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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, após almoço em homenagem aos formandos do Instituto Rio Branco - Brasília/DF

Brasília-DF, 03 de maio de 2019

 

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Olha, eles que nos evitem entrar em guerra. É muito simples. Quando acaba a saliva, entra a pólvora. Não queremos isso.

 

Jornalista: O senhor falou que, quando falha a diplomacia, entram as Forças Armadas. O que o senhor quis dizer com isso, o que a gente tem que interpretar?

 

Presidente: Nós temos que tentar solucionar os conflitos de forma pacífica, é isso.

 

Jornalista: Mas aí as Forças Armadas entram como?

 

Presidente: Se não tiver como, num hipotético conflito, não tiver como resolver na diplomacia, daí cada país decide se vai pelas últimas consequências ou não.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Não. A minha maior preocupação é com a Argentina, hoje em dia.

 

Jornalista: É? E o que o Brasil pode fazer, além do que o senhor tem declarado?

 

Presidente: Vai no limite do Itamaraty.

 

Jornalista:  Mas, agora, em relação à Venezuela…

 

Presidente: A gente espera que essa fissura que está na base do Exército vá para cima. Não tem outra maneira. Se você não enfraquecer o exército da Venezuela, o Maduro não cai.

 

Jornalista: O senhor tem mandado emissários, os militares venezuelanos ainda apoiam a ditadura?

 

Presidente: Nós temos é informações, de várias partes do mundo, que informam e que são processadas e que viram informações.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Não, não mandamos ninguém exclusivamente para tratar desse assunto não. Já tenho, parte da nossa Embaixada lá, tem as adidâncias militares.

 

Jornalista: O senhor não pensa em mandar ninguém, tem uma comissão para falar com o Maduro lá?

 

Presidente: Acho que não tem o que conversar com ele. O que nós queremos, ele, no meu entender, não vai ceder.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Quando eu assinei a relação, não vi que era de esquerda, nem direita. Eu assinei, que houve um filtro do Itamaraty e não vetamos nenhum nome.

 

Jornalista: Agora, presidente, o senhor foi considerado como um Cristo, nesse versículo da pedra angular...

 

Presidente: Não, eu era do baixíssimo clero, vocês sabem disso. Eu era uma pessoa, uma carta fora do baralho, no maior nível político do Brasil naquela época, não é? E resolvi me candidatar, tendo a verdade acima de tudo, e chegamos e temos, agora, a grande responsabilidade de administrar o Brasil para todos.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Não, sei. Fica tranquila, vamos em frente aí, vamos tocar o barco aí. Eu também questionei a ele se ele quer acabar com a água do mar, não quer. Mais alguma coisa?

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Não, não. É longe pra caramba, está certo?

 

Jornalista: É mais simbólico?

 

Presidente: É, passou pelo filtro e eu não vetei ninguém. Ok? Um abraço.