14-04-2014 - Discurso da Presidenta da República, Dilma Rousseff, durante cerimônia de inauguração da 1ª etapa e ordem de serviço da 2ª etapa da Adutora Pajeú e lançamento do edital do Ramal do Agreste - Serra Talhada/PE
Serra Talhada-PE, 14 de abril de 2014
Boa tarde, pajeuzeiros e pajeuzeiras. Boa tarde a todos nós, cidadãos brasileiros.
Queria cumprimentar aqui o nosso governador de Pernambuco, João Lyra, e a primeira-dama, Leila Queiroz.
Cumprimentar, com um abraço fraterno e um grande agradecimento do coração, muito sensibilizada, o prefeito de Serra Talhada, Luciano Duque, e a primeira-dama, Karina Rodrigues.
Queria cumprimentar também os ministros que me acompanham hoje nesta viagem aqui a Pernambuco: o ministro da Integração, Francisco Teixeira; e o ministro da Comunicação Social, Thomas Traumann.
Dirigir um cumprimento todo especial a eles, que são o sustentáculo do meu governo no Senado Federal: o senador Armando Monteiro Neto, o senador Humberto Costa.
Também queria dirigir um cumprimento todo especial aos deputados federais, que também, vindos de Pernambuco, dão sustentação ao governo e às nossas obras. Queria cumprimentar o João Paulo Lima, José Augusto Maia, o meu querido Fernando Ferro, a Luciana Santos, o Paulo Rubem Santiago e o Pedro Eugênio.
Cumprimentar os deputados estaduais Adalberto Cavalcante, Augusto César, Júlio Cavalcante, Manoel Santos e Odacir Amorim.
Queria cumprimentar a vice-prefeita de Serra Talhada, Tatiana Duarte.
O vereador José Raimundo Filho, presidente da Câmara de Vereadores.
Almir Cirilo, secretário estadual interino de Infraestrutura.
Robson Botelho, secretário de Infraestrutura do Ministério da Integração.
O Emerson Fernandes, diretor-geral do Dnocs.
Cumprimentar os empresários responsáveis pela Eduardo Jorge Lima, da MRM Construtora,
David Molho, diretor-presidente da Saint-Gobain Canalização.
Cumprimentar a Maria Aparecida Pereira da Silva, representante de todos os movimentos sociais.
Eu queria dirigir um cumprimento especial aos prefeitos aqui presentes, e os prefeitos, me desculpem se eu não conseguir citar todos. Eu queria cumprimentar a Eugenia Araújo, de Betânia; Simão Lopes Gonçalves, de Carnaubeira da Penha; Luciano Bonfim, de Triunfo; Tarso José dos Santos, de Santa Cruz da Baixa Verde; Zé Pretinho, de Quixadá – Quixabá, desculpa. Quixaba? Vocês vejam só, eles botaram acento no “a”, mas no “a” do meio, não do fim –; Francisco de Sólis, de Guaraci; Luciano Torres, de Ingazeira; Maria Aparecida, de Solidão; Sebastião Dias Filho, de Tabira; Edvan Pessoa, de Tuparetama; Adeilson Lustosa, de Santa Terezinha; Romério Guimarães, de São José do Egito, terra de poetas e da poesia; Arquimedes, de Itapetim; José Vanderlei da Silva, de Brejinho; José Patriota, de Afogados da Ingazeira.
Queria cumprimentar os prefeitos e as prefeitas contemplados com o sistema adutor do Pajeú na Paraíba: Dadá, de Imaculada; Rosângela de Fátima, de Desterro; Jarbas Correia, de Livramento; Fernando Queiroz, de São José dos Cordeiros; Jurandir Gouveia, de Taperoá; Domingos Sávio, de Princesa Isabel; Edmilson Alves, de Teixeira; Léo Terto, de Cacimbas. Se eu esqueci alguém, me desculpem.
Queria dizer para vocês o seguinte. Eu acho que poucas vezes um presidente esteve tantas vezes num município, e eu estive aqui em março do ano passado, e, quando eu estive aqui, eu vim fazer uma coisa que eu considero muito importante: eu vim inaugurar o trecho Floresta-Serra Talhada do sistema adutor de Pajeú.
Naquela época, vocês devem se lembrar, havia um risco grande de falta, de colapso no abastecimento de água aqui em Serra Talhada. Nós aceleramos as obras e a entrada em operação foi decisiva para evitar a falta d’água para a população.
Nós todos aqui, o prefeito, os empresários, o governo federal, o estado, todos nós atuamos de forma firme, fizemos os investimentos necessários, inclusive na estação de tratamento de Floresta, e superamos a situação que era crítica, porque todos os serviços públicos são importantes.
Mas, veja bem, gente, mas a água é condição de sobrevivência e de vida. A água é um bem que nós humanos não podemos prescindir. Daí a importância do que nós chamamos de segurança hídrica. O que é a segurança hídrica? É a garantia de água para todos os moradores daqui de Serra Talhada, da região do semiárido de Pernambuco, da região do semiárido do Nordeste, enfim, para todos os brasileiros e as brasileiras que moram aqui.
