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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante almoço - Miracatu/SP

Miracatu/SP, 20 de junho de 2019

 

Olha só, tecnologia ninguém passa para ninguém, começa por aí. Você vai entrar em contato com a Embaixada de Martinica, se tiver no Brasil, não sei se tem. Uma representação diplomática talvez aqui. Eu não sei aqui, de cabeça aqui, qual é a economia de Martinica, até que ponto a banana entra no peso total do seu PIB lá. Porque se for grande, mais um motivo de não passar a tecnologia para ninguém.

Mas isso aí cabe para o nosso ministro da Ciência e Tecnologia começar a mergulhar nessa questão. O potencial realmente é enorme aqui. Não é apenas a banana, sobrevoamos agora uma montanha de grafite ali atrás. Mas sabe como é que é a história do Brasileiro, não é? Eu estou com o ministro das Minas e Energia do meu lado, veio para ver isso também. O pessoal requer lavra, mas não faz nada e fica ad aeternum prorrogando. Então fique todo mundo na miséria. Se esse é o pensamento, eu não posso fazer nada. Eu não posso pegar e dar um golpe no cara. Eu pretendo... Conversei com os pesquisadores agora há pouco, teve o ministro da Ciência e Tecnologia conversando comigo, a ideia de botar um centro de pesquisa de grafeno aqui. Temos, o Brasil tem uma tecnologia diferente, mas se tiver inviabilizado por questão de lavra, não vai ter em Miracatu, porque eu não posso dar um golpe na lei. O brasileiro prefere morrer abraçado, ali, a uma riqueza, do que tentar dividir com alguém.

Então, é outra questão que está na mão do ministro da Ciência e Tecnologia, também para discutir, ministro das Minas e Energia, para discutir esta questão. E essa tecnologia, realmente, se a gente conseguir ter acesso a ela, tem uma empresa da Martinica aqui, pode ser que exista interesse. Pelo que eu vi aqui nas imagens, tem uma madeira que substitui até as de lei, com toda certeza. E pode ser uma riqueza, não é só para nós não. Agora eu vou espalhar para todo mundo, o Vale do Jequitinhonha, banana com todo respeito, banana tem em tudo em quanto lugar do Brasil. Mas a gente vê que o caule é descartado, tá certo?

Não é à toa que estão vindo índios do Paraguai para cá. Não é à toa essa briga de branco contra negro. Que o governo do PT é  especialista em fazer isso. Enchendo de quilombolas ali, a nossa região, para inviabilizar o comércio e o progresso da região. Há interesse nosso, no que for possível fazer, nós faremos. Mas eu não posso atropelar a lei, está certo? Então, a ideia da senhora não será esquecida. Eu converso com Marcos Pontes a semana que vem e ele designa alguém para começar a estudar esse assunto e buscar uma maneira. Se for possível passar o vídeo para o meu irmão, para eu apresentar no ministério da Ciência e Tecnologia essa questão e começar aí, a analisar aqui. Parabéns pela iniciativa, vou correr atrás.

Eu fui criado aqui perto de Registro, não é? A tua origem é japonesa? Terça-feira eu embarco para o Japão. A gente vai ver... Inclusive, lógico, o encontro do G20. Mas a gente vai ver também a questão da bijuteria de nióbio. Um anel igualzinho esse aqui de nióbio é mais caro que isso aqui de ouro. E o pessoal aqui exporta esse negócio como se fosse um minério de ferro especial, para fora.

Tem  países que fazem reserva estratégica do nosso nióbio. Não sabem o que fazer com ele, ainda mais... E aqui no Brasil está na mão de um outro político canalha,  que é muito comum em nosso meio, não é?  Tem vereador... Eu já fui vereador também, tá? O que tem de pior no Brasil, está no nosso meio, no meu meio e no de vocês, infelizmente. Se metade mais um dos políticos pensassem no seu país, o Brasil não teria esse problema todo que nós temos aqui. Mas sabia onde estava se metendo e entrei lá para exatamente achar o ponto de inflexão e mudar.

Muita coisa vamos conseguir fazê-la antes de terminar o mandato, pode ter certeza disso. Agora, o que eu mais lamento é o povo, como a senhora interessada, preocupada e pede um favor. É obrigação minha atendê-la, não é favor não. Nós, políticos, somos empregados deles aqui, e não o que sempre aconteceu. A vida do parlamentar, de vereador, todo mundo, não é sala do prefeito, Câmara Municipal, é conversar com o povo, correr atrás e buscar soluções. Tem solução para isso.

Por exemplo, esse licor de banana aqui. Eu, que eu não sou de beber, mas gosto, de vez em quando, de tomar um golezinho dele. É uma outra questão aqui, que pode fazer parte da economia da região.

A Argentina acabou de reconhecer a marca Cachaça Nossa. O pessoal não dá valor. Quando fala vai trabalhar deputado, no facebook eu vou pro banimento logo, está certo? O trabalho começa com feijão com arroz.

