Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, na videoconferência da 14ª Cúpula do BRICS
Brasília/DF, 23 de junho de 202
Senhores Presidentes, primeiro-ministro senhor Xi Jinping, senhor Cyril Ramaphosa,Vladimir Putin, Narendra Modi.
Senhoras e senhores,
É uma honra participar, pela quarta vez, da Cúpula do BRICS.
Ao agradecer a presidência chinesa pela organização deste encontro, saúdo o Presidente Xi Jinping e o povo chinês, que tão bem me receberam durante minha visita à China em 2019.
Naquela ocasião, pudemos avançar na Parceria Estratégica entre Brasil e China, com benefícios concretos para os nossos povos, como demonstrado pela nossa cooperação durante a pandemia de COVID-19.
Saúdo, ademais, meus colegas Cyril Ramaphosa, da África do Sul, Vladimir Putin, da Rússia, quando me recebeu muito bem em fevereiro deste ano em seu país , e Narendra Modi, da Índia, países com os quais o Brasil também mantém relações estratégicas em múltiplas áreas, da política ao comércio, da tecnologia e inovação à saúde pública.
Nossas relações têm contribuído para a prosperidade de nossas economias e para o bem-estar de nossos povos.
Devemos somar esforços em busca da reforma das organizações internacionais, como o Banco Mundial, o FMI e o Sistema das Nações Unidas, em especial o seu Conselho de Segurança. O peso crescente das economias emergentes e em desenvolvimento deve ter a devida e merecida representação.
Para o Brasil, o BRICS é um modelo de cooperação baseado em ganhos para todas as partes envolvidas e a comunidade internacional como um todo.
Por essa razão, devemos eleger as prioridades com responsabilidade e transparência. O BRICS, além de representar um fator de estabilidade e prosperidade no cenário internacional, deve contribuir para a geração de emprego e renda e para o bem-estar de nossas populações.
Senhores presidentes, Senhor primeiro-ministro,
O BRICS surgiu em meio a uma das mais graves crises financeiras da história. Naquele contexto, a pujança das economias emergentes mostrou-se fundamental para a recuperação da economia internacional.
Em meu governo, venho orientando a política externa brasileira em prol do desenvolvimento socioeconômico do Brasil e de nossos parceiros. É preciso estar atento para que o exercício diplomático siga sempre com foco no objetivo maior de produzir prosperidade e paz.
Tenho esperança de que, em breve, poderemos encontrar-nos pessoalmente para tratar desses e de tantos outros temas de relevo para nossas agendas bilaterais e multilaterais. Enquanto essa possibilidade não se concretiza, reitero a disposição do Brasil para que, mesmo no formato virtual, possamos ter um diálogo produtivo e para que a 14ª Cúpula do BRICS seja plenamente exitosa.
Muito obrigado a todos.