Conversa com a Presidenta - Presidenta Dilma conversa em sua coluna semanal sobre o programa Viver sem Limite, Projeto de Integração do Rio São Francisco e políticas públicas para a redução do tabagismo
Coluna semanal da Presidenta Dilma Rousseff
Cléia Regina Vieira, 53 anos, assistente social em Hulha Negra (RS) – Sou assistente social no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS). Como devo proceder para que os usuários deficientes possam ter acesso aos direitos do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência?
Presidenta Dilma – Cléia, em novembro do ano passado, nós lançamos o Viver Sem Limite, com ações nas áreas de educação, saúde, inclusão social e acessibilidade, que visam promover a autonomia e garantir direitos para as pessoas com deficiência. Para implementar essas ações e fazer com que os benefícios cheguem efetivamente à vida das pessoas, estamos construindo parcerias com estados e municípios. Em janeiro, o estado do Rio Grande do Sul aderiu ao Viver sem Limite, por meio da assinatura de um termo de cooperação com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência. Na ocasião, foi lançado o RS sem Limite, que trabalha na mesma linha do programa federal. Para obter informações detalhadas sobre como fazer chegar os benefícios às pessoas com deficiência com as quais você trabalha, basta consultar a Secretaria de Justiça e Direitos Humanos do Rio Grande do Sul ou a Fundação de Articulação e Desenvolvimento de Políticas Públicas para Pessoas com Deficiência e Pessoas com Altas Habilidades (FADERS). Para conhecer em detalhes as ações do Viver sem Limite, que mobilizará investimentos de R$ 7,6 bilhões até 2014, basta acessar a página www.pessoacomdeficiencia.gov.br. Temos no Brasil 45 milhões de pessoas com deficiência, sendo 2,5 milhões no seu estado. Estamos trabalhando no sentido de criar as condições para que esses brasileiros possam desenvolver todas as suas potencialidades.
Heitor Brasil da Silva, 47 anos, técnico de produção no Rio de Janeiro (RJ) – Gostaria de ter mais informações sobre o andamento das obras de Transposição do Rio São Francisco, incluindo o percentual concluído e o prazo estimado de conclusão.
Presidenta Dilma – O Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias Hidrográficas do Nordeste Setentrional é o maior empreendimento de infraestrutura hídrica que o governo federal está executando e já está com 36% das obras concluídas. Os investimentos estão divididos em 14 lotes, além de dois canais de aproximação. Estão em atividade 11 lotes de obras, nos quais trabalham cerca de 4.500 pessoas, número que deve subir para 6.500 até o final do ano. No Eixo Leste, que vai da captação no reservatório de Itaparica, em Floresta (PE), até o reservatório Poções, em Monteiro (PB), as obras estarão concluídas até dezembro de 2014. No Eixo Norte, o trecho que vai da captação no São Francisco, em Cabrobó (PE), até o reservatório Boi II, em Brejo Santo (CE), deverá estar concluído também no final de 2014. O trecho que vai desse último reservatório até o reservatório Engenheiro Ávidos, em Cajazeiras (PB), será finalizado em dezembro de 2015. Quando estiver concluído, Heitor, o Projeto de Integração vai levar água para a população urbana de 390 municípios do semiárido nordestino nos estados de Pernambuco, Paraíba, Ceará e Rio Grande do Norte.
José Marques Canuto, 56 anos, representante comercial em Duque de Caxias (RJ) – Por que o governo não cria programas para ajudar quem deseja parar com o vício de fumar?
Presidenta Dilma – O Sistema Único de Saúde (SUS), José, atende gratuitamente quem busca ajuda para parar de fumar. O programa existe desde 2005. Basta procurar um posto de saúde próximo de casa ou do trabalho e se informar sobre locais e horários de tratamento para tabagismo. Entre 2005 e 2011, o Ministério da Saúde destinou R$ 98 milhões ao tratamento de fumantes. Nesse mesmo período, o Ministério enviou às Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde 44,3 milhões de adesivos, 5,3 milhões de gomas de mascar e 3,1 milhões de pastilhas de nicotina, além de 16,4 milhões de comprimidos de cloridrato bupropiona, usados no tratamento de fumantes. Nossas políticas públicas vêm contribuindo fortemente para a redução do tabagismo. Pesquisa do Ministério da Saúde mostra que, de 2006 para 2011, o percentual de fumantes na população caiu de 16,2% para 14,8%, menos da metade do índice de 1989, que ficou em 34,8%, segundo pesquisa do IBGE. Hoje, temos mais ex-fumantes do que fumantes no País, mas sabemos que precisamos continuar reforçando essa luta. Para obter mais informações sobre as ações antitabagismo, você pode recorrer ao Disque Saúde, pelo telefone 136. A ligação é gratuita.
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