Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, após Solenidade de Celebração do Dia Internacional da Juventude - Palácio do Planalto
Palácio do Planalto, 16 de agosto de 2019
Presidente: Eu falei com vocês lá no Torto, falei com...
Jornalista: Alexandre Frota falou que o senhor é ingrato, presidente.
Presidente: Um minuto a você. Você já falou, perguntou demais. Você não pergunta nada hoje.
Jornalista: (inaudível) A superintendência da Polícia Federal do Rio?
Presidente: Está há 3 meses programada. Está há 3 meses programada. Sei que ela é de Pernambuco, mas não tem problema, não. Está 3 meses programado, eu acho que ele vai, acho que vai para o exterior, o que tava lá, está certo?
Jornalista: Mas é o de Manaus ou de Pernambuco?
Presidente: Tanto faz para mim. Eu sugeri o de Manaus, se vier o de Pernambuco não tem problema não.
Jornalista: O Bolsa Família é uma condição coercitiva, presidente? O senhor usou essa expressão.
Presidente: Coercitiva? Não entendi.
Jornalista: O senhor falou ali…
Jornalista: O senhor falou que o Bolsa Família seria uma condição coercitiva.
Presidente: Ah, em parte o Bolsa Família foi usado para angariar votos, dessa forma.
Jornalista: Preocupa o senhor a questão do CNPQ?
Jornalista: E sobre Alexandre Frota, presidente?
Presidente: O Alexandre Frota, eu não sei o motivo que ele saiu do partido ou foi expulso.
Jornalista: Ele chamou o senhor de ingrato.
Presidente: Tudo bem. Eu não vou discutir o Alexandre Frota, está certo? Boa sorte para ele, seja feliz no partido que ele vai abraçar agora.
Jornalista: Presidente, em relação a empresa Oi, o que que o governo pode fazer para (...)
Presidente: Eu peguei liminarmente o que está acontecendo. Não tenho condições de emitir um juízo de valor para você agora, aqui.
Jornalista: O CNPQ corre o risco de ficar sem dinheiro. O senhor…
Presidente: O Brasil todo está sem dinheiro, obrigado pela pergunta. O Brasil todo está sem dinheiro. Em casa que falta pão, todos brigam, ninguém tem razão. Os ministros estão apavorados. A gente pode, nós estamos aqui tentando sobreviver o corrente ano. Não tem dinheiro. Eu já sabia disso, estão fazendo milagre, conversando com a equipe econômica, o que a gente pode fazer para sobreviver. O Exército vai entrar em meio expediente, não tem comida para dar para o recruta, que é o filho de pobre. A situação que nos encontramos é grave. Não há maldade da minha parte, não tem dinheiro, só isso, mais nada.
Jornalista: Qual é (…)
Presidente: É o que nós estamos fazendo há algum tempo, não é? A liberdade econômica, lá atrás o Temer mexeu na CLT. Se não tivesse mexido estaria pior o Brasil ainda. Privatizando, concessões, o Estado atrapalhando o menos possível. Os ministérios, apesar de não ter dinheiro, o que está previsto gastar estamos cortando muito também, muita consultoria cortada, projetos absurdos, está certo? Que tinha no passado, cortamos. Fazendo um milagre, fazendo o impossível para sobreviver.
Jornalista: Presidente, mais uma vez. Por que essa troca na Superintendência da Polícia Federal?
Presidente: Está há três meses já para sair de lá. Mas se fosse trocar cinco superintendentes, qual o problema? Eu não vejo problema nenhum, nenhum, zero. É igual a COAF, vocês criaram uma onda, o COAF, eu tentei deixar com o Moro, via MP, o Congresso botou na Fazenda. Aí é o Paulo Guedes que decide. E já que está dando confusão, vamos botar de forma definitiva, se tiver apoio do parlamento, eu acho que vai ter, lá no Banco Central, sem problema. Não tem crise nenhuma.
Jornalista: Qual a proposta para a Receita, presidente?
