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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia de Assinatura do Acordo Brasil - EUA: Programa Lunar NASA ARTEMIS - Palácio do Planalto

Bom dia, nós sabemos que uma boa imagem vale muito mais que um milhão de palavras, nós temos aqui mais que uma boa imagem, um grande acordo.

 

Eu quero começar saudando o nosso Ministério das Relações Exteriores, tendo em vista a uma votação ocorrida há poucos dias onde tivemos para uma cadeira, num conselho não permanente da ONU, tivemos o voto de 182 países entre 190, isso é uma prova irrefutável do bom relacionamento que o Brasil tem com o mundo todo. Parabéns a todos os servidores do nosso Itamaraty na pessoa do nosso ministro Carlos França. 

 

Eu me lembro, senhores embaixadores. Em 1963, eu tinha 8 anos de idade, estava em Jundiaí indo para Campinas, e eu vi naquele tempo, uma raridade, um livro sendo exposto “1964”. Eu perguntei ao meu pai como eles podem escrever sobre 1964 se estamos em 63? O tempo passou, com 15 anos de idade, eu ganhava o meu próprio sustento, coisa rara eu pedir dinheiro para o meu pai e comprava os fascículos da Enciclopédia Conhecer.

 

Eu me lembro ali, Marcos Pontes, que eu comecei a aprender o que que poderia ter nas estrelas tendo em vista um espectro projetado numa superfície e cada metal incandescente projeta um espectro diferente, isso nos idos de 1970.

 

Quem nunca assistiu aqui Perdidos no Espaço? Enterprise, o espaço a fronteira final, e são questões que eram ficção e hoje nós vemos que isto é verdade.

 

O Brasil tem um potencial enorme e vai mostrar o seu valor agora nesse grande acordo, nesse projeto Artemis, não apenas para levar uma mulher ao espaço, mas o que nós podemos trazer do espaço para aplicarmos aqui na Terra.

 

Perdemos muito tempo no passado por questões ideológicas, como a base de lançamento de Alcântara, que ficou parada por duas décadas no Congresso. Nós chegamos e começamos a mudar isso aí, quando falo em ministérios técnicos, temos uma prova viva aqui, mais uma, o Marcos Pontes, quem poderia ser melhor do que ele nesse ministério?

 

Nós temos o único astronauta aqui abaixo da Linha do Equador, e a gente quando vê espaço, a gente olha a que altitude o Marcos Pontes foi, foi a 400 Km, uma pequena altitude, uma distância entre Rio e São Paulo levando-se em conta o perímetro da Terra, 40 mil km, uns cem avos Marcos Pontes? Faz as contas rapidinho aí, então é um pequeno espaço, uma pequena altura, mas é uma distância gigantesca para nós seres humanos.

 

E nós hoje, os brasileiros, nos consideramos estar entrando para a história de fato, para nós é um tremendo passo. Para Kennedy foi lá atrás, para nós hoje essa data é um grande passo, é um motivo de orgulho para todos nós brasileiros.

 

E o Marcos Pontes me confidenciou agora pouco aí que gostaria de ir à Lua. Marte não porque ida e volta, o tempo de viagem ida e volta mais o tempo de permanência em Marte para que se possa fazer estudos, exatamente dois anos, será que o Marcão toparia uma missão mais arrojada do que essa?

 

Mas com toda certeza o nosso grande objetivo é do Marcos Pontes, é do nosso ministro da Educação, Milton, é estimular os nossos jovens a se interessar por a ver que o seu potencial é enorme.

 

O brasileiro, Todd Chapman, tem realmente características inimagináveis, nós podemos atingir os nossos objetivos, estarmos parados no tempo e no espaço, esse projeto o qual eu agradeço ao governo americano por ter colaborado para que nós entrássemos nesse seleto grupo, bem como outros países aqui presentes, demonstra que o Brasil é um país que realmente tem admiração, tem o reconhecimento pelo mundo todo, assim como nós temos ou praticamente todos os países do mundo nós desejamos a mesma coisa: a paz, o progresso, o desenvolvimento, e podem contar com o povo brasileiro, podem contar com o Governo Federal, com nossas instituições que estão ao nosso lado na busca desse objetivo, todos nós ganhamos com o projeto Artemis.

 

Obrigado pela confiança, pelo respeito que tem para com o Brasil, dizê-los que a recíproca é verdadeira, vocês tem demonstrado isso por ocasião da votação da cadeira não permanente no Conselho de Segurança da ONU, quase uma unanimidade, na verdade tivemos um voto ao contrário apenas, os demais se abstiveram por questões de praxe nessas votações, mas o Brasil está perfeitamente alinhado com o mundo.

 

Contêm com o Brasil e o Brasil conta com todos vocês tenho certeza, muito obrigado.