Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante o encerramento do Seminário “Brasil-EUA: Parcerias para o Século XXI” - Washington/EUA (33min01s)
Washington-EUA, 09 de abril de 2012
Eu agradeço as palavras gentis do secretário de Comércio dos Estados Unidos, John Bryson. E, ao cumprimentá-lo, cumprimento o governo americano pela gentil e calorosa hospitalidade. Cumprimento também o povo americano.
Queria também cumprimentar o presidente da Câmara de Comércio Norte-americana, Thomas Donohue.
Queria cumprimentar também os ministros que me acompanham.
Queria cumprimentar também os governadores Roseana Sarney e Eduardo Campos, de Pernambuco, que estão aqui hoje me acompanhando, e a senadora Marta Suplicy.
Cumprimento também os representantes das partes Brasil, o empresário Josué Guimarães, em nome de quem saúdo os empresários presentes. E o lado americano, o senhor Faraht Jonh Faraht, que representa também o Fórum dos CEOs.
Queria iniciar saudando esta Câmara de Comércio pela conclusão do Seminário “Brasil-Estados Unidos: uma Parceria para o Século XXI”. Nenhum tema poderia ser tão bem escolhido porque este é, de fato, o desafio que se coloca diante do Brasil e dos Estados Unidos: uma parceria à altura do século XXI.
Eu sei que neste ano esta Casa comemora seu centenário e congrega, hoje, mais de 3 milhões de empresas e a mais importante entidade do setor privado norte-americano (falha no áudio) muito nessa relação entre governos e empresários, numa relação de diálogo, porque isso é fundamental para que nós alcancemos nossos objetivos de combate à crise, de retomada do crescimento e do desenvolvimento econômico.
Eu acredito que esse é um dos principais pontos para uma agenda do século XXI. Não é uma agenda conjuntural, porque sair da crise necessita de forma cabal de uma visão a respeito de qual é o caminho que devemos trilhar para a posteridade. Para que essa posteridade, o nosso futuro, seja um futuro próspero e desenvolvido. Daí a importância deste fórum que reúne a comunidade empresarial, acadêmica, e governamental e que pode permitir que a definição dessa parceria para o século XXI seja a cada dia mais precisa e mais focada.
Nós sabemos que a crise internacional, ela impõe a nós imensos desafios. Mas ao mesmo tempo a crise tem sido uma oportunidade para que nós possamos superar paradigmas ultrapassados e ao mesmo tempo devemos apostar na força da economia real e na capacidade criativa dos nossos povos, dos nossos empresários e do nosso mundo acadêmico.
O Brasil, como os senhores sabem, está se tornando uma das maiores economias do mundo, alguns dizem a sexta. Nós sabemos que o crescimento da classe média brasileira, que já chega hoje a mais de 50% da população, e que nós pretendemos que até 2018 represente mais de 60%, tem sido essencial para o fortalecimento do nosso país, da nossa Nação. E até pelo reconhecimento do papel que o Brasil hoje desempenha na sua região e nas relações internacionais.
O fortalecimento da nossa economia, baseado em um crescimento econômico que distribui renda e que faz com que nós reduzimos a diferença entre as diferentes classes sociais, transformando a maioria da população brasileira numa população de classe média é a chave para a força e a capacidade de crescimento da economia do nosso país. Nós também tivemos um processo muito forte no sentido de perseguir pilares macroeconômicos estáveis. Hoje, o Brasil que era conhecido como um dos maiores devedores, na década de [19]80 e de [19]90 é credor líquido internacional, com reservas que estão acima de US$ 360 bilhões, muito mais do que nossa dívida externa. Somos, portanto, como eu já disse, credores líquidos. Somos o terceiro maior comprador de títulos do Tesouro americano, após a China e o Reino Unido.