Presidente: Que proposta para a Receita? O que você quer?
Jornalista: Há uma discussão no MInistério da Economia que a Receita vai ser fatiada, ela pode se transformar (…)
Presidente: Pode, tudo que pode ser melhorado, tudo pode ser melhorado. A gente vai fazer… Uma questão, estou estudando com o comandante, com o ministro da Defesa, uma mudança na Academia Militar de Agulhas Negras. E aí, alguma crise? Qual é a mudança? Abrir, a partir desse ano, no ano que vem, mais vagas para engenharia do que infantaria, cavalaria, artilharia. Alguma crise? Zero crise. É porque nós estamos vendo que o Exército, nessa área de engenharia, tem perdido muito, muitas demissões ao longo dos anos e estamos demonstrando agora que o Exército colabora e muito com a infraestrutura. E queremos fortalecer esse quadro para daqui a 8, 9, 10 anos, não tem crise nenhuma.
Jornalista: Presidente, espontaneamente o senhor falou de novo na Argentina. O senhor não teme criar uma situação difícil de retornar depois …
Presidente: Difícil de retornar depois que a Cristina Kirchner assumir, daí é que vai ser difícil retornar. Obrigado pela pergunta, aí. Obrigado, até para esclarecer.
Jornalista: O senhor, se ela ganhar essas eleições, o senhor…
Presidente: Olha, ela é vice, o candidato cabeça de chapa já visitou o Lula, já falou que é uma injustiça a prisão do Lula, já disse que vai rever o Mercosul. E o Paulo Guedes acabou de falar, vocês tomaram conhecimento, eu vi na imprensa, vou ver se é verdade, que se tiver problema com a Argentina a gente sai do Mercosul.
Jornalista: A tendência é essa, presidente?
Presidente: Não, depende do futuro presidente da Argentina. Se tiver uma linha semelhante ao que tinha, ali, o Maduro, no passado, ou a própria Cristina Kirchner, que é vice, a gente vai ter dificuldade. Se ele fala que quer rever o Mercosul, o que nós construímos agora no Japão, por coincidência, estava lá o acordo comercial com União Europeia, pode fazer água.
Jornalista: Mas diante das críticas, não fica difícil depois uma reaproximação e entendimento (...)?
Presidente: Não, eu acho que vai ser difícil... Se a esquerda voltar, a turma do Foro de São Paulo voltar na Argentina, aí que vai ficar difícil. Eles querem, esse pessoal que está assumindo não quer o bem da Argentina. Lembra, a Cristina Kirchner fechou muitos órgãos de imprensa, colega de vocês foram amordaçados. Vai voltar a mesma coisa. A gente não precisa ter bola de cristal para adivinhar isso daí. A própria Cristina Kirchner, pelo que fiquei sabendo, vou confirmar agora, teria saudado Maduro, depois dos resultados dessa prévia. Ok pessoal?
Jornalista: Quando o senhor manda o projeto do garimpo para o Congresso, tem alguma novidade?
Presidente: Está lá com o ministro Bento, está certo? Agora você pode ver, eu estou… Olha só, apesar de ser presidente, eu estou com dificuldade, estou correndo atrás de dados sobre esse ouro roubado. Eu quero mostrar para vocês... E não é esse ouro roubado, eu quero saber todo o ouro, diamante e etc que saiu de forma legal do Brasil, não é? Que de forma legal você tem alguma nota, alguma coisa. Estamos com dificuldade para mostrar da nossa riqueza. Quanto custa um ovo de codorna de tamanho de um diamante e esse mesmo diamante lapidado, qual a diferença de preço? A quanto é vendido isso daí? Vamos continuar agindo dessa maneira? E a questão dos garimpeiros.
Eu pretendo, uma vez… caso eu consiga legalizar, ter, junto com pelotões do Exército Brasileiro, ter lá uma agência da Caixa Econômica para comprar isso deles, proporcionar segurança e agregar valor para nós. Chega de entregar o que nós temos de mais valioso de graça. Essa é que é a minha intenção.
