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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante a Solenidade de inauguração da Usina de Energia Fotovoltaica - Caldas Novas/GO

Bom dia.

Se me permite prezado padre Soares, eu quero primeiro agradecer a Deus pela minha vida.
E depois a vocês que confiaram em mim nesse mandato de Presidente da República.
Prezado governador Caiado, velho colega de plenário e de grandes embates em defesa do agronegócio e dos interesses nacionais.
Prezada Magda Mofatto, minha colega de quantas vezes, naquele plenário sentávamos juntos e conversávamos sobre tudo que interessava ao nosso País, eu quero te cumprimentar em especial pelas suas votações, muitas vezes de extrema coragem não obedecendo o politicamente correto e votando de acordo com o seu entendimento e interesse do nosso Brasil.
Prezado engenheiro Shigueru Abe, quando o senhor falou aqui eu lembrei dos meus 15 anos de idade, eu tinha uma tremenda dificuldade em eletricidade e naquele tempo, sem televisão nós nos divertíamos lendo gibis, Tio Patinhas, o Recruta Zero, Zé Carioca e no meio dessas revistas tinha lá, curso por correspondência, Instituto Universal Brasileiro e eu fiz eletricidade no IUB e fui muito bem sucedido e comecei a entender a eletricidade.
Obviamente esse juntamente com o português foram os únicos cursinhos que eu fiz por correspondência para buscar uma vida diferente da longínqua e pequena cidade que morava, Eldorado Paulista, Vale do Ribeira e quando eu olho aqui para a direita e vejo uma mini fazenda ou uma chácara urbana de placas fotovoltaicas eu me emociono.
Também pelo empreendedorismo e é difícil empreender neste País, estamos ajudando a legislação com o apoio de vossa senhoria, prezada deputada, prezados deputados aqui da bancada de Goiás o trabalho é de vocês também para nós fazermos um Brasil mais leve com menos burocracia, menos regras de modo que isso se torne possível e já trabalhamos muito nesse sentido.
Vocês devem lembrar a pouco tempo uma campanha na internet, Não a taxação do sol, acho que o pessoal lembra disso não é?
Então vamos fazer justiça, quem estava decidindo isso, prezado almirante Bento, meu ministro das Minas e Energia era a Aneel, Agência Nacional de Energia Elétrica, e as agências, meus amigos, são independentes, as suas decisões têm que serem cumpridas e por lá passa muita coisa obviamente ou quase tudo que tem a ver com energia elétrica.
Daí eu procurei o presidente da Câmara e falei-lhe, caso a Aneel viesse taxar o sol eu não poderia fazer nada como presidente mas a Câmara poderia, juntamente com o Senado obviamente, poderia via projeto decreto legislativo anular, revogar a decisão da Aneel e tive o apoio então do presidente da Câmara naquele momento e daí alguns devem se lembrar eu estava com a camisa do Grêmio naquele momento, eu uso camisa de vários times, vou começar a usar agora do Caldas, cadê a camisa do Caldas? Vou começar a usar a do Caldas agora e naquele momento eu era claro então e falei que o sol, eu sei que o tema não é esse mas eu usei, o sol não será taxado.
Obviamente somando-se a medidas outras como eu disse aqui, a Magda, o Caiado de isenção de impostos, estas realidades vão se concretizando.
E dizer também ao prezado engenheiro Edson Abe que passei pelo Japão há pouco tempo como Presidente e outras vezes como um pré-candidato e conheci lá um empresário que mexe com nióbio, nós temos 98% de nióbio no mundo, uma parte aqui em Catalão outra parte em Araxá e uma grande mina na região dos seis lagos, na Região Amazônica, comprei uma correntinha, comprei com nota fiscal paguei caro na volta porque senão a imprensa ia arrebentar comigo, mas eu comprei aquilo não pela corrente de nióbio mas para mostrar que uma dúzia de correntinhas daquela que eu paguei mil reais dava para comprar praticamente uma tonelada de nióbio aqui no Brasil.
Mas não quero falar sobre nióbio voltado para bijuterias, o nióbio está em fase final de estudos em alguns países juntamente com o grafeno onde teremos a super bateria, numa primeira fase ela pode ser recarregável, recarregada em poucos minutos, no futuro em poucos segundos.
O que não faça uma bateria nossa ser carregada mais rapidamente é porque não aguenta a rapidez, ainda poderia explodir com o material que temos atualmente, mas com esse novo material não explodiria.
Imagine Magda, você aqui poderia ter entre aspas um posto de abastecimento de veículos no tocante a isso. O que caberia obviamente você ter isso na área urbana como é agora como você está fazendo aqui, então as possibilidades para o Brasil são inúmeras.
