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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, após declaração à imprensa, em virtude da visita do Presidente da República do Paraguai, Senhor Mario Abdo Benítez- Brasília/DF

Brasília/DF, 12 de março de 2019




Jornalista: O senhor pode explicar melhor para a gente a questão dos exilados, que o senhor falou?

 

Presidente: Olha, tivemos o caso Battisti. A questão dos exilados, eu acho que pela quarta vez o Paraguai, terceira  ou quarta vez, pede que nós devolvamos exilados. Agora o novo pedido, agora no começo do ano, e tem fatos novos. seriam integrantes do EPP, Exército Popular Paraguaio. onde pelo menos um deles está envolvido em atos criminosos. Então, nós vamos examinar e o Conare vai dar um parecer final daqui a dois meses aproximadamente se eles ficam no Brasil ou se nós os devolveremos.

 

Jornalista: (Incompreensível) Como é que o senhor vê hoje essa operação da polícia que chega ao atirador contra Mariele? Isso significa que está mais próximo do mandante?

 

Presidente: É possível que tenha o mandante. Porque eu conheci a Mariele depois que ela foi assassinada. Não conhecia ela, apesar de ser vereadora com meu filho no Rio de Janeiro. Eu também estou interessado saber quem mandou me matar.

 

Jornalista: O senhor tem fotos com um dos presos...

 

Presidente: Eu tenho foto com milhares, eu tenho foto com milhares de policiais civis e militares, com milhares no Brasil todo.

 

Jornalista: O senhor sabia (incompreensível) com essa descoberta?

 

Presidente: Não, eu acredito que não existe crime impossível, coisa rara. Que poderia chegar a um bom termo, acredito que sim. E espero que realmente, espero que realmente a apuração tenha chegado de fato a esse, se é que foram eles os executores, e o mais importante como você bem disse, quem mandou matar.

 

Jornalista: A reforma da Previdência com o senhor articulador ou os outros?

 

Presidente: Eu colaboro na articulação. Ela é importante não é para o governo, é para o Brasil. As contas chegaram a uma situação que estão impagáveis. Se nós não fizermos uma reforma da Previdência o mais próximo dessa que nós enviamos, o Brasil pode correr um sério risco, lá na frente, no tocante a sua economia.

 

Jornalista: Os aliados podem esperar alguma coisa no Diário Oficial agora? Porque eles descem daqui sempre reclamando que em política tem que existir participação em algum escalão e eles estão mais satisfeitos. Isso vai mudar?

 

Presidente: Olha só, vamos pegar os ministros e comparar os meus ministros com os de administrações anteriores. Agora foi muito exigido da Infraestrutura, nós queremos pessoas técnicas, competentes. O que nós vamos liberar são as emendas impositivas, não temos como fugir delas. Temos que pagá-las, porque, como o próprio nome diz, são impositivas. Não tem as negociações no nível que existia no passado, não existirão não meu governo.

 

Jornalista: (Incompreensível)

 

Presidente: Muito obrigada. Valeu. Até mais.

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