Discurso do Presidente da República, Jair Bolsonaro, no Leilão do 5G - Brasília/DF
Brasília/DF, 04 de novembro de 2021
Bom dia a todos.
Satisfação muito grande estar aqui com pessoas que fazem a diferença. Não sou eu, não é o Fábio [Faria], somos todos nós, é uma equipe. E toda semana esse governo tem algumas realizações a apresentar.
Eu ando pelo Brasil, pelo mundo também, estive há pouco na Itália. Todo percurso fiz de carro, no total 2 horas, tinha internet. Mas me marcou quando fui visitar a Torre de Pisa, um garoto perguntou: e a Amazônia, tá pegando fogo?
Uma das idas à Amazônia, estava com o Fábio Faria, passamos em duas comunidades indígenas, a dos Tucanos e Yanomanis. O que eles pediram para nós? O pessoal pode pensar né, pediu o quê? O quê pediu? Pediram internet. E quando a gente vê os nossos irmãos indígenas com internet, eles vão começar a fazer matéria da Amazônia e mandar para fora. Não vai ser só aquela fábrica de fake news, que nós temos aqui no Brasil, o pessoal sabe nas pessoas sabe onde funcionam as fábricas, difamando a nossa pátria, desinformando. Vamos manter a realidade pura.
Até o Tarcísio há pouco tempo, deu uma regulamentada para melhor, na questão dos hidroaviões. (...) Amazônia aquele avião, tá na pista lá. Qualquer lugar tem uma pista de pouso. Vamos cada vez mais, apareceram 10 flutuantes, pode ter certeza. Estamos conversando com o comandante da Marinha, como facilitar a vida de quem gosta de um jet ski. Quem já andou em um jet ski sabe a maravilha que é. Agora, a burocracia para se tirar uma habilitação, é um negócio inacreditável. Nós queremos nos aproximar de alguns países do primeiro mundo, é a carteira de habilitação de carro ou de moto, não é Tarcísio [Freitas], é o termo de responsabilidade. Como é que vai ser o turismo no Brasil? Como a gente vai mostrar o Brasil? Mostrar o meu Vale do Ribeira, por exemplo? Deve ter algum paulista aqui como o Cesinha. E com toda certeza não conhece o coração do Vale do Ribeira. É uma coisa fantástica com o rio Ribeira de Iguape, turismo com jet ski. E o 5G, vem para consolidar tudo isso.
Eu lembro dos idos 90, o Flávio tinha uns oito anos de idade. Eu chegava, era vereador, pegava um laptop, botava o cabo, tirava o telefone do interruptor e botava, plugava ali e ficava vários, às vezes 10, 15, 20 minutos, até entrar no ar a internet. Pouca gente é isso e pouca gente até acreditava nisso. Olha onde chegamos hoje em dia e onde iremos também. Com toda certeza, não vai ficar apenas no 5G.
Tive em Sorocaba com a Teresa Cristina, tinha uma mulher pilotando ali uma uma máquina agrícola né, Carla Zambelli? Uma mulher pilotando e a precisão dela ali na naquela simulação, é de 5 centímetros. Já pensou uma mulher tirar uma fila de 5 centímetros? Tem que ter um coração do tamanho do coração do Carreiro aqui. Não tem que não seja apaixonado pelo Carreiro [Raimundo]. Não tem. É uma das pessoas que marcou uma posição nesse evento, desde quando trabalhava no Senado, amigo de todo mundo. Se Deus quiser, vai para Portugal brevemente, não por minha vontade, por mim não iria, mas vai porque merece. Tá chegando no 7.5, né Carreiro, próximo ao 7.5, não é 5G não, é 7.5G, vai fazer história lá fora. Vai elevar o nome do Brasil naquele país que é o país de todos nós. Como também Itália, um país de muitos de nós aqui.
Então, essas coisas fantásticas, vendo o trabalho vocês, vem prezado Arthur Lira, uma política sadia que nós temos, contato excepcional com a Câmara dos Deputados, vem com as articulação do Ciro Nogueira, no Senado em especial, porque é senador e vários parlamentares aqui presentes. Tô vendo até a Perpétua Almeida ali, que saudade. Continua simpática como sempre, não sei se continua no PCdoB ainda, mas uma pessoa simpática sempre. Aqui são os opostos que se atraem cada vez mais. Então todo mundo faz história, todos nós fazemos história. Quando fazemos com o coração, com amor, com consideração para com o próximo.
Não só apenas os indígenas, segundo me relatou agora há pouco aqui, o Fábio Faria, são quase dez mil localidades pequenas que não têm internet, que vão ter internet. É informação que chega na ponta da linha, essas pessoas se integrando com o Brasil e com o mundo.
Eu lembro o tempo, Tarcísio, na Academia Militar das Agulhas Negras, fazia uma cartinha para minha mãe, esperava duas semanas, ia no correio ver se minha mãe já respondeu a cartinha. Olha hoje, você manda uma fotografia, manda uma imagem. Imagina o tempo que era do Heleno, quando fez Academia, era no tambor. Aquela fila para orelhão. Eu lembro, eu só entrei na Academia porque eu tava na praça, eu estava na praça Nossa Senhora da Guia, em Eldorado Paulista em 1973, daí tinha um único telefone, uma mulher saiu, ô Jair vem cá, eu fui lá, tem um telefonema para mim de Campinas, coisa rara, podia não estar aqui. Mas um capitão do Exército resolveu telefonar para mim de Campinas. Eu tava na praça e: “Você passou na Academia, não vai? Amanhã é o último dia!”.
A história e hoje em dia, não precisava disso. Quantas facilidades hoje a juventude já tem. Quanta? E por que o nosso ensino vai indo mal? É questão ideológica. A gente vai vencendo devagar. Não temos que ter militante lugar nenhum. Temos que ter escolas na ponta da linha formando bons profissionais. Como nós vemos aqui a nossa frente, tanta gente boa, gente bacana aqui agora. É o nosso futuro.
Fábio Faria, como é que nasceu o Ministério das Comunicações? Foi sem querer. Ele gosta de visitar a gente, filar uma boia lá, tava lá um dia batendo papo, aí, olha, as comunicações são importantes, como é que vai fazer? Entrou Onyx Lorenzoni na parada, vamos lá, três dias para fazer o Ministério das Comunicações. Foi feito. E olha o resultado aí. Como tem, por exemplo, a gente fala muito quando tá na oposição, não é oposição, quando não está no governo, tem um pensamento. Quando vai, é outra, muda muita coisa. Pelo tamanho do Brasil, pode ter mais que 23 ministérios. O país pequeno, você pega Israel, que é menor que o estado de Sergipe, pega o Paraguai, países menores, pode ter uma cúpula menor. O tamanho do Brasil não justifica.
Se eu soubesse a importância da pesca, como sei hoje em dia, não teria deixado de existir o Ministério da Pesca. Ministério fantástico. Estamos na iminência de acordo com o Paraguai. Fazer de Itaipu Binacional um grande local de pesca. Vocês sabiam, não sabiam? Segundo a Embrapa, uma lâmina de 100 por 100, um campo de futebol, compartilhado produz de 100 a 150 toneladas de tilápia por ano. Nós podemos dobrar a produção de pescado lá. Imaginem com a entrada da internet, como vai ser tudo isso. Fantástico.
Devemos a Deus em primeiro lugar e depois a pessoas maravilhosas que são todos vocês aqui presente.
Muito obrigado a todos.