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Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, no Culto por Ocasião da 48ª Assembleia Geral Extraordinária da convenção Nacional das Assembleias de Deus do Ministério de Madureira - CONAMAD

Goiânia/GO, 27 de maio de 2022

Não desista e Deus te abençoe.

É a mensagem que vem daqueles que viveram, e em especial, de 2000 para cá.

Bem sabe para onde o país estava indo e onde ele estaria se houvesse uma continuidade de tudo aquilo.

Eu sempre digo em ambientes como esse que eu prefiro muito mais ouvir do que falar, mas tem um vídeo de 2014, eu na Academia Militar das Agulhas Negras, dirigindo a palavra para uns 500 jovens que estavam se formando naquele dia. Não foi uma reunião programada, foi algo que aconteceu e ali, parece que algo me tocou e eu falei o que ia acontecer nos próximos anos.

Uma das coisas que eu falei tá no YouTube é que poderia perder minha vida pelo caminho, mas tínhamos que mudar o destino do Brasil, e mudar como? Quem somos cada um de nós aqui presentes para falar: eu vou mudar o destino do Brasil. Se não, tiver algo muito mais forte do que nós de cima dando esse sinal?

Aconteceu, sobrevivi uma facada, agradeço a Deus pela minha vida, uma segunda vida que alguns aqui já passaram por esse momento, conseguimos uma eleição difícil, mas houve um clamor nacional, mesmo hospitalizado aconteceu, tive um grande apoio dos cristãos por todo o Brasil. Porque eles sabiam o que estava acontecendo com a nossa Pátria até aquele momento.

Eu me lembro quando comecei aparecer perante o Brasil, não foi em 91 quando eu assumi o meu primeiro mandato, foi em 2010 quando as questões voltadas para a família, ou melhor, contra a  família começavam a falar mais alto dentro do Congresso, e muitas vezes eu falei, que a bancada evangélica, que são seres humanos, tem muitos aqui, pode também ter seus defeitos, somos humanos, mas o saldo da bancada evangélica, não só para as questões de interesse materiais de cada um de nós, mas em especial para as questões espirituais, não tem preço.

Esses que estão aqui, alguns daquela época, que eram parlamentares se abraçaram comigo, também alguns senadores e em especial um do Espírito Santo que também tem seus defeitos, mas foram decisivos para sepultar o PLC 122 que dava 3 anos de cadeia ao padre ou pastor que porventura, realizasse um casamento não previsto no livro sagrado.

Também, naquele ano, foi o primeiro ano do decreto do presidente da época, o decreto de 2009 que criou o PNDH-3, Plano Nacional de Direitos Humanos, que de Direitos Humanos nada tinha ali; 180 capítulos, um dos mais importantes para eles era a desconstrução da heteronormatividade. Começaram crescer nessa questão como estão como está nesse decreto, a questão da ideologia de gênero. A covardia chegava a ponto tal de se escrever como se sexualizar crianças a partir de 5 anos de idade num ambiente onde elas são reféns, para o bem ou para o mal, de quem está à frente da sala de aula. Como enfrentar tudo isso?

Tínhamos uma secretária de Direitos Humanos que na sua página oficial tinha lá um site chamado Humaniza Redes, onde estava claro nesse site que o pedófilo deve ser tratado e não encarcerado, para onde caminhava o nosso Brasil? Que mal é esse que aos poucos vinha tomando conta de todos nós?

Em cima disso, eu decidi no final de 2014, a dizer que algo tem que mudar no Brasil, eu tinha uma reeleição de deputado federal tranquila, porque não dizer até mesmo para o Senado Federal, saí do conforto colegas parlamentares, porque o parlamentar sabe que tem muito mais conforto do que alguém que está no Executivo, que não é fácil ser prefeito, governador, quem dirá Presidente da República.

Aconteceram as eleições, começamos a mudar o Brasil ao escolher ministros e ministras, como, por exemplo, uma que é nossa, a Damares, como ela mudou tudo isso. Que nova dinâmica ela fez valer na sua comissão?

