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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, no Ato Alusivo à Visita à 48.ª Edição da Expoingá

Maringá/PR, 11 de maio de 2022

Amigos de Maringá, do meu Paraná, boa tarde a todos.

É uma satisfação muito grande estar no meio de vocês. E, quando eu os estou cumprimentando, as palavras que eu mais ouço são: não desista e Deus te proteja.

A missão não é apenas minha, é de todos nós. Nós sabemos o que há de mais importante numa sociedade: são seus valores e a sua liberdade, e isso se conquista dia a dia.

Mas dizer a vocês que nós temos um governo que acredita em Deus, que respeita os seus militares, que defende a família brasileira e deve lealdade ao seu povo.

Dizer-lhes que não existe satisfação maior do que aquele em ser político, ser recebido por vocês, com carinho, com consideração e com apreço. E dizer-lhes que a recíproca é verdadeira.

Hoje, aqui, no interior do Paraná, venho acompanhado de alguns parlamentares desta boa bancada, desse estado pujante e maravilhoso. Nada se faz sozinho. Sou grato, não aos 58 milhões de votos, mas às 58 milhões de pessoas que acreditaram em mim.

Deputados Ricardo Barros, Cida Borghetti, Aline Sleutjes, Felipe Francischini, Filipe Barros, Luiz Nishimori, Osmar Serraglio, Pedro Lupion, sargento Fahur, Sérgio Souza e Paulo Eduardo Martins, muito obrigado a vocês, pelo apoio que têm nos dado dentro do parlamento brasileiro. Sou grato a todos vocês pela missão de estar à frente do Executivo Federal.

Lá atrás, alguém pediu a Deus sabedoria. Eu peço mais do que isso, como Cristão, força para resistir e coragem para decidir. O mundo passa por momentos difíceis; no Brasil não é diferente. Converso com gente de embaixadas e ajudâncias militares quase que diariamente, como está a situação daquele país, naquele dia.

O Brasil é um país abençoado. O mundo todo vem sofrendo com aumento de combustíveis e também com aumento de alimentos. Apesar de a inflação estar alta no Brasil, bem como a questão dos combustíveis, na nossa terra, os efeitos são menores.

Dizer a vocês que isso que nós passamos no momento é fruto de uma política equivocada, adotada por muitos governadores por ocasião da pandemia que foi aquela máxima: "fica em casa que a economia a gente vê depois".

Esse momento está passando. Tenho certeza que muitos governadores, caso algo semelhante vier a acontecer no futuro, o que a gente espera que não ocorra, saberão melhor se comportar.

Também vivemos as consequências econômicas de uma guerra a 10 mil km daqui. O mundo todo está conectado. Vocês aqui, em grande parte do agronegócio, sabem que, há dois meses, estive na Rússia, conversando com seu presidente sobre o fornecimento de fertilizantes para o nosso país. A nossa política externa é muito bem sucedida e, nesse quesito, há poucos dias, aportaram no Brasil quase 30 navios com fertilizantes vindo da Rússia.

Sei que aqui no Paraná tem uma grande comunidade de ucranianos, nossos irmãos que nós recebemos de braços abertos. Dizer a vocês que esse governo, mesmo em silêncio ou em contatos variados, tudo fazemos para que a paz seja restabelecida no país de origem de vocês. 

Não queremos mortes; queremos paz. E nós, cada vez mais, mais do que nos preocupamos, nos preparamos para quê, dessa forma, a paz em nossa terra, e em nosso Brasil, seja mantida.

Vocês sabem que, pior que uma ameaça externa, é uma ameaça interna de comunização do nosso país. Nós não chegaremos na situação em que vive atualmente a Venezuela. Todos nós sabemos quem defende aquele regime e quem defende o seu ditador. Não queremos cores diferentes da verde e amarela em nossa terra.

Dizer a vocês que o outro lado quer exatamente o diferente de nós. Nós defendemos a família, nós somos contra o aborto, nós somos favoráveis ao armamento para o cidadão de bem, nós somos contra a ideologia de gênero, nós somos pela liberdade da nossa economia e somos, acima de tudo, pela nossa liberdade de expressão.

