Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia alusiva à inauguração de estruturas e entregas de equipamentos à Superintendência da Polícia Rodoviária Federal - Rio de Janeiro/RJ
Boa tarde, é uma satisfação muito grande retornar ao estado que me acolheu e me projetou para a vida pública.
Autoridades denominadas, em especial, o nosso governador.
Prezado amigo Diretor-Geral da Polícia Rodoviária Federal, que eu o conheci nas instalações da Presidência da República.
Comandante geral da Polícia Militar.
Amigos da Guarda Municipal, povo esse o qual nós devemos lealdade absoluta, é uma satisfação vê-los aqui.
Dizer a todos que a gente quando menos espera aparece uma oportunidade de melhor servir a sua Pátria.
É um milagre eu estar vivo e também porque não dizer para quem é da política aqui, quem está começando a entender da política, não é Hugo Léo, que é praticamente um milagre, também a nossa eleição, num ambiente onde tudo remava ao contrário, acabou acontecendo a eleição e, obviamente, o compromisso que eu tive durante a pré-campanha e a campanha estou cumprindo: montar um gabinete estritamente técnico, com ministros comprometidos com o futuro do seu País.
E, obviamente, quando se muda um pouquinho o escalão, nós temos as diretorias, secretarias e aqui o diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal, o senhor Aggio, escolhido pelo mesmo critério e confesso que é difícil escolher por esse critério, a nossa PRF, devido a quantidade de pessoas habilitadas, competentes e comprometidas com a sua instituição e com o seu País!
Eu costumo dizer que eu não sou o Jesus do Flamengo, mas sou o Messias do Executivo, onde quem realmente entra em campo para trabalhar são vocês.
A gente orienta, de vez em quando dá opiniões, para que o serviço seja melhor cumprido. E a vida é o bem, depois da liberdade, o bem mais sagrado que nós temos e a segurança pública é um direito de todos e também porque não dizer que todos nós temos o dever de buscar a segurança nossa.
A Polícia Rodoviária Federal eu comecei a conhecer com profundidade nos anos 90. Estou vendo aqui um pessoal de cabeça branca, com marcas do tempo no seu semblante e eu me lembro muito bem, no início dos anos 90, quando os senhores iam, ainda bastante jovens, lá no Congresso Nacional buscar reconhecimento para a carreira de vocês. Vocês têm muita história para contar; não deixem de contá-las aos mais jovens do que era a PRF no passado e o que foi se transformando ao longo do tempo essa nossa Polícia Rodoviária Federal que vem nos orgulhando a todos desde algum tempo e isso, obviamente, foi potencializado em nosso governo porque o critério político deixou de existir. O jeitinho, o quebra-galho, o favor, não só nessa instituição como em outras, deixou de existir e o Brasil passou a funcionar melhor.
Lamentavelmente, tivemos essa pandemia que eu acho que deveria receber outro nome no futuro que influiu negativamente na política econômica do mundo todo. No Brasil, o tratamento dessa questão coube, exclusivamente, aos governadores e aos prefeitos por decisão do Supremo Tribunal Federal, mas, desde o primeiro momento, eu não fugi a minha responsabilidade. Que todos nós sabemos que pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão.
Por coincidência, tem um coronel do Exército do meu lado aqui que é diretor do IBEX, Instituto de Biologia do Exército, onde fabrica ali a cloroquina, que desde o primeiro momento nós falamos que tinha que dar certo com ela, porque nós estudamos como ela estava sendo usada, em especial em países mais pobres como na África Subsariana, bem como, como começou ser analisada pelo FDA que é a ANVISA Norte-Americana e não tínhamos outra alternativa. Hoje em dia, já se transforma numa realidade e o que é mais importante nisso tudo, quem decide qual medicamento deve ser aplicado no final da linha não é o Presidente da República, não é o governador e nem o prefeito: é o médico. O médico é o responsável por tomar essas decisões. Então trabalhamos muito para que os médicos conseguissem, ao longo do tempo, ter liberdade para ministrar o melhor para a sua população; e nós temos comprovação que isso vem dando certo.
Mas, indo para o encerramento, a nossa Polícia Rodoviária Federal, ela realmente nos orgulha a todos, as suas operações cada vez mais são minuciosamente preparadas e os meios, aos poucos, vão chegando de modo que o próprio PRF se orgulha de ter uma polícia preparada desta maneira.
Como o primeiro ato do jovem diretor-geral, o senhor Aggio, em Brasília, foi o reaproveitamento de seiscentos concursados que serão formados agora em novembro. Espero poder estar presente lá em Santa Catarina para cumprimentá-los por esse momento, bem como o Aggio trouxe para nós a necessidade de mais PRFs e já está bastante avançada a conversa com a economia de modo que duas mil novas vagas possam ser abertas no final desse ano, começo do ano que vem. Isso é sangue novo na PRF, isso é, meios para que vocês possam melhor trabalhar e ajudar no tocante à segurança pública em nosso País.
Eu acredito no Brasil, eu acredito nos homens e mulheres do nosso País, que nós possamos sim vencer obstáculos e transformar o Brasil num local, um País que realmente seja colocado entre os primeiros do mundo porque nós temos potencial para tudo.
Então, meus senhores e minhas senhoras, muito obrigado pela oportunidade, obrigado quem votou em mim, para quem não votou também não tem problema, e, juntamente com a Assembleia Legislativa e o nosso jovem governador, vamos buscar uma maneira de tirar o Rio de Janeiro da situação difícil que se encontra. Nós somos aqui, com todo respeito aos demais, um Estado maravilhoso e se Deus quiser, brevemente, essa política será deixada para trás e uma nova política, aos poucos surgindo, de modo que possamos todos nos orgulhar desse Estado maravilhoso chamado Rio de Janeiro.
Muito obrigado a todos.