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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, no Anúncios do Ministério do Turismo: Sistema de Avaliação de Impacto ao Patrimônio; Portal de Investimentos e Guia Brasileiro de Sinalização Turística- Palácio do Planalto

Palácio do Planalto, 10 de junho de 2021


Eu prometo que serei bastante breve aí. 

Eu acho que vale a pena. Vimos aqui ações voltadas para o turismo. Mas por outro lado pessoal, porque o Brasil é um país que teima em dar certo. O Brasil não é mais o país do futuro, é o país do presente.

Durante a pandemia, o turismo foi para lona. Vimos aqui voos internacionais cancelados, fronteiras fechadas, a circulação interna também bastante afetada por decisões de governadores e o turismo foi para UTI sim, mas saiu de lá. Dada a  competência de quem está à frente do ministério, com Marcelo Álvaro Antônio no primeiro momento e com Gilson agora.

Confesso que apesar de 28 anos de Parlamento, muita coisa não conhecia de Brasília. Foi a Larissa do IPHAN, quando eu cheguei, uma corrida de gente querendo o IPHAN. Eu lembrei de um um vídeo do Luciano Hang, da Havan, onde ele tava revoltado porque uma obra de mais uma loja tua, que ele gera dezenas de empregos e impostos para aquela região, foi parada porque foi encontrada uma peça de cerâmica nas fundações. E ele queria continuar fazendo seus serviços e o IPHAN parou. Parou por quê? Por que parou? Estavam querendo o quê? Seguindo a lei ou não? Que interesse estava em jogo? Não vou entrar em detalhes, porque vocês conhecem o Brasil nessa área. Vamos ter que mudar isso. Vamos botar alguém lá que conheça do assunto e queira resolver. Parabéns Larissa.

Quando eu chegava para você, licenças que levavam meses, leva agora horas. Quem não quer isso? Dá vontade de investir num país desse. 

Agora há pouco, tive com o 02 do Serviço do Patrimônio da União, o SPU. Ele trouxe uma excelente notícia. Algumas coisas a gente sugere, outras foram iniciativa deles. Veio falar Paulo Guedes, que brevemente, daqui a poucos dias, 600 mil imóveis que pagam o laudêmio, a gente vai chegar na situação de deixar de existir isso. Leocimar, o teu estado tem esse problema. Niterói, Rio de Janeiro, a costa do Brasil todo. Legislação de mais de dois séculos, era para defender o seu patrimônio de ataques de piratas. É inadmissível. Eu não sei como, Ricardo Barros, o Brasil conseguia conviver com isso tudo e não naufragava de vez.

É um país fantástico. Conheci Marajó com a Damares, há pouco tempo. Eu acho que a maioria aqui não conhece Marajó. É inacreditável que existe essa  região. O povo que está lá, um povo dócil, humilde, pobre. Como tive em toda a Bahia, João Roma. Nas minhas paradas inopinadas, tão criticadas pela mídia, parou sem máscara. Por que parou? 

Por coincidência, olha a matéria para imprensa amanhã, para dar matéria para vocês aqui. Acabei de conversar com o tal de Queiroga, não sei se vocês sabem quem é. Nosso ministro da Saúde. E ele vai ultimar um parecer, visando a desobrigar o uso de máscara, por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados. Para tirar essa, esse símbolo, que obviamente, tem a sua utilidade para quem está infectado. Se bem que para nós, o nosso protocolo para quem está infectado, esse sim, fica em casa. Não aquele fica em casa todo mundo. A quarentena é para quem está infectado, não é para todo mundo, porque isso destrói, destrói empregos. Mata de outra forma o cidadão. Mata de fome, de depressão, aumenta a violência, Damares, em casa. Aumentou o abuso contra crianças.

São aquelas medidas simplistas do político e vale a pena aqui. Na minha live agora, vai estar na íntegra o que aconteceu naquele relatório do Tribunal de Contas da União. Parabéns ao Tribunal de Contas da União. O relatório dele tem mais de cem páginas, está comigo o relatório. O relatório é bastante claro, dizendo que o critério adotado pelo Ministério da Saúde, via lei, aprovado pelo Parlamento, poderia levar a prática não recomendável, de uma super notificação de caso de Covid, para que governadores, ganhassem mais recursos do Governo Federal.

