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Entrevista concedida pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, após a Cerimônia de Brevetação dos Novos Paraquedistas- Rio de Janeiro/RJ

Rio de Janeiro/RJ, 27 de julho de 2019  
 
Jornalista: Diana da Tv Record. O senhor tem conversado com o embaixador americano, a respeito dos dois navios iranianos? Ficou decidido quem vai abastecer essa essas duas embarcações?
 
Presidente: Esse é um assunto, me desculpe, mas é reservado. Outra pergunta, por favor.
 
Jornalista: Presidente, bom dia. O senhor falou ao chegar aqui que não queria comentar sobre a pergunta do helicóptero, mas a minha pergunta então, é porque considerar que não se pode fazer essa pergunta sobre helicóptero, porque é um bem público. As pessoas...
 
Presidente: Eu vou responder à você. Eu fui em um casamento do meu filho. A minha família da região do Vale do Ribeira, estava comigo. Eu vou negar um helicóptero para ir para lá? Me mandar de carro para lá? Não gastei nada além do que já ia gastar, é só isso. 
 
Jornalista: Mas o senhor…
 
Presidente: Não vou te responder. Toda vez que eu viajo com helicóptero, são dois helicópteros comigo. Alguma pergunta a mais? Eu gostaria que vocês falassem corrupção no governo, como tinha no passado e vocês não falavam. Praticamente não falaram nada. Deixa eu falar… porque que vocês não fazem… ver como está meu cartão corporativo, os gastos? Procurem saber. Eu acho que vocês sabem, mas não querem falar. Porque não vêem o meu gasto mensal que eu tenho lá no Alvorada? Quer falar gastos? Vejam isto e comparem com  governos anteriores. Façam isso. Agora, minha preocupação é com o Brasil. Se eu errar eu assumo o meu erro e arco com as consequências. Até o momento, pelo que eu vejo, nada de errado aconteceu em meu governo. Mais alguma pergunta?
 
Jornalista: Presidente, eu queria saber sobre a situação do Moro que defendeu a destruição dos materiais dos hackers. Como que você vê essa situação? E a investigação, enfim, desse caso.
 
Presidente: A decisão de possível destruição não é dele. Cada um de nós podemos pensar e torcer até para alguma coisa. O Moro não fará nada do que a lei não o permita fazer. Agora, foi uma invasão criminosa. Eu não tenho esse problema, porque nada trato de reservado, confidencial, nos meus telefonemas. Agora, eu acho, eu acho não, invadir a privacidade das pessoas, quebrar sigilo sem autorização judicial, também é crime. E ao quebrar sigilo sem autorização judicial,  privilegiar um  órgão de imprensa, também é crime. Passar, publicar informações mentirosas e depois mesmo sabendo que foram mentirosas não se retratar, no meu entender  é um crime também.
 
Jornalista: Presidente, o Sergio Moro, ele estaria estremecido no caso por causa dessa investigação?
 
Presidente: Zero. Confiança total nele. Parabéns ao Sérgio Moro. Mostrou as entranhas da corrupção no Brasil. Aquele cara que está preso em Brasília, alguém acho que não sabia que tava acontecendo. Delatores já devolveram mais de 1 bilhão de reais, a Petrobras foi à lona, Fundo de Pensões também. Agora sim, vamos abrir a caixa-preta do BNDES, quase (...) trilhão de reais, para amigos ou países ditatoriais, entre eles Cuba. Tão querida da Imprensa brasileira, Venezuela, Angola, entre tantos outros. É isso que é para (...), e uma coisa muito importante que eu tenho a ver com assunto. Quando depositaram 200 mil na minha conta, da JBS Friboi, por ocasião das eleições 2014. No dia seguinte, devolvi o dinheiro com cheque nominal, porque o dinheiro, parte veio do empréstimo da JBS junto BNDES e para comprar voto dentro da Câmara. E eu chamei naquele momento de propina legal. Esse é o governo que enfrentei para frente, muito aparelhado, não só de pessoas, como leis. Digo aos senhores, me ajudem a fazer a Baía de Angra, uma Cancún brasileira. Só que eu tenho que derrubar um decreto, acreditem é por lei. Cancún fatura 12 milhões de dólares por ano. O que fatura a Baía de Angra? Fatura com dinheiro que vende cuscuz, de coroca e água de coco. E o estado aqui do nosso governador, com dificuldade. Vamos fazer da Baía de Angra, um Cancún. Estou trabalhando nesse sentido. Já tem gente de fora do Brasil que a custo zero, transforma isso, talvez na primeira maravilha do Brasil.
 