Hoje eu estou feliz porque eu vim aqui fazer duas coisas: a primeira coisa é inaugurar a primeira etapa da adutora do Pajeú. Nós sabemos que essa 1ª etapa é uma etapa longa, são mais de 197 km de tubulações. A água é captada no lago de Itaparica e é trazida até Afogados da Ingazeira, passando por Serra Talhada e pelo seu ramal. Essa primeira etapa, ela, para nós, é um orgulho, um orgulho porque nós incluímos e concluímos um pedaço.
Vão ser mais de 177 – aqui está 177, o prefeito disse quase 200 mil, eu vou no número do prefeito –, quase 200 mil pessoas são beneficiadas. Quando a gente entrega a primeira etapa, aí... antes as pessoas simplesmente entregavam a 1ª etapa e ficava por isso mesmo. Agora, sempre que você entrega um serviço, uma obra, você tem de pensar assim: “Ah, mas isso é só o começo, é só o começo, tem de vir mais, não pode parar por aí”. E assim, a gente entrega a 1ª etapa e já começa outra, porque é isso que tem de ser feito no nosso país. Porque durante muito tempo – e o fato da gente estar fazendo hoje a Adutora do Pajeú mostra isso – durante muito tempo ninguém olhava para a questão da segurança da água aqui nesta região. E daí por que era difícil conviver com a seca? É difícil conviver com a seca porque ninguém fazia obra que pudesse permitir que você, eu, ou qualquer um que morasse aqui convivesse com a seca. Então, quando entrega uma parte, nós entregamos e chamamos de primeira etapa, é só o início, agora tem de vir mais.
E aí nós assinamos hoje a ordem de serviço para iniciar a continuação da Adutora do Pajeú, que vai sair de Afogados da Ingazeira, aqui no estado de Pernambuco, e vai chegar a Taperoá, lá na Paraíba. Nessa etapa serão mais 195 km e beneficiará, essa segunda etapa vai beneficiar 112 mil pessoas em 14 municípios, pernambucanos e nossos irmãos paraibanos.
O governo federal, nesses dois trechos, no trecho 1 que inauguramos hoje, no trecho 2 que assinamos hoje a ordem de serviço, nós investimos R$ 362 milhões. Cada centavo desses R$ 362 milhões são muito bem investidos, porque visa garantir para o nosso povo, para a população aqui dessa região, água para o seu próprio abastecimento, para os animais e para todas as atividades humanas que requerem água. Por isso, eu acho que não existe nada melhor para ninguém, que não tem água em casa, esse momento que é quase mágico, quando abre a torneira e a água jorra. É isso que é o objetivo dessas obras. Não é a obra em si, não é a tubulação, não é a escavação, é a vida das pessoas, a vida de cada uma das pessoas. E há mais obras no caminho.
E eu quero chamar atenção para a importância do Ramal do Agreste. Eles, lá na Integração... Até perguntei para ele: “Mas vem cá, essa obra é imensa, é a mais cara de todas e você está chamando de ramal”. Porque, para mim, ramal é uma coisa pequenininha, é uma coisa menor, então eu vou falar então este Ramalzão do Agreste, ramalzão. O governador chamou de canal, mas ele é um grande sistema do agreste pernambucano. E a primeira etapa, estou falando para vocês da primeira etapa, custa R$ 1 bilhão e 370 milhões. Um bilhão! Você veja que a Adutora do Pajeú custou 376, essa parte que a gente fez e a segunda que a gente vai fazer. Essa outra sozinha custa 1,320 bilhão. Mas ela é muito importante, porque ela beneficia, e a gente tem de olhar uma obra e saber quem ela beneficia, ela beneficia 2 milhões, 2 milhões de pessoas. É por isso que ela é importante, por isso que eu chamo a atenção dessa obra.
Então, eu fico muito feliz de estar transportando água do São Francisco, a partir de Sertânia, que se conecta com eixo leste do projeto de integração, até o distrito de Ipojuca, em Arcoverde, numa extensão de 71 km. E isso vai beneficiar 70 comunidades e 63 municípios, o que é muito importante. Então, essas duas obras, a 2ª fase da Adutora do Pajeú e esse Ramalzão do Agreste, são obras que nos dão muito orgulho, nos dão muito orgulho porque nós estamos transformando a questão da convivência com a seca. Falta de chuva vai haver, o que não pode haver é não ter políticas adequadas para que a gente conviva com chuva, ou com a falta de chuva, são os dois casos. Nem pode não ter para conviver com a seca, nem pode não ter para conviver com a chuva, porque tem lugar no Brasil que a chuva bate muito forte e alaga também cidades.
Então, eu queria dar para vocês um exemplo: vejam vocês, tem uma parte do mundo, uma parte do mundo, lá para o norte, perto do polo, que passa pelo menos – estou dando por baixo – pelo menos quatro meses com a neve cobrindo tudo e destruindo tudo, destrói, não tem um galhinho verde, e eles convivem. Por que eles convivem? Porque eles se preparam, porque eles fazem obras. A importância da Adutora do Pajeú e do Ramalzão do Agreste é porque a gente, quando constrói isso, permite que a seca pode bater que nós vamos segurar. Essas obras representam isso: a força da humanidade para fazer frente à adversidade do clima.
Então, eu quero dizer para vocês que eu tenho muito orgulho. Aqui, nesta região onde vive uma parte importantíssima dos brasileiros e das brasileiras – Pernambuco, Ceará, Rio Grande do Norte, Bahia, enfim, todos os estados que integram o Nordeste – nós temos feito um conjunto de