Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante Almoço oferecido pelo Presidente da FIESP -São Paulo/SP
São Paulo/SP, 03 de fevereiro de 2020
Boa tarde a todos.
É uma satisfação eu retornar aqui ao meu estado de São Paulo, rever amigos, alguns jovens conhecidos, mas todos imbuídos do mesmo ideal: ajudar o Brasil a, realmente, ocupar o local de destaque no mundo.
E, como somos seres humanos, eu devo, obviamente, a minha vida a Deus e, depois, a duas pessoas que, estando à frente da sua respectiva equipe, fizeram com que eu sobrevivesse. Um está presente aqui, com alguns da sua equipe. Eu queria uma salva de palmas, dr. Macedo e dr. Leandro também, do Albert Einstein. São pessoas excepcionais, que, realmente, depois da equipe do SUS de Juiz de Fora, salvaram a minha vida e eu, depois de Deus, agradeço a vocês por está aqui, neste momento, colaborando com o futuro do nosso Brasil. Obrigado, dr. Macedo.
Bem, o Paulo Skaf já conseguiu emprego no seu governo: porta-voz. Ele me deixou sem discurso. Tocou em todos os pontos que são importantes e que tem feito a diferença no Brasil.
Quando falo em economia, obviamente, são números e os números bem comprovam que o Brasil está no caminho certo. Quem podia imaginar, depois da Constituição de 88, onde tínhamos o teto da taxa de juros de 12%, que foi derrubado por uma Emenda Constitucional, porque queriam chegar mais avante e, obviamente, se combatia a inflação naquela época aumentando a taxa de juros. Eis a causa de uma imensa dívida interna que nós temos, mas ela é administrada.
E, quando eu falei há pouco tempo que não entendia de economia, eu acho que muita gente hoje em dia está entendendo porque que eu falei que não entendia de economia. Eu sou o presidente, sou o técnico do time e quem tem que entrar em campo são os 22 ministros. E, na área econômica, apoio incondicional ao senhor Paulo Guedes.
Há pouco tínhamos uma presidente que a economista e suas interferências acabaram não dando certo. Então, entreguei nas mãos do Paulo Guedes, em alguma coisa eu, obviamente, não concordo com ele. Quando ele falou há pouco que queria aumentar o preço da, ou melhor queria aumentar o imposto da cerveja, apesar de não ser amante desse esporte, eu me coloquei contra e, prontamente, ele entendeu a situação.
Temos discutido com ele a questão da reforma, as reformas econômicas e, obviamente, falo para ele. Porque depois de 28 anos dentro da Câmara e não termos aprovado nada, no tocante a esse assunto, eu falo para ele que é melhor reforma é aquela que vai ser aprovada. Não adianta termos um sonho. Então, de vez em quando, nós sentamos e nos aliamos nessa questão. 10 para ele na questão da economia e pode me dar 7 na política. A média dá 8,5, estamos indo bem, graças a Deus.
Ontem, estive por alguns longos minutos com Rodrigo Maia, presidente da Câmara. Conversamos mais um pouco sobre a reforma tributária, administrativa, que estão para chegar. Ele, obviamente, como o presidente de um dos poderes, da Câmara, no caso, tem se mostrado mais do que simpático. Ele quer ser protagonista nessa questão.
Então, essas medidas, com apoio do parlamento brasileiro, é que dão mostras, mais que suficientes, para dentro e fora do Brasil, que nós estamos no caminho certo.
Após as eleições de 2014, eu comecei a fazer minha pré-campanha pelo Brasil e andando por alguns países pelo mundo. Naquela época, apenas um parlamentar, e senti na pele como não era bom ser recebido por alguns do segundo escalão, chefes de Estado de outros países, com um manto da desconfiança. E isso mudou e muito e, porque não dizer, de forma radical. Nós estamos recuperando a confiança no mundo. A palavra chave é confiança, é respeito, é buscar fazer o melhor para o seu País, é botar o Brasil acima de tudo.
E, quando fala Brasil acima de tudo, nós temos um o setor da sociedade, que, por um longo tempo, ficou esquecido: são o setor das Forças Armadas. Aqui presentes, inclusive, com seus três respectivos comandantes de Força. Um por coincidência, da minha turma do Exército Brasileiro. São as Forças Armadas. São uma instituição que sempre estiveram à disposição do interesse da sua, do seu respectivo povo, obviamente. Em todos os momentos, tem nos ajudado e muito para buscar a solução para o destino do nosso Brasil. Então, meu muito obrigado por essas Forças Armadas, que agora deixam de ser esquecidas.
E, no passado, eram em parte perseguidas por que? Sim, as Forças Armadas era o último obstáculo para o socialismo. Vencermos essa etapa. Hoje em dia, falamos sim, com muito orgulho, democracia e liberdade e respeito a todos os setores da sociedade.
Assim sendo, meus senhores, complementando apenas o que Paulo Skaf falou, no tocante a números, a economia. O Brasil não está dando certo; o Brasil já deu certo. Nós vamos agora é aproveitar o êxito, obviamente, buscar ir mais fundo nas reformas, de modo que, cada vez mais, os senhores se vejam livres do peso do Estado. O Estado tem que se fazer presente para mediar alguma coisa e para não dificultar a vida de quem queira, realmente, produzir em nosso País.
E, tenho certeza, que desburocratizando, desregulamentando... Quando Skaf falou uma INR, falou uma INR, são, se nao me engano 12. O que o Rogério Marinho me disse, nessas INRs estão um pouco mais de 3.000 itens para multar os senhores. Então, a gente vai reduzir a -5% a quantidade de quesitos que possam, realmente, regular alguma coisa no mercado. Isso é muito bem-vindo, porque afinal de contas, para ser patrão nesse País tem que ter muita força de vontade e, às vezes, até uma dose de loucura. Obrigado aí.
Muito obrigado mais uma vez pela oportunidade. Estou à disposição dos senhores. O que chegar ao nosso conhecimento, nós tomaremos as providências o mais rápido possível. Afinal de contas, hoje nós podemos dizer que temos, quem é parlamentar e quem já foi sabe, ministros que conversam entre si, que atendem os partidos políticos em grande parte, mas, o mais importante, conversam entre si e estão realmente afinados, com interesse na nossa sociedade.
Muito obrigado a todos os senhores.