Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia alusiva à entrega das obras de adequação do lote 4 da BR-135 -Coribe/BA
Coribe/BA, 21 de janeiro de 2021
Aos amigos da capital do mundo e da Bahia, o meu bom dia. É uma satisfação muito grande estar aqui na Bahia de todos nós. A Bahia de todos os santos.
Conversando agora há pouco, com o José Rocha, meu velho colega de Parlamento, recordamos algumas identidades nossas. Também sou de uma cidade muito pequena, assim como ele, também nasci pelas mãos de uma parteira. Naquele tempo, era uma profissão quase de luxo. Hoje, graças a Deus, muita coisa mudou. Mas essa figura sempre nos marca, assim como a nossa primeira professora.
E o que podemos tirar disso? Essa pequena grande Coribe. Assim como a minha pequena grande Eldorado Paulista. É sinal que cada um de nós, nessa terra abençoada por Deus, pode chegar aonde Ele quiser. E tudo vai do empenho e da dedicação de cada um. E, também, obviamente, da fé de cada um.
Eu agradeço a Deus, pela minha vida e pela missão. Sabia que não seria fácil, que a cruz seria pesada, mas Ele não nos dá um peso maior do que aquele que nós possamos carregar.
Assim como disse há pouco, o prefeito falou de Nemias. Temos problema semelhante. Assim como, em todos os locais que existem os que remam contra. Mas eu aqui e o nosso prezado prefeito Murilo, governamos para todos. E esse é o nosso objetivo. Essa é a nossa missão.
Estamos aqui, vendo o trecho de obra na BR 135. Mas também, para conversar com vocês. Como tive há pouco com o Manoel Ferreira e também de novo, o nosso prefeito Murilo. Onde me entregaram mais uma missão. Missão essa, que eu tenho certeza será cumprida. Porque no nosso governo, todos os ministros, prezado Zé, conversam. Todos se entendem e todos remam na mesma direção.
Então, às atuais 574 famílias que vivem do assentamento reunidas pai João, que clamam por um título. Porque no momento têm apenas a posse, nós nos enviaremos, de modo que o mais rapidamente possível, possamos transformá-los em cidadãos de verdade; tem de vista, terem o título de propriedade na mão, para poderem então, melhor se dedicar aquele pedaço de terra. Trabalhar, buscar parcerias, buscar financiamento e no futuro, lá na frente, poder dizer que deixou para seus filhos e netos uma propriedade. E nós sabemos que aqui no Brasil, para nós, Governo Federal, a propriedade privada é sagrada.
E adianto mais ainda, dizer a vocês que no que depender de mim e tenho certeza, da bancada de Deputados Federais daqui da Bahia, não permitiremos a venda de terras para estrangeiros. Esse País é nosso, é de cada um de nós.
Nesse momento, cito e agradeço o trabalho e o empenho também, de parte dos deputados federais da nossa Bahia, que nos acompanham nessa missão. No caso, o Artur Maia, meu velho colega de Parlamento. Charles Fernandes e Tito, acho que esses são mais jovens um pouco, não são do meu tempo não. Mas aqui, o Zé Rocha está se gabando que está no sétimo mandato, ele está ainda no sétimo mandato. Eu concluí sete mandatos. Então, Zé Rocha, eu sou mais antigo aqui. Pode ter certeza, ainda faltam dois anos para você me alcançar. Você vai me alcançar e me deixar, uns vinte para trás. Eu tenho certeza disso. Porque fiquei admirado, quando ele me disse a idade dele, 72? Ele não é mais 71, é 72 agora. Eu estou com 65, espero chegar também à idade dele.
Então, aos amigos aqui, dessa pequena e acolhida cidade de Coribe, meu muito obrigado a todos vocês, pela maneira como nos receberam. E quando eu chego no local, eu sei que o protocolo sempre cabe ao prefeito, mas conversei com o prefeito, conversei com Zé Rocha, para que vocês pudessem vir para cá, para nos ver de perto. Olho no olho e, obviamente, não existe melhor termômetro para você conhecer alguém na política do que estar perto dele, olhar olho no olho e sentir, através das suas palavras, quais são os seus objetivos.
No momento também, não podia deixar de falar. Tem alguns ministros comigo, mas hoje a figura mais importante é do Tarcísio. O meu colega contemporâneo de Academia Militar de Agulhas Negras, Tarcísio de Freitas. Que fez o IME, depois fez concurso para a Câmara, ficou três anos lá e depois quis o destino, que ele aceitasse trabalhar conosco. Dizer a vocês, do patriotismo desse capitão. Da competência desse engenheiro. E da maneira como ele encara os desafios, nós, e eu, em particular, agradeço e, muito, por ele existir e por estar ao nosso lado, em qualquer lugar do Brasil.
Não mediremos esforços para atingir, atender aos objetivos de todos. Com o prefeito, também aproveitando a oportunidade, pode deixar que eu vou ficar aqui muito tempo. Também, pediu um socorro para a questão de rede de esgoto na cidade. Então, assim como o Gilson, é cabra da peste de Pernambuco, esse teu reclamo, nós vamos passar para outro cabra da peste, que é o nosso ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, lá do Rio Grande do Norte. E tenho certeza, que não medirá esforços para atender esse justo pleito seu.
Então, a todos vocês aqui, meu muito obrigado pela oportunidade. Pode ter certeza, resolvendo a questão das 534 famílias que querem o título, quem sabe consigamos vir aqui entregar esse título a essas pessoas. Porque elas estão se libertando agora. Com o título na mão, as pessoas se libertam de um jugo que outros governos impuseram nessas pessoas.
E dizer a vocês, que em dois anos do meu governo, nós entregamos mais títulos do que vinte anos de governos anteriores.
Então, a todos vocês, meu muito obrigado pela acolhida, pelo calor e pelo carinho como me trataram nesse momento. Até uma nova oportunidade e se Deus quiser. E o nosso tradicional Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.