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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante solenidade de lançamento do Plano Safra 2020/2021 - Palácio do Planalto

Palácio do Planalto, 17 de junho de 2020

 

Prezada ministra Tereza Cristina, em nome da qual eu cumprimento a todos aqui, nesse que é um dos eventos mais importantes que ocorrem anualmente neste recinto.

            O Brasil, realmente, é um país fantástico. O retrato dele é o que vem do campo. Todos os países têm como objetivo permanente a segurança alimentar, até por uma questão de paz social. A cidade pode parar, o campo a fará ressurgir. Mas se um dia o campo parar todos sucumbirão.

            Nessa pandemia o campo não parou. O pânico,  alguns não conseguiram levar para essa região. E essa região, mais do que garantir a nossa segurança alimentar também fez com que a alimentação não cessasse nas cidades.

Como disse a nossa ministra Tereza Cristina há pouco, se nós parássemos hoje, teríamos com o que alimentar por cinco anos a nossa população. Então, numa conta rápida, matemática, o que nós produzimos por ano alimenta o equivalente a 1 bilhão de pessoas. Isso é um número que equivale a quase 15% da população mundial.

Agora, eu quero render uma homenagem aqui a um governo que, no passado, propiciou isso a todos nós. Os anos 1972, presidente Emílio Garrastazu Médici, ministro da Agricultura Cirne Lima. Tiveram a ideia de criar a Embrapa e, também, mandar para fora do Brasil,  jovens, muitos filhos de agricultores, estudarem, buscar lá fora o que havia de melhor no mundo, para que isso pudesse nos trazer para a nossa sociedade. Cumpriram o papel, esses jovens, de forma excepcional. Mais do que aprenderam, passaram a ser professores para o mundo todo. Então, após isso tudo o Brasil começou a crescer. Afinal de contas se descobriu, na época, que nós dependíamos em parte, ainda, do que o mundo produzia no campo e nós tínhamos que levar em conta que deveríamos investir em ciências agrárias. Assim foi feito, assim o Brasil cresceu. Hoje colhemos o que foi plantado lá fora.

Assim é a agricultura. Você só pode colher o que você planta. O que nós plantamos na política hoje, colheremos amanhã.

Prezado Ronaldo Caiado, você que é um governador de um grande estado, e seu estado deu mais um passo, não é? Ganhou mais um degrau no tocante à produção agrícola de grãos no Brasil. Parabéns a você, que é uma referência a todos nós nessa e em outra área.

Assim sendo, eu só tenho agora a agradecer ao pessoal do campo. Também por um momento de uma pré-campanha, onde eu rodei muitas vezes sozinho, pelo Brasil, mas fui bem recebido por todos vocês, com uma proposta que eu saberia que tinha como levar avante, mas só pude levar adiante essa proposta porque consegui colocar ao meu lado pessoas patriotas e que realmente tivessem o mesmo espírito de um Brasil melhor para todos. Aqui, basicamente, nas pessoas de Tereza Cristina, Paulo Guedes e, também, o Ernesto Araújo que, em nossas viagens, em nossas andanças pelo mundo, sempre pessoas dessa equipe quando não os próprios, faziam um trabalho de… uma preparação para a nossa chegada. Quando chegávamos apenas assinávamos, aí, os acordos internacionais, o que fez com que o agronegócio pudesse exportar mais ainda.

E dizer àqueles que nos criticam, porque eu me sinto um agricultor nesse momento porque, afinal de contas, eu também já plantei 30 hectares de arroz no passado, lá na nossa querida Nioaque, Mato Grosso do Sul, terra da Tereza Cristina. Sei das dificuldades, sei que não é fácil. Quantas vezes eu tive que ir ao campo plantar arroz com enxada, sábado e domingo, capinar o arroz porque o Folidol não dava conta de destruir as plantas de folha larga.

E dizer mais: que o homem do campo, Paulo Guedes, é um exemplo, realmente, de trabalhador brasileiro. Eles trabalham de segunda a domingo, por vezes 24 horas por dia, não reclamam de absolutamente nada,  a não ser, às vezes, quando o Estado quer interferir em seu trabalho. Com muita resiliência eles venceram tudo isso.

E nós também tivemos, aqui, um trabalho muito bom junto ao Ministério do Meio Ambiente. Afinal de contas, como disse agora há pouco o nosso general aí, vice-presidente: “temos tudo isso usando aproximadamente 8% do nosso território”. Então, é uma prova que o Brasil é um país que mais preserva o meio ambiente. Todos usam muito mais para produzir menos. E nós somos um exemplo na questão ambiental. E o nosso vice-presidente, o nosso general Mourão, teve uma ideia há pouco tempo, foi colocada em prática, criando o Conselho da Amazônia, para evitar que aquilo que nos criticam lá fora, de forma cruel, muitas vezes, e de forma não verdadeira, ele se antecipe e faça também a amostragem de como nós tratamos a nossa Região Amazônica.

E dizer mais, para concluir, no passado tinham interesse em nossa Região Amazônica. Hoje, outros poucos países têm interesse em todo o nosso País. E devemos, sim, nos preocupar, cada vez mais com isso. E essas fronteiras agrícolas, cada vez mais, nós desbravamos, nós vamos consolidando esses 8 milhões e meio de quilômetros quadrados que pertencem a todos nós.

Homens e mulheres do campo, muito obrigado pelo trabalho de vocês. Me sinto orgulhoso de ser presidente de um país onde tem trabalhadores das raízes  de vocês.

Meu muito obrigado.