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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante Solenidade de entrega de ônibus escolares a municípios do Estado de Goiás - Goiânia/GO

Goiânia-GO, 08 de novembro de 2019

 

 

É uma satisfação voltar a esse estado que, cada vez mais, me é familiar. Tanto é verdade, Caiado, que eu tenho um sobrinho integrando a sua querida Polícia Militar. É um jovem garoto, lutador de MMA, advogado, prestou concurso e falou: “Eu quero ir para Goiás, eu gosto daquele estado”. E está aqui. Então, a minha família já começa a criar raízes nesse estado maravilhoso.

          Prezadas autoridades já nominadas, em especial aqui os senadores Luiz do Carmo e Vanderlan Cardoso.

          Prezada deputada, líder, Flávia Morais, satisfação.

          Meu líder, Major Vitor Hugo. E ele pediu para eu vir para cá. Mas como ele é major e eu sou capitão, acabou sendo uma ordem. E juntamos o útil ao agradável e estamos nesse estado aqui, maravilhoso, fazendo uma entrega que o recurso, sim, é do povo, mas nós sabemos como funcionam as regras dentro da Câmara. Eu parabenizo a bancada do passado e alguns do presente por essa ação bastante meritória.

          Caiado e Iris Rezende, o que nós queremos? Nós estamos um pouquinho velhos já, não é? Mas, nós queremos que os nossos filhos e netos venham a ser o quê? Melhores do que nós. E essa melhora só poderá advir da educação que damos em casa e da instrução que tem nas escolas.

          No meio do caminho, quando eu resolvi disputar a Presidência, no início do ano passado, eu fiz uma viagem para o Japão, para a Coreia do Sul e Taiwan, juntamente com o ministro Weintraub, meus três filhos e mais algumas pessoas, para conhecer de perto como é que aquele povo saiu de uma situação de terra arrasada, há poucas décadas, e chegaram a uma situação excepcional que se encontram atualmente. E olha que lá não tem o que nós temos aqui. Praticamente lá inexiste reservas minerais, terras agricultáveis, como Goiás, áreas maravilhosas para turismo, biodiversidade e, por que não dizer, um povo maravilhoso e afável como o nosso. Então, o nosso sonho de mudar o Brasil se fortaleceu naquele momento, nessa viagem, no outro lado mundo, num momento em que poucas pessoas acreditavam em nós.

Mas, eu tinha uma certeza Caiado: eu te conheço desde 1989. Você não sabia que eu existia, mas eu o ouvi, em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Você num carro de som falando, sendo apupado, e muito apupado, sobre as suas propostas naquele momento em que você disputava a Presidência da República. Eu o tive como exemplo, até pela sua voz bastante convincente, pelo seu conhecimento, da forma como você se entregava e tinha, com seu tom de voz, uma fé inabalável. Você, confesso, me inspirou lá atrás, e dentro da Câmara também você foi um tremendo companheiro.

Eu quero citar aqui um outro companheiro, aqui, no bom sentido, tá? Não é esquerda, não, tá? Eu quero citar aqui um amigo, João Campos, que queiram… Alguns podem até não concordar, mas eu concordei, quando ele me procurou, há pouco tempo, e pediu para que assinasse um decreto, de modo que não tivéssemos horário de verão. Está mais do que na cara que a grande maioria gostou dessa ideia. Não vamos alterar o nosso relógio biológico. Vamos prosseguir com esse horário até a mudança do ano.

          Mas, meus senhores e minhas senhoras, esse momento aqui, obviamente, tem o seu simbolismo. Estamos entregando alguns ônibus, um pouco mais de 200, para que atenda, em especial, àquelas crianças que moram mais longe, para que possam acessar uma escola e ser educadas.

          E eu vi aqui o nome do projeto “Caminho da Escola”. Aos mais antigos aqui, como o Iris - acho que o mais antigo é o Iris, aqui, antiquíssimo. Mas, o cabra não fica velho não, não é? Eu acho que está tudo funcionando com ele. Da cintura para cima e da cintura para baixo também.

          No meu tempo de garoto, em meados dos anos 60, eu estudei num livro chamado “Caminho Suave”, onde, em cada letra do alfabeto tinha uma história que marcava a gente, uma história que realmente nos estimulava a fazer a coisa certa, a perseguir o ideal. E conversando, já há algum tempo, com o nosso querido ministro Abraham Weintraub, da Educação, ele está mudando isso, seguindo o que está na lei, mas colocando, no livro da garotada, que começa a receber, em grande parte, não a partir do ano que vem, mas a partir de [20]21, uma nova maneira de se educar.

          Nós tivemos, há pouco, a primeira parte da prova do Enem. Ninguém foi deseducado nas questões apresentadas no domingo passado. E ninguém, também, será deseducado, com toda certeza, apesar de eu não ter tido acesso à prova, nessa segunda parte, domingo que vem.

          Nós queremos, também, botar nessas provas do Enem matérias onde a grande maioria, João Campos, reconheça a família, reconheça o valor do Estado brasileiro, respeite as crianças em sala de aula, sem ideologia, política ou de gênero. Nós queremos que a garotada estude, sim, sabendo que o que lhes será cobrado nesse momento será aquilo que os seus pais querem e aquilo que interessa ao nosso Brasil.

          Assim sendo, eu quero, mais uma vez, agradecer a oportunidade de estar nesse estado maravilhoso do Centro-Oeste. O Centro-Oeste está no coração do Brasil e Goiás está no coração do presidente.

          Muito obrigado.