Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na ​Cerimônia de posse do Ministro de Estado da Cidadania e do Ministro de Estado Chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República; e sanção da Lei da Independência do Banco Central - ​Palácio do Planalto

Serei breve pouco tenho o que falar mas primeiramente dizer a vocês,  quis Deus que eu estivesse aqui, não existe um manual para ser Presidente da República. O próprio exercício da mesma é a sua escola e nós só conseguimos, entendo eu, pelo bom governo se confiarmos nas pessoas a lealdade não é de vocês para mim é de mim para vocês também.

Assim sendo obrigado a todos os ministros, obrigado a todos os servidores, demais autoridades que compõem o nosso Governo.

Dizer rapidamente ao prezado Onyx que é o terceiro Ministério que ele ocupa, ele foi o primeiro parlamentar que acreditou lá atrás que nós poderíamos chegar à presidência e fazer um bom mandato.

Assim como agradeço ao Luiz Eduardo Ramos, o primeiro militar de alta patente que acreditava na possibilidade de nós chegarmos à presidência.

Jovem João Roma, obrigado por aceitar o convite é uma missão também do seu partido, agradeço também o Marcos Pereira por cedê-lo para vir trabalhar conosco.

Hoje mesmo pela manhã você teve uma missão conosco no Acre, um estado a poucos dias abatido por uma calamidade pública e você foi lá, mesmo ainda sem ter tomado posse de fato levar benefícios que o seu ministério tem por meta conceder aos mais necessitados. Você tem uma missão bastante difícil também aqui, você vai cuidar de uma grande parcela da nossa sociedade, são os mais pobres, os mais humildes, aqueles que quase nada tem.

Então pelas suas mãos, pela sua competência, pela sua bondade você, tenho certeza, juntamente com o Paulo Guedes saberá tocar essa política prá sempre.

O nosso ministro da Economia tem coração pode ter certeza disso, se me permite Paulo Guedes falar um pouco de economia, a gente diz que não sabe, não entende mas eu acho que pelo menos as quatro operações a gente faz, assim eu sou perto do Paulo Guedes, não ouso falar em integral ou qualquer outra equação matemática mas o Paulo Guedes é uma âncora para o nosso governo.

Logicamente nós passamos de governos que gastavam muito, que não tinham tanta responsabilidade com o seu dinheiro e nós passamos para quase uma austeridade absoluta, logicamente aos poucos nós vamos nos adequando, nós precisamos um do outro, ele precisa demonstrar para o mercado e para a população que têm  responsabilidade fiscal. 

A autonomia do Banco Central  veio lá de trás, não foi durante o governo e só não aprovamos a mais tempo porque outras pautas mais importantes apareceram bem como a questão do vírus que atrapalhou não só o Brasil mas o mundo todo e nós estamos juntamente com os irmãos da Câmara e do Senado vencendo esse obstáculo.

E temos aqui o Roberto Campos que a partir de agora  integra um Banco Central independente e dizer que só sancionei porque confio em sua capacidade, confio em sua honestidade.

Conheci, Roberto, o seu avô enquanto deputado federal nos idos anos 90 uma excelente pessoa. Privilegiado fui eu de ter pessoas como seu avô integrando a Câmara dos Deputados naquela época, sempre um pouco que a gente aprende dessas  das pessoas que convivem conosco.

Se o Banco Central nasceu com Castelo Branco ele agora se imortalizou com Jair Bolsonaro.

Também falando em economia não é o Paulo Guedes ou Roberto Campos isolados sei que vocês vão rememorar algo que vou falar aqui que os conforta, a pouco mais preciso no ano passado nas Olimpíadas Internacional de Economia nós ficamos com o primeiro e terceiro lugar individual e primeiro lugar geral, isso foi em agosto de 2019, então é sinal que vocês dois estão fazendo escola tem muito jovem que acredita no Brasil, que seguem o caminho de vocês e vocês ficam tranquilos obviamente porque no futuro alguém do nível de vocês os substituirão nessa difícil missão.

E encerrando prezado pastor Milton até em casa a gente pensa em não abrir poder, não é dona Tereza? Por muitas vezes vocês querem mandar mais do que nós, nós mais do que eu não é dona Michelle? Se lá se debate pelo governo também não faltaram pessoas para falar comigo lá atrás prezado comandante Pujol que comanda o nosso Exército Brasileiro para não abrir mão de poder.

Agora nós não podemos ser aquela pessoa que vai dar o norte exclusivo, eu falo exclusivo porque existe o norte verdadeiro, o da quadrícula e os magnéticos para o destino de uma nação. Nós devemos dividir poder sim a responsabilidade muitas vezes é nossa, é exclusiva, é privativa mas se nós podemos abrir mãos de pessoas que nós confiamos para levar para o outro lado o destino de um País, como o caso da economia, entendo que nós devemos agir dessa maneira.

E a minha querida imprensa isso não é uma resposta ao caso Petrobras, não até porque isso já vinha sendo trabalhado a muito, bem como o projeto sobre os Correios, bem como a MP de ontem sobre o sistema elétrico.

Nós então, abrindo, se integrando, democratizando não apenas o discurso mas com atos em que nós mostramos que o Brasil pode mudar.

Acredito nesse imenso País, enorme País, tanto é que hoje eu levei três horas de avião até Rio Branco, no Acre, amanhã estaremos em Foz do Iguaçu, vendo ali as obras de Itaipu Binacional e também se encontrando com Silva e Luna, que está deixando agora a Itaipu Binacional, e vindo se Deus quiser para a Petrobras. 

Eu não interferi, minha querida imprensa, o prazo de validade do senhor Castelo Branco que fez uma boa gestão na Petrobras estava, termina agora no dia 20, simplesmente resolvi substituí-lo, logicamente porque ele é uma pessoa que está bastante cansada, uma certa idade e com toda certeza poderá até ajudar remotamente a transição do novo presidente da Petrobras.

Dizer então que abrir mão de poder é sinal no meu entender de grandeza e acima de tudo democracia.

Acredito nesse time maravilhoso de ministros, agradeci aqui ao Parlamento Brasileiro, ao Senado em nome do David Alcolumbre um homem que muito nos ajudou no Senado Federal ao longo dos dois últimos anos.

Agradecer aqui agora também a presença do Arthur Lira, meu velho colega de Partido Progressista. Tenho certeza que a sua liderança, a sua forma de agir dentro da Câmara é que o fez vencedor nessa empreitada do dia primeiro último mais uma vez boa sorte, Arthur Lira.

Eu ontem quando fui levar a MP do sistema elétrico, eu falei que na verdade, prezado Tarcísio, não são três poderes, são dois  porque nós Executivo e Legislativo somos irmãos siameses, nós nada podemos fazer sem estar perfeitamente alinhado um com o outro e dessa nossa união quase que um casamento, boas políticas, boas práticas, boas notícias para o nosso povo e para o nosso querido Brasil.

Então a todos vocês muito obrigado pela oportunidade, a vida continua, o Brasil acima de tudo e o nosso Deus acima de todos.