Digo a vocês a indicação da Damares quando estava sendo discutido alguém para o ministério foi da primeira-dama, a senhora Michelle e sugestão dela é ordem. Hoje nas nossas casas, hoje você pode lá atrás, pensar que o ministério que menos valor tinha era esse, eu considero hoje em dia o mais valoroso, porque se nós não pensarmos em família, em tradição, liberdade religiosa, fé, a gente não chega a lugar nenhum.

A única diferença minha e de vocês aqui é que eu estou num nível um pouquinho mais alto, e vocês aí é que estão num nível um pouquinho mais baixo, somos exatamente iguais, somos filhos de Deus. Lá atrás, eu dizia que dos fracos, covardes e omissos, a história não se lembrará, nós queremos ser lembrados se não pela história, pelos nossos descendentes, nós somos responsáveis pelos nossos filhos e por que rumo?

Mas o Brasil é um transatlântico, você não tem como dar um cavalo de pau nele, assumimos, montamos um ministério, não foi fácil 2019, as pressões por cargos, por bancos oficiais, por estatais, por ministérios, por secretaria, algumas eram até pessoas bem indicadas, mas em grande parte não. A intenção era voltar o que sempre foi. Como eu já disse algumas vezes, lá atrás de Salomão pediu sabedoria, eu peço mais do que isso, peço força para resistir e algo mais importante no meu entender, coragem para decidir.

A minha caneta pode vir para o bem ou para o mal, e às vezes até bem-intencionado, se não tiver muito bem pensado o que eu vou assinar, todos nós sofremos, decisões difíceis, como ir para a Rússia, pressão quase do mundo todo para que eu não fosse a Rússia em fevereiro, mas eu tinha que conversar com o presidente Putin, a guerra não havia acontecido ainda. Estávamos na iminência de não termos mais fertilizantes para o homem do campo, poderíamos colocar em risco a nossa segurança alimentar. Fui, conversei, por quase 3 horas, com ele, logo depois a guerra eclodiu, nós lamentamos qualquer morte, qualquer ato de violência, mas eu não tenho o poder de pacificar, fiz o que eu pude no tocante a isso, antes da guerra eclodir e o Brasil adotou uma posição de equilíbrio.

Na semana passada, 26 navios com fertilizantes vindos da Rússia e Bielorrússia aportaram no Brasil. Nós sabemos que o povo tá sofrendo por políticas erradas tomadas lá atrás, de forma quase que unânime pelo Brasil, por parte de governadores fechando tudo, inclusive igrejas.

Sei que um parlamentar aqui de Goiás entrou com uma ação na justiça, ganhou uma liminar, mas não precisava, muitos governadores tomando medida de força como essa. Um dos refúgios ou um dos últimos locais que o homem vai muitas vezes, quando está numa situação de desespero é procurar ali um pastor, um padre, um líder religioso para conversar com ele. Isso foi negado aqui no Brasil, e podem ter certeza, o único chefe de estado do mundo que foi contra essa política foi eu, tenho certeza que orientado, noites sem dormir, o que é comum na minha vida, refletindo, pensando, durante o dia fazendo ligações, buscando a melhor maneira de resolver os assuntos.

Hoje temos estudos que o lockdown não salvou uma vida sequer, estudos de fora do Brasil, pelo contrário, fez com que a economia sofresse um baque muito forte, e nós sofremos as consequências disso no mundo todo, não é apenas no Brasil. Preços de alimentos, preço de combustíveis, e também foi um duro baque na educação dos nossos filhos; e eu posso falar, porque eu fiz a minha parte, apesar de tolhido pelo Supremo Tribunal Federal, em conduzir o destino da Nação no tocante ao combate ao covid.

As universidades foram fechadas, não por mim. A Academia Militar das Agulhas Negras, a Academia da Força Aérea ou Escola Naval não fechou; eu decidi não fechar. Não morreu nenhum cadete. Orientei, posso falar agora meus comandantes de força, como proceder nessa questão. Depois de muita conversa, debate, porque estava tratando de vidas, disse-lhes que não podíamos tolher os médicos da sua liberdade, de um momento grave como aquele que estávamos vivendo; e ele receitar o que ele achasse que fosse melhor, em comum acordo com os familiares, para aquele paciente; e quem agiu dessa maneira?