Jornalista: Presidente, alguns veículos publicaram umas matérias sobre o passado da Rosa, a mulher que criou...
Presidente: Quer passar o passado da minha mulher ou da avó dela?
Jornalista: Não, a avó dela.
Presidente: Tá. Eu conheci… Olha, é questão familiar, eu não deveria falar. Mas vou falar, em consideração a vocês. A matéria não é mentirosa, é verdadeira. A avó dela há uns vinte e poucos anos foi condenada por tráfico de drogas, três anos de cadeia, cumpriu. Agora, é justo levantar isso? É uma senhora que já tem seus problemas pela idade, faixa de 80 anos, e agora está todo mundo sabendo, na vizinhança, que ela foi condenada no passado e cumpriu três anos de cadeia. Como é que você acha que está a cabeça dela, no momento? Qual o ganho jornalístico disso? Falar que a avó da Michelle há vinte e poucos anos, aí, foi condenada e cumpriu três anos de cadeia por tráfico de drogas, está certo? A mãe dela também é a mesma coisa, um processo por falsidade ideológica e respondeu, foi arquivado, tá? Foi arquivado. Quem ganha com isso? Querem esculachar a minha esposa, dizer que ela não tem legitimidade para fazer o trabalho social que ela faz? Ela está abatida, arrasada. Para que isso, porra? Para que isso, porra? Tem um tio foragido. Ela tem não sei quantos aí, talvez 100 parentes na Ceilândia lá, um lugar pobre, não é? Em parte, um lugar pobre. Se for procurar, vai achar mais coisa de parentes. Agora, para que isso? Qual o ganho disso?
Quem estava na Granja do Torto, eu falei, há questão de três, quatro dias, estavam procurando a avó da Michelle por outro motivo. O motivo era esse, tráfico de drogas, está certo? E acharam no hospital. Daí disseram, e era verdade, ela estava há dois anos dentro… A folha fez a matéria, não é? Estava há dois anos, há dois dias dentro de um hospital, numa maca. Deixo bem claro: não tem SUS da família Bolsonaro e SUS do povo. O SUS é igual, e ponto final. O que puder fazer para ajudar, a gente ajuda. Mas não vou… Eu não vou ligar para um diretor de hospital: “Dá o tratamento… passa na frente a avó da Michelle”. Não vou fazer isso. É decisão minha e ponto final, pô. Não tem privilégio para nós.
Agora, vamos ajudar, vocês da imprensa, a tirar o Brasil da situação em que se encontra. A Argentina é importante. Parabéns pela pergunta, mais uma vez. Estivemos à beira de estarmos ao lado da Venezuela há pouco tempo. Ou será se o Haddad estivesse aqui, ele estaria aonde uma hora dessas? Poderia estar recebendo o Maduro, poderia estar lá fazendo campanha para a Kirchner, lá na Argentina.
E qual é o destino de um país que entra no socialismo e no comunismo? Está ainda em cima, aqui, a Venezuela, lá não tem nem cachorro para comer mais. Estão fugindo, dá pena. Estive, durante a minha pré-campanha, duas vezes em Roraima. Meninas de 12 anos e senhoras de 50 se prostituindo lá em Roraima, uma miséria. O pessoal que vinha para cá, no desespero.
Mulher como vocês, desculpa aqui, olhando o semblante de vocês, como vocês, se prostituindo. É isso que nós queremos para o Brasil? Isso é a igualdade no socialismo que o PT sempre pregou: todos iguais na miséria, por baixo, na prostituição, no desespero, comendo cachorro, comendo gato, pô, comendo resto de comida no lixo. É isso que nós queremos para o Brasil? A prova está em cima, ninguém está inventando nada. Isso é prática, é só ver o que está acontecendo. Queremos isso para nós?
Jornalista: Presidente, a realidade da família da mulher do senhor é uma realidade de muitos brasileiros. Como é que o senhor vê como diminuir esses problemas enfrentados por essa família, que é uma realidade de vários brasileiros, de várias famílias. Quais são os projetos (...)?
