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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, após a Solenidade de Entrega de Medalhas da Olimpíada Internacional de Matemática Sem Fronteiras 2019 - Manaus/AM

Jornalista: Presidente, é uma satisfação, o calor amazônico já está … Há 7 anos não vinha um presidente da República aqui, sou Cristiano Góes, do portal Roteiro Amazônico, prazer estar falando com o senhor, há 7 anos não vinha um presidente da República aqui, a última visita foi em 2012. O que representa para o senhor, para o seu governo, o Amazonas nesse momento tão importante dessa recuperação do governo Bolsonaro e também do Brasil nesses 6 meses do início do seu mandato?

Presidente: Muitos maus brasileiros que me antecederam fizeram propaganda crítica e mentirosa no tocante ao Brasil lá fora. A Amazônia é o futuro do Brasil. Temos tudo aqui para de forma racional nós alavancarmos essa região para o progresso. Tive o prazer de conversar agora com o governador Wilson e outros parlamentares também. Aqui tem biodiversidade, riquezas minerais, água potável, grandes espaços. Temos tudo para ser uma grande Nação. E nós vamos investir o que pudermos nessa área, pesado, de minuto, o orçamento que herdamos.

Jornalista:  Presidente, (...) Albuquerque, jornal Valor Econômico. Ainda está para uma consulta pública do futuro, aqui é uma escola de excelência, uma escola estadual, o senhor teve o prazer de dar essas medalhas a essas crianças. Eu queria saber se essas crianças vão ter no futuro o prazer de estudar numa faculdade pública nesses moldes de hoje ou se elas vão mudar?

Presidente: Nós precisamos do parlamento para mudar. Hoje em dia, em parte, se forma militante político em universidades. O que nós queremos é que na ponta da linha, no caso dos universitários, tenhamos bons empregados, patrões ou liberais, que nos orgulhem. Nós não podemos continuar entre as mais 300, entre 300  universidades do mundo todo, não tem nenhuma brasileira. Isso não pode continuar acontecendo. Agora, o exemplo é essa energia que estamos tendo aqui, das escolas militarizadas. Aqui, Goiás também tem um grande trabalho. Roraima também (...) nesse sentido. Nós estamos ultimando, estamos bastante avançado, construímos o maior Colégio Militar do Brasil, no Estado de São Paulo. Outros estados também construiremos colégios militares. É dessa forma, através da disciplina, que a garotada pode aprender respeitando professor em sala de aula, pedindo benção do papai e mamãe em casa, que nós teremos essa garotada aqui realmente consolidando, se Deus quiser, o local de destaque que o Brasil merece e como sempre mereceu. Infelizmente, não se voltou para isso, se voltava apenas para a questão político - partidária.

Jornalista: Bom dia, presidente. Obrigado por fazer essa visita ao nosso estado.  Há 20 anos (...), como meu colega falou, (...) o presidente, não estava na pauta. E a pergunta é FGTS. O governo liberou, é louvável o FGTS, e um dos objetivos era para aquecer a economia. Mas o trabalhador ele se encontra endividado e com certeza vai pagar suas contas com esse FGTS. Tem possibilidade de aquecer a economia já que o trabalhador também está devendo?

Presidente: Primeiro, vamos agradecer ao Marechal Castelo Branco que criou o FGTS, lá atrás. Nós estamos abrindo uma excepcionalidade. A forma de obtenção do FGTS não é essa que nós propomos agora. Estamos simplesmente, abriu essa oportunidade. Oitenta por cento dos trabalhadores que tem FGTS tem menos de 500 reais de saldo na conta. Agora não podemos abrir de forma muito ampla, porque prejudicaria os mais pobres na construção, na aquisição de sua casa tão merecida, que o governo não vai abandonar isso aí. É um pequeno ânimo para a economia? Siim, ninguém pode negar isso aí. Temos 22 bilhões de reais no corrente ano. Acho que é bem-vindo, fizemos o que foi possível ser feito. Quem acha que está pouco, é só não retirar. Esperar um outro momento para retirar.

Jornalista: Senhor presidente, Jorge Guerreiro, Band Amazonas. Bom dia, sobre a nota do Ministério da Segurança Pública sobre os ataques, que o seu celular foi alvo de ataques de hackers, desse grupo que foi preso aí na última terça-feira. O que que o senhor tem a falar sobre o assunto?

Presidente: Eu achar que o meu telefone desde antes das eleições não  estava sendo monitorado por alguém seria muito infantilidade. Não apenas por ser capitão do Exército, conhecedor da questão da Inteligência. Sempre tomei cuidado nas informações estratégicas. Essas, não são passadas via telefone. Então, não estou nem um pouco preocupado, se porventura algo vazar aqui do meu telefone aqui, não vão encontrar nada que comprometa. Por exemplo, o que estamos tratando com outro chefe de Estado, no tocante à Venezuela, nas questões estratégicas para o Brasil. Isso é conversado pessoalmente em nosso gabinete. Perderam tempo comigo.

Jornalista: Presidente, quais são as medidas para os próximos meses, aqui, presidente, que o Governo Federal está mantendo para combater, diminuir ou reduzir a devastação na Amazônia, frente aos últimos dados?