Muitos, no início da pandemia, sequer foram hospitalizados, politizaram essa questão no Brasil, virou um tabu. Não obriguei ninguém a tomar a vacina; nós compramos mais de 500 milhões de doses é a liberdade de cada um, eu resolvi não tomar, é um direito meu.

No encontro do G20, agora final do ano passado, tínhamos a exigência do passaporte vacinal, eu falei: eu não vou; tiraram essa exigência, e eu fui. Como vou estar daqui a duas semanas na Cúpula das Américas, depois de conversar com o enviado especial do presidente Joe Biden,  como seria o tratamento dispensado aos chefes de estado de um dos países mais importantes do mundo que é o Brasil, não iria jamais lá para ser moldura de uma fotografia.

Tem uma audiência bilateral, de pelo menos 30 minutos, com ele; tive 3 horas com o Putin, a resposta foi sim. Então iremos falar a posição do Brasil, falar do que havia tratado com o presidente Donald Trump enquanto ele era presidente, para continuarmos essa política. É para o bem dos nossos povos, disse-lhe mais, eu sou um chefe de estado, com toda certeza, dos últimos que tiveram no Brasil, que mais respeita e admira o povo americano.

Não podemos continuar dessa maneira. Assim como sou bem tratado pelo presidente ou primeiro-ministro de Israel, um país exemplo para nós, porque eu falo exemplo? Sempre disse, olhem o que Israel não tem e vejam o que ele é; olha o que o Brasil tem e o que nós não somos, onde está o erro? O que que está falhando nessa engrenagem? É a nossa classe política, é a falta de conhecimento muitas vezes ao povo brasileiro, que tem uma passagem bíblica: "por falta de conhecimento meu pereceu".

Hoje eu acredito, com a liberdade que nós temos, e em especial das mídias sociais que tanto incomodam, alguns supremáveis, nós conseguimos a nossa liberdade, nós não somos imbecis que passamos a ter voz, nós somos cidadãos que conseguimos com a informação olhar os imbecis que sempre comandaram o Brasil. A liberdade não tem preço, ela vale mais que a própria vida.

Não pude ver um cidadão ser condenado a 9 anos de cadeia, a começar no regime fechado, ter um mandato cassado, tornar-se inelegível e ser multado por ter se expressado, não interessa o que ele falou. Exerci o meu poder dentro das quatro linhas, até para dar exemplo ao Supremo Tribunal Federal, assinando a graça.

Nós devemos respeitar os outros poderes, nunca temer, é dessa forma que nós governamos com a força de Deus para poder mostrar o Brasil para onde nós poderemos ir, ninguém tem o que nós temos. Uma das ordens que eu dei, por exemplo, ao Ministério das Minas e Energia, que eu não quero qualquer contrato com outro país para explorar Nióbio em nossa Pátria; Catalão foi entregue. Araxá estava na iminência, segurei; seis lagos no Amazonas, estava conversando com o presidente americano para explorarmos com valor agregado.

Chega de entregar o que nós temos in natura, chega de exportar um navio de minério de ferro e receber uma canoa de laptops ou um punhado de chips, isso que nós exportamos é finito, é nosso. Lá atrás não criaram a OPEP? Nós não precisamos criar uma organização dos países exportadores de minério, nós somos o maior exportador de minério, vamos honrar os contratos.

Isso faz bem para todos nós, honrarmos nossos compromissos, mas não posso me alongar muito aqui, e como disso a pouco, nós somos um país de 8 milhões e meio quilômetros quadrados que, se formos escolher apenas Roraima, tem alguns aqui que se apresentaram, vindo de lá, um estado fantástico; e o que eu falava e falo agora, é verdade: se um dia eu for rei de Roraima, em 10 anos eu tenho uma economia semelhante ao Japão. Lá tem tudo,não apenas minério de ferro, temo Vale do Rio Cotingo, que pode ali, dar energia para todo nordeste e para parte da região norte em nosso Brasil. Por que não é explorado?

