Entrevista concedida à imprensa, pelo Senhor Presidente da República, Jair Bolsonaro na saída da Visita à Família Alves Ribeiro - Cidade Estrutural - DF

Cidade Estrutural,DF, 27 de abril de 2019

Jornalista: Como foi a visita, presidente? (...) incompreensível

Presidente: É uma visita aqui para desfazer uma situação, que a família especialmente estava vivendo. Ela ta há uma semana sem ir na aula porque o que chegou foi como se ela não tivesse educação por não ter me cumprimentado. Na verdade, não foi isso. Eu perguntei quem era palmeirense e ela falou que não, nada mais além disso.

Jornalista: E ela chegou com a camisa do Flamengo, né? Vocês conversaram sobre isso?

Presidente: Eu lá na visita ao Palácio, eu ofertei uma camisa do Flamengo para ela, não tentei mudá-la de time não, mas já apareceu um palmeirense aqui, estou feliz.

Jornalista: Presidente sua filha não quis vir?

Presidente: Minha filha está dormindo, está certo? Não quis importuná-la não.

Jornalista: O presidente o Lula ontem disse que o Brasil está sendo governado por um bando de malucos.

Presidente: Pelo menos não é um bando de cachaceiros, não é. Olha eu acho que o Lula, primeiro que não deveria falar. Falou besteira. Maluco? Quem era o time dele? Grande parte está preso, está sendo processado, eles tinham um plano de poder, onde nos finalmente roubaria a nossa liberdade, está ok. Eu acho que é um equívoco, um erro da Justiça, tê-lo dado o direito a dar uma entrevista. O presidiário tem de cumprir a tua pena e não dar alteração.

Jornalista: Presidente o Rodrigo Maia falou também em entrevista que o Carlos é louco e o Eduardo está deslumbrado.

Presidente: Olha eu tenho certeza que isso é um fake. Eu gosto de Rodrigo Maia, ele tem respeito por mim e eu tenho por ele. Mandei uma mensagem via Onyx para ele, que ontem à noite, dizendo que o que nós dois juntos podemos fazer não tem preço e 208 milhões de pessoas precisam de mim e dele e grande parte de vocês, então o Rodrigo Maia é uma pessoa importantíssima para o futuro de 208 milhões de pessoas. Eu espero brevemente poder conversar com ele.

Jornalista: (Incompreensível) Presidente, o presidente da Comissão Especial, o deputado Marcelo Ramos, criticou o fato de o senhor ter dito que se passar 800 bilhões está bom, ele disse que isso já abriria margem para negociar 400 bilhões e que isso atrapalharia  a negociação. 

Presidente: Não, não foi isso que eu falei, tá. Ela não pode ser desidratada, tem um limite, abaixo disso, apenas, como diz o Paulo Guedes, vão atrasar aí a, vai retardar a queda do avião, o Brasil não pode quebrar, nós temos que alçar um vôo seguro, para que todos possam se beneficiar da nossa economia.

Jornalista: Presidente, e sobre a propaganda do Banco do Brasil? Ontem a SECOM divulgou uma nota, falando que existe ali uma norma, que o governo não poderia interferir.

Presidente: Bem, quem indica, quem nomeia é o presidente do Banco do Brasil. Sou eu? Eu não vou falar mais nada então. A linha mudou, a massa quer o quê? Respeito à família, ninguém quer perseguir minoria nenhuma e nós não queremos que dinheiro público seja usado dessa maneira.

Jornalista: O senhor não gostou da propaganda?

Presidente: Não é minha linha. Vocês sabem que não é minha linha. Vocês sabem que não é não é minha linha.

Jornalista: (Incompreensível) Mas como é que o senhor pretende (inaudível) essas propagandas?

Presidente: Olha, por exemplo, meus ministros, eu tinha uma linha, armamento, eu não sou armamentista? Então o ministro meu ou é armamentista ou fica em silêncio. É a regra do jogo. Tá ok? Mais alguma coisa?

Jornalista: (Incompreensível).

Presidente: Nós precisamos formar bons profissionais, que sejam úteis para si e para o Brasil, não formar militantes.

Jornalista: Como que vai funcionar isso presidente?