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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, após reunião do Conselho Deliberativo da Sudene - Condel - Recife/PE

Recife-PE, 24 de maio de 2019

 

 

Jornalista: ...governadores e prefeitos, a respeito da reforma da Previdência. Por que o senhor acha importante a participação deles?

 

Presidente: É um projeto que a gente chama de “reforma mãe”. Você não terá suas contas ajustadas e ninguém, nem de fora, nem de dentro, vai querer investir em nosso País. Esse é apelo que nós fazemos. Aí não tem partido. A União não está bem, a maioria dos estados e a maioria dos municípios também. Então precisamos dessa reforma previdenciária.

 

Jornalista: (incompreensível)

 

Presidente: Vamos fazer uma pergunta inteligente, por favor? Vamos fazer uma pergunta inteligente.

 

Jornalista: É essa, o que foi que saiu de concreto dessa vez?

 

Jornalista: O senhor, na universidade do rio, escolheu a reitora mais votada. Essa política vai se repetir em outras universidades?

 

Presidente: Você sabe que eu tinha escolhido uma mulher. Eram dois homens e uma mulher na lista tríplice. Peguei uma mulher e, obviamente, analisada a vida pregressa, os cursos, a formação (...). E recém-chegando ali, exatamente a gente vai fazer o mesmo critério para nomear o reitor ou reitora.

 

Jornalista: ...do ministro Paulo Guedes, dando conta de que poderia renunciar caso a reforma da Previdência não passe.

 

Presidente: Está no direito dele. Ninguém é obrigado a continuar como ministro meu. É lógico que está havendo uma catástrofe, e é verdade, concordo com ele, se nós não aprovarmos uma reforma realmente muito próxima da que nós enviamos para o Parlamento. Então, o que o Paulo Guedes vê? Ele não é nenhum vidente, mas não precisa ser, para entender que o Brasil mergulha num caos econômico sem a aprovação dessa reforma.

 

Jornalista: O ministro falou sobre essa questão partidária que precisa fica de lado, e o senhor também lembrou. O senhor acredita que essa passagem aqui no Recife, aqui no Nordeste, consegue então, realmente, esse apoio dos governadores para que consiga tocar, então, o Brasil?

 

Presidente: Olha, eu e a esquerda somos dois polos, não é? Nós estamos ligados, agora, no mesmo objetivo. Eu tenho certeza a que os governadores, todos, todos, e os prefeitos também todos, do Brasil, torcem para essa reforma da Previdência. O que não pode acontecer é que apenas essas pessoas torcerem pela aprovação, mas não fazer com que o parlamentar que ele tem acesso vote a favor. Aí complica a situação. Tem gente que torce - não estou culpando ninguém - tem gente no Brasil que torce para que a reforma seja aprovada, mas com voto dele (...)

 

Jornalista: (incompreensível) Qual é o resultado concreto dessa reunião?

 

Presidente: Olha, é a primeira vez, espero que tenha mais, toda primeira vez é muito ok, estou muito feliz com essa reunião aqui.

 

Jornalista: O que tem de concreto agora, presidente? O que é que ficou de concreto de investimento? O que é que tem de investimento para o Nordeste?

 

Presidente: Pessoal, eu estou 40 minutos atrasado. Estamos indo para Petrolina, com o senador Bezerra aqui.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Como é que é?

 

Jornalista: Quando é que o senhor volta para o Nordeste?

 

Presidente: Eu teria voltado depois de 6 de setembro, mas não deu, está certo? Eu não sei, a agenda é muito grande, é o mundo todo. Vou estar na Argentina no começo do mês que vem agora. Estamos preocupados com a Argentina, a caminho de uma Venezuela, parece que está caminhando para isso. Vamos fazer o possível, apesar de nós não imiscuirmos em assuntos internacionais, mas não podemos negar aqui que nós queremos o (...) da Argentina e parceiro comercial nosso.

 

Jornalista: E a Argentina, de que forma ajudar a Argentina?

 

Presidente: Até a entrada nossa no Mercosul, que Argentina faz parte dele, somando apenas a questão dos rios, aí, que está faltando um acerto com as vinícolas lá do… com a vinicultura no Rio Grande do Sul, acertando isso já é uma grande ajuda à Argentina. A questão da (...) também está nos nossos planos, entre outras.

 

Jornalista: Presidente, o senhor vai (...)?

 

Presidente: Vou agora. A pedido teu vou sancionar. Fica tranquila aí. Afinal de contas, com aquela isenção da franquia da bagagem, meu coração manda sancionar, porque quando começou a cobrar a bagagem, as passagens não caíram, não adiantou nada, está certo? E quando nós isentamos da reciprocidade de visto com quatro outros países, entre eles Estados Unidos, segundo o Gilson Machado, presidente da Embratur, que é aqui de Pernambuco, cadê o Gilson? Ah, está aqui o cabra, está certo? Já a passagem para dezembro que aumentou em 200% a confirmação.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Bem, pessoal, muito obrigado aí. Muito obrigado.

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