 

Presidente: Eu lamento você estar fazendo uma pergunta com essa, mas vou te cumprimentar. Esses números, no meu entender não corresponde à realidade. Nós não podemos ter órgãos do governo como temos ainda aparelhados. Com pessoas que têm fidelidade à ONGs internacionais. Então, esses dados servem para que? Para alguém lá na ponta da linha ficar feliz e nos prejudicar nas relações que temos com o mundo. Estamos avançando no Mercosul, nos Estados Unidos, com Japão, com Coreia do Sul,  isso nos atrapalha. Com dados que nós duvidamos que sejam verdadeiros. Essa decisão de checar os dados, estão nas mãos do Ricardo Salles, Meio Ambiente e do astronauta Marcos Pontes, da Ciência e Tecnologia. Não temos medo da verdade, nós obedecemos o João 8:32. Agora, dados jogados para cima para fazer onda, fazer o oba-oba, aí não procede e não podemos admitir isso aí. Olha, eu convidei, quando estive agora em Osaka, no Japão, não só a Angela Merkel bem como o nosso querido Macron a sobrevoar de Boa Vista a Manaus. Se encontrar um quilômetro de floresta devastada eu dou razão a eles; agora convidei-os a me convidar também a fazer a mesma coisa na Europa, se achar um quilômetro de floresta a mesma coisa. Eu te perguntaria não é? Quantos palmos de mata ciliar são preservados na Europa? Dois palmos, talvez? E aqui? O Brasil é o país que mais preserva, tem país da Europa que não tem um por cento das suas florestas preservadas, nós queremos preservar o meio ambiente mas não  vamos entrar na psicose ambiental, nós precisamos é de investir no Brasil e casar o desenvolvimento com a preservação ambiental, é isso que nós vamos fazer. Então números para mim mentem né, por vez são exagerados, isso nós devemos evitar. O Lula mesmo, por ocasião da sua campanha inicialmente, você vê nos vídeos ele dizendo que falava lá na Europa que o Brasil tinha trinta milhões de crianças nas ruas, uma péssima imagem do Brasil lá fora, mentirosa, fazem a mesma coisa no tocante à questão ambiental. Na Amazônia aqui, 80% das áreas são preservadas e quem preserva? É o próprio proprietário, custo zero. Tem área que, por exemplo, o proprietário resolveu esquecê-la por um tempo, nasceu mato, daí ele tem direito vai lá e desmata, plantar alguma coisa, nessa hora já desmataram anteriormente. O que que alguns números dizem do Inpe? Que é um novo desmatamento. O que eu levantei até agora é que esses reflorestamentos não entra na conta para abater os possíveis desmatamentos, querem fazer essa campanha mentirosa da Amazônia porque aqui é a área mais rica do mundo.

Jornalista: (incompreensível)

Presidente: Sim, estou vindo aqui com o novo superintendente, coronel Menezes, vamos conversar, trouxe aqui para mostrar prestígio à região o nosso ministro da Economia, que tem o que falar. A Zona Franca foi criada em 67 em uma visão estratégica do  governo militar para exatamente nós entregarmos essa região. A BR 319 apesar dos recursos(...) que nós temos, falei agora pouco com o ministro do - então capitão do Exército, por coincidência formado pelo IME -, capitão Tarcísio, desculpem aqui, nós vamos destinar recursos para  asfaltar, reasfaltar não é? Essa BR aqui tão importante para todos nós.

Jornalista: (Inaudível)

Presidente: Não, não existe isso, é natural nos debates você falar certas coisas que você pode dar ali uma moldagem, maquiagem, lá na frente resolver o assunto, é natural isso aí.  Eu mesmo quanta canelada eu dou? Alguém acha que eu ofendi o povo nordestino quando cochichei no ouvido do deputado uma questão do Maranhão ou da Paraíba? Agora tá uma briga realmente, estive lá na Bahia, fui muito questionado pelo povo dizendo que não é verdade que o pior governador do Brasil é o do Maranhão. Uns dizem que é da Bahia, uns dizem que é o do Ceará, já outros dizem que é da Paraíba, do Piauí, tá uma briga terrível, o que nós queremos também é libertar o Nordeste desse jugo, parece que eles fazem parte, eles são massa de manobra da esquerda, tem que deixar de existir e como nós resolveremos isso aí? Na educação e no conhecimento. Inauguramos um aeroporto lá em Vitória da Conquista, outras obras que estão sendo finalizadas porque nós queremos é não deixar obra parada, não interessa quem começou lá atrás porque nós temos que investir em todas as regiões do Brasil.

Presidente: Última. A última.

Jornalista: Presidente, Nathalie Moraes, da Record News, eu queria verificar com o senhor, o senhor está indo agora  para a primeira reunião do (....) do ano, quais as perspectivas de crescimento no mercado de trabalho aqui na nossa região e na Zona Franca de Manaus?

Presidente: Pelo o que nós temos a anunciar são mais de quatro mil empregos nos próximos três anos, eu quero cumprimentar aqui a secretária de turismo juntamente com o presidente da Embratur, praticamente acertado em um voo de Madri/Manaus Lima, no Peru, então temos muita coisa acontecendo, por quê? Porque lá  fora estão voltando a acreditar no Brasil. Eu viajei o mundo para me preparar para ser presidente da República e é triste, é doloroso, você ser recebido por vezes por chefes de Estado lá fora com o manto da desconfiança. Isso não existe mais, a minha passagem por Osaka e Davos vem comprovar isso aí; a economia já dá sinais de reconhecimento. Outra coisa falam que eu devo criar emprego, o presidente não cria emprego, eu crio emprego quando eu abro um concurso ou crio um cargo em comissão, quem cria emprego é a iniciativa privada e nós estamos tirando o Estado do cangote de quem produz, como por exemplo a MP da liberdade econômica, entre outras, libertando aquele que quer produzir das amarras do Estado. Obrigado pessoal, obrigado aí.

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