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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, após cerimônia de comemoração ao Dia da Vitória e de Imposição da Medalha da Vitória - Rio de Janeiro/RJ

Rio de Janeiro-RJ, 08 de maio de 2019

 

 

Presidente: Com toda certeza, falaremos sobre o Dia da Vitória e um termo que eu assinei agora com o prefeito e o governador,  para construir o autódromo na região de  Camboatá. Estou à disposição dos senhores.

 

Jornalista: (Inaudível)

 

Presidente: Olha já está bastante avançado. Foi tratado pelo governo federal, pelo governador Witzel, pelo prefeito Crivella, pelo ministro da Defesa, Fernando Azevedo, pelo senador Flávio Bolsonaro, pelo secretário Gutemberg. E a direção da Fórmula Um resolveu, após o resultado das eleições do ano passado, tendo em vista quem foi eleito na região que interessava para eles, resolveram manter a possibilidade de termos a Fórmula Um no Brasil. São Paulo, com havia uma participação pública, uma dívida enorme, tornou-se inviável a permanência da Fórmula Um lá, então vieram para o Rio de Janeiro. E o autódromo será construído em seis, sete meses,  após o início das obras,  de modo que por ocasião da Fórmula Um do ano que vem, ela será realizada no Brasil e, no caso, no Rio de Janeiro. Serão milhares de empregos. O setor hoteleiro feliz, com toda certeza, sete mil empregos diretos e indiretos que digo que permanecerão para sempre, ou seja, ganha o Rio de janeiro e ganha o Brasil.

 

Jornalista: (Inaudível)

 

Presidente: Sem nenhum dinheiro público.

 

Jornalista: Presidente, sobre o porte de armas o senhor pode (...)

 

Jornalista: Essa vai ser uma crise permanente entre os militares e o…?

 

Presidente: Você não tem uma pergunta mais inteligente para fazer? Você não tem uma pergunta mais inteligente? Pelo amor de Deus, outra pergunta aí, por favor.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Olha, porte de arma, eu não posso ir além da lei. Tudo que poderia ser concedido por decreto nós o fizemos no de ontem. Até porque estamos cumprindo dessa forma uma manifestação popular efetivada em 2005, por ocasião do  referendo. Nada mais fizemos do que aquilo que estava ao alcance do presidente, via decreto, e atendendo à população que foi às urnas decidindo pelo direito da legítima defesa.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Não, não vou entrar em detalhe nessa questão aqui. Me desculpa, aqui.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Você também, dá para ter uma pergunta mais inteligente um pouquinho? Nessa linha aqui vai acabar a entrevista. Vamos falar sobre o Dia da Vitória? Temos heróis vivos no Brasil, homens que lutaram no passado pela nossa liberdade, tá ok? Hoje é dia de reverenciar aos vivos e àqueles que se foram no passado, lutando por isso aí. Mais alguma coisa?

 

Jornalista: (Inaudível)

 

Jornalista: Os ambientalistas estão questionando que é uma área remanescente da Mata Atlântica, o local que foi escolhi para a construção do autódromo.

 

Presidente: Olha, se o Exército não estivesse naquela área, com toda certeza já teria sido invadida e talvez até depredada. Então, parabéns ao Exército, que preservou aquela região. E nessa questão do autódromo, a região será preservada, com toda certeza, como eu quero anunciar para vocês, interessa a notícia aqui. Porque o nosso estado, na presença do Witzel, merece ter uma Cancun. E nós poderemos tê-la, como estamos trabalhando, para que a região de Angra. Depende de um decreto presidencial, porque a situação que hoje está (...) está demais, não preserva absolutamente nada e faz com uma área rica, que pode trazer bilhões de reais por ano no turismo estar parada por falta de uma visão mais objetiva, mais progressista, nessa questão. Ou seja, o meio ambiente e o progresso pode casar sim e  permanecer juntos para o bem da nossa população. A Baía de Angra, podem ter certeza, brevemente, se Deus quiser, será uma nova Cancun aqui no Brasil. Mais alguma coisa?

 

Jornalista: (inaudível) Qual a importância da gente reverenciar os nossos heróis brasileiros, estar aqui, com a sua presença, (...) esses heróis e (...) pelo exemplo?

 

Presidente: Olha, o politicamente correto levou para um lado que os nossos heróis são outros, Os nossos heróis não cheiram e são pessoas que estão aí. De forma que eles demonstram muito bem o que eles ofereceram no passado pela nossa verdadeira liberdade hoje em dia. E eles combateram sim, parabéns, o nazismo e o  fascismo, aquilo que os outros nos acusam. É exatamente aquela velha máxima da esquerda: chama do que tu é, acusa do que você faz. Então, parabéns aos heróis vivos que estão aqui e reverenciamos a memória daqueles que se foram lutando pela liberdade no passado, nos campos de batalha na Itália. Mais alguma coisa?

 

Jornalista: Quando começa a funcionar?

 

Presidente: Quando começa a funcionar, aproximadamente? Fala aí, Crivella. Ok? Pessoal, obrigado aí. Um abraço nos homens, um beijo nas mulheres aí.