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Melhoria na qualidade de vida ganha mais evidências

Redução da mortalidade infantil e da fecundidade e as condições do entorno dos domicílios mostram qualidade de vida cada vez melhor do brasileiro

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DIMINUI A MORTALIDADE INFANTIL
A taxa de mortalidade infantil por mil nascidos vivos passou de 29,7, em 2000, para 15,6, em 2010. Essa taxa é menor que a meta prevista para 2015 nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, de 15,7 por mil nascidos vivos. A queda mais acentuada ocorreu na região Nordeste (-58,6%), que ainda apresenta a taxa mais elevada do Brasil: 18,5 por mil nascidos vivos.

TAXA DE FECUNDIDADE CAIU 20% NA ÚLTIMA DÉCADA
A taxa de fecundidade diminuiu de 2,38 filhos por mulher para 1,9, entre 2000 e 2010. O valor é menor que a taxa de reposição da população, que é estimada em 2,1 filhos por mulher.

Em todas as regiões houve queda: 23,4% no Nordeste, 21,8% no Norte, 20,6% no Sul, 19,0% no Sudeste e 14,5% no Centro-Oeste. Outra mudança importante foi a reversão da tendência de rejuvenescimento da fecundidade, observada em 2000. Em 2010 observa-se um padrão de fecundidade mais tardio que em 2000, quando 72,4% das gestações ocorriam entre mulheres de até 30 anos. Em 2010, esse percentual passa para 68,7%, indicando aumento relativo da ocorrência de gravidez entre mulheres acima de 30 anos.

CARACTERÍSTICAS DO ENTORNO DOS DOMICÍLIOS URBANOS
A qualidade dos domicílios pode ser avaliada com base em características de seu entorno, identificadas pelas condições de circulação e oferta de infraestrutura (identificação do logradouro, iluminação pública, pavimentação, meio-fio, calçada e rampa para cadeirante) e pelas condições do ambiente (arborização, existência de bueiros/boca de lobo, esgoto a céu aberto e lixo acumulado nos logradouros). Destacam-se as seguintes características:

• Iluminação pública é a característica de infraestrutura urbana mais presente, disponível no entorno de 96,3% dos domicílios;

• 81,7% dos domicílios urbanos estão localizados em ruas pavimentadas;

• Há rampas para cadeirantes no entorno de apenas 4,7% dos domicílios;

•É baixa a incidência de lixo acumulado na rua (5,0%) e de esgoto a céu aberto (11,0%).

Existe uma relação consistente entre as condições do entorno dos domicílios e renda domiciliar per capita. Em geral, quanto menor a renda, maior a presença de características inadequadas no entorno do domicílio – como a presença de esgoto a céu aberto ou de lixo acumulado nas ruas.

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Diferenças por tamanho de município
As condições no entorno dos 

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domicílios também são distintas por tamanho dos municípios.

Infraestrutura e circulação: nos municípios com mais de um milhão de habitantes estão os maiores índices de iluminação pública (97,1% dos domicílios), pavimentação (92,8%), meio-fio (85,8%), calçada (82,9%), identificação do logradouro (79,9%) e rampa para cadeirante (8,6%). No outro extremo, nos municípios com até 20 mil habitantes, as condições de circulação da população urbana são menos adequadas.

Meio ambiente: o percentual de domicílios com acúmulo de lixo em seu entorno aumenta com o tamanho do município, nas faixas de até 20 mil habitantes (3,0%) a um milhão de habitantes (7,4%). Nos municípios com mais de um milhão de habitantes, esse percentual cai para 4,8%.

Quanto à existência de esgoto a céu aberto, a menor proporção de domicílios afetada por este problema é encontrada nos municípios com mais de um milhão de habitantes (7,8%) e a maior, em municípios de 500 mil a um milhão de habitantes (14,3%).

Diferenças regionais
Há importantes desigualdades regionais nas características do entorno dos domicílios.

8aMeio ambiente: a menor diferença regional é quanto à existência de lixo acumulado na rua, que afeta 7,8% dos domicílios no Norte e 3,7% no Centro Oeste. A maior diferença regional refere-se à existência de esgoto a céu aberto, que afeta um terço dos domicílios no Norte e apenas 2,9% no Centro Oeste.

Infraestrutura e circulação: o entorno dos domicílios situados nas regiões Norte e Nordeste é menos adequado que nas demais regiões. Destaca-se a diferença no percentual de domicílios que têm rampa para cadeirantes no entorno, pequeno em todas as regiões, mas ínfimo no Norte e Nordeste.

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MAIS BRASILEIROS VOLTAM PARA O PAÍS
O número de imigrantes internacionais passou de 143,6 mil entre 1995 e 2000, para 286,5 mil entre 2005 e 2010. Desses, 65,1% eram brasileiros retornando do exterior. Entre 1995 e 2000, este percentual era de 61,2%. Estados Unidos (25%), Japão (20%) e Paraguai (12%) são os principais países de origem dos imigrantes internacionais. Os brasileiros representam 84,2% dos imigrantes oriundos dos Estados Unidos, 89,1% dos oriundos do Japão e 77% entre aqueles que vieram de Portugal. Já entre os 15.753 imigrantes provenientes da Bolívia, apenas 25,1% eram brasileiros.

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