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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante Cerimônia de Lançamento do IPCA para Crédito Imobiliário - Palácio do Planalto

Palácio do Planalto, 20 de agosto de 2019

 

 

          Depois do Roberto Campos e Pedro Guimarães, só me encoraja a falar em economia esse crachá da Caixa.

          Mas, eu queria parabenizar os nossos ministros pelo momento, juntamente com os presidentes de bancos e de estatais, porque toda semana nós somos surpreendidos com iniciativas deles, muito bem-vindas para a sociedade.

          Há uma diferença entre o poder público e a iniciativa privada, não é? No poder público, muitas vezes, não se preocupa em se antecipar a problemas. E é natural, porque quem paga a conta não é a iniciativa privada. Mas, com uma equipe formada, onde nós nos pautamos pela confiança mútua, os números começam a aparecer.

          Há poucas semanas, a Caixa Econômica Federal baixou em média 40% os juros do cheque especial. Ainda está um pouco alto, segundo o próprio presidente da CEF, mas é um grande passo e, com toda certeza, os outros bancos vão ter que ir para o mesmo caminho, caso contrário o número de clientes… (...) Tem uma iniciativa aqui que não vai ser uma imposição. Ou eles vêm atrás, ou o número de clientes da Caixa, que está em 100 milhões, vai aumentar e muito.

          O anunciado agora, aqui. Traduzindo no meu linguajar de não entender de economia. Acho que quem entendia afundou o Brasil. Deixar bem claro aqui, prezado Pedro Guimarães, pelo que eu entendi, o crédito imobiliário tem uma redução de 30 a 50%. Então quem hoje, por exemplo, fosse ter uma mensalidade de R$ 1 mil, a partir de amanhã seria entre R$ 500,00 e R$ 700,00. Então isso é muito bem-vindo. E é também uma prova tua, Pedro, e dos seus servidores, que merecem os elogios nesse momento, de que você também confia em quem vai no banco pegar esse empréstimo de você.

          E a sociedade toda ganha. Tivemos aqui a questão da liberação do FGTS, a questão da antecipação do 13º para os servidores, o 13º, até, do Bolsa Família, sem aumentar a despesa, que vem fruto de combate à corrupção. Essas medidas todas vêm de encontro daquilo que o povo espera de nós: que nós realmente devemos servir ao povo.

          E também temos aqui os nossos representantes CBIC, José Carlos Martins. Logicamente você está feliz com essa medida, porque todo mundo ganha, todo mundo ganha. Juntamente com o Meyer Nigri, que está aqui na ponta. Fala, Meyer, tudo bem? Confiou em mim lá atrás. Muito obrigado pela confiança.

          E nós estamos, na medida do possível, dando sinais que nós queremos fazer o Brasil melhor para todos. Aqui acho que muita gente, como a minha família, teve problemas com casa própria, no passado, não tínhamos. E é uma dificuldade pagar aluguel, às vezes atrasa. Quantas vezes meu pai atrasou o aluguel. Com sete filhos, não é? Tinha problemas.

          Sugestão de pauta para a imprensa: procura a vida pregressa dele, não é? Já teve problemas com o exercício ilegal da profissão. Já teve. Agora, é uma covardia o que vocês fazem com a avó da Michelle, é uma covardia. Uma covardia inenarrável. Isso não faz parte de uma imprensa limpa e sadia. Isso é uma imprensa que, realmente, não merece a confiança da população. A gente lamenta isso aí. Uma pessoa que já pagou, uma pessoa que já pagou pelo seu crime, mais de 20 anos depois ele ser rememorado. A gente lamenta isso daí, tá?

          E quem não tem problemas no meio dos parentes? Dificilmente não tem um problema perante parentes. Mas - está certo? - a nossa vida tem que ser pautada daqui para frente. O que eu tenho falado para os ministros, para outras autoridades: o que eu quero, no que depender de mim, é daqui para frente. Nós temos que ajudar a questão de quem não tem casa própria, buscar maneira, diminuir a taxa de desemprego no Brasil. Dessa forma, vai diminuir. Porque em grande parte a mão de obra que está aí desempregada no momento é da construção civil. Todos nós temos a ganhar. Quanto mais emprego, menor a taxa de violência. Quase tudo é natural, uma coisa chama a outra. E nós queremos é isso.

          E nesse momento, encerrando, se me permite, eu queria pedir uma salva de palmas para o Pedro e aos funcionários da Caixa Econômica Federal.

          Muito obrigado aí.