Jornalista:  Presidente, a questão ambiental é importante…
 
Presidente: ...culpar os veganos que comem só vegetais. Questão ambiental,  vale a pena pergunta, sem problema.  O mundo cresce 70 milhões de habitantes por ano. O Brasil um pouco mais de 2 milhões de habitantes por ano. Países outros, que tem uma área  não tão exuberante como a Baía de Angra, conserva o meio ambiente. Com todo respeito, se nós dois fossemos dois elementos e quisesse fazer uma maldade, cometer um crime, nós iríamos hoje a noite, um fim de semana qualquer, lá na região da Baía de Angra, e cometeria o crime ambiental que bem entendesse. Que não tem, não tem como fiscalizar. Praticamente 61% do território brasileiro, aí cabe em dezenas de países europeus nesse espaço. Está certo? Esses países cabem nas nossas reservas aqui dentro. 
Eu tenho conversado com índios, eles não querem viver como homens pré-históricos, dentro da sua propriedade. Eles querem em primeiro lugar energia elétrica. Estive agora no Amazonas, conversei com um pequeno grupo de índios, foi nesse sentido a conversa. Pareceristas, estão plantando, o Ibama, antes de eu assumir, aplicou uma multa de 120 milhões do Pareceristas estão plantando soja.  O índio é um ser humano igual nós. Não é para ficar isolado dentro de uma reserva, como se fosse um zoológico. E é um crime quem fala e preservação ambiental, sem ter conhecimento disso. E esses dados do INPI, semana que vem  eles vão ter uma surpresa. No Brasil, parece que os chefes de Estado e alguns, adoram fazer campanha contra a sua Pátria. Lula em 2002, dizia lá fora, que o Brasil tinha 30 milhões de crianças na rua. É uma péssima propaganda contra o Brasil.
Essa questão ambiental a mesma coisa, não estou acusando ninguém, mas queria saber qual o amor que une essas pessoas com ONGs internacionais? Não serei irresponsável de fazer uma campanha contra o meu Brasil. Pela primeira vez na história do Brasil, na Nova República, tínhamos um presidente que tratou de igual, todos os chefes de estado do G20. O senhor presidente da França, a senhora Merkel, queriam que eu voltasse para cá, demarcando mais 30 reservas indígenas, ampliando reservas ambientais. Isso é um crime. Só de reserva indígena, já temos 14% tomada aqui no Brasil. Yanomami, 9 mil índios. Já que estamos no Rio de Janeiro, pergunta a algum jornalista aqui, alguém sabe o tamanho, a extensão da reserva Yanomami? Por favor me diga. Algum jornalista sabe? Não sabem. Deixa eu terminar a pergunta aqui. Aí não sabem. É o dobro do estado do Rio de Janeiro, 9 mil índios. Raros, governador, vice, raros são os municípios do Rio de Janeiro que tem menos de 9 mil habitantes. É justo isso? Terra riquíssima se junta com a raposa Serra do Sol, é um absurdo o que temos de reservas minerais alí. 
Estou procurando o primeiro mundo, para explorar essas áreas em parceria e agregado valor. Por isso a minha aproximação com os Estados Unidos. Por isso, eu quero uma pessoa de confiança minha não Embaixada dos Estados Unidos.
Há pouco tempo tive em Israel. E apenas um deputado, o embaixador para não me receber vai para a Palestina. É um direito dele. Agora, o que nós temos de bom? Via ações diplomáticas de Lula para cá, no tocante aos Estados Unidos, nada. Servia as essas Embaixadas, servia para fazer festas, champanhe e caviar o tempo todo. Quando acusam meu filho de qualquer coisa, nem vou falar das qualidades dele. Vocês acham que eu botaria um filho meu em um posto de destaque como esse, para pagar vexame? Eu quero um contato imediato, rápido com o presidente norte americano. Como tive dificuldade agora, para tratar a questão do navio iraniano que está aqui no Brasil.
O Brasil tem tudo para ser uma grande nação. E a imprensa, é importantíssima . Vendendo a verdade e a informação, como ela chega para vocês, sem o devido tratamento. Vocês são importantíssimos para o futuro do Brasil. Como eu tenho falado que o parlamento, também é decisivo para o futuro do Brasil. Quando vocês viram (...) fui muito criticado por vocês por não ter governabilidade. Pergunto a vocês, que governabilidade vocês queriam que eu tratasse com o parlamento brasileiro, a não ser a forma que eu estou tratando no momento?
Pega os meus ministros, pode citar qualquer um, da Infraestrutura, Ciência e Tecnologia, qualquer um. E comparem com os ministros dos governos anteriores. Veja qualificação deles, a qualidade de cada um deles. Quem tem que saber como tratar o Brasil em sua parte, são os ministros. Eu sou apenas um técnico aqui no Brasil. Não é fácil a vida de presidente, mas sabia que ia encontrar isso. Me preparei ao longo de quatro anos. Tanto é que ninguém acreditava na possível eleição nossa. Aconteceu o milagre de Deus de estar vivo e peço a Deus, como disse aqui no juramento do paraquedista, eu peço força, coragem e fé. 
E juntos com vocês da imprensa, nós temos um papel importantíssimo. Meus amigos da imprensa, me desculpem, quando acabar os commodities do Brasil,  a gente vai viver do que? Do que a gente vai viver? Olha os outros países, não vou citar nome aqui, cada vez mais avançando no mundo todo e também do Brasil. Vamos viver do que? Vamos virar veganos? Nós vamos virar sim, vivendo do meio ambiente. O meio ambiente, não podemos tratar o meio ambiente como uma psicose ambiental. É isso que eu peço a vocês. Mas fico mais um pouco. Decisão minha. Mais uma pergunta?
 