Em 2011, reconhecendo uma situação de estabilidade e de oportunidades de investimento, recebemos investimentos diretos internacionais, ou seja, de vários países do mundo, da ordem de US$ 67 bilhões. Nós também procuramos ter uma política fiscal bastante sóbria. Nós conseguimos alguns resultados, para nossa situação anterior, são extremamente positivos. Por exemplo, de 2002 a 2011, nós reduzimos a relação dívida líquida sobre Produto Interno Bruto de 60,4% para 36,5%, num esforço de responsabilidade com o gasto público e buscando sempre melhorar nossas práticas de gestão.
Ainda estamos em processo e queremos obter uma maior eficiência, um maior controle e uma maior transparência no gasto público. Por isso, saudamos a iniciativa do presidente Obama do Governo Aberto, porque o Governo Aberto não só permite que nós façamos um maior combate à corrupção, mas também uma maior transparência dos gastos, mas, sobretudo, maior eficiência para população brasileira e, portanto, uma melhoria na qualidade do gasto público.
Nós também mantivemos um esforço significativo, e ainda estamos também fazendo esse esforço, sistematicamente, de ampliar o investimento, seja público, seja privado. Em particular, no caso público, através de grandes obras em que a parceria público e privado se manifesta de forma muito expressiva, no sentido de modernizar a nossa logística e também de melhorar os nossos investimentos do ponto de vista social.
Portanto, é importante que a gente destaque que o desenvolvimento econômico brasileiro é fruto da iniciativa do governo, da iniciativa dos empresários brasileiros, da iniciativa do povo brasileiro. Mas também é uma opção clara. Nós optamos pela construção de uma sociedade com mais crescimento, mais justiça social e mais democracia.
Isso fez com que, desde a época do presidente Lula até hoje, nós busquemos construir no Brasil um mercado de consumo de massa, porque esse mercado de consumo de massa num país com 200 milhões de habitantes é um dos fatores propulsores do nosso crescimento e, ao mesmo tempo, é a forma pela qual nós realizamos justiça social.
Eu queria destacar para os senhores que as mudanças no Brasil coincidiram com mudanças no mundo, porque nós sabemos que hoje o mundo passa por transformações, tanto nos seus fluxos financeiros como nos seus fluxos comerciais.
Nós tivemos várias iniciativas, no sentido de aproximarmos de vários países e de olhar esse mundo multipolar que está surgindo de uma forma a permitir que o nosso país se insira, de forma adequada, nas relações econômicas e políticas internacionais.
Hoje as economias mais dinâmicas da atualidade, que são as dos BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, representam cerca 25% do PIB mundial, em paridade de poder de compra. Sem sombra de dúvida, nós não somos países com uma visão que nós todos achemos que é una e indivisível. Não, nós somos países diversos, somos países com economias que se estendem por territórios continentais, com populações que ainda participam da divisão das riquezas de forma ainda desequilibrada. Somos países que têm grandes massas marginalizadas, com pobreza, fome. Mas, hoje, segundo a previsão do Fundo Monetário para 2012, esses cinco países do BRICS são responsáveis por 56% do crescimento do PIB mundial. Nós contribuímos com uma parte disso, e temos tido uma articulação expressiva com esses países.
Mas não é só com os BRICS que nós nos relacionamos. Nos relacionamos também com a América Latina, uma vez que, na corrente de comércio a América Latina hoje tem a segunda maior presença, tanto nas relações comerciais como nas relações de investimento.
Mas eu queria chegar aqui a uma questão. O Brasil sabe da importância dos Estados Unidos nesta conjuntura de crise e para a reconstrução da prosperidade internacional. Nós temos grande consciência dessa importância. E como eu venho manifestando sistematicamente, manifestei para o presidente Obama e para o Fórum do CEOs, a flexibilidade da economia americana para reagir à crise, somados à liderança dos Estados Unidos na área de ciência e tecnologia e inovação e sua condição de ser um país em que as forças democráticas fundaram a nação asseguram, esses três fatores asseguram para os Estados Unidos um importantíssimo papel nesse novo mundo que está surgindo. A partir da retomada dessa crise, e sem sombra de dúvida um mundo multipolar, diferenciado dos anos ou das décadas anteriores.