Se eu estou no passado, claríssimo. Tribunal de Contas da União foi exemplar e é só compararmos a tabela de óbitos pelo site transparência de 2015 para cá. Todo ano cresce. E se não tivéssemos a pandemia o ano passado, tirando os quase 200 mil mortos, o crescimento seria negativo, um decréscimo. Mais indícios do que isso, impossível. 

E alguns governadores sim, para justificar a super notificação, decretavam lockdown, toque de recolher. Teve uma cidade de Goiás, que tinha até sirene. Lembrava a Segunda Guerra Mundial. Para justificar óbitos, que o TCU,  apesar de não ser conclusivo, deixou bem claro, mas indícios enormes de super notificações.

E mesmo assim, com todos esses  problemas do fica em casa, a economia a gente vê depois, não errei uma sequer. E não foi da minha cabeça. Foi conversando com pessoas. Como um anônimo entre nós, por muito tempo. O Arthur Weintraub. E quando fui com ele para o Japão, no início de 2018, ele foi lendo os manuais e chegou falando básico de japonês, em 48 horas. E conseguia andar no Japão, graças a ele, que, em 48 horas, aprendeu o básico. Uma mente privilegiada.

Trazia documentos para mim, pesquisas, fazia contatos e a gente foi se aprendendo o que era aquilo. E olha só, senhores da imprensa, que notícia maravilhosa vou dar para vocês aqui. Lógico, quem pede ao TCU ou sugere informações e estudos, é os nossos irmãos aí do Poder Legislativo, vou pedir ao Ricardo Barros. Que ele oficie ao TCU, em cima desse relatório, que é do próprio TCU, se investigue realmente, quanto por cento de óbitos não foram vitimadas por covid. Porque se confirmar, apesar não ser conclusivo, mas com indícios muito fortes, de não 50% como errei, mas 60%, segundo projeções, digo, não confirmadas pelo TCU e subtraímos no número de mortos para o covid do ano passado, o Brasil será um dos países de menor número de mortes por milhão de habitantes por covid.

E agora vem o milagre, espera aí. Se nós seremos, poderemos ser, poderemos, não estou afirmando, um dos países com os menores números de morte por covid, por que isso aconteceu? Tratamento precoce. Estava com uma parte da equipe econômica, há três dias, aqui em cima. Tinham representantes do comércio das 27 unidades da federação e João Roma, perguntei para eles: Quem aqui em tendo sintoma de covid, tomou hidroxicloroquina ou ivermectina? 90% levantou a mão. A obrigação de um chefe de Estado, o prefeito ou o governador, que está no Poder Executivo, é buscar soluções. É decidir, por vezes até errando. Porque a indecisão é pior coisa que pode existir. E caso isso tudo se confirme, tá na cara que houve o tratamento precoce.

Não podemos ficar com o primeiro ministro da Saúde, que o remédio dele era vá para casa e quando sentir falta de ar, procura o médico. E o que a CPI levantou, numa live, eu, com uns 30 médicos, entre eles a Nise Yamaguchi, que foi humilhada no Senado, por pessoas que não são exemplo para ninguém. Aquela minoria que humilhou. Fizemos com os médicos pela vida, uma live e vários deles falaram o que acontecia com a sua ideia, o ano passado. São heróis. Pessoas estavam  buscando salvar vidas e não se acomodando debaixo da cama em casa. Como muitas autoridades fizeram pelo Brasil. Isso para a CPI agora é gabinete paralelo. Que estão aconselhando o Presidente.

Muitas pessoas me aconselharam. Silas Malafaia, Paulo Skaf que tá aqui, quantas vezes conversei com ele, muitos de vocês que estão aqui presentes. Era nossa missão. É o nosso trabalho. E se tudo se confirmar, pelo que se Deus quiser, parece que vai se confirmar com as evidências, estava no caminho certo. Quem tem que ser investigado não é quem manda dinheiro, é quem recebe o dinheiro e faz o uso dele. 

Fala-se em popularidade em pesquisas pelo Datafolha, nem estaria no segundo turno em 2018. E se fosse, perderia para todo mundo. A minha preocupação não é popularidade. A  gente não investe em popularidade. O nosso investimento é com os ministros. Queria saber do Paulo Guedes, eu estou do lado dele. Chamo carinhosamente de Posto Ipiranga, que tem solução de tudo para economia. O que ele fez para economia continuar rodando, apesar do feche tudo, que parecia, que parecia que era um complô para derrubar o Presidente pela  economia. Este ano vamos crescer mais de 4%. Alguns números maiores, eu prefiro ficar no 4%. 