E os aplausos que vocês destinaram a pouco quando o Caiado falou das obras do governo e quando a Magda falou também alguma coisa do governo eu quero se não direcionar totalmente, repartir com meus 23 ministros que são pessoas excepcionais, escolhidas pelo critério técnico que não fácil escolhê-los dessa maneira por pressões outras mas que agora começam dar o retorno e eu fico feliz de ver o Caiado dizendo que aqui é um dos estados onde mais o Governo Federal investe.
Investe porque o estado obviamente é promissor, investe porque é um governador que dialoga com o Governo Federal e também porque aqui eu considero o coração do Brasil, aqui em grande parte está o nosso agronegócio, a locomotiva da nossa economia e me lembro Caiado a pouco tempo, o ano passado uma das talvez, uma das passagens mais bonitas e marcantes que tivemos aqui quando juntamente com o ministro Tarcísio da Infraestrutura, um gigante nessa área, assinou aquele acordo, aquele contrato com uma empresa que fará com que, até o final do ano, começo do ano que vem venhamos a concluir a rodovia norte-sul que nasce lá no Maranhão, passa por Tocantins, adentra por Goiás e termina no Porto de Santos, sem falarmos de outras ferrovias que estão sendo, estão sendo concluídas pelo nosso governo como a transnordestina, a Fiol, a malha paulista bem como a integração com o Sul do nosso País.
Estamos fazendo o possível com os poucos recursos públicos que temos porque o Brasil é um país que deve muito e gostaríamos de fazer muito mais mas temos restrições orçamentárias bastante sérias.
E aqueles que recebem aqui o auxílio emergencial eu quero dizer uma coisa aos senhores, como a Magda disse aqui, quando apareceu a pandemia os primeiros prejudicados foram os informais, conhecidos também como invisíveis, aqueles que não tinham mais nos grandes centros, vender o seu churrasquinho na praça, vender o seu mate no estádio de futebol ou o seu biscoito na praia.
Nós criamos o auxílio emergencial de seiscentos por três meses, depois prorrogamos por mais dois meses, estamos completando agora então cinco meses, sabemos das necessidades desses que recebem auxílio emergencial e ele é pouco para quem recebe e muito para quem paga, nós, o Brasil, vocês gastam por mês cinquenta bilhões de reais neste auxílio e nós pretendemos um valor menor, provavelmente não será 600 mas também não será 200, prorrogá-lo até o final do ano, com isso fazer com que a economia volte a sua normalidade e se Deus quiser isso acontecerá.
E também dizer aos senhores, quando se fala em vida, nós sempre tivemos preocupados com a vida, não interessa de como aquela pessoa vive, sempre preocupado com a vida e desde o primeiro momento para que fique bem claro em público quando lá atrás eu comecei a falar na hidroxicloroquina era porque não tínhamos um remédio no mundo todo que tivesse a sua comprovação científica, mas conversando com gente do FDA, que é a Anvisa americana, com embaixadores nossos em outros países chegamos a conclusão de que a hidroxicloroquina poderia sim pela observação médica, por aquele critério, Caiado, chamado off label que cabe a você médico, aos médicos que estão aqui decidirem, não é um decreto presidencial, uma ordem judicial que vai definir o que aquela pessoa, o que será receitada por ela, quem é responsável pela receita é o médico e ponto final.
Poderia dizer que apostamos, mas não, nós apontamos a hidroxicloroquina e tem salvo milhares e milhares de vidas pelo Brasil.
Desde o primeiro momento, já que você falou que medicina de guerra eu sou um capitão do Exército, eu quero lembrar, assim como o Vitor Hugo é major do Exército Forças Especiais, o general Heleno que está presente aqui, o exemplo para todos nós no Brasil.
Temos também aqui o almirante Rocha que integra o nosso governo entre outros, quando se fala em medicina de guerra, na guerra do Pacífico começou a acontecer um algo bastante trágico, o soldado voltava da frente de batalha ferido não tinha como conseguir uma transfusão porque quem estava ali já havia doado o possível do seu sangue e morriam até que alguém teve a ideia de injetar na veia dele, Caiado, água de coco e deu certo, então a hidroxicloroquina é uma realidade.
Assim sendo meus senhores essa é nossa oitava passagem pelo estado de Goiás, outras certamente virão, também uma das mais bacanas que eu tive foi vindo a Goiás onde eu fui almoçar com o nosso querido Amado Batista, aqui em Goiás, uma pessoa conhecida no Brasil todo e que leva a alegria com a sua música típica regional.
Então meus senhores, minhas senhoras, amigos de Goiás eu quero agradecer mais uma vez a acolhida, a forma carinhosa e calorosa como me receberam, fico muito feliz com isso, buscamos fazer o possível isso é nossa obrigação, é o nosso dever e eu quero terminar agora eu mudei um pouquinho o meu slogan, porque os meus ministros começaram a adotar o meu slogan, então o meu final é: Brasil acima de tudo, Goiás, acima de todos e Deus abençoe o nosso Brasil.