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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na cerimônia alusiva a Regularização Fundiária - Ponta Porã/MS

Ponta Porã/MS, 29 de março de 2022.

 

Boa tarde a todos. É uma satisfação muito grande vir para esse estado, porque nele estive pela primeira vez em 1979, lá em Nioaque, e por lá permaneci por três anos. Fiz muitas amizades, entre eles o Portela, ele tá um pouquinho só mais gordo, mas foi meu soldado lá no 9.º GAC, juntamente com mais uns 30 que estão do meu lado aqui. Muito obrigado a vocês, vocês ajudaram a ser forte e a vencer obstáculos.

Vocês  se lembram do nosso P. Lopes, das nossas missões, da nossa  pescaria no Rio Nioaque, pegando sacos e mais  sacos de curimbatá, do nosso churrasco de mandioca, quase que todo dia, bem como, Tereza, não foi só arroz que eu plantei não no meio do arrozal a gente enfiava melancia e levava a melancia para doar para o nosso quartel também. Então a satisfação é muito grande, 43 anos depois, rever velhos amigos como o Portela, bem como, relembrar mais novos, como o Trutis,  como o Ovando,  o Nabhan, e também lá de Dourados como o nome dele? Rodolfinho lá de Dourados. Então dizer a vocês que é uma satisfação muito grande. 

Entendo que é uma missão de Deus ser Presidente da República. O prefeito, o Hélio, bem sabe da dificuldade que é ser Chefe do Executivo Municipal, imaginem Executivo Federal. Mas assim como o prefeito aqui tem seu secretariado, eu tenho meu ministério em Brasília e com uma pessoa fantástica ao meu lado, como a Tereza Cristina, que me acompanha nesse dia de hoje, nos ajuda a vencer obstáculos. A Tereza bem sabe que o mundo atravessa um problema sério com fertilizantes, desde março do ano passado nós trabalhamos nisso, o problema eclodiu há poucos meses, mas vínhamos já tomando providência no tocante a isso. Nós não podemos deixar que ocorra no Brasil e no mundo uma guerra pela segurança alimentar. Podemos ficar sem muita coisa, mas sem alimento é impossível sobreviver.

 

E a nossa vida na Presidência se ontem, de ontem para hoje, passei uma noite mal dormida, podem ter certeza que terei um dia bem ativo aqui em Ponta Porã, juntamente ao lado de vocês. Falando de Brasil como todo, uma das grandes satisfações que eu tenho é cada vez mais, em qualquer local desse país, ver, fazer valer,  ressaltar, as cores verde amarela da nossa bandeira.

Estamos aqui no evento de hoje para entregar o título da reforma agrária, pessoas que há quase 20 anos estão esperando por este pedaço de papel, mas que, na verdade, representa uma carta de alforria, uma carta que vai lhe dar autonomia sobre aquele pedaço de terra. De imediato esse pedaço de terra passa a valer mais, ela passa a ser uma cidadã em toda sua plenitude, ela sabe que todas as benfeitorias que porventura fizer naquele pedaço de terra, ficará para os seus filhos e para os seus netos. Não tem preço que pague a satisfação de ver no semblante dessas pessoas humildes receber esse título, assim estamos fazendo no Brasil todo. Obviamente tem uma pessoa muito especial entre nós, que trabalha muito nessa área; é o Geraldo Melo, o nosso secretário que falou agora há pouco, que trabalha incansavelmente para que vocês tenham esse título, esse pedaço de papel que vale muito para vocês.

É como aqui para a área urbana fosse a propriedade de um imóvel, de uma casa ou até mesmo de um apartamento. É a certeza de que aquele pedaço de terra é seu e assim o será enquanto ele sobreviver. E esta missão também que nós temos apazigua outras coisas. Até há poucos anos tínhamos notícias de em média 300 Invasões de terra por ano em nosso Brasil, no nosso governo passou até menos de 10, porque os conflitos foram sidos deixados para trás, basicamente entre outras medidas por essa titulação da terra.

Hoje o homem é proprietário da sua terra, ele não é mais usado por aquele partido que lá atrás dizia defender vocês mas, na verdade, usava de vocês para atingir o seu objetivo, que era o poder. Eles perderam força, ganhou força o povo brasileiro, o povo humilde, o povo trabalhador do campo. E eu, feliz por ter juntamente com a nossa ministra, Tereza Cristina entre outras autoridades lá de Brasília, ter conseguido para vocês isso que não é nenhuma, vamos assim dizer, não era uma virtude para nós, é uma obrigação para nós atendermos a população.

 

Indo para o encerramento, vocês sabem que o Brasil atravessa um momento difícil. Temos inflação, aumento de preços, aumento de combustível, mas isso tem uma causa lá de trás: a questão da pandemia, que a gente sempre lamenta as mortes, contudo a política errada adotada por muitas autoridades do nosso país que era aquela de "fica em casa, a economia a gente vê depois", estamos pagando um preço caro por causa disso.

Tem um deputado federal aqui, o Vando, médico, que troca mensagens comigo sobre as questões da pandemia. O tempo nos dirá, Vando, que estávamos no caminho certo. Se medidas adotadas por você como médico fossem realmente implementadas em nosso país, muitas pessoas estariam vivas ainda entre nós.

Dizer a vocês que o que acontece no outro lado do mundo tem influência aqui no Brasil, mas o Brasil é um país fantástico tem aquilo que nenhum outro país tem, e, em especial, as suas terras agricultáveis e esse povo maravilhoso que trabalha, que luta, que tem amor pelo seu país e que defende a família. Para quem nós trabalhamos? Nós trabalhamos para essas pessoas, como essa daqui: Qual o teu nome? Como a Ana, nós, se Deus quiser, lá na frente deixaremos um país muito melhor para a  Ana, do que aquele que recebemos em janeiro de 2019.

A todos vocês, de Mato Grosso do Sul, meu muito obrigado pela confiança, pela forma como nos receberam aqui no dia de hoje, porque vocês podem ter certeza que Deus está acima de tudo e vocês estão à nossa frente. Vocês são realmente os nossos patrões, e a vocês nós devemos lealdade e trabalho.

 Muito obrigado meu Mato Grosso do Sul, um grande abraço a todos.