Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia de Lançamento do Programa Gigantes do Asfalto - Palácio do Planalto
Ricardo Barros, Jorginho, agora é com vocês, tenham certeza que as MP 's não terão dificuldade para tramitar e o que for possível, aperfeiçoar.
Por melhor que seja o nosso trabalho, é muito bem-vinda, obviamente como manda a nossa Constituição, a gente melhorar, aperfeiçoar os nossos projetos aqui.
Meus senhores e minhas senhoras, Ministério do Transporte, alguém se lembra dele? Pode ser que não se lembrem dele, mas com toda certeza devem se lembrar a quem pertencia no passado esse ministério, a que tipo de gente, que grupo mandava lá e como essa gente se servia do pessoal que transitava por todo esse Brasil.
Fiquei 28 anos dentro da Câmara, é uma história que não queremos mais para nós.
Ministério da Infraestrutura, o nosso ministro foi o terceiro que eu analisei o currículo, o currículo moral, para ficar bem claro, e quando vi o Tarcísio, formado pela Academia Militar das Agulhas Negras, formado pelo Instituto Militar de Engenharia e concursado da Câmara dos Deputados e o rápido passado dele na Comissão de Viação e Transportes e no DNIT também, tinha certeza que encontrei a pessoa adequada para esse até então complicado ministério.
Alguns querem o passado, eu sempre dirigi meu carro, sofri muito nas pistas do Brasil, prezado Vasques, diretor da Polícia Rodoviária Federal geral, você mesmo Vasques eu sou mais velho que você, mas você viveu muito disso, você se lembra como eram loteadas as Superintendências das Polícias Rodoviárias e o que era exigido em troca na ponta da linha desses profissionais.
Eu participei, Vasques, no início dos anos 90, quando começou a resgatar a sua classe, os Policiais Rodoviários Federais, mas o uso da PRF era horrível, estou falando com gente aqui que sabe o que acontecia.
Isso mudou, hoje nós temos o prazer quando somos parados por alguém da Polícia Rodoviária Federal, viajei muito naquele percurso ali, Rio de Janeiro, Vila Histórica de Mambucaba, isso em grande parte mudou e mudou para melhor.
Dirigir no Brasil ainda tem muita coisa a fazer, Tarcísio, não pode ser um ambiente de tortura e de despreocupação com a sinuosidade da pista para olhar para os barrancos, se tem um radar fixo ou alguém escondido atrás de uma moita para aplicar uma multa na gente.
No nosso Governo, diminuímos e muito os radares, não pode dizer o mesmo nos radares estaduais, praticamente inexiste, inexiste praticamente a figura do policial embaixo da árvore ou atrás da moita, uma pistola ali para multar alguém que ultrapassou a 20 por cento do limite ou 40 por cento. Isso acabou, porque a Polícia Federal além de ter um comandante, que é o nosso ministro, o Anderson, da Justiça, tem muito diretor-geral que responde por todas essas superintendências.
Eu não vou perguntar para o Anderson uma coisa que porventura aconteceu de forma equivocada, aí a gente liga para o Vasques, o Vasques fala não, mas essa indicação de superintendente aqui não é minha, eu não respondo por ele, como era ruim esse país, meu Deus do céu, eu estou falando só da questão do transporte.
Eu não vou falar da Itaipu Binacional, do Bento, teria muito para conversar sobre essas questões e cada vez que a gente toca fogo, Paulo Guedes num ninho de rato, não faltam inimigos para mim, é pancada o tempo todo, por isso que eu falei que sou imbrochável e outras coisas mais, porque acreditem, se não fosse a força de Deus, já teria desistido ou então se entregue aos urubus de sempre.
Ricardo Barros, que alegria Itaipu Binacional com o que saiu e com o que entrou, tive com o Ratinho antes de ontem, conversei, bati um papo com ele, hoje já despachou com o Tarcísio, vamos chegar, está praticamente resolvida a questão dos pedágios no seu estado no Paraná, um assalto à mão armada.
Com o trabalho eficiente do Tarcísio, por parte do governador Ratinho, está praticamente resolvido isso aí, um pedágio que é um assalto à mão armada, deixaram chegar a esse ponto.
E o contrário, eu só falo do respectivo ministério depois de conversar com o ministro, batemos o martelo depois de alguns dias de conversa com o Tarcísio, em todas as novas concessões do Brasil, o motociclista não mais pagará pedágio.
Não é em causa própria, que eu sempre fui um amante da velocidade e do asfalto, eu não tenho mais idade para fazer um trecho sequer Rio-Resende, mas Dutra já vai entrar nessa nova modelagem, zero pedágio as novas rodovias que estão novamente sendo acertadas com o governador Ratinho, também nesse sentido e o que nós pudermos fazer para desburocratizar, desregulamentar, tirar o Estado do cangote de um profissional, nós faremos.
