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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, após visita à Escola do SESC - Parnaíba/PI

Parnaíba-PI, 14 de agosto de 2019

 

 

 

Presidente: Estive aqui em 2017 e fui muito bem tratado pelo Mão Santa, e tinha o compromisso de voltar (incompreensível). Então, é uma satisfação voltar aqui. E apesar do orçamento estar complicado, nós estamos arranjando recursos para (incompreensível) essa obra aqui, de irrigação. E queremos que Parnaíba, Piauí, também produza fruticultura para que alavanque a economia local.

 

Jornalista: Intercâmbio com o estado, apoio para o estado, presidente?

 

Presidente: Eu apoio é políticos de bem. Eu não tenho nenhuma discriminação no tocante ao estado. Agora, governador que me critica e arranja recurso nosso, a gente lamenta. Vamos continuar fazendo parcerias com prefeitos por todos os estados aqui do Nordeste.

 

Jornalista: E a obra, o que (...) no colégio aqui, presidente? Da escola, da escola.

 

Presidente: Eu estou vendo agora, não entrei na escola ainda, mas já senti que é uma escola semelhante ao meu tempo, quando eu era garoto, é bastante alto aí, o teto, não é? E o que vale realmente, além de uma boa estrutura, bons professores para ensinar a molecada no caminho certo, o caminho do dever.

 

Jornalista: O Sesc está de parabéns?

 

Presidente: Está de parabéns todo mundo de Parnaíba hoje, aqui.

 

Jornalista: Presidente, houve uma grande polêmica durante essa semana, em relação ao senhor a ser homenageado e o prédio (incompreensível) está com o seu nome, não é? De movimentos petistas. Como o senhor vê essa causa deles?

 

Presidente: Olha, é iniciativa do nosso  prefeito. Eu fico muito honrado com essa possibilidade. Ações da Justiça eu movi nesse caso, não é? Ao serem vencidas, o prefeito é que decide, com toda certeza, para existir, para manter o seu nome. No momento está sub judice e não vim aqui para fazer campanha antecipada, eu vim aqui para dar um abraço no prefeito e dar um abraço em todo o povo aqui, de Parnaíba.

 

Jornalista: O prefeito não sabe das próximas aí (...)?

 

Presidente: Não, está muito cedo ainda. O Mão Santa tem muito gás, ele está jovem. Ele tem a idade da mulher que ama, (incompreensível). Ele tem muito ainda a fazer pelo Brasil, e isso é questão de futuro. Nós estamos fazendo… Fora a política, no momento, é trabalhar. Eleições só em 2022 para mim.

 

Jornalista: Presidente, sobre (...) da PGR, eu queria que o senhor falasse...

 

Presidente: Não, a PGR eu tenho tempo ainda. Está difícil a escolha, tenho muitos bons nomes. E tenho a certeza que o escolhido, além de ser aprovado no Senado, todos se orgulharão dele.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Não, não tem nome, não tem nome, é A, B ou C. Tem vários.

 

Jornalista: O senhor estuda um novo imposto?

 

Presidente: Não, não tem novo imposto não, chega de imposto. Muito pelo contrário, a reforma tributária é acabar com esse cipoal de impostos que atrapalha a quem produz. Nós temos é que tirar o Estado de cima da população, e o Estado tem que colaborar com quem produz, não tem mais que ficar assaltando o povo através de impostos.

 

Jornalista: Presidente, como o senhor vê os investimentos no Sistema S em escolas desse porte?

 

Presidente: Bem-vindo, está certo? E dessa forma nós ajudaremos aqui a mudar o futuro do Brasil. E só mudando a nossa geração com boas escolas, com boas instruções, nós podemos mudar o destino do Brasil. Parabéns ao Sistema S.

 

Jornalista: (inaudível)

 

Presidente: Não, não entro em detalhe, não entro em detalhe. Eu quero uma pessoa, lá na PGR, que esteja alinhado, afinado com o futuro do Brasil, que não seja xiita na questão ambiental, na questão de minorias, nas questões indigenistas, entre outros, não é? Queremos um PGR que esteja preocupado em destravar a economia também.

 

Jornalista: E sobre as estradas, presidente? Os pardais aí? Já está decidido? Os pardais nas estradas.

 

Presidente: Olha só, a partir de segunda-feira está suspenso os pardais móveis. Os fixos, eu tenho um problema na Justiça. Eu não consigo entender, eu respeito a Justiça, mas não consigo entender. Se quiserem que eu instale mais oito mil pardais no Brasil, vai custar 1 bilhão para o povo, para botar assaltantes na pista para roubar vocês. Nós não queremos pardais mais. (...). Agora, temos uma batalha pela frente. Mais alguma coisa?

 

Jornalista: Duplicações de rodovias no Piauí é uma demanda muito grande.

 

Presidente: O que for possível… Estivemos anteontem em Pelotas, duplicação de um trecho grande que liga Pelotas a Porto Alegre, em grande parte sendo feito pelo Exército, não temos recurso. O Brasil todo está cheio de problemas e vamos, na medida do possível, resolvê-los. No momento, aqui, estamos envidando esforços, juntamente com nosso querido prefeito Mão Santa, para que os canais de irrigação sejam concluídos, traga desenvolvimento e progresso para essa região aqui.

 

Jornalista: O senhor não vai convidar o Mão Santa para entrar no PSL não, presidente? O Mão Santa no PSL?

 

Presidente: Não, não tenho partido. Eu não tenho qualquer ingerência no meu partido, zero a minha ingerência, não é?

 

Jornalista: Estados e municípios na reforma da Previdência que a PEC...

 

Presidente: Isso aí os governadores, em especial, não aceitavam votar a reforma da Previdência, então o estado ficou de fora. E os governadores agora, em especial os do Nordeste, que são os mais endividados, é que façam a sua reforma aqui dentro da sua respectiva Assembleia Legislativa.

 

Jornalista: Como é que fica a relação do presidente com os governadores do Nordeste, com esses atropelos?

 

Presidente: Olha, eu nunca fechei as portas para ninguém. Eles é que se reúnem, fazem manifestações contra mim, querem dividir o Nordeste e nós não podemos aceitar isso aí. O Brasil é um País só. É o que eu estou vendo, não é? Nós estamos nos livrando desse mal vermelho, o comunismo no Brasil. Isso é muito bom. O comunismo deu certo onde? Em Cuba e na Venezuela. Tanto é que acabaram esses dois países. Espero que não volte agora na Argentina. Estivemos a um passo desse abismo e, graças a Deus, com a minha vida salva por ele e, depois, pela confiança do povo do Brasil todo, eu consegui me eleger. Estamos impondo um ritmo completamente diferente daquele do passado e da esquerda do Brasil. Obrigado.