Eu agradeço a Deus pela minha segunda vida e pela missão que grande parte do povo brasileiro me deu, que é de estar à frente do Executivo Federal. Nós sabemos o que está em jogo. Todos sabem o que o Governo Federal defende: defende a paz, a democracia e a liberdade. Um governo que não aceita provocações, um governo que sabe da sua responsabilidade para com o seu povo.

Indo para o encerramento, estou aqui num local onde grande parte da economia vem do campo. Desde quando assumimos, buscamos a paz no campo, mas isso não é apenas no pensamento. A grande obra do governo no campo é a titulação de terras, dando cada vez mais título de propriedade, provisório ou definitivo, aos assentados, de modo que o MST, cada vez mais, perde a sua força.

E o MST perde a sua força porque nós tratamos os assentados com dignidade, nós respeitamos esses trabalhadores. Com o título da terra, eles não mais são usados por projetos políticos de poder. Estes assentados são nossos irmãos também e passam cada vez mais a interagir com o fazendeiro ao seu lado.

Dizer a esses que no passado integravam o MST: são muito bem-vindos ao nosso meio. Repito: nós lhes demos dignidade, nós os  tratamos com consideração e nós reconhecemos o seu trabalho. Isso não tem preço.

Dizer a vocês também: quando se fala no campo, além da nossa política externa, nós diminuímos drasticamente a multagem no campo, que no passado era equiparada a uma indústria que só perseguia o trabalhador rural.

Dizer também, não só ao homem do campo, mas aos homens e mulheres da cidade, que nós implementamos, em muito, o direito da posse e do porte de arma de fogo para vocês.

Tenho presente comigo aqui o atual ministro da Defesa, general Paulo Sérgio, e meu último ministro da Defesa, general Braga Netto, que bem sabem a importância de que uma nação bem armada é uma forma de evitar qualquer interesse externo sobre a sua pátria.

E o Brasil tem uma área que é cobiçada por muitos países, que é nossa região Amazônica. E para vocês, família brasileira, a arma de fogo é uma defesa da mesma e é um reforço para as nossas Forças Armadas, porque o povo de bem, armado, jamais será escravizado.

Somente os ditadores temem o povo armado. Eu quero que todo cidadão de bem possua sua arma de fogo para resistir, se for o caso, à tentação de um ditador de plantão. Ninguém mais do que esse presidente, diferentemente do que a grande mídia diz, é defensor da nossa Constituição e da nossa liberdade.

Liberdade essa, o bem maior de uma nação. Sou temente a Deus e sou leal a vocês. Digo que o trabalho que exerço, que não é fácil, graças a Deus tem o reconhecimento e grande parte do povo brasileiro.

Dizer que essa maneira como fui recebido aqui, como em qualquer outro lugar do Brasil, é a verdadeira pesquisa popular. A vontade de vocês tem que prevalecer e todo o meu ministério está empenhado em defender a nossa Constituição e a nossa liberdade. Todos têm que jogar dentro das 4 linhas.

Nós não tememos resultado de eleições limpas, nós queremos eleições transparentes, como a grande maioria ou, porque não dizer, a totalidade do seu povo.

Nessa rápida passagem por Maringá, estou muito feliz com o ministro interino de transporte, que assinou essa ordem de serviço para o contorno de Maringá. E muito feliz, juntamente com essa bancada aqui presente, por mais do que defender, dar meios para que o nosso agronegócio, cada vez mais, prospere.

Encerrando agora pra valer: há poucos dias, presente em meu gabinete em Brasília, a senhora presidente da Organização Mundial do Comércio declarou, quando retornou para a Europa, que o mundo não sobrevive sem o nosso agronegócio.

Mais do que segurança alimentar para o nosso País, vocês garantem a segurança alimentar para mais de 1 bilhão de pessoas mundo afora.

Muito obrigado a todos vocês pelo trabalho, pela dedicação, pela perseverança, pela confiança e pela fé.

Um abraço nos homens e um beijo nas mulheres.