Muita coisa foi feita, tem cabimento professor Milton, nosso ministro da Educação, você tem um caminhão vazio com o eixo levantado para pagar pedágio? Era cobrado!
Como eram feitos esses acordos no passado, meu Deus do Céu, era na base da máfia, que tu possa arrancar mais de um profissional, não serviu ao caminhoneiro ou ao usuário, eles se serviam disso, por isso a gana por indicação de cargos, ainda existe? Existe, mas diminuiu e muito em relação ao que tínhamos no passado.
Medidas outras tomassem que interessa todas à pontuação, porque eram 20 pontos para perder a carteira, conseguimos com o apoio do Congresso passar para 40, alguns criticavam, mas numa simples viagem na Rio-Santos que ainda tem, eu acho que tem pardais ainda lá, e tudo escondido, e, em muitos locais, a grande maioria, 40 por hora tem um ponto de 30 por hora, se passasse a 40 por cento acima da velocidade a 56 quilômetros por hora, chegava em Santos sem carteira.
E transformava o motorista, o caminhoneiro num fugitivo, porque muitos não tinham condição de pagar aquela multa pesada. Em nosso Governo, determinei, não tem aumento de multa pra nada, senador Jorginho, pra nada, chega de oprimir, de assaltar, de escravizar, de extorquir os brasileiros.
A questão da carteira de habilitação, aumentamos a validade, foi alterada a proposta inicial, chegou-se a um meio termo, não fiquei satisfeito, mas ajudou, era de cinco em cinco anos, passamos para 10 até 50, eu estou com 66, não estou velho, mesmo usando aditivo de vez em quando, passou para 50 anos de idade.
Prezados parlamentares aqui presentes, deputados, senadores, já podemos apresentar o novo projeto este ano? Vamos conversar, vamos tentar voltar para 65, não vai me atingir porque eu estou com 66. Eu gostaria de passar para 70, mas para não ser acusado de estar fazendo uma lei em causa própria, vamos botar os 65.
Tentamos resolver a questão das clínicas de saúde, eu acho que todo mundo aqui tem, quanto ao aditivo aí Paulo Guedes está dando risada aí, qual o teu aditivo? Não é Coca-Cola não?
A questão quem aqui não tem um amigo médico, um irmão, um parente, por que que o exame de saúde para renovar a carteira ou para tirar a carteira não pode ser dele? Por que que tem que ter uma clínica? Não conseguimos aprovar isso, mas vamos voltar à carga, sabemos dos problemas existentes, mas se cada um procurar facilitar a vida do outro profissional, o Brasil vai ser melhor para todos nós, todos nós vamos ganhar.
Quando por exemplo eu tive agora com o Tarcísio quase na divisa de Rondônia com o Acre, a Ponte do Abunã, Rio Paraná, a projeção é que o frete para o Acre diminuirá em 6 por cento, ali levantamos rapidamente a grosso modo dois mil veículos por dia, era o passar de um lado para outro na ponte lá do Paraná, um ônibus 50 reais, carro de passeio 20, um bitrem 150, isso dava aproximadamente 100 mil reais por dia para a balsa.
Pegamos uma ponte em andamento, não é obra nossa, eu não vou bater no peito, é obra nossa, se bem que não tem obra nossa, é obra com o dinheiro público, o Tarcísio em dois anos resolveu o problema, além do tempo para transportar para passar de um lado para outro.
Depois de amanhã, estaremos também inaugurando uma outra ponte do Alto Parnaíba, na divisa do Maranhão com o Piauí, a mesma coisa, diminuir o valor do frete, acidente, imaginem uma senhora para dar a luz ter que esperar ali, lógico teria preferência, mas para atravessar o rio levar 30 minutos ou um outro caso qualquer ficar 2 horas na fila para atravessar uma ponte? Determinamos aqui, vamos concluir o que foi feito, o que começou a ser feito.
Como a BR 163 do tempo do Presidente Geisel até o ano retrasado aproximadamente 50 quilômetros que levavam 10 dias para um caminhão passar por lá, vamos resolvendo, temos problemas enormes no Brasil, precisamos do Parlamento, precisamos do entendimento do Poder Judiciário.
Uma rodovia para o Mato Grosso, para você seguir destino, você tem que passar por aproximadamente 50 quilômetros por dentro de uma aldeia indígena que não pode ser asfaltada por decisão judicial.