Jornalista:  Presidente, o senhor falou em investimentos, mas hoje, o Brasil já chegou até 25% do PIB investimento. Vai investir em Angra agora, o senhor disse que vai  transformar em Cancún. Mas o Brasil nunca teve um nível, segundo a publicação da FGV, um nível tão baixo de investimento que chega perto de 15%. O que fazer para realmente voltar a investir?
 
Presidente: Olha, primeiro a Baía de Angra, custo zero para nós. Tem país aí fora que querem investir no turismo, fazem tudo, estrutura, tudo aqui, está certo? Não quero culpar governos anteriores, mas peguei o Brasil quebrado. na questão ética, moral e econômica. E é duro você viajar o mundo, como viajei durante 4 anos sozinho muitas vezes, outras vezes acompanhado de meus filhos, e ser recebido lá fora, não pelo primeiro escalão, mas pelo segundo escalão de governos, com o manto da desconfiança. É duro isso, é duro. Por que? Até quando tive por exemplo, na Coreia do Sul, investiram aqui no ramo de petróleo e quebrou. Os caras olham para você com a cara de… poxa, o que que esse cara está fazendo aqui? É duro isso aí. Estamos tentando recuperar isso daí e a economia tem dado sinais de recuperação. A queda do dólar, a subida da Bolsa. Tenho certeza que o parlamento aí, no comando lá do Rodrigo Maia, Davi Alcolumbre, vai dar conta dessa primeira reforma. Vai, tão logo, está pronto, mas queremos adiantar a reforma da Previdência. Apresentar a nossa reforma tributária, tratando de impostos federais, ao longo de 28 anos quando quiseram resolver tudo de uma vez só, estados, União e municípios, não deu certo.
 
Jornalista: Presidente, Gabriel do Valor Econômico. Quanto aos números do INPI, o senhor pode adiantar alguma coisa para gente?
 
Presidente: Não, já está tudo levantado, está nas mãos o Marcos Pontes e do Ricardo Salles a divulgação desse dado, talvez quarta-feira agora. (...) Prezado Carlos, você não precisa ser evangélico, nem cristão. João 8.32, ok? Não tem outra forma, até em casa, vejo que você é casado, eu também sou, até em casa, a verdade tem que estar acima. Seu relacionamento com a sua esposa e teus filhos e eu também. Mesmo que doa muitas vezes. (...) tem um filho fazendo besteira, tem que chegar e conversar e botar em forma a molecada, tá certo? E assim é a relação do Brasil. Faço muita comparação da vida pessoal, dia a dia nosso, com que é o Brasil lá na frente. Na questão de família, valores, patriotismo. (...) temos pela primeira vez, eu acho, de Sarney para cá, uma semana da Pátria, para nos orgulhar lá em Brasília. É acreditar nisso pessoal, não é fazer o que faziam antigamente.
Vocês sabem o que faziam. Para onde estávamos indo. Eu não quero entrar em detalhes aqui, porque eu fui parlamentar, certo? Consegui sobreviver 28 anos lá dentro, sem problemas, sem problema não, 30 processos de cassação. Homofobia, não sei o que lá, aquela história toda lá. Mas sobrevivemos, aprendi muito. 2014 quando Dilma foi reeleita, eu falei, pelo amor de Deus, se nós chegarmos a Venezuela temos que soltar fogos. A gente vai é para Cuba direto, sem escala em Caracas. Então consegui graças a Deus. Ninguém perguntou sobre o Adélio aí? 
 