Reservas indígenas, em falando em reservas indígenas, uma coisa muito importante que interessa para o homem do campo e à cidade, afinal de contas a cidade não vive sem o campo, o contrário existe, mas a cidade não vive sem o campo.

O Supremo Tribunal Federal começou a votação, está 1 x 1, Fachin votou a favor do assunto, o Kássio votou contra; o próximo voto, agora a daqui 2 semanas, é do Alexandre de Moraes; estão rediscutindo um novo marco temporal para as questões indígenas. O que é isso? Pela Constituição de 1988, quem ocupava terras, os índios, até aquele momento, a terra é deles. Esse novo marco temporal diz que não, quem porventura hoje ocupar o sítio de vocês, se o indígena ocupar o sítio de vocês, por livre e espontânea vontade ou levado por alguém para lá, o seu sítio passou a ser terra indígena; e o que temos de concreto nisso? São centenas de pedidos de demarcações de terras indígenas, depois de 1988, que estão na minha mesa, eu poderia dar prosseguimento determinando ao Ministério da Justiça, senão uma Portaria, e logo depois um Decreto meu, mas eu estou cumprindo a Constituição de 1988.

Olha a importância do que eu irei falar aos senhores aqui, e a coisa mais importante, tirando obviamente, a nossa fé, que vou falar nesse momento; e quem está falando, eu faço questão de dizer, não é o capitão e nem o Jair, é o Presidente da República Jair Bolsonaro, olhem só. Se o Supremo decidir pelo novo marco, isso significa que hoje nós já temos uma área do tamanho da região sudeste demarcada como terra indígena, 14% do território nacional; se o Supremo decidir pelo novo marco temporal, essas centenas de pedidos para demarcar terras indígenas, legalmente, eu tenho que botar para frente. Isso significa, nós demarcarmos, para essas novas centenas de reservas indígenas, o equivalente a uma região sul do Brasil.

Imaginem mais uma área do tamanho do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, somando as áreas já existentes de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro e, pela localização geográfica dessas novas áreas, nós anulamos uma outra área do tamanho do estado de São Paulo, ou seja, acabou nossa economia, acabou a nossa segurança alimentar. Agora diz o Presidente da República aqui, não é ameaça é uma realidade, só me sobra uma alternativa, ou melhor, duas alternativas, pegar as chaves da presidência, me dirigir ao presidente do Supremo Tribunal Federal e falar: olha, administra o Brasil; ou a outra alternativa: não vou cumprir. E porque eu falo isso? Depois do João 8, 32, depois do “por falta de conhecimento meu povo pereceu, vivo agora, a terceira e última passagem porque já estou com 67 anos, mas talvez seja a última para todos nós, é aquela que diz, aquela outra muito importante: nada temeis, nem mesmo a morte, a não ser a morte eterna.

Porque para nós militares, quando sentamos praça juramos dar a vida pela nossa pátria. Por vezes, esse juramento pode se transformar num momento onde você vai ter que provar, não perante vocês, perante a consciência de cada um de nós, se aquele juramente foi para valer ou não.

Podem ter certeza, não sou mais corajoso, ou mais homem do que qualquer um dos demais duzentos e pouco milhões de brasileiros que temos nessa terra querida, mas sei que nós somos pessoas que tudo faremos para defender a nossa pátria, para deixá-la da forma como está para melhor, para não retrocedermos, para poder olhar para trás, se dirigir aos seus filhos e, aqueles como eu, que tem netas, e falar: olha, eu fiz a minha parte, eu não quero a morte eterna, eu quero honra, quero dignidade e devemos mostrar, a todos, que esse  Brasil é nosso. Não podemos entregar a nossa soberania a quem quer que seja; indo para a conclusão, quando falo em soberania; quando acabei a reunião com o presidente Putin, fomos conversar com a imprensa e ele falou antes: aqui eu falo com a imprensa e não tem pergunta. Estou na sua casa, parabéns; e fomos, ele falou, e quando eu falei, eu agradeci ao presidente Putin porque em dois momentos, na reunião das grandes potências, foi discutido, ou melhor, começaram a discutir a relativização da soberania sobre a Amazônia; e ele com o poder de veto que tinha falou: a Amazônia é dos brasileiros, esse assunto não tem que entrar na pauta; e eu agradeci o presidente Putin, publicamente.

