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Entrevista coletiva concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, durante visita ao Ministério da Defesa - Brasília/DF

Brasília-DF, 02 de julho de 2019

 

 

Jornalista: Previdência, inclusão de estados e municípios.

 

Presidente: Está na (...). Está sendo negociado e tal. Conversamos de manhã com o Paulo Guedes e tal.

 

Jornalista: Presidente, o senhor avalia mudança no comando do Ministério do Turismo?

 

Presidente: Por enquanto tenho 22 ministros sem problema. Tem que ter acusação grave, não é? Acusação com substância. Por enquanto não tem nada contra ele ainda, se o assessor falar e for confirmado que ele tem, daí a  gente toma providência.

 

Jornalista: E em relação aqui ao protesto dos políticos, que acho que querem manter a aposentadoria diferenciada, na reforma da Previdência, ainda aqui no relatório do Samuel Moreira?

 

Presidente: Isso aí está sendo negociado, está (...) com o Vítor Hugo. Liguei para o Valeixo agora, que é o TG da Polícia Federal. Estamos tratando do assunto. É natural os lobbies, agora, todo mundo vai ter sua cota de sacrifício. Nós, das Forças Armadas, estamos tendo. Estamos tendo desde 2000. A única reforma da Previdência ocorrida em 2000 foi a nossa.

 

Jornalista: E em relação às emendas parlamentares, presidente, algum…?

 

Presidente: Emenda, em havendo recurso, todas serão liberadas. Ninguém está inventando recurso para liberar, até porque não podemos. Havendo recursos, liberaremos para as emendas.

 

Jornalista: Hoje, no Senado, deve ser votado um projeto para que os presos paguem pelas despesas na prisão. O que que você acha?

 

Presidente: Bem-vindo, se puder pagar, não é? O problema da nossa Constituição, no artigo 5º ou 7º, tem um dispositivo que diz: “No Brasil não haverá penas de”, tem lá, uma delas, trabalho forçado. Eu acho que preso tinha que ser obrigado a trabalhar. Eu sei que muitos trabalham por livre e espontânea vontade, e é abatido na pena, no final das contas. Mas o trabalho obrigatório deveria existir. Mas, tudo bem.

 

Jornalista: Então, presidente, só para repetir, então: você já conversou hoje com o Major Vitor Hugo, você acredita que vai ser esse… vai ser lido hoje o parecer?

 

Presidente: Nós queremos fechar hoje a leitura do relatório. Isso nós queremos. Conversei com o Samuel também, o relator lá, de São Paulo. É lógico que o grande trabalho é feito pela equipe econômica do Paulo Guedes, com outros ministros, com as lideranças nossas, e eu participo do que é possível.

 

Jornalista: Incluindo ou não incluindo estados e municípios, o senhor acha que tem que ser lido e votado?

 

Presidente: Essa discussão passou para… Mudou de campo, não é? O campo é o parlamento, do outro lado, ali, da pista. Agora, para entrar estados e municípios, os governadores, em especial do Nordeste, de esquerda, têm que votar favorável, não é… Até há pouco tempo, eles queriam que fosse aprovada a reforma com voto contrário deles, para não ter desgaste, porque tem desgaste no Parlamento, sim, tem. Agora, há um sentimento, dentro do Parlamento e fora também, que tem que fazer alguma coisa, temos que mudar. Se não mudar, o Brasil, aí, vai ter mais problemas econômicos pela frente do que já temos no momento.

 

Jornalista: Presidente, e o almoço aqui? Alguma pauta específica?

 

Presidente: Isso aí é com o general aqui.

 

Jornalista: Ah, não, presidente...

 

Presidente: Meu contemporâneo aqui. Tem alguma coisa específica para o almoço?

 

Ministro da Defesa: Não, agenda normal do Ministério da Defesa junto ao presidente. E é um almoço só. Só isso aí, está bom?

 

Jornalista: Presidente, uma última pergunta: o Carlos Bolsonaro fez alguns comentários no Twitter...

 

Presidente: Não, não. Pergunta para ele.

 

Jornalista: Para ele, está bom. Obrigada, presidente.

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