Por isso, nós damos muita importância à parceria entre o Brasil e os Estados Unidos para o século XXI. E hoje, cada vez mais, temos sido parceiros em um diálogo entre nações iguais. Mas é importante dizer que o cenário internacional, que ofereceu ao longo dessa primeira década do século XXI novas oportunidades para os países como o Brasil, coloca agora, igualmente, motivos de inquietação. Nenhuma região ou país do mundo está imune às turbulências que afetam a economia e as finanças internacionais. Eu tenho a convicção de que a saída da crise não está em políticas recessivas nem na regressão de conquistas sociais.
Se é verdade que houve avanços devido à atuação dos bancos centrais, e, nos últimos tempos, do Banco Central europeu, no sentido de evitar uma crise aguda de liquidez, também é verdade que só políticas monetárias não contribuem para a retomada do crescimento. E isso por dois motivos.
Primeiro, porque se as políticas monetárias não estão acompanhadas por aqueles países que não são alvo dos mercados, nem tampouco tem uma situação estável do ponto de vista das suas dívidas, e sim grandes superávits, se esses países não, ao mesmo tempo em que preconizam políticas fiscais de contenção para os países endividados, se eles não investirem, as políticas monetárias expansionistas serão políticas bastante nocivas para aqueles países que são, hoje, motor, motor do crescimento econômico internacional.
Senão, vejamos, se a política de expansão monetária vem desacompanhada de política de investimento, o que é que produz nas economias emergentes? Produz uma situação de competição adversa na qual, artificialmente, a desvalorização das moedas dos países desenvolvidos provoca, nas economias emergentes, uma situação que, mais cedo ou mais tarde, diminui sua taxa de investimento, a sua competitividade e o seu posicionamento de crescimento. Por isso, esse é um primeiro fator.
O segundo fator é também o fato de que não haverá retomada do crescimento se, acompanhado dessas políticas necessárias de consolidação fiscal, não tiverem políticas de expansão fiscal.
O Brasil, é bom que se diga, experimentou essa receita nos anos 80, e sabemos o quanto ela é dolorosa e ineficaz. Ficamos 20 anos marcando passo sem condição de ampliar a nossa taxa de crescimento, portanto, pagar nossas dívidas de forma adequada e sermos capazes, simultaneamente, de crescer, distribuir renda e fazer inclusão social.
Sem sombra de dívida, as intervenções tranquilizaram os mercados, mas elas não são suficientes para garantir a retomada. O governo brasileiro, consciente desse problema, tem tomado e continuará tomando todas as medidas necessárias para neutralizar os efeitos nocivos do afrouxamento monetário que ocorre nos países desenvolvidos.
Ao lado dessas providências, nós queremos reiterar que o Brasil repudia todas as formas de protecionismo e, portanto, inclusive essa que se configura como sendo uma espécie de protecionismo cambial. E nós acreditamos, portanto, que a fragilidade da economia mundial não pode converter-se em pretexto para que a gente reedite o que aconteceu no século passado, na década de 30, com trágicas consequências. Nós somos um país pronto para cooperar, pronto para participar, pronto para estabelecer relacionamentos com nossos parceiros. E, no âmbito do G20 é muito importante que nós busquemos soluções sustentáveis e eficazes para a crise e para todas as barreiras como, por exemplo, o preço do petróleo, que inibem a retomada em todos os países, ou a aceleração do crescimento em todos os países.
É com esse espírito que nós pensamos as parcerias entre o Brasil e os Estados Unidos neste século. Nós temos confiança de que sairemos da atual crise internacional mais fortes e potencialmente mais pujantes.
Nossos fluxos de comércio e os investimentos recíprocos nos ajudarão nessa direção. E aí é importante lembrar que em 2011 nós tivemos, o Brasil foi o sétimo saldo positivo da balança americana, o sétimo maior saldo positivo da balança americana. E, ao mesmo tempo, os investimentos brasileiros alcançaram 40% do volume investido pelas empresas americanas no Brasil. Houve, portanto, um aumento do investimento direto brasileiro nos Estados Unidos.