Porque os outros que dizem estar do nosso lado, estes que estão de olho na nossa Amazônia. Nós sabemos da importância dela, do que ela representa até para o mundo, lá não tem girafas e hipopótamos, porque eles querem exatamente outra coisa, quando nós voamos à Europa ou estados americanos nós não notamos um só palmo de mata ciliar, não são esses que tem que vir ditar regras para nós aqui no Brasil.

Eles falam em reflorestar certas áreas do Brasil, mas lá não existe projeto para plantar um pé de mandioca sequer, eu sei que isso não é reflorestamento, mas dão palpite e interferem, mentem; e nós fizemos até a poucos dias um encontro com Elon Musk, um homem que raramente sai do seu país, os Estados Unidos e raramente encontra com chefe de estado, veio se encontrar conosco, conversamos por quase duas horas, ouvimos a proposta dele que não é nenhuma proposta para auferir lucros do nosso país. O que ele quer, no tocante a Amazônia, é levar internet para todos, quer também disponibilizar sua rede de satélites para que tirem fotografias de verdade da região, para mostrar se lá pega fogo ou não; nós sabemos se não pega, floresta úmida não pega fogo, mas o Brasil tem que deixar de ser atacado o tempo todo, interna e externamente, por pessoas que querem apenas, no momento, tirar o governo daqui. Como se o outro que esteve à frente de do Executivo por 8 anos, e mandou em mais seis, fosse realmente a solução para nossa pátria.

Concluam, quando se fala em governos pelo Brasil, eu peguei o Brasil com sérios problemas econômicos, éticos e morais, ninguém enfrentou o que nós enfrentamos, a pandemia, uma seca, geada, Brumadinho lá atrás, e uma guerra lá fora que reflete no mundo todo. Nós pegamos o Brasil numa situação bastante complicada, agora quando eu assumi também a Petrobras tinha começado a pagar, fim do governo Temer, uma dívida adquirida entre 2003 e 2015 de 900 bilhões de reais; dívida que vinha de corrupção de sondas encomendas, pagas e não recebidas, de refinarias começadas a ser construídas e abandonadas, de sucatas com nome de refinaria, comprada fora do Brasil, 900 bilhões de reais.

Aqui tem nordestinos a transposição do São Francisco sempre foi uma novela, era para ter acabado em 2010, depois 2012, 2014 não acabou; foi concluída em grande parte pelo nosso governo, mas deixo claro, o gasto até o momento com a transposição, foram 15 bilhões de reais, se dividirmos 900 por quinze, só o endividamento da Petrobras, que foi loteada entre amigos, dariam para ser feitas 60 vezes a transposição do São Francisco.

Essas pessoas que se apresentam como a solução, essas pessoas que não respeitam a família, como disse agora pouco sobre o PLC 122, PNDH4, essas pessoas que querem mudar a cabeça das criancinhas a partir de 5 anos de idade, essas pessoas que dizem que colocarão os militares e os pastores nos seus devidos lugares, essas pessoas que falam que aborto é a extração de um dente, essas pessoas que falam em controlar mídia, calar  a todos nós,  como temos um deputado federal do Rio de Janeiro com as suas mídias bloqueadas, que é o Antônio de Paula, essas pessoas que falam em valorizar o MST; eu valorizei o MST, titulando a terra para eles, demos liberdade, dignidade para eles.

O integrante do MST com a terra titulada, passa a ser um cidadão pleno e amigo do fazendeiro e não mais invasor; essas pessoas que falam que querem continuar, empréstimo para ditaduras no mundo todo. Nós já pagamos até o momento, conclui o pagamento no final do ano que vem, daquilo que nos foi emprestado pela Venezuela e eles não pagaram, e quem pagou são os senhores, dinheiro que vem do FAT, Fundo de Amparo ao Trabalhador. Então nós concluiremos, a grande parte eu já paguei e até o ano que vem para o BNDES de calote da Venezuela, um bilhão e 60 milhões de dólares; é isso que nós queremos para o Brasil?