Jornalista: Presidente, Fabiano Martinez do SBT. Antes da reforma, da aprovação da reforma da Previdência, você falava que a reforma é imprescindível para o Brasil voltar a crescer. Com a aprovação da reforma, se falaram que não era bem assim. Que outras questões também são implicados. O que falta para o Brasil começa a decolar?
 
Presidente:  Você parece que não é casado, não é? É casado? A gente namora, fica noivo, casa e tem filhos lá na frente. A gente não pode partir diretamente para o filho, sei que pode, mas a princípio pode ser que não dê certo. A reforma mãe, é essa da Previdência. Tem que mostrar para o mundo, que o que todo mundo sabe, que nós gastamos mais do que arrecadamos e queremos equilibrar isso daí. Depois é simplificar, eu estou vendo a garotada aqui, está uma feira em São Paulo, pedindo para baixar os impostos aí dos jogos, dos games. Conversei com o Paulo Guedes, conversei com o Marcos Cintra. Olha o problema que a gente chega, presta atenção  pessoal. O imposto varia de 20 a 50%, daí eu falei, dá para diminuir alguma coisa mantendo arrecadação? Que a princípio a minha tese, que eu não sou economista, se você vende mais barato uma coisa, você pode dobrar à venda dela e compensa na ponta da linha, no tocante aos impostos.  Falou, você vai ter problema com a Zona Franca de Manaus, que se produz a mesma coisa lá e não tem IPI, não tem imposto nenhum.  Nós não podemos ficar presos a esse jogo. A Zona Franca, região de Manaus, estive lá agora, é importantíssima para nós, mas a questão da carga tributária, a gente tem que começar a diminuir. Caso contrário, você estimula o que? É contrabando, a entrada desse material por outras, de outras maneiras que daí é ruim para todo mundo.
 
Jornalista: Presidente, Juliana, Jornal O Globo. Queria saber por que foi editada agora a portaria que permite a deportação sumária de estrangeiros? Qual a intenção do governo?
 
Presidente: Olha, quando o Moro falou comigo, ele tem carta branca, eu teria feito um decreto ou até a medida provisória. Tem que tem que mandar para fora, quem não presta, tem que mandar embora. Tem nada a ver com o caso (...), nada a ver com o caso dele. Tanto é, que não se encaixa na portaria, o crime que ele está cometendo. Até porque, ele é casado com outro homem e tem meninos adotados no Brasil, está certo? Malandro, malandro para evitar um problema desse, casa com outro malandro ou não casa, adota criança no Brasil. É esse problema que nós temos, ele não vai embora, o Glenn pode ficar tranquilo. Talvez ele pegue uma cana aqui no Brasil, não vai pegar lá fora não. Não, mas olha só, eu fui o único parlamentar, tem mais um, eu acho que, não sei quem foi, que discursou contra aquele projeto do Aloysio Nunes Ferreira, que falava sobre imigração no Brasil. No Brasil você não dorme com a tuas portas e janelas abertas em casa? Nem do apartamento talvez, também não deixa aberta. O Brasil, é o país que está tudo escancarado. Se chegar pela lei, pelo que está lá,  entende-se que se chegarem aqui, chega aqui um navio de cruzeiro, com 5 mil pessoas de qualquer lugar do mundo, quando desembarcar aqui no porto do Rio de Janeiro, já deu sai com o BPC na mão, de acordo com a idade. Tem todos direitos que nós temos. Não é assim, eu não sou xenófobo, mas na minha casa, entra quem eu quero. E a minha casa no momento é o Brasil. E o que eu quero passa por onde? Decisão é do parlamento. Essa medida do Moro, em parte vê isso aí, não tem que ficar. Se o cara foi pego aqui, o que tá na portaria, questão de suspeita de tráfico, sequestro, esses crimes bárbaros, é suspeita apenas, sai daqui. Já tem bandido demais no Brasil. Esse sentimento dele é o meu. Parabéns ao Moro, pela portaria.
 
Jornalista: Lucas do Jornal o Dia. O senhor falou durante a live, sobre a questão das auto escolas. As auto escolas, elas tinham que reduzir o número de aulas práticas e tudo mais. O senhor poderia falar um pouco sobre isso?
 