Presidente: Não sei se você estava ali em cima, não é? A educação é que tira a pessoa da miséria e não a doutrinação, como ainda vem sendo feita no Brasil, em muitas escolas. É o conhecimento que tira a pessoa da miséria.
Por que o Chávez foi muito bem sucedido na Venezuela? Porque o socialismo deu certo. Tinha o barril de petróleo na casa de 120 dólares e, com isso daí, criou tremendos programas sociais para atender o povo. Atender como? Jogando na miséria, acostumando o povo a viver daquilo que tinha do Estado. O petróleo foi lá para baixo, casa dos 30 dólares, acabou. Acabou, pô, tá certo? E olha como estão vivendo agora, e vai recuperar como? Como recuperar a Argentina se lá tem, atualmente, em torno de 60 mil cubanos? Como o PT botou no Brasil, em torno de 10 mil, fantasiados de médicos aqui dentro. Em locais pobres, para quê? Fazer escolas de guerrilha e doutrinação, essa é que é a verdade. Tanto é que quando eu cheguei eles foram embora, porque eu ia pegá-los. E dar provinha lá: benzetacil aplica aonde? Intramuscular, endovenosa, oral. Não sabem responder. Estavam aqui doutrinando, e cada cabeça tinha um valor que mandava para Cuba, dava em torno, aí, de 100 milhões de reais por mês para a ditadura cubana.
Jornalista: O senhor tem alguma prova de que eles eram para fazer uma guerrilha e não médicos? O senhor afirma isso com base em quê?
Presidente: Precisa ter prova para fazer isso aí?
Jornalista: Geralmente (...)
Presidente: Precisa prova?
Jornalista: Precisa (...)
Presidente: Você acha que está escrito em algum lugar isso daí? Cuba desde [19]70 exportava mercenários para a guerrilha de Angola, não é? FNLA, a Unita. Sempre exportou isso daí, sempre exportou isso daí. Eram tidos, tratados como semiescravos aqui dentro, sonegando salário, não deixando a família vir para cá. Foi pego, estamos atrás, está difícil apurar porque o PT sumiu com muita coisa, não é? Um capitão do exército cubano que foi pego no Ibirapuera, em São Paulo. Até se tem alguém da Revista Veja, eu fui procurado três… por três vezes conversamos com a Revista Veja, buscando no Jaques Wagner, porque foi pego um capitão lá, que tem um documento, naquela época dizia que tinha um documento oficial do Exército. Qual a decisão do Jaques Wagner, no final, depois de três contatos com ele da imprensa? Que o capitão havia pedido demissão e resolveu, por uma questão humanitária, ser médico. Está de brincadeira, ditadura, quem manda é o partidão ou o exército, ninguém mais manda além disso aí. Se ele falasse que era mentira, poderia tirar o documento do exército, se ele falasse que era verdade, que providência que você tomou? Porque nós estamos importando é médicos e não militares ou agentes.
Jornalista: Presidente, milhares de cubanos passaram anos no Brasil. Eles fizeram alguma ação de guerrilha?
Presidente: É preparação, é preparação. Você não faz as coisas de uma hora para outra, fazendo a cabeça do povo. Vocês não gostam disso, não é? No Chile, em [19]73. Quantos cubanos tinham dentro do Chile, em [19]73? Em torno de 30 mil cubanos. A verdade liberta. A Venezuela, com 60 mil cubanos lá dentro, é quase impossível você recuperar o país. A mais que tem outras nações poderosas, bélicas, nucleares, lá dentro também, guerrilha lá dentro, tá? Milícia de montão. É isso que tem, pô.
Jornalista: O senhor não está misturando a população com o que diz o governo?
Presidente: Não, vale a pena debater. “Misturando população com governo”...
