Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na cerimônia Para Regularização de Terras no DF - Palácio do Planalto
Brasília/DF, 25 de março de 2022.
Senhor presidente Collor de Mello, senhor governador Ibaneis, Flávia Arruda, ministros, senhoras e senhores, boa tarde.
Há poucos meses transferimos para o estado de Roraima dois milhões e setecentos mil hectares de terra, que era da União. Já em processo de andamento com algumas glebas já definidas, concluiremos até meados deste ano a transferência para o estado do Amapá de mais um milhão e seiscentos mil hectares de terra.
Ao longo do nosso mandato, três anos e três meses, apesar de problemas durante a pandemia que nos tolheram de exercer algumas ações com a velocidade que queríamos, titularizamos por todo o Brasil mais que os governos FHC, Lula e Dilma, no tocante à titulação de terrenos ocupados por aqueles beneficiados com a reforma agrária.
Aí um capítulo todo especial, vocês não têm visto em nosso governo ações do MST, que aterrorizava o campo. Além das armas que nós distribuímos para pessoas de bem, também a titulação tirou, poder dos chefes do MST de manobrar pessoas humildes que, como não tinham nada em definitivo, se submetiam aos caprichos desses marginais. Se bem que o que fizeram com estes do MST ao longo desse tempo todo, marginal é até um elogio para suas lideranças.
Vamos agora para a área urbana, como estamos tratando aqui. Eu e o Ibaneis vivemos como num condomínio, temos as mesmas áreas em comuns, temos os mesmos sentimentos, os mesmos clamores. Ocupamos, contrariando a física, o mesmo espaço e o bom entendimento entre os nossos governos leva a ações onde na ponta da linha o beneficiado é a população. Se beneficiam ricos e pobres sem exceção. O trabalho do Paulo Guedes não é tirar de quem tem para dar para quem não tem, é tirar da União e passar para os estados e por vezes os estados vão repassar para municípios, que na ponta da linha bem sabem o que fazer melhor para a população.
Então esse trabalho aqui, com a participação da nossa ministra, Flávia Arruda que foi escolhida para ser ministra também pelo trabalho que ela teve como presidente da Comissão de Orçamento da Câmara, veio para uma área adequada, se bem que ali a barra é pesada, os conflitos são enormes, e ela atende 594 parlamentares. E nós sabemos, quem tem noção de como é, como são os parlamentos pelo Brasil, a dificuldade, por vezes, de relacionamento. E ela se conduziu muito bem na frente dessa missão sem, obviamente, deixar de ter tempo também para tratar aqui desse grande Distrito Federal.
Então um trabalho Impecável dela que culmina na data de hoje para atender em torno de vinte e duas mil famílias da região de Vicente Pires, terra onde ela nasceu, levando essas pessoas, paz, tranquilidade e a garantia de ter algo de concreto em suas mãos. No caso, um documento que diz que aquela terra pertence aquela pessoa de imediato e isso já se valoriza e vocês sabem que o que fizerem ali a partir de agora, qualquer benfeitoria, fica para você, seus filhos e seus netos. Então é um trabalho excepcional, fantástico. E isso, Flávia, não é virtude minha ou sua, é nossa obrigação, como é obrigação do Ibaneis também trabalhar nesse sentido.
Então agradeço a Deus pela missão de estar à frente do Executivo Federal, poder contar com pessoas maravilhosas do meu lado que são ministros, são os secretários, são os servidores, não só no Federal, como do Distrito Federal, que nos ajudam para bem conduzir essa política que leva paz, tranquilidade e felicidade a todos vocês.
Parabéns, Vicente Pires, um abraço Flávia Arruda.