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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia alusiva a Regularização Fundiária

João Pinheiro/MG, 14  de abril de 2022

 

Amigos de João Pinheiro, de Minas Gerais, Boa tarde.

É uma satisfação retornar a minha Minas Gerais, porque Deus me deu em Juiz de Fora uma segunda vida e vocês, nas mãos de 58 milhões de brasileiros, eu recebi a missão de estar à frente do Executivo Federal. Uma missão difícil. Pegamos um Brasil com sérios problemas éticos, morais e econômicos, mas com muita galhardia, com muita coragem e muita fé em Deus, começamos o nosso governo.

Passamos por momentos difíceis, por ocasião da pandemia. O Brasil gastou com a pandemia, em 2020, mais de 700 bilhões de reais. É muito dinheiro? 700 bilhões? Sim, mas não se esqueçam, dois governos passados que tinham como bandeira, uma bandeira vermelha, endividaram a Petrobras em 900 bilhões de reais, ou seja, o que aquela turma roubou só numa estatal foi muito mais do que nós gastamos com a pandemia em 2020.

E não tem satisfação maior, prezado prefeito Edinho, de ser  recebido em qualquer local desse Brasil com gente como essa,  com  gente que cada vez mais vem colorindo nosso Brasil com as cores verde e amarela. Prezado senador Carlos Viana, não tem preço estar no seu estado, realmente isso é gratificante, nos estimula, nos dá forças para continuar. Prezado Marcos Montes, meu velho colega de Parlamento, agora uma missão muito difícil, substituir a ministra Tereza Cristina de Mato Grosso do Sul. Mas a sua vida pregressa, o seu trabalho, a sua dedicação fará com que você cumpra essa missão realmente mais do que a contento.

Quando se fala em agronegócio, isso está ligado diretamente à segurança alimentar, todos os países do mundo buscam a segurança alimentar e o Brasil hoje em dia tem a sua e garante para muitos outros países do mundo essa segurança alimentar também. Temos problemas? Temos, mas temos um governo, prezados deputados federais Greyce Elias, Junio Amaral, Léo Motta, Marcelo Álvaro Antônio, Zé Vitor e José Viana, um governo que tem a capacidade de se antecipar a problemas futuros.

Estive na Rússia há pouco tempo, para garantir o fornecimento de fertilizante para o nosso agronegócio. Isso está sendo feito. Imagine o Brasil sem fertilizante, obviamente que cairia a nossa produtividade e não o Brasil, o mundo todo sofreria com isso.

Vocês sabem, temos uma guerra a dez mil km daqui, dois grandes países: o de menor extensão territorial é um país produtor, um país também voltado para o agronegócio. E essa guerra, outras consequências começam a ser sentidas nas próximas semanas, é uma diminuição de trigo no mundo todo. Digo a vocês, hoje à noite eu peço que me assistam na minha live, às 19 horas, eu levarei um colega do Geraldo do INCRA, eu levarei o presidente da Embrapa para falar o que estamos fazendo, em especial desde 2019, para que o Brasil não só alcance a sua autossuficiência no trigo,  bem como, possa ser também exportador.

O nosso governo, diferente dos outros que atrapalhavam e não faziam nada mais além disso, o nosso não atrapalha e colabora com o produtor rural. E como disse aqui o nosso Marcos Pontes, ministro nascido em Uberaba a exemplo do meu ministro Célio aqui, também nascido em Uberaba: o agricultor familiar é extremamente importante para nós, brasileiros. É o que produz as mais variadas plantas agrícolas, que vão diretamente para as nossas mesas. E quando a gente titula uma terra, aquele assentado, ao ter a garantia que aquela propriedade é sua, que as benfeitorias que ali ele fizer ficará para seus filhos e netos, eles produzem mais para todos nós.

Temos aqui em cima, no tablado, e a única diferença entre nós é que eu estou no tablado e vocês não estão, no resto somos todos iguais, temos uma pessoa também muito importante: o pai do Gusttavo Lima, o senhor Antônio…é meu colega, é velho igual eu, é meu colega. Senhor Alcino, muito obrigado por estar aqui. Arranja, bota na minha cadeira lá, na minha cadeira ali. Canta igual ao filho ou não? Um palanque bastante diversificado, mas que bem representa a grande diversidade que temos em nosso país.

Quando a gente entrega um título aqui, vocês repararam que todos os títulos estavam em nome da mulher, isso vem lá da Tereza Cristina, vem do Geraldo e vem também de uma grande ministra que nós temos, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, a Damares.

Um governo que, ao fazer opção, faz pela mulher. A mulher, na verdade, é a que mais fica na terra é a que vai, na prática, dar a maior contribuição na criação dos seus filhos e, praticamente dela, a maior carga cultural para todos nós. Aqui quem não é mulher, é filho de uma mulher. Então o nosso respeito, a nossa indicação e até a nossa continência à mulher brasileira. Não tem preço o calor, a simpatia e a forma carinhosa com que vocês nos tratam, isso é uma relação de dupla mão.

Prezados prefeitos aqui o presente, tem algumas dezenas aqui, na ponta da linha vocês sabem, realmente, o que acontece e o que o cidadão precisa. E nós sabemos que cada vez mais entendemos e valorizamos, não só essa função ora exercida por  vocês, bem como, o apoio que vocês têm por parte dos vereadores. Eu quero deixar bem claro aqui, Bruno Engler, cadê você, Ex-gordinho, que eu também fui vereador e sei da importância de ser vereador em qualquer município do Brasil. É o primeiro degrau para a política. Eu jamais esperava ser Presidente da República. Eu jamais esperava ser deputado federal. Vibrei muito quando me elegi vereador nos idos 1988, na capital do Rio de Janeiro.

Dizer a todos vocês que essa passagem por aqui, mais uma entre mais de uma dezena tratando especificamente da entrega de título da reforma agrária. Dizer que essa pessoa, este casal, essa mulher, ao receber seu título, o que eu sinto neles é a alegria que meu pai teve quando eu já era Tenente do Exército Brasileiro e ele recebeu, não o título de terra, mas uma escritura de uma pequena casa em Eldorado Paulista, interior de São Paulo. Essa garantia, essa certeza, de que tudo aquilo que você produz ficará para você e sua família, realmente é muito gratificante. Dizer a vocês: o que a gente faz não é virtude, é obrigação. E essa obrigação vem do coração de todos nós que estamos aqui, porque fazer o bem ao próximo, isso retorna num bem maior para todos nós.

Amigos de Minas Gerais, muito obrigado por mais esse momento. Eu tenho uma dívida aqui, Marcos Pontes e ministro Célio. Eu quero voltar a Juiz de Fora ainda no corrente ano, aquela cidade que  marcou a minha vida. Boas lembranças tem em grande maioria daquele local, ali os médicos e profissionais de saúde da Santa Casa salvaram a minha vida. Ali despontou uma pessoa que mais do que jurar da vida pela sua Pátria, tudo fará também pela nossa liberdade.

A todos vocês, muito obrigado. 

E Brasil acima de tudo,  Deus acima de todos.