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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia alusiva aos 160 anos da CAIXA -Palácio do Planalto

Palácio do Planalto, 12 de janeiro de 2021 


Duvido quem não esteja com seu coração transbordando de alegria. Obrigado Deus pela missão. Obrigado por estar à frente de uma Nação, com um povo maravilhoso como esse. Só Ele explica o fato de todos estarmos aqui. Como é bom estar na frente de uma Nação que mais de 90% do seu povo é cristão. O Estado aqui é laico, mas seu presidente e seu ministério são cristãos.

Quem diria termos alguns ministros terrivelmente católicos e três pastores entre nós. Nunca o clima esteve tão leve nesse recinto. Aqui Deus está presente. Muito obrigado.

Um governo, prezado Cajado, que cada vez mais se entende com o Legislativo. Um governo, que cada vez mais provoca, cria paz entre nós. Que com nosso entendimento, com a nossa harmonia, nós conseguiremos dias melhores para todos.

Um governo, um povo que mesmo em momentos difíceis, Onyx Lorenzoni, superamos desafios, respeitamos a todos. Trabalhamos arduamente mesmo por  momentos, tendo as suas atribuições castradas, nós não nos esmorecemos, buscamos alternativas. Um governo, prezada Bia Kicis, que não  ceifou um só emprego, muito pelo contrário, manteve milhões de empregados pelo Brasil. 

Um governo, prezado Pedro Guimarães, presidente da Caixa, que em momentos difíceis, nós passando por lugarejos pobres, como por exemplo, Venda Velha, no Ceará. Paramos o helicóptero, retornando para o aeroporto e fomos ao encontro ao povo. E ali em Venda Velha, fomos jogar um bilhar no bar do Beiçada. E ali um falou, não tem banco aqui. Imediatamente, ligamos para o presidente da Caixa e dois dias depois, tinha um ônibus da Caixa Econômica Federal lá em Venda Velha. Para aquele povo, Pedro, isso não tem preço. Pessoal humilde, com as mãos ásperas, com roupas surradas, mas com uma cara de felicidade. Por ver uma comitiva como a nossa, em um lugar como aquele. Isso não tem preço.

Prezado coronel Mello Araujo, a mesma coisa na nossa Ceagesp, em São Paulo. 50 mil pessoas frequentam aquele local, mexe por ano com mais de 11 bilhões de reais, completamente abandonados. Não tínhamos quem colocar lá. Até que apareceu um Coronel da nossa Polícia Militar de São Paulo, recém deixado a Rota, o comando da Rota, que aceitou esse desafio e começou a dar esperança para aquele povo. E também lá Pedro, imediatamente após a nossa passagem por lá, o Pedro providenciou uma agência da Caixa para atender 50 mil pessoas, que passam diariamente por aquela cidade, chamada Ceagesp. É a nossa Caixa trabalhando pelo Brasil.

 Muitos aqui estarão, espero eu também. Daqui a pouco tempo, estar aqui comemorando 200 anos da nossa Caixa Econômica Federal. Essa Caixa de ontem, de hoje e de sempre. A Caixa que nos orgulha. É um órgão, é uma instituição. Mas que traz a paz em momentos difíceis também. Como da pandemia, criou em poucos dias, mais de 60 milhões de contas, para pagar, Paulo Guedes, quem esperava o apoio do governo. 

Muitos dizem que economistas não têm coração. Paulo Guedes, os nossos economistas têm coração. O seu trabalho, juntamente com os demais ministros, ao lado da Caixa, levou alento a estes que tudo perderam. Por uma política não pensada,  de feche tudo, a economia a gente vê depois. Nós trabalhamos, repito, mesmo tolhidos, para levar paz aos homens e mulheres de nosso Brasil.

Prezados lotéricos, sei que vocês foram surpreendidos. No primeiro ano da nossa gestão, conversei com o Pedro e parece até que eu sou irmão do Pedro. Que a gente se dá muito bem. E resolvemos convidá-los a comparecer à uma reunião conosco, aqui em cima no terceiro andar, na Presidência. E nós apresentamos para vocês, uma cesta de direitos, de benefícios. E muitos se surpreenderam, porque geralmente, ser atendido no Brasil, quando se faz reivindicações, Braga Neto, você que tá chegando, chegou aqui há pouco tempo, nós nos antecipamos a problemas. Buscamos soluções, ficaram boquiabertos. Nós trabalhamos dessa forma.

Também senhora primeira-dama, você participou. E você sabe o seu poder no governo. Em grande parte, a você e ao Pedro, a contratação de 3.000 pessoas com deficiências. 

Isso, isso era discurso no passado, retóricas, palavras, prezada Damares, que satisfação vê-la nesse Ministério da Família, da Mulher, de verdade, trabalhando realmente de forma incansável, buscando os direitos humanos para esse povo, que nunca teve.

Prezada Tereza Cristina, que satisfação vê-la à frente do Ministério da Agricultura. O orgulho do nosso agronegócio. Esse seu trabalho incansável de mostrar que o Brasil é de fato, de verdade, lá fora. O seu pessoal, o homem do campo, que não parou e a mulher também, devemos estar a nossa economia fora da UTI. Como outros países, ainda mantém até hoje. 

E peço a Deus, que  ilumine governadores e prefeitos, para que não fechem tudo. Essa não é a política correta. Vida e economia andam de braços dados. Não podemos falar em saúde, sem emprego. Nós somos persistentes.

Minha adorada imprensa, vocês nunca tiveram tanta liberdade como no meu governo. Nunca se ouviu falar em meu governo,  nunca se ouviu falar em meu governo, em controle social da mídia ou democratização da mesma. Vocês têm liberdade demais, de sobra. Eu lamento o fechamento à censura, às mídias sociais. Elas não concorrem com vocês não. Uma estimula a outra. A liberdade não tem preço. Quem vai mudar o Brasil não será um homem ou uma mulher, seremos todos nós.

Estou aqui porque acredito em vocês e nós estamos aqui porque acreditamos em Deus. 

Um abraço a todos. Parabéns Caixa. Parabéns às crianças do programa Criança Cidadã, que nos abrilhantaram com sua apresentação nesse momento.

O Brasil somos todos nós. Um abraço a todos, até 2060.