Avanços na educação
O investimento total em educação em todos os níveis de ensino, abrangendo a União, os estados e municípios, passou de 4,8% do PIB em 2001 para 6,1% do PIB em 2011.
Esse aumento do investimento público resultou não só na ampliação do acesso a todos os níveis de ensino, mas também na melhoria da qualidade.
CRESCE O ACESSO À EDUCAÇÃO EM TODAS AS FAIXAS ETÁRIAS
Nos últimos anos, o acesso à educação vem crescendo de forma consistente em todos os níveis de ensino. Destaque para a universalização do ensino fundamental (6 a 14 anos), com 98,3%* das crianças nessa faixa etária frequentando a escola em 2011.
Nas faixas de idade correspondentes à creche (até 3 anos), a taxa de frequência à escola praticamente dobrou entre 2001 e 2011, ao passar de 10,6% para 21,3%. Na pré-escola (4 e 5 anos), a taxa de frequência aumentou de 55% para 78,2%.
Na faixa de 15 a 17 anos, a taxa de frequência, calculada com base na comparação do número de matrículas no ensino médio com a população de 15 a 17 anos, passou de 81,1% em 2001 para 83,8% em 2011. Na educação superior, comparando o número total de matrículas com a população de 18 a 24 anos, a taxa aumentou de 15,1% para 28,3%.
EM 10 ANOS, O ACESSO AO ENSINO SUPERIOR CRESCE 122%
Entre 2001 e 2011, o número de matrículas no ensino superior passou de 3,04 milhões para 6,74 milhões. Na rede pública, a expansão foi de 87,7%, passando a 1,77 milhão de matrículas, enquanto na rede privada foi de 137,5%, chegando a 4,97 milhões de matrículas.
O número de matrículas no ensino superior cresceu em todas as regiões do País. Na região Norte, cresceu 267%, passando de 142 mil em 2001 para 520 mil em 2011. No Nordeste, o crescimento foi de 188%, de 461 mil para 1,33 milhão no período.
AUMENTA A ESCOLARIDADE DA POPULAÇÃO
A escolaridade média da população brasileira aumentou em todas as faixas etárias entre 2001 e 2011. Na faixa de 15 a 17 anos, passou de uma média de 6,5 para 7,5 anos de estudo. Na faixa de 25 a 29 anos, aumentou de 7,5 para 9,7 anos de estudo.
QUALIDADE DO ENSINO TAMBÉM MELHORA
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado para medir a qualidade do ensino no País a partir de dois aspectos: o fluxo (progressão) e o desenvolvimento dos alunos (aprendizado). O indicador é calculado a cada dois anos para os anos iniciais e para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio com base no desempenho dos estudantes em avaliações e nas taxas de aprovação de cada escola.
63,7% DOS ANALFABETOS TÊM MAIS DE 50 ANOS
O analfabetismo vem se reduzindo no Brasil em todas as faixas etárias.
O número de analfabetos com 15 anos ou mais caiu de mais de 15 milhões de pessoas em 2001 para 12,9 milhões em 2011. A faixa etária de 50 anos ou mais concentra, em 2011, 63,7% dos analfabetos; a faixa de 15 a 19 anos representa 1,6%; e a faixa de 20 a 29 anos, 5,9% dos analfabetos.
* Dados harmonizados, excluída a população rural da Região Norte, não pesquisada até 2003.