O Poder Judiciário é importante para nós, alguns Xiitas atrapalham o desenvolvimento do Brasil, temos que discordar, aproximadamente para vencer 50 quilômetros, 90 quilômetros se é ida e volta, 180, divide por 3 quilômetros por litro de diesel, são 60 litros de diesel mais desgaste de material, de pneu, poluição etc.
Por isso que meu Governo se preocupou com a demarcação de terra indígena, não demarcamos nenhuma, se alguém acha que é pouco, é que não podemos admitir uma área maior que a região Sudeste, Minas, São Paulo, Espírito Santo, Rio de Janeiro, reservada para índios e quem esteve nesse movimento aqui do último sábado, se teve a curiosidade, eu vi por imagens porque eu não podia descer, um grupo grande de índios na manifestação agradecendo o Governo Federal e torcendo, Ricardo e Jorginho, para aquele projeto, que nasceu lá com o ministro Bento, seja levado avante para que o índio possa fazer na sua terra a mesma coisa que o fazendeiro faz na terra vizinha.
Começou lá atrás com os Parecis plantando no Brasil, dá orgulho de vê-los, depois tivemos os Baiquiris, agora os Caiapós fazendo a mesma coisa que temos também vinculado ao ministro Anderson, a Funai, cujo o colega da Polícia Federal, presidente da mesma faz um trabalho excepcional, incansável e uma luta contra o Ministério Público que ainda enxerga o índio como apenas um ser vivente e não um ser humano.
Num dos vídeos o índio fala, eu quero ouro, eu quero diamantes, eu quero riqueza, ele está errado? E quem não quer isso aqui? Agora, como a gente consegue fazer tudo isso? O caminho é mais difícil, mas é o gratificante, é escolhendo e dando liberdade para que os ministros trabalhem, formem a sua equipe, e o Ministério da Infraestrutura é um exemplo claríssimo de positividade do que a gente pode fazer.
Cada um de vocês aqui é responsável pelo futuro do Brasil, ainda temos a cultura de apontar as causas do seu fracasso para alguém, a culpa é de não sei quem, a culpa é de cada um de nós, temos um bem enorme no Brasil, chama-se liberdade, entendam, está sendo ameaçado, entendam o que aconteceu na Venezuela, entendam o que está acontecendo na Argentina.
E eu sempre tenho falado que a nossa liberdade é mais importante que a nossa vida, porque um homem ou uma mulher presa não tem vida, não abriga política para o ano que vem.
Não temos um possível melhor candidato para o Brasil o que pode estar na cabeça de cada um de vocês, nós temos a necessidade de ter alguém na Presidência em 23 que possa atender os anseios de liberdade de cada um de nós.
A gente costuma fazer brincadeiras, não é? O Papa é brasileiro, o Papa é argentino e Deus é brasileiro, acredito que isso é uma grande verdade, o que nós já flertamos com o outro lado e alguns ainda com renda, com cultura ainda flerta, temos Deus ao nosso lado tenho certeza, como no passado ele nos ajudará como entendo, eu, com todo o respeito, o único e o grande prazer que eu tenho de ocupar a cadeira da presidência é saber que se não fosse eu quem estaria lá e onde nós estaríamos hoje em dia.
Quem podia imaginar ministro Ramos, capitão Tarcísio, capitão Vagner, almirante Bento, tenente R2 Milton, não sei se tem mais algum militar, Jorginho foi militar Jorginho? Foi soldado? Soldado Jorginho, que, um dia, perante um público de milhares de pessoas, um ministro da Defesa, pudesse usar o microfone por algum momento, ele é um ser humano igualzinho a cada um de nós, tem uma responsabilidade enorme, um ministério que está presente nos quatro cantos do Brasil.
E aí em qualquer país do mundo quem diz se aquele povo vai ter liberdade ou não só é quem tem força ou não é? Jamais vou querer endeusá-lo, mas respeitá-lo acima de tudo até pela iniciativa de nos acompanhar para mostrar para o povo brasileiro que nós temos alguém que quer liberdade, não ao contrário.
As Forças Armadas não é minha, é de cada um de nós e aquela última que pode dizer realmente para que caminho nós devemos seguir, obviamente se orientando na vontade popular, do povo brasileiro.
Meus senhores e minhas senhoras, não queria falar, mas estou falando até demais, cumprimentar aqui o Tarcísio, o Sachsida, essa equipe da economia, do Infra, da Infraestrutura que botou aqui na minha mesa para assinarmos aqui medida provisória que agora vai para o nosso Parlamento.
Podem ter certeza, se não fossem medidas como essas, o Brasil poderia estar numa situação bastante tranquila, os caminhoneiros, além dos homens do campo, além dos profissionais de saúde, não pararam e graças a Deus nós estamos não sobrevivendo, mas vivendo.
Muito obrigado a todos.