Presidente da República, não arranja emprego. Só se eu criar cargos em comissão ou abrir, como o PT fez, dobrar ou triplicar o número de funcionários, servidores em estatais. Quem arranja emprego é iniciativa privada. E nós temos que facilitar. Nós estamos facilitando muito em Brasília. O estado tem que fazer a sua parte, o município também. Nós demos uma paulada aqui na história do alvará. Não estou generalizando, o cara entra com o pedido e leva meses e principalmente em grandes centros, porque tem toda uma jogada para conseguir o alvará. Acabamos com isso em Brasília, via medida provisória. Até aqui, espero que não, a justiça não volte a nos atrapalhar. Mas é o nosso trabalho. Se nós facilitamos a vida de quem quer empreender, quem quer produzir, o Brasil vai em frente.

 Não é apenas Israel, Japão, Coreia do Sul, não tem nada para perto da gente. Japão foi arrasada na Segunda Guerra Mundial, olha o que eles são. Não tem uma gota de petróleo, tem nada, não tem nada, não tem nada, mas tem japonês, que tem vergonha na cara. A nossa raça aqui, a minha e a de vocês, não tem vergonha na cara. Então, leva tapa na cara do tempo todo.

Dá vergonha, eu 4 anos rodando o Brasil, e o mundo. Ser recebido lá toda fora, com manto da desconfiança. Nós somos o adjetivo que vocês quiserem dar, é o que nós somos. Porque nós somos responsáveis por tudo que acontece por aí.

Falei muito e falei pouco, dá para mudar o Brasil pessoal, dá para mudar. Eu vejo aí, o povo humilde, muitas vezes desempregado, a gente vê no semblante das pessoas, que não foi dado uma qualificação para ele, por que? Na escola a preocupação é ideologia de gênero. Essas merda que nego faz o tempo todo e muita gente tem (...) de mandar tocar fogo nesse material na escola. Um dos primeiros livros sobre ideologia e gênero,  eu peguei aqui em Miracatu aqui, na Eldorado. A patifaria aí que ensina a criança a ser o que ela não é. E cada vez mais sem conhecimento.

Estamos aí na quarta Revolução Industrial, 4 inteligência artificial e a gente vê o nosso povo pobre do nosso povo. Não sabe o garoto, está na nona série, mas não sabe nem a tabuada ainda. E não vou mudar de 4 anos não, está certo? Serão 30 anos para mudar esse negócio aí.  

(...) falar besteira aqui, vi agora um vídeo lá em Recife. Uma massa enorme, me desculpa o linguajar aqui, não é? Dá para abaixar pra ele filmar ai? Com a massa na rua. Aqui só tem viado e sapatão. Estamos na rua para fazer revolução. Isso não é uma exceção, é quase uma regra, em tudo  quanto é lugar. Onde nós vamos chegar?

Olha, eu acredito em Deus. O pessoal diz agora, que eu estou aí, Marcos Pontes, falando besteira. Eu que foi uma missão de Deus para nós. Sobrevivi a uma facada, de um canalha PSOL e uma eleição que ninguém acreditava, sem dinheiro, sem nada. E quem gastou foi vocês, muitos gastaram aí do próprio bolso. E mesmo com a urna eletrônica, conseguimos chegar.

Eu escolhi os 22 ministros. Nenhum grupo político impôs, quis se impor. O ministério mais cobiçado é o dele,  Minas e Energia, começa com a Petrobras. Os caras querem para que? Eles tem que ir atrás da Petrobras e ver o que tá errado lá e trazer para gente. Está um roubo de combustível em muitos locais do Brasil, temos que correr atrás disso. Nenhum político trouxe para nós, aqui na minha cidade tem um roubo de... não. Ele procura para pedir cargo, último pedido agora, nem te passei, não é? Estão pedindo a direção dos postos de gasolina. (...) ter, para que o cara quer isso? Para votar comigo? Vai de contra.

 Eu botei no meu Facebook uma matéria de uma senadora. Ela disse há poucos meses, que legal com as armas. Votou contra a semana, por que? Porque não dei o que ela quis e não vai ter. Pode meter processo de impeachment a vontade, não tenho amor ao cargo, mas não quero ser cassado, tudo bem. Mas não vou vender minha alma, para ficar naquela cadeira fazendo papel de fantoche, como fez, todos que me antecederam. Desde o primeiro, o pai da desgraça, que chama Seu Fernando Henrique Cardoso. A desgraça tudo começou com esse cara lá atrás.

Mas tudo bem, todo mundo tem um objetivo aqui. Temos uma coisa em comum, todo mundo vai morrer, feder e ser enterrado. É só pensarmos nisso, que nós temos como deixar um Brasil melhor para aqueles que vem depois de nós aqui.

Enquanto eu for presidente, a não ser que eu seja obrigado pelo Supremo Tribunal Federal, e eu não demarco mais um centímetro de terra indígena ou quilombola, pode esquecer.