Por isso, é muito importante que nós aproveitemos o potencial do nosso relacionamento. E isso significa que não se pode deixar persistir sistematicamente um déficit comercial tão desfavorável. Ele precisa ser progressivamente reequilibrado. Mas eu tenho certeza que uma parceria do século XXI não se limita nem às relações comerciais, nem, pura e simplesmente, a essa ampliação dos investimentos diretos recíprocos. Eu tenho certeza que, além desses dois fatos, ou conjugado com esses dois fatos, é necessário que nós ampliemos o intercâmbio educacional, científico, de cooperação tecnológica entre empresas e de inovação.
Eu tenho consciência de que em várias áreas o Brasil tem capacitação, com destaque para a indústria aeronáutica, exploração de petróleo em águas profundas, pesquisa aplicada à agricultura e pecuária, e outras áreas. E acreditamos que os Estados Unidos, como nação líder na área de criação de conhecimento científico, de inovação de práticas e de processos, e, ao mesmo tempo, com uma capacidade enorme de inovação, nós podemos, em conjunto, encontrar áreas de parceria em que todas as partes tenham algo a contribuir e a ganhar.
Nós acreditamos que a efetiva cooperação e associação entre as instituições brasileiras e as instituições americanas do setor público, da academia e dos empresários para a produção de novas tecnologias deve ser um pilar dessa parceria que nós queremos que tenha a cara do século XXI. Tanto instituições brasileiras, como o Instituto Tecnológico da Aeronáutica, devem procurar parceiros nos Estados Unidos, como o MIT, como o Inpe, que hoje já colabora com a Nasa em projetos de monitoramento de sistemas e prevenção de desastres naturais, deve também procurar parcerias que impulsionem as nossas relações, dando um exemplo.
Nós também temos todas as condições para desenvolver parceria na área de energia. O Brasil tem todo interesse em evitar tanto a “doença holandesa”, como a chamada “maldição do petróleo”. Uma valoriza sua moeda, que é a “doença holandesa”, e a outra permite que a pobreza grasse no meio de uma riqueza, como é a do petróleo. Por isso, nós pretendemos desenvolver a cadeia de gás e petróleo, tanto de fornecedores de bens como de prestadores de serviços dentro do Brasil. Isso não significa de maneira alguma que não haverá um componente importado em todas essas atividades. Significa que nós iremos equilibrar e combinar a produção dentro do país com a importação fora do país.
Para isso, hoje já existe, já está presente no Brasil uma quantidade significativa de empresas e estarão produzindo no Brasil e também importando de fora, mas, para nós, é essencial que a nossa cadeia industrial nessas áreas se mantenha no Brasil até para que poder garantir um equilíbrio e uma instabilidade econômica.
Eu tenho certeza que além da área de petróleo e gás, o Brasil e os Estados Unidos já demonstraram, daí a minha certeza, que na área de biocombustíveis nós temos toda uma fronteira de cooperação. Inclusive, tanto no que se refere a combustíveis de segunda e terceira geração nessa área, por exemplo, do etanol, como em tecnologias que combinem formas diferenciadas de combustível.
Nós temos uma certeza, que tanto que se refere em energias renováveis, energias alternativas, eficiência energética, quanto a redes inteligentes, há uma fronteira imensa de cooperação entre o Brasil e os Estados Unidos.
Mas eu queria transmitir para vocês que nós esperamos com muita força uma cooperação entre os Estados Unidos e o Brasil e consideramos os Estados Unidos um parceiro muito especial na implementação do programa Ciência sem Fronteira, por meio do qual, nós vamos proporcionar 100 mil brasileiros em um horizonte até 2014, bolsas de estudo e projetos de pesquisa, trazendo estudantes para países como os Estados Unidos, quanto contratando, por períodos, pesquisadores dos Estados Unidos para pesquisarem no Brasil. Eu tenho certeza que esse programa, ele é um programa especial, porque ao mesmo tempo que ele cria essa oportunidade, ele também estreita relações entre as pessoas e entre essas comunidades.