 

Imaginem se não tivesse a pandemia. Seria 7,8 este ano, Paulo Guedes.  Graças a que tudo isso? Ao trabalho, dedicação. Fui um privilegiado. Escolhi os meus ministros. Assim recomendo para quem porventura vai ser candidato a governador o ano que vem, preserve nas negociações a sua liberdade para indicar o seu secretário, senão não vai dar certo. Ou você chega em condições de decidir e com moral para indicar ou fica, aí sim, fica em casa. Não se meta na política. 

Ouso dizer, depois de sete mandatos, temos melhorado sim o Parlamento Brasileiro. Tenho certeza que ano que vem, ficará melhor ainda. Nova depuração. Se Deus quiser, com voto auditável.

Estamos acompanhando a eleição no Peru, não pode, uma coisa esquisita. Alguns países na América do Sul, a eleição é decidida no foto charge, é isso mesmo? Esquisito. Parece que nos computadores tem uma trava, parece. Queremos uma eleição ano que vem, ou de quem porventura ganhar, outro lado imediatamente reconheça. Parabéns, você foi melhor. Boa sorte e não que paira dúvida entre nós.

Como é bom ser chefe do Executivo, tenho do seu lado ministros, secretários, como Frias, que está aqui, entre outros, que estão afinados e direcionados para o bichinho maior de bem servir ao seu país.

Ultimando, terminando, prezado Gilson, pouca gente acreditava em você. Quando você assumiu o ministério, você foi chamado pela nossa mídia de sanfoneiro. Se bem que não é fácil ser sanfoneiro. É um homem que tem curso superior, fala mais de um idioma, vive desse meio, se dedica, muito parecido com Marcelo Álvaro Antônio, que até trabalharam juntos. Você realmente foi um exemplo para todos nós. Um dos setores mais atingidos, juntamente com os nossos irmãos Paulo Guedes, informais. Do churrasquinho de gato, o de água no sinal, biscoito na praia, picolé na arquibancada de futebol, esses ainda estão sofrendo. Mais do que preocupados, porque nós não podemos falar apenas preocupados.

Juntamente com a equipe econômica, juntamente com João Roma, nosso ministro da Cidadania, queremos ajudar essas pessoas que realmente necessitam. Essas pessoas foram esquecidas por alguns governadores, pessoas foram obrigadas a ficar em casa. Outras pessoas também que vinham do comércio, foram  obrigadas a fechar o seu comércio. Em alguns locais, até solda na porta de ferro foi colocado. Hein, governadores, destruíram empregos, levaram à miséria, à depressão milhões de pessoas. 

Conseguimos com o Pronampe, sugerido  pelo senador Jorginho Mello, de Santa Catarina, preservar muitos empregos, mas os informais foram duramente abatidos. E logo políticos. Esses políticos que tanto falam que estão preocupados com os mais necessitados, com os mais pobres, não se preocuparam não. O nosso Governo não tirou o emprego de ninguém. O Governo Federal não fechou um botequim em qualquer lugar do Brasil. Sabíamos do risco. Sabíamos que o vírus era mortal para uma parcela da sociedade. Os com comorbidades, os mais idosos.

Falamos claramente que tínhamos dois problemas seríssimos pela frente, o vírus e o desemprego. Que deviam ser tratados de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. Isso nós fizemos e a prova está aí, a economia formal reagindo e muito bem. 

E mais ainda. Como recebi hoje investidores estrangeiros, ao lado do ministro Tarcísio, da Infraestrutura. Pessoas que estão acreditando no Brasil, que sabem que o Brasil é importante para muita gente. Até mesmo uma questão como a Copa América. Tive informações que mais de 100 países transmitem a Copa América. E alguns queriam por demagogia, que ela não fosse realizada. Mas não propuseram nada contra a Libertadores, contra a Sul-Americana ou contra as eliminatórias da Copa do Mundo. E eu falei para o ministro da Saúde, o protocolo igual das demais competições internacionais, simples. Não precisa mais de 10 minutos para resolver isso aí.

Meus senhores e minhas senhoras, devemos dar graças a Deus por termos um país maravilhoso como esse chamado Brasil.

Parabéns a todos vocês. Muito obrigado.