Outra coisa, esse Graciano aqui, eu levei para a Mackenzi estudar. Tem uns três anos,  que eu tive com o (...) aqui. Dei um pulo lá e arranquei. É de boa qualidade. A princípio, (...) 1 quilo de grafite, da 150 gramas de grafeno, sabe quanto custa isso aí? 15 mil dólares. Um pequeno detalhe, é tecnologia para separar. É só isso. Que o grafeno, hipoteticamente eu jogo aqui na mesa, a poeira ele se aglutinam automaticamente, se recompõe automaticamente com se fosse algo, de algo de ficção. É usado para blindagem de viaturas militares, blindagem de roupa para nós também. Um cabinho, um cabinho de grafeno, ai da grossura do barbante, levanta um elefante.

E isso aí, com tecnologia, por exemplo, para subir e descer elevadores, é uma é uma economia enorme. Porque aquele cabo de aço grosso ali, de uma meia polegada, é pesado para caramba. O chinês aqui, não sei se é verdade, está pulverizando amoreiras com grafeno, o bicho-da-seda já come, já faz a seda com esse material, que é resistente, transmitir energia elétrica, é condutores. É o único material biplano do mundo, tudo tem três dimensões. O grafeno é uma só, porque a espessura é o do átomo.

Então são maravilhas, o pessoal diz que nos próximos, isso há dois anos atrás, três anos atrás quando comecei a estudar. Então daqui a mais sete anos, a previsão no mundo, é movimentar um trilhão de dólares para as maravilhas do grafeno. Vocês estão em cima de uma mina, não é mina de ouro não, é um negócio fantástico ali do lado. Agora, não vale nada sem tecnologia. É igual o cara que casa com a mulher muito bacana, se não souber cuidar dela e ela cuidar dele, acaba o casamento, fica todo mundo na banana aí. E a gente não quer ficar na banana, não, não é?

Há uma possibilidade de colocarmos aqui, sim, o centro disso. Há contato com a Coreia do Sul. Eu vou estar, terça-feira decolamos para o Japão. Nós vamos conversar com o primeiro-ministro, há três anos eu conversei com o primeiro-ministro japonês, na Câmara dos Deputados. E falei com ele da possibilidade, eu sonhando  aquela época, de fazermos parcerias para explorar nossa biodiversidade da Amazônia. Isso faz ser levado em conta agora.

Quando estive com o Trump, muita coisa reservadamente foi tratada e não vou falar porque foi reservadamente. O mundo todo está de olho em nós. Nós temos o que eles não têm mais. Agora que nós temos de ruim aqui, não é o povo não, é a nossa, nossa, a minha também, raça de políticos. Esse pessoal é que…

Estive ontem no Mosteiro das Clarissas, onde foi mesmo, meu Deus do céu? Fazenda Esperança, Guaratinguetá. E daí quando eu falei, lá recupera drogados. Eu falei que o meu sonho é recuperar políticos. Já fui vereador também, então estamos no mesmo time aí. Meu irmão também já foi vereador em Praia Grande, disse que não quer ser candidato a mais nada. Quantas pessoas de bem não querem ser candidatos? Os maus ficam vibrando.

É igual o decreto das armas, no Senado, aquela festa. Derrotamos o decreto das armas do Bolsonaro. No dia seguinte, já tem tinha petista pedindo escolta armada, porque diz está sendo ameaçado. Eu quero ver qual o deputado aí do campo, que vai voltar contra o decreto que eu dei o porte rural para o cara.

Nós acertamos a questão dos Cacs, colecionadores, atiradores e caçadores. Driblamos para muita gente, a comprovação da efetiva necessidade. Então tem muita coisa que interessa ali e ninguém quer comprar uma arma para fazer besteira, Mas o Senado, resolveu achar que…

Agora na Câmara, o Marcos Feliciano, eu acho que na Câmara (...) nessa guerra ai. Não tem que emendar nada não. Não tem que ceder, mas  vai para o pau. Deixa eles, eu começo a partir de 1 ou está difícil. Fiz uma, vale a pena que no meu facebook, uma senadora, aparecia assim, mas discursando contra as armas, (...), falei, caramba, bem resumindo. Essa senadora era nota 10, foi ser amiga da Dilma. A Dilma, foi para madrinha do casamento dela, e logo depois, ela foi ser vice de um tal de Ciro Gomes. Precisa falar mais alguma coisa? Só que tem um vídeo dela, de poucas semanas, ela dizendo que na fazenda dorme com uma arma embaixo do travesseiro. Mas na tribuna, ela discursa que uma arma, pode ficar na mão de uma criança e matar,  não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê, não sei o quê. Mas a dela está embaixo do travesseiro ou trabesseiro. Cada um entenda como bem entender.

Essa é a nossa raça de polícia. E eu só comecei a crescer, Marcos Feliciano, sou cristão, quando eu li o tal de João 8-32. Com verdade tu vai no final da linha.

 

 

Ouça a íntegra (15min09s) do discurso do Presidente Jair Bolsonaro.