Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia de Lançamento do Programa Habite Seguro- Palácio do Planalto
Palácio do Planalto, 13 de setembro de 2021
Senhores e senhora, boa tarde.
A casa própria mais que um sonho é uma necessidade para todos nós. Eu lembro obviamente, quando me formei em 1977, na Academia do Wagner Rosário, lá em Resende. Fui para um quartel lá do Rio de Janeiro, fiquei um ano e depois fui para a fronteira, fiquei 3 anos na fronteira. Mais da metade desse tempo, solteiro. Então, deu para guardar um recurso. Na fronteira se ganhava um pouquinho mais e comprei um terreno lá em Resende e mais 2 ou 3 anos depois, fiz o que seria uma casa própria.
Era uma garantia, um porto seguro. Porque eu convivi muito tempo, obviamente, com meu pai e ele foi ter a sua casa própria 20 anos depois de casado, com 7 filhos. E casa própria, é algo realmente que nos liberta, nos dá paz para trabalhar, traz alegria e nos deixa mais tranquilos para trabalhar.
O nosso governo aqui,no quesito casa própria para o pessoal da Segurança, tô vendo aqui a bancada da Segurança aqui, liderado pelo capitão Augusto, espero que sim, Augusto, na frente da major Fabiana. Pertenci a essa bancada por muito tempo e é inspirado em vocês, é ideia também que vem de vocês, para a gente investir neste setor.
O João Roma falou, dois colegas que tombaram há pouco lá na Bahia. A gente fica muito tempo pensando, o que sobrou para essa, talvez, se forem casados, viúvas e filhos. Por vezes, sobra apenas uma pensão. E nós sabemos que essa pensão é estadual. Nem sempre é o suficiente.
E o nosso governo inspirando nessas pessoas, nesses ministros e também obviamente, através do Pedro Guimarães da Caixa Econômica Federal, começamos há alguns meses trabalhar nisso daí. No passado não tinha clima para trabalhar nessa área, tínhamos alguns problemas, sanamos esses problemas e trabalhamos. E hoje estamos entregando aqui o que seria o piloto desse programa.
Os recursos estarão disponíveis basicamente via Caixa Econômica, que podemos superar como o próprio Pedro diz, e muito do anunciado até o momento. Então, nós entendemos que pode sim, atingir uma grande parte desse efetivo da Segurança, que arrisca a sua vida em defesa da nossa vida e do nosso patrimônio.
E eu fico feliz também, que o Pedro da Caixa falou de um porque a gente pode pensar em atender o próximo, pensar em aplicar bem os recursos da Caixa. É que quando ele fala no passado, tinha ressalva nos balanços, ressalva, ele foi educado, tinha era roubalheira mesmo. Era a coisa mais comum que tinha em governos outros, essa questão.
O nosso governo ao combater a corrupção, o objetivo é sobrar recursos para atender a população como um todo. E deixo claro, só o Rogério Marinho, que usou da palavra agora pouco, no seu Ministério são 25 mil obras em andamento. Muito convênio, apenas o recurso é nosso. Mas se tiver qualquer problema em obras, que pode ser que haja, nós seremos os primeiros a colaborar para elucidar esses possíveis desvios. De modo, que nós possamos cada vez mais, mostrar que viemos nesse nosso governo.
E uma coisa que é muito importante, com todo respeito, eu duvido quem aponte um grupo de ministros, melhor do que nós temos no momento. Então, além da capacidade técnica de cada um, eles têm uma coisa que muitos não tinham no passado: A liberdade para poder trabalhar e fazer com que o seu ministério realmente atinja mais do que o seu objetivo. Pensa um pouco mais à frente. Que não basta hoje em dia, cada um fazer a sua parte. Nós devemos nos antecipar a problemas e buscar fazer mais. Porque cada vez mais, nós temos menos recursos, mas esse recurso em menor quantidade, não significa que nós possamos fazer mais, tendo em vista, o zelo que nós temos com esta questão de realmente evitar os desvios de recursos.
Assim sendo, eu quero parabenizar a todos que me antecederam, os ministros, o Pedro da Caixa, por essa outra feliz iniciativa. Que realmente agora sim, atende aquelas pessoas que por anos ou décadas, ficaram esquecidos por parte do Governo Federal.
Eu quero aproveitar o João Roma aqui, porque nós tentamos no passado no Rio de Janeiro, aprovar um projeto na Assembleia Legislativa, através do deputado estadual Flávio Bolsonaro e não tivemos sucesso por questões políticas. Aproveitar a Fabiana aqui, que deve ter amigos lá na Assembleia Legislativa. Uma sugestão de proposta. Nós temos aproximadamente entre bombeiros e policiais, 60 mil no Rio de Janeiro, mais ou menos isso aí. Então, olha só, se conseguirmos aprovar o projeto na respectiva Assembleia, que valeria obviamente, para 27 Assembleias Legislativas pelo Brasil. Cada policial, bombeiro, porventura venha a falecer, não interessa a causa. Cada um desse 60 mil, doasse 10 reais para aqueles familiares, para aquela possível viúva ou filhos, ou quem em vida, o militar designasse como beneficiário. 10 reais seriam 600 mil reais para aquela pessoa.
Obviamente, nada vai suprir a falta daquela pessoa, mas esse 600 mil lá, esses 1 milhão e duzentos em São Paulo, com toda a certeza, se Rondônia por exemplo, tivesse, como tem menos policiais passasse em vez de 20 para 30 ou 40 reais esse valor a ser descontado, seria sim uma grande coisa para esses,isso vale para PF, para PRF, vale para todo mundo. Seria uma grande coisa para essas famílias enlutadas.
E eu lembro disso, porque aqui na Câmara, somos 594 parlamentares. Caso alguém venha a falecer no dia de hoje, são quase 2 mil reais a ser descontado, a viúva, né, ficaria com 1 milhão de reais. Eu sei que a morte não tem preço, mas uma viúva de parlamentar hoje em dia, fica com aproximadamente, 1 milhão de reais. A viúva ou quem o deputado ou senador, botar na relação de beneficiários ali. Muitas vezes o pessoal tem surpresa, né, na relação de beneficiário. Mas como regra, é realmente para viúva ou viúvo ou filhos. Isso é muito bem-vindo e soma-se a esse projeto aqui que eu vou citar a esse projeto do Anderson, o nosso ministro da Justiça aqui no DF. Tá errado, Justiça do Brasil, mas aqui no DF.
Muito obrigado a todos.