aqui a província do Amazonas e a história prosseguiu.

O mundo todo sempre esteve com seus olhos voltados para essa região. Lá atrás, o governo militar, sabendo disso, resolveu em 1967 criar a Zona Franca de Manaus. É isso mesmo? O Presidente Humberto de Alencar Castelo Branco, eleito  presidente da República, no dia 11 de abril de 64, de acordo com a Constituição de 46, tendo inclusive votado nele Juscelino Kubitschek e também o Ulysses Guimarães.

E a história seguiu. O tempo avançou. No final do governo Figueiredo, ou melhor, no final aí do governo Sarney, começou no governo Figueiredo, resolveu-se criar aqui  os pelotões de fronteira em nosso estado do Amazonas em especial.

A ideia é verificar a nossa fronteira para que essa região aqui fosse consolidada como sendo nossa. Uma das mais ricas do mundo. Lamentavelmente, atrás disso veio a indústria das demarcações de terras indígenas. Pessoas com outros pensamentos querendo fazer com que o índio, nosso irmão, fosse tornado recluso nessas grandes áreas, como se fosse um o ser humano pré-histórico.

Por muito tempo vivemos e convivemos com isso. O abandono do índio e cada vez mais a indústria da demarcação da terra indígena se fazendo presente; sofri muito com isso, afinal de contas, a reserva Yanomami vem lá dos idos 1992 pegando aí grande parte do Estado de Roraima e Amazonas,  depois veio Raposa Serra do Sol, áreas riquíssimas e os nossos irmãos índios começaram a acordar para isso.

Cada vez que um presidente da República viajava para fora do Brasil, voltava para cá,com seu colete, determinação de fora do Brasil para que novas áreas fossem demarcadas, novos parques fossem demarcados ou ampliados bem como unidade de conservação. 

Graças a Deus essa mentalidade foi mudando ao longo do tempo, nós queremos integrar o índio à sociedade e queremos fazer o casamento do meio ambiente com o progresso, e conseguimos então montar um gabinete em Brasília voltado para o viés técnico e hoje os nossos ministros conversam entre si e só por causa desse entendimento nós podemos sim mais que sonhar, temos a certeza de que  nossa BR 319 será asfaltada. Mesmo nós tendo pegado um Brasil destruído economicamente, com o orçamento mais que minguado, já devendo, nós estamos trabalhando no sentido de atender a todos.

 Não interessa a região que esteja necessitando, seja o Nordeste, o Norte, Centro-Oeste, o Sudeste ou o Sul, trabalhamos para o Brasil.

E é essa é a determinação e a orientação que eu dei aos nossos ministros, que em grande parte são pessoas que abriram mão de muita coisa para trabalhar junto ao Governo, e tratando da coisa pública com o devido respeito que ela merece, essas obras aparecerão com toda certeza.

Quero elogiar também aqui além de  Castelo Branco, a Zona Franca de Manaus, o presidente  Ernesto Geisel, que em 76 inaugurou o Aeroporto Eduardo Gomes e também inaugurou a BR 319.

Quero cumprimentar aqui, eu não a conheço pessoalmente, a senhora secretária de Turismo, está aí? Cumprimentar a senhora, parabéns, juntamente com o Gilson, o nosso presidente da Embratur, praticamente ultimaram um contato com uma empresa espanhola de modo que tenhamos uma linha partindo de Madrid - Manaus até Lima e o sentido inverso também.

E dizer a todo mundo aqui. E dizer a todo mundo aqui. Quem disse isso não foi um brasileiro ou estrangeiro, ou um americano, disse lá atrás: “agora posso morrer feliz, porque eu conheci no Rio Amazonas e essa região exuberante, que é o nosso estado do Amazonas.

 Então essa região tem tudo para ser, prezado Paulo Guedes, o marco econômico de nosso Brasil. Ninguém tem, como disseram aqui, o que nós temos em subsolo. Aqui na foz do Rio Madeira, nós temos uma área riquíssima para potássio e vale a pena aqui. Quando era deputado, não poderia falar porque as informações que obtive eram confidenciais. Como presidente, como agora sou dono desse carimbo, posso falar.

  A Petrobras, almirante Bento, a Petrobras, que tem o nosso ministro das Minas e Energia, não foi apenas assaltada, de uma forma ou de outra, o direito a exclusividade para explorar potássio na foz do Rio Madeira foi vendida à empresa canadense em 2008. Vocês sabem quem era o presidente dessa época. E esse documento confidencial está comigo.

Depois outras coisas aconteceram, conseguimos lá na frente recuperar isso daí. Mas o Brasil foi vendido até dessa forma. A exclusividade de explorar subsolo nosso,  para empresa estrangeira em documentos secretos. 

A nossa Amazônia é exuberante. Temos tudo aqui. Além do subsolo, como disseram, a biodiversidade, tenho mostrado, falado para o mundo, que qualquer país que por ventura queira em parceria explorar a nossa biodiversidade, estamos prontos para conversar com esses países.

Tenho dito a mesma coisa na exploração mineral. Nós não podemos viver apenas de commodities. Eu falo em parcerias, porque quero agregar valor àquilo que nós temos. E a Zona Franca de Manaus é importante nessa, se Deus quiser, futura parceria para o bem-estar do nosso querido Brasil.

Meus amigos de Manaus e dessa região maravilhosa aqui, Amazônia Legal, o nosso governo só pode fazer algo, porque eu dei, não só escolhi, como dei liberdade para os ministros poderem bem trabalhar de acordo com o entendimento comum na sua respectiva pasta. Orientei também o nosso ministro almirante Bento, de modo que promova uma legislação passando pelo Parlamento, obviamente, hoje nós queremos legalizar sim o garimpo no Brasil.

E assim sendo, já que gosto de falar muito, mas tenho que ser breve, dizer do amor que todos nós temos por essa região, da confiança que temos em deputados e senadores que estão ao nosso lado lá em Brasília, na cooperação para buscarmos atingir a esse bem comum que é o desenvolvimento dessa região maravilhosa.

Desejo que esse ano seja de muitas vitórias e resultados.

Declaro aberto os trabalhos da Ducentésima Octagésima Sétima Reunião Ordinária  do Conselho de Administração da Suframa.

Prezado Menezes, boa sorte, felicidades e  que Deus abençoe o nosso Brasil.



Ouça a íntegra (09min24m) do discurso do presidente