Eu agradeço às universidades norte-americanas e as empresas a receptividade e a acolhida dos milhares de estudantes que vem aqui aprimorar sua formação e vão contribuir para que as pequenas e médias empresas, no Brasil, possam dar um salto tecnológico. E eu disse pequenas e médias, porque geralmente as grandes empresas fazem e têm condições e recursos para providenciar a formação de seus quadros. Quem não tem as mesmas condições são as médias e pequenas empresas. Então, nós pretendemos com isso dar um salto também de competitividade na estrutura produtiva do Brasil.
Nós somos – Brasil e Estados Unidos – duas sociedades democráticas, as duas maiores desse hemisfério e, também, eu tenho certeza, entre as maiores do mundo. Nós somos sociedades jovens, multiétnicas, diversas e, portanto, nós temos, também um grande potencial, uma enorme flexibilidade e uma grande criatividade. Acredito que para nós será muito importante nesse esforço de parceria estabelecer essa relação dentro de um novo paradigma de desenvolvimento. E aí eu estou me referindo ao desenvolvimento sustentável.
O Brasil, na Rio+20, que estará discutindo sobretudo o desenvolvimento sustentável, pretende claramente afirmar seu compromisso com um modelo de desenvolvimento que afirma ser possível crescer, incluir, preservar e proteger o meio ambiente. E isso porque nós acreditamos que esse novo paradigma tem que articular as diferentes dimensões do desenvolvimento. Nós não podemos conceber um desenvolvimento em que a melhoria das condições de vida, a ampliação da renda, o acesso aos bens da civilização não estejam ao alcance de todos, como também não podemos conceber um desenvolvimento em que nós não tenhamos um cuidado especial com a questão ambiental. E aí estão incluídos, desde a questão das cidades sustentáveis, porque a grande maioria da nossa população hoje é urbana, passando por práticas adequadas de gestão dos seus recursos hídricos, dos seus recursos florestais, da biodiversidade que temos, combinar isso com crescimento econômico e provar que é possível esse novo modelo. Obviamente um modelo flexível, capaz de adaptar-se às diferentes situações, às diferentes estruturas econômicas, sociais e condições territoriais dos países.
Nós temos vários diálogos estabelecidos. Hoje foi assinado um diálogo na área aeronáutica, outros diálogos vão emergir de todo esse relacionamento entre empresários brasileiros e empresários dos Estados Unidos. Esse conjunto de projetos, diálogos, novas agendas e grupos vai ser permanentemente aperfeiçoados. Nós não temos um único dia em que esses projetos estarão prontos e acabados e, a partir daí, nós vamos realizar essa parceria. Não! Essa parceria é uma conquista diária, é uma conquista sistemática e é um relacionamento que nós temos de levar com seriedade e, ao mesmo tempo, percebendo que a cada dia nós aprofundamos nossas relações. Essa parceria irá refletir também as mudanças no cenário global, a nova distribuição de poder no mundo e a emergência de um sistema internacional que nós queremos mais democrático, mais inclusivo e mais cooperativo.
Eu tenho certeza que esse novo mundo que tem nessa parceria um dos seus instrumentos, com seus desafios e com suas promessas, ele vai nos permitir imaginar um século XXI de grandes conquistas econômicas, de grande capacidade de crescimento e de prosperidade. E também, do ponto de vista do Brasil, nós consideramos que é muito importante de paz que todos nós tenhamos condições de viver e compartilhar.
Um século, que eu tenho certeza, empresários, acadêmicos e governos dos Estados Unidos e do Brasil vão abraçar e vão compartilhar seu sucesso e também suas mazelas. Eu acredito mais nos sucessos que juntos podemos construir. Eu aposto neles e podem ter certeza que o governo brasileiro apoiará todas as iniciativas no sentido de torná-lo uma realidade.
Muito obrigada.
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