O problema que nós enfrentamos aqui, preço de combustíveis, preço de alimentos, entre outros são as consequências do fica em casa, da guerra lá fora, se fosse só o Brasil eu seria o responsável, mas ouso a dizer que o Brasil é um dos países que menos sofre economicamente levando-se em conta o mundo todo.

Aqui não tem desabastecimento, temos dificuldades, mas qual a solução para isso? É a resiliência, é ter fé, é ter coragem, é acreditar, por muitas vezes, ou quase sempre, dobrar os joelhos e buscar uma alternativa, pedir uma alternativa, nós sabemos que temos que fazer a nossa parte, mas as coisas impossíveis deixar na mão de Deus.

A todos os senhores e senhoras, nós somos escravos das nossas decisões e nós sabemos que pior que uma decisão mal tomada é uma indecisão, nós temos que decidir; vamos decidir, vamos trabalhar, vamos conversar com todos, não apenas quem está momentaneamente ao nosso lado, vamos mostrar o João 8:32, mostrar que uma decisão pensada errada e executada a situação piora todo mundo.

Olha o que está acontecendo na Argentina, o que está acontecendo no Chile, o que aconteceu na Venezuela, nós estamos vendo o exemplo, nós estamos tendo o exemplo na nossa frente; se um vizinho compra um carro de uma marca e não dá certo, a gente não pode comprar um carro da mesma marca do vizinho, nós estamos vendo o erro ali do lado, temos que fazer as coisas com razão, com coragem, com determinação.

Nada melhor que momentos como este, num local como esse onde eu sempre preciso mais ouvir do que falar, agradeço, Manoel Ferreira, por essa liberdade de me dar a palavra,  sei o quão caro é este momento, mas sei que como não nos conhecemos apenas de agora, de há muito tempo, de conversa em aeroportos, no tempo que os voos  atrasavam, nos conhecemos ao longo dos tempos, conhecemos dentro do Parlamento em especial com a  bancada evangélica na casa de uma centena, que são excepcionais, que são decisivos, de momentos críticos para a nossa nação, não apenas na questão econômica, mas na questão  espiritual. Quantas coisas vocês barraram lá dentro, contra a família, a favor da garotada, das crianças, a favor da nossa educação, pela liberdade, pela fé, como temos alguns presentes aqui.

Então os senhores e as senhoras são importantes e a política faz parte da nossa vida, do dia a dia, não é a política não entra aqui,  aqui entra no meu entender logicamente se assim entendeu o nosso marechal aqui, a política sadia, verdadeira, não obviamente no púlpito, mas em reuniões, em salas e até um momento como esse que eu agradeço a oportunidade de ter me  dado a  palavra para poder  me dirigir a um público tão seleto como vocês, que tem ao teu lado ou no meio de vocês, dezenas, centenas, milhares de pessoas que ouve a palavra de vocês. Mostrar para onde o Brasil pode ir, e podemos ter um caminho sem volta, se deixarmos à vontade as coisas acontecerem.

Assim sendo, eu só agradeço a Deus pela missão, além obviamente da minha vida, se eu não tivesse vivo não poderia ter a missão de estar à frente Executivo Federal, continuo mais que pedir sabedoria, pedir coragem e pedir forças porque as coisas não são fáceis, mas se fossem fáceis essas missões não seriam dadas para nós, seriam dadas para outras pessoas.

E nós sabemos de onde viemos e para onde e em especial queremos ir; o nosso currículo no dia do ponto final é que vai dizer se a nossa morte é eterna ou não, porque a nossa passagem aqui pela terra.

A todos vocês muito obrigado, Manoel Ferreira, muito obrigado por esse momento, por essa oportunidade.

Brasil acima de tudo, Deus acima de todos.