Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na Cerimônia do no Anúncio de avanços no Programa Casa Verde e Amarela - Palácio do Planalto
Bom dia, satisfação vê-los aqui novamente prestando contas do nosso trabalho a todos os brasileiros.
Por ocasião da pandemia, pouca coisa sobrou para o Governo Federal, a não ser mandar recursos para estados e municípios e também suprir a renda de uma parte considerável da população que com a política do “fica em casa, a economia te vê depois”, nós tivemos que socorrê-los para que não passassem por necessidades.
Então, graças a Deus, o agronegócio não parou o ano passado, assim como algumas poucas outras atividades no Brasil não pararam. Mas também naquele nosso decreto de profissões essenciais incluímos ali, entre tantas outras, no máximo possível, incluímos a construção civil, decisão que manteve esse setor trabalhando.
Obviamente evitou-se demissões e pudemos continuar fazendo entregas, muitas feitas com o Pedro da Caixa presente, depois com o João Roma, também com o Rogério Marinho todas praticamente fazendo entregas, casa própria, casa própria realmente não tem preço para quem a recebe, mas outras coisas de boas também aconteceram no País.
Eu tô vendo aqui o deputado Medeiros de Mato Grosso que sempre me traz informações sobre a questão indígena do seu estado, como, por exemplo, os Parecis estão cada vez mais produzindo em Mato Grosso, bem como todas outras etnias.
E aqui presente o governador Denarium de Roraima eu acho que é o estado de menor densidade eleitoral do Brasil mas que faz um grande trabalho no seu estado e ali ele me trouxe agora algumas informações, que começam cada vez mais, com toda certeza, interessar a muitos governadores. Ele me traz a proposta agora que vai reduzir o imposto estadual ICMS do gás de cozinha, então uma queda em quase metade desse imposto, a começar no início do próximo ano e depois em comum acordo com o Confaz, ele pretende zerar esse imposto.
É uma brilhante ideia, no meu entender, que realmente atinge os mais humildes, os mais pobres, com disse aqui agora a pouco o Rogério Marinho no tocante à casa popular e também diz já que eu citei o Medeiros, também diz aqui que ele providenciou no corrente ano que, 800 hectares em terras indígenas, passassem a produzir milho e feijão no seu estado. Uma excelente iniciativa que começa, nasce lá em Mato Grosso prezado Medeiros, com aquilo que você cada vez mais tá nos informando.
E a gente pede a Deus que logo mais o nosso Supremo Tribunal Federal não altere o Marco Temporal. Se isso vier a acontecer, porque é uma pressão externa muito grande, mas o pessoal lá de fora não sabe as consequências disto aí.
Hoje o Brasil tem a sua segurança alimentar, mas muitos outros países dependem do que nós produzimos para que eles lá fora tenham a sua segurança alimentar também. Cada 5 pratos de comida consumidos no mundo, um vem do Brasil. E se esse novo Marco Temporal passar a existir, caso o Supremo assim entenda, será um duro golpe no nosso agronegócio, com repercussões internas quase catastróficas, mas também lá para fora.
Nós estamos experimentando uma inflação alta nos gêneros alimentícios no mundo todo, fruto da pandemia e fruto também do “fica em casa, economia a gente vê depois”. Se o Brasil tiver que demarcar novas reservas indígenas, conforme previsão do Ministério da Agricultura o equivalente a mais 14% do território nacional, que seria o equivalente aos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, isso equivale Onyx, uma Alemanha e Espanha juntas.
O preço de alimento vai disparar e não só isso, podemos ter no mundo desabastecimento. Hoje o Brasil então é um país responsável, a gente pede a Deus que o Marco Temporal definido por ocasião da demarcação Raposa Serra do Sol, seja mantido. Por que temos problemas e nós estamos exatamente no caminho contrário daqueles que querem o novo Marco Temporal, que é como disse aqui citando o deputado Medeiros de Mato Grosso e citando o governador Denarium de Roraima, nós queremos que nossos irmãos indígenas passem cada vez mais a serem tratados, serem pessoas, exatamente igual a nós. Uma parte considerável dos indígenas querem produzir, querem trabalhar.
E nós sabemos, que isso realmente fará com, no Brasil, teremos só país com 8 milhões e meio quilômetros quadrados e não uma colcha de retalhos como alguns querem fazer do nosso país. E quando se fala (indo para o encerramento prezado Marinho) em casa popular a pessoa fica feliz ou felicíssima em receber a chave da sua casa, o mesmo nós temos feito com a Tereza Cristina pelo Brasil, entregando títulos de propriedade, nós entregamos no nosso Governo mais títulos do que os 20 anos de Governos que nos antecederam.
A gente tira das mãos do MST essas pessoas. Quando ele fala “essa terra é minha” ele não aceita embarcar num ônibus vermelho que pasa na frente da sua propriedade para invadir uma terra outra lá na frente.
Então nós estamos vivendo praticamente 2 anos e 8 meses sem invasões, sem atividade do MST, isso é muito bom para todos nós, leva paz, leva tranquilidade ao campo e associado a uma parcela também que tem a sua casa própria nas áreas urbanas, também levamos paz para essas áreas, talvez com toda a certeza aí, também, além do trabalho dos governadores com os seus secretários de segurança, a diminuição da taxa de homicídios e de violência em nosso país.
Então quando a gente trabalha para um país como um todo, o lucro é obviamente de todos. Assim sendo, eu quero mais uma vez parabenizar aqui o Pedro da Caixa, o João Roma e o Rogério Marinho nesse momento, o Denarium por tabela, pelo trabalho que fazem nessa área.
Muito obrigada a todos e Deus abençoe o nosso País.