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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, após Sessão Solene de posse dos novos dirigentes do Tribunal Regional Federal da 4ª Região - Porto Alegre/RS

Porto Alegre-RS, 27 de junho de 2019

 

 

Presidente: Bom, boa tarde aí, pessoal. Eu podia fazer uma declaração aqui, mas três perguntas. Primeira pergunta aqui do meu lado direito. Pode perguntar.

 

Jornalista: Presidente, sobre (inaudível) de assessores do ministro do Turismo, como o senhor acha (...) governo federal?

 

Presidente: Bom, essa questão do ministro do Turismo, já foi dita pelo presidente Bolsonaro, ele aguarda o desenlace das investigações, e óbvio que se houver alguma culpabilidade dele nesse processo o presidente não vai ter nenhuma dúvida em substituí-lo, está bem? Pergunta daqui.

 

Jornalista: Em relação às investigações sobre o sargento preso (...) espanhola, do avião (...)

 

Presidente: Foi um episódio lamentável, não é? Fica muito claro que aquela tripulação não tem nada a ver com a tripulação do presidente da República. Agora, o que tem que ser investigado? Tem um inquérito aberto pela Força Aérea, tem a própria investigação da polícia espanhola, que quer saber para quem seria destinada aquela quantidade de droga. E, no nosso caso aqui, existem algumas outras ligações aqui, no Brasil. Como toda investigação, vai levar um tempo. É um crime grave, o código penal militar, ele é bem claro a esse respeito. Então, não resta muita dúvida do que vai acontecer. Volta para o lado direito agora.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Olha, isso é decisão do presidente da República, então vamos aguardar o retorno dele do Japão para ele ter uma decisão a esse respeito.

 

Jornalista: (incompreensível)

 

Presidente: Eu, (...) o ministro é escolhido pelo Presidente da República. Eu sou apenas mais um assessor do presidente. Então, ele é quem toma a decisão, ele é que tem os elementos para isso. Então a gente tem que aguardar, não é? Vamos lembrar que sempre quando a gente quer colocar a culpabilidade na frente dos acontecimentos as coisas não funcionam corretamente. Então não vamos linchar a pessoa antes de todos os dados serem esclarecidos, está bom?

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Não, julgo que não. Não tenho nada a ver com isso, até porque ele não era encarregado da articulação política.

 

Jornalista: Presidente, com relação à pesquisa Ibope, eu sou da RBS TV do Amazonas, a pesquisa Ibope, que (...) que a avaliação negativa do governo voltou a (...)

 

Presidente: Vamos com calma, não é? Vamos com calma. Número um: pesquisa é pesquisa. A gente atribui uma certa credibilidade a ela. Agora, todo poder, toda vez que você está no Executivo, nós temos uma série de reformas para tocar para frente, nós estamos enfrentando uma situação difícil, principalmente na questão econômica, (...) dos desempregados, que é algo que tem que ser solucionado. Então, é óbvio que essa queda na popularidade, essa queda na avaliação do governo, é normal. Última pergunta aqui, é tua?

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Muito bem, a ONU é aquela história, não é? A ONU, a minha visão, pessoal, não tem nada a ver com o que o presidente vai dizer. O ONU, ela está se perdendo aí, ao longo do tempo, porque ela surgiu para manter a paz no mundo. Nós temos um Conselho de Segurança ainda anacrônico, onde cinco países têm poder permanente e têm veto para tudo. Então, a ONU se perde às vezes, em determinadas discussões. O presidente Bolsonaro é um líder reconhecido aqui dentro do nosso País. Óbvio que isso aqui é uma democracia, tem gente que gosta e tem gente que não gosta. É assim que funciona. Muito obrigado. Um abraço.

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