Jornalista: Eu estou fazendo uma pergunta, que é o seguinte: o senhor fez críticas aos médicos cubanos, o senhor é crítico ao regime cubano. Mas não há uma diferença entre o que o governo diz e a ação médica? Essa é a minha dúvida.
Presidente: Olha só, a Dilma falou que os médicos cubanos eram apalpadores. Nós sabemos que o povo brasileiro é um povo humilde. Ao ser bem tratado, ele se apaixona por você. Por que não aceitaram uma prova de Revalida? Já que a medicina é tão boa lá em Cuba. Chávez não veio para o Brasil, porque ele é da época que, para ser tratado, ele exigia trazer algumas centenas de seguranças para cá. Então, como não deu certo, pegaria mal, ele foi para Cuba. E o que aconteceu com ele? Morreu. É um sinal que a medicina cubana não é isso tudo. Alguém já viu um médico cubano andando pelo mundo, aí, defendendo teses, doutrinas? Não. Nem tem internet em Cuba. Como é que eles conseguem ter acesso a outras fontes de informação que não seja por internet? Quais os livros de Cuba? Não tem nada lá, meu Deus do céu! É um pobre de um povo. O salário médio são 20 dólares. Vá para lá curtir umas férias, bota 20 dólares no bolso e passa o mês em Cuba para você ver como é a situação lá.
Querem defender o regime cubano ainda? Vocês lembram do caso Ramona. A imprensa não deu a devida atenção quando ela desertou e pediu asilo na liderança do PFL. Eu estive lá. Pergunta se alguma mulher do PT, do PCdoB, dos partidos de esquerda, foi visitá-la? Muito pelo contrário, caluniavam a mulher. E, mais ainda, o ministro da Saúde, no momento, disse, claramente: “Se alguém pedir asilo, nós deportaremos”. Como deportaram os boxeadores cubanos. Quer mais prova do que isso? Tem que escrever? Tem que desenhar? Mais alguma coisa aí?
Jornalista: Os boxeadores eram guerrilheiros?
Presidente: Não, não eram guerrilheiros não. Tanto é que depois eles saíram de lá. Você não vai querer fazer a guerrilha com dois… Foco… Dá para você entender? Foco de guerrilha, futuro, dá para entender? Por que a esquerda foi no Vale do Ribeira, a minha terra, no passado? Botou lá com o Lamarca, plantou lá uma célula de guerrilha? Um lugar pobre. Caparaós, Araguaia, só foi em lugar pobre. E assim eles estão fazendo isso aqui. E, outra, fariam o que o governo, o que a ditadura cubana desejasse, juntamente com o governo do PT, porque a família está refém. Tu é casado?
Jornalista: Não.
Presidente: Ah, quando você tiver filho, você vai ver a preocupação. Muda a tua vida completamente. Nem casado, você pode ter filho sem casar. Vai mudar a tua vida completamente.
Jornalista: Presidente, o senhor já deixou claro que as superintendências da Polícia Federal passam pelo seu crivo, o senhor avalia isso.
Presidente: Todos os nomes, uma vez trocado...
Jornalista: Eu pergunto qual a independência que teriam esses comandos da polícia para fazer investigações de maneira (...)?
Presidente: Não, eu olho o nome superficialmente, de todos, de todos.
Jornalista: Mas se ele passa pelo seu controle, sob o seu comando...
Presidente: Não, esse já estava lá. Já estava...
Jornalista: Não fica de alguma maneira, por exemplo, vinculado ao controle...
Presidente: Rapaz, isso era loteado no passado. Me admira tua pergunta. Era loteado por partidos políticos. Mudou isso aí. Eu tenho, como chefe, comandante, eu tenho que saber o que acontece, qual é o perfil das pessoas, com quem já estiveram ligados no passado. E todas as instituições têm problemas. Até o Exército tem os seus probleminhas, de vez em quando aparece um colega nosso, aí, que não está agindo corretamente. Por que não em outro lugar? Então, tem que saber o que está acontecendo. Ainda mais no meu estado. Obrigado, pessoal. Até amanhã.