Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, no Lançamento do Programa Rodovida - Palácio do Planalto

Bom dia a todos.

É uma satisfação vê-los aqui e não estava previsto eu falar, mas quando os vi, a gente tem que reconhecer o trabalho de vocês, óbvio.

Agora há pouco estava com o Anderson, estava com o Tarcísio, estava também com Milton, o Ricardo Barros, entre outros e o Vasques, conversando lá em cima. Temos uma reunião hoje à tarde, não é bom a gente falar antes das coisas acontecerem, né, mas temos reunião hoje à tarde com a equipe Econômica, onde o Vasques foi convidado para discutir também uma coisa que interessa a todos vocês.

É um homem, uma mulher, policial rodoviário federal, policial federal e polícia penal. Aqui tá a Tânia, está o Maiorino aqui da PF e está o Vasques. Vocês estão convidados a participar de uma reunião hoje à tarde, com a equipe Econômica.

Algumas injustiças acontecem em nossas vidas, reconheço. Não quero me eximir de responsabilidade e nós temos que buscar corrigi-las. Se Deus quiser, teremos uma reunião bastante profícua hoje à tarde, onde possamos atender a todos vocês. 

O Vasques me convidou para a formatura de vocês, dia 22. Vou ter dois  períodos de folga esse ano. Cinco dias agora no natal e cinco dias depois. Não estou reclamando não. A missão, eu fui atrás dela porque quis. Eu vim candidato porque quis, dei azar, ganhei. Vou ver se é possível compor, é uma satisfação muito grande estar no meio de vocês. 

Esse concurso é bom para todos nós brasileiros. Realmente, esse curso que está havendo na PRF, que termina agora dia dia 22, vem sangue novo para todo o Brasil, isso é muito bom. Vocês são lucrativos para nós, tendo em vista o que vocês conseguem em operações. Eu não dou maior divulgação do que acontece, quando chega o vídeo para mim, tem a cara de vocês ali. Então, é bom não estampar a face das pessoas, né? Porque tem muita gente que não está muito satisfeito com o que acontece.

Dizer a vocês, que eu me considero como um técnico, né, que não entra em campo, assim como no futebol. A gente escala o time da gente e cobro deles. Eu nunca vi o Felipão bater pênalti no Palmeiras ou no Grêmio, então quem bate pênalti são vocês. São os ministros, nossos secretários, vocês agentes na ponta da linha e nós temos que valorizá-los. E reconheço que o trabalho de vocês é excepcional. 

 Eu posso até dar um testemunho, eu tô ficando velho, né, 66 anos. Eu cheguei em 91 aqui na Câmara dos Deputados. E naquela época não foram poucas as reuniões de velhos colegas de vocês, policiais rodoviários federais, que buscavam o Parlamento para que o devido reconhecimento ao trabalho e a despolitização de vocês. Isso é muito importante. Os mais jovens, talvez não tenham noção do que era a politização da Polícia Rodoviária Federal no passado, onde cada parlamentar mandava numa Superintendência,  numa delegacia na pista. E, lamentavelmente, vocês sabem com que finalidade. Ou seja, era algo bastante constrangedor. Mudou ao longo dos anos isso, mas no nosso governo foi 100% as indicações de vocês mesmos. Não tem indicação nossa aqui. Obviamente, como digo a todos os ministros: é carta branca, mas eu tenho poder de veto.

Falando do presente. Pelo o que eu sinto, pelo que eu ando pelo Brasil,  o Vasques, aqui presente, o Maiorino, a Tânia, ninguém tem falado nada contrário. Muito pelo contrário, né, favorável a vocês. Isso é muito bom, porque  é sinal que a gente vai falando uma mesma linguagem. O futuro do Brasil  é o que cada um de nós fizermos no dia de hoje. 

Indo para o encerramento. A gente procura também atender, obviamente, o usuário. Eu já fui parado por vocês várias vezes na pista. Pelo que me lembro, só peguei dias multas pelo radar, mas nada além disso aí. Multa merecida. No descidão, na reta, botava na banguela, aqueles bons tempos meu de tenente capitão, né. 

E a gente procura facilitar a vida do motorista, como por exemplo, habilitação de 5 para 10 anos, infelizmente, até 50 de idade. Nós botamos que o Tarcísio, é até 65, olha para minha cara, 66. Estou novo. Estou fazendo mais coisas que muito garoto não faz aí. Não sorriu. Entre outras medidas, a questão da multagem também móvel na pista. A gente não tem mais reclamação dos usuários, da forma como isso é feito. A questão de recursos para vocês, a parte humana hoje à tarde, se Deus quiser, a gente resolve. De meios para vocês melhor trabalharem. O aspecto e a confiança que cada vez mais vocês transmitem às pessoas que andam nas pistas pelo Brasil. Aquela imagem, né, de quando acontece um acidente, nós  podemos até não termos nos acidentado um dia, mas todos nós aqui já vimos um acidente na pista.

A primeira presença que se faz, é de vocês. Isso é confortante no momento de dor muito grande. A gente pensa que nunca acontece, que pode acontecer com a gente. Eu só tive duas vezes de moto, que me quebrei tudo. Depois passei a andar de moto, só em motosseata por aí.

Então, é isso daí é uma imagem excepcional que vocês transmitem a todos nós. Agora temos que valorizar vocês também. Não podemos ficar apenas no discurso e nas promessas, né. O Brasil vive um momento difícil,  pós-pandemia, que eu acho que se Deus quiser, chegou ao fim. Se bem que parece que para algumas autoridades ainda não, né. E as consequências, inflação, aumento de combustível, entre outros aí, mas a gente vai vencer a esse momento.

Então, dizer a todos vocês,  em especial aos PRF's aqui presentes, que farei de tudo aqui, eu convidei o Vasques hoje à tarde, ele estava me intimando para o dia 22. Se Deus quiser, vai dar tudo certo. E o que nós fazemos por vocês, é por  obrigação nossa. Vocês merecem, realmente, serem tratados da melhor maneira possível, por quem ocupa momentaneamente aqui a Presidência da República.

No mais pessoal, Deus, Pátria, família. Vamos em frente aí.

Muito obrigado.