Presidente: O que eu acho aqui. Você pode ver, temos um projeto na Câmara que passa de 5 para 10 anos, a validade da carteira de motorista, está ok? Passa de 20 para 40 pontos, para você perder a sua habilitação. É um reclamo de quem? Dos profissionais do volante. Faça, eu duvido você fazer, com todo respeito que tenho a você, apesar de achar que você é uma pessoa responsável, faça uma viagem Rio-Santos sem um GPS para gritar, pardal, redutor 40 por hora. Você vai daqui a Santos, tem pelo menos 30 lombadas de 40 por hora. Você vai aqui, Leblon, Copacabana, Barra da Tijuca, 70. Não é uma incoerência? O bicho queria multar, meter a mão no bolso do povo. A questão da  carteira motorista, comecei a dirigir lá com meus 10 anos de idade, uma fazenda no interior paulista, um trator. A época foi lá e queria saber se eu tinha carteira assinada,  pelo amor de Deus, dá até vergonha de falar. Foram da minha cidade, perguntar lá se eu tinha carteira assinada. Trabalhei para o Jornal Estado de São Paulo, dos 14, 15 e 16 anos, entregando jornal.
Então olha só, as auto escolas, no meu entender, você faz uma prova prática, todo mundo aprende dirigir no local ermo qualquer, por aí. Sem risco de colocar em risco a vida de ninguém. Quem quiser fazer uma escola que faça. E o exame teórico, não vou acabar, não pretendo acabar com as auto escolas. Pretendo é quem quiser fazer a prova, sem as aulas, que faça. Essa é minha intenção. Não falei que vou fazer não, intenção. Nós temos que desburocratizar o Brasil, meu Deus do céu. Para tirar uma carteira, desculpa aqui, colegas do Jornal do Dia, é quase 2 mil reais. Essa garotada que está se formando aqui, o soldado nosso, vem das classes mais humildes, mais pobres da sociedade, 2 mil reais para uma carteira, é quase impossível e às vezes, o cara é um excelente motorista. O que a gente quer é isso daí, é facilitar a vida do povo brasileiro. 
Terminando aqui, vou repetir aqui, nessa nossa medida provisória, que já foi em fase final, de tornar-se lei. Eu não sabia, desculpa, não sabia que o atestado de óbito tinha validade. Eu não sabia que meu pai estava vivo desde 95, eu não sabia. Para quê? É grana para cartório. Certidão de nascimento também, é grana para cartório. Por que ninguém mexe nisso? Cada grupo político, tem os seus os seus nichos. E cada vez que toca fogo no ninho de rato desse qualquer, um montão de gente contra mim. Vamos continuar tocando fogo em ninho de rato no Brasil. 
E tenho várias coisas para falar para vocês. Olha a Damares, tão criticada. A Damares, em dezembro descobriu que tinha 40 milhões da Funai, para ensinar índio a mexer com bitcoin. Nem eu sei mexer com bitcoin ainda, se bem que eu não sou referência para ninguém. Se quiserem pensar dessa maneira, fiquem à vontade. 
Contrato turismo, consultoria no turismo. No passado, para saber se uma cidade da França, caberia ou não nós botarmos eles, o governo anterior, botar uma casa lá para atrair turistas, consultoria, 3 milhões de reais. É a festa das consultorias no Brasil. Tem coisa errada? Tem muita coisa errada. Estamos desfazendo tudo isso aí, realmente o Brasil não afundou porque entra muito dinheiro do povo trabalhador. Agora, os  ralos da corrupção são enormes.
Olha o ministro Tarcísio, se não é pegar os batalhões do Exército Brasileiro, como na BR-163, não teríamos como asfaltar aquela rodovia. Que começou lá atrás, no governo do Presidente Médici. Vai acabar com o capitão Bolsonaro o ano que vem no máximo, com toda certeza. É um dos problemas que nós temos, estamos conseguindo fazer alguma coisa porque estamos segurando. Inclusive, eu peço a vocês, vejam o meu cartão corporativo, meu Deus do céu. Não estou entendendo. No passado, eu só ouvia falar com cartão corporativo. Major… não vou divulgar não, vocês vão atrás, eu vou dar mole para vocês? Vão trabalhar vocês, com todo respeito aí. Olha, o montante, cadê o cartão corporativo? Procura saber qual o gasto lá do Alvorada, mês a mês, em relação a, não o Temer que ele não ocupou lá, mas a Dilma. Está virgem ainda, está virgem ainda. Cadê o governador, vice? Pessoal, mais alguma coisa ai pessoal? Posso ir embora?
Obrigado, até mais. Hoje à tarde, por favor não falem que eu estou gastando o que não devo. Como parece que é uma reta,  Rio de Janeiro, São Paulo, Brasília, a soma desses dois catetos, é quase tamanho da hipotenusa. Então não vou ter gasto  nenhum a mais. Pretendo assistir o jogo Palmeiras e Vasco, o porco e o bacalhau, ok? Valeu pessoal.

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