Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia de Lançamento do Plano Safra 2021/2022 - Palácio do Planalto
Estou muito emocionado e feliz, desculpe a todos vocês, mas sentar-se ao lado do Paulinelli não tem preço.
Assim sendo, para sentir a mesma emoção minha, eu quero convidar a Aline Sleutjes, que sente agora na minha cadeira ao lado do Paulinelli.
E convidar para a cadeira da Aline a nossa Bia Kicis, que, afinal de contas, é autora da PEC do voto auditável, que dará transparência e confiabilidade nas eleições de 22.
E dizer aqui ao prezado Arthur Lira, meu velho colega de partido progressista, se a Câmara e o Senado aprovarem essa PEC e ela for promulgada, nós teremos voto impresso em 22. A democracia não tem preço, sempre me falaram isso.
Então tenho certeza que pela primeira vez vou falar que o Paulo Guedes vai cumprir uma ordem minha, porque sempre eu discuto com ele. Paulo Guedes, se passar, você vai arranjar o recurso para que o voto auditável seja uma realidade em 22, tá ok, PG?
Meus senhores, realmente nós temos aqui uma pessoa que, em 1974, eu era cadete do primeiro ano da Academia Militar das Agulhas Negras, fui escolhido pelo então presidente general Ernesto Geisel a ocupar esse ministério, e naquela época nós importávamos um terço do que consumimos. Era um país, apesar da sua grandiosidade, não tinha segurança alimentar, e quando alguém investe para colher lá na frente, você tem que valorizar essa pessoa, porque é muito comum em nosso meio político o imediatismo.
E as próximas eleições é o mês que vem, agora é o espaço nessa mídia nossa, e Paulinelli investiu naquilo que nós temos de melhor, o ser humano, mandou para fora do Brasil num primeiro momento 1530 jovens, muitas mulheres como ele me confessou agora pouco aí, porque numa ideia inicial, Tereza Cristina, é que no campo só tem homem. Quanto mais se moderniza, mais a mulher entra nesse mercado. E ficaram em média 3 anos fora do Brasil, na Europa e no Japão, e vieram para cá com uma bagagem de conhecimento enorme e fizeram as devidas adaptações.
Essa garotada veio para o Cerrado e transformou aquilo que era árido em terras produtivas, ainda um pouco ficou para trás, que eu me lembro nos anos 79, quando servi em Nioaque, em Mato Grosso do Sul, eu comprei um pedacinho de terra, 1,2 hectares, ali plantei aqueles hectares também, mas me lembro muito bem que tínhamos ali os pequenos sítios que, em média, 30 hectares e por muitas vezes, Tereza Cristina, você vai comprar aquele pedaço de terra, lá o calango quando pula na água faz pichi iii, o pessoal sabe o que é isso a terra tórrida, um calor enorme nuva nada.
Hoje em dia, se sobrevoa por lá como eu tive lá de helicóptero, tudo é utilizado para a agricultura, então Paulinelli investiu nisso com uma coragem enorme, agora e hoje em dia? Eu quero agradecer o Parlamento Brasileiro, Câmara e o Senado, porque eu tive liberdade para escolher meus ministros, mas nessa questão, apesar de eu sempre estar ao lado da bancada da agricultura dentro do Congresso, eu não era uma pessoa de expressão, porque não era a minha área, mas pedi que os parlamentares me indicassem um nome entre eles, não foi uma lista tríplice, foi um nome e o nome foi da Tereza Cristina, de imediato eu aceitei.
Ela vale por dez ministros e com toda certeza Paulinelli, tá valendo um Paulinelli, é uma pessoa fantástica. Eu a chamo de pequena grande mulher, nas minhas viagens para o exterior, ela ia quase sempre no escalão precursor para fazer outros contatos, ultimar acordos. Quando eu chegava, estava tudo pronto.
O mundo árabe nos adoram, eles procuram diversificar também a compra de alimentos para a sua segurança alimentar, fizemos excelentes acordos e, olha pessoal, quando alguns falam, meus prezados senadores aqui presentes aqui, prezado Ricardo Salles, você faz parte dessa história Ricardo Salles, o casamento da agricultura com o meio ambiente foi um casamento quase que perfeito, parabéns Ricardo Salles.
Não é fácil ocupar o seu ministério por vezes a herança fica apenas uma penca de processos, a gente lamenta como por vezes somos tratados por alguns poucos deste outro poder que é muito importante para todos nós, mas o mundo árabe nos adora e a nossa relação com todos foi explicitada há duas semanas quando nós disputamos uma cadeira não permanente no Conselho de Segurança da ONU, onde entre 190 votos tivemos 182, querem prova mais inequívoca que o Governo brasileiro tem uma boa relações exteriores como o tinha com Ernesto Araújo e tem agora com o Carlos França também.
O Brasil é um país fantástico e querido por todos não apenas pelo futebol, pela nossa gente, nós alimentamos hoje mais de um bilhão de pessoas fora do Brasil obviamente e a nossa tendência é aumentar esse percentual, fronteira nós temos, somos um país que mais preserva, não adianta falar que nós queimamos a Amazônia porque é uma mentira deslavada, todos nós sabemos que a floresta úmida não pega fogo.
Agora essa grande campanha contra nós é pelo nosso potencial, se não fosse o agronegócio, Paulo Guedes, você entende de economia, por isso está aí, está fazendo um trabalho excepcional para o Brasil. Como nós estaríamos hoje em dia, fomos um dos cinco países que menos decresceu em 2000 apesar da pandemia, estamos recuperando em V, converso sempre com os nossos diretores de banco, tem aqui o Roberto Campos, que confesso, a autonomia do Banco Central se deve a você, Roberto Campos, pela confiança que não eu não, todos nós temos por você.
Se Deus quiser o Supremo vai garantir o votado pelo Parlamento e você vai ter tranquilidade, autonomia para conduzir o destino do Brasil via Banco Central. Você é uma pessoa excepcional, todos confiam em você e nós depositamos grande parte a você juntamente com o Paulo Guedes o destino da nossa economia, logicamente temos outros bancos, com Pedro Guimarães da Caixa, a Caixa Econômica Federal, inacreditável o que ele faz lá, vai lançar nos próximos dias acertado com a Economia um plano para o pessoal da segurança pública no Brasil, juntamente com as Forças Armadas, juntamente com guardas municipais também, uma coisa fantástica, inimaginável, bem como cada vez mais ele entra para ajudar o Banco do Brasil nessa questão da agricultura.
Está abrindo mais de uma centena de agências no corrente ano, grande parte dessas agências voltada para o agronegócio, voltada para a agricultura familiar. Como temos aqui também o nosso presidente do Banco do Brasil, que falou agora pouco o que eu sempre tenho falado com ele, vamos no limite, vamos ajudar o que for possível essas pessoas, elas são importantes para nós.
O homem do campo cada vez mais se insere e é responsável pelo futuro econômico do nosso país, mas tudo isso nós devemos a um jovem nonagentário que está aqui, que inclusive antes dele ocupar o púlpito, eu não conhecia a sua verve de orador. Falei, fale com o coração e não é que ele falou com o coração? Uma linguagem que todos nós entendemos, uma pessoa que nos orgulha, nós temos heróis no Brasil sim, temos os ex-combatentes, temos Alysson Paulinelli da agricultura, também, Castello Branco na Zona Franca de Manaus, a garantia desse mar verde devemos em grande parte a esse presidente Marechal Castelo Branco com a Zona Franca de Manaus, assim como na indústria aeronáutica temos Ozires Silva, assim como temos na vivificação da nossa fronteira que são os nossos pelotões de fronteira do Exército.
A única garantia viva que aquela área pertence a nós, devemos a dois homens fantásticos, um vivo e o outro já se foi, o vivo José Sarney e o que se foi foi é o ex-ministro Leônidas Pires Gonçalves, temos muitos heróis, alguns anônimos no Brasil e devemos reverenciá-los.
Por isso, prezada Aline, presidente da Comissão de Agricultura, te botei aí e sei que você está vibrando, te peço que você dê um abraço aí no Paulinelli por mim, dá um abraço nele Aline. Tem muita gente invejando o Alysson aí.
Prezados deputados, somos 14 aqui, senador 13, ministros muito obrigado pela presença de vocês.
Prezado amigo, companheiro, presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, tu faz um trabalho excepcional Arthur, quem viveu e quem vive hoje o Parlamento, bem como o nosso colega Rodrigo Pacheco no Senado Federal, a gente vive para o Brasil e eu costumo sempre dizer: não são três poderes não, são dois, Arthur, é o Judiciário e nós para o lado de cá, porque nós formamos eteramente um casal e essas decisões que passam por nós todos os 215 milhões de brasileiros são beneficiados.
Faltou citar aqui o presidente do BNDES, que mudou muito dos últimos governos para cá, obrigado por ter aceitado o convite, bem como tantos outros aqui presentes que me falham a memória agora.
Então assim sendo meus senhores, vamos nos orgulhar do Brasil e o Brasil é um país que já está no futuro e com essas pessoas que estão todas aqui do almirante ali fardado ao garoto outro de paletó e gravata, bem como tantos outros servidores que estão aqui, este é o nosso Brasil, nós somos privilegiados por estarmos nessa posição, vamos tocar esse barco para a frente que a vitória é nossa, muito obrigado a todos e Deus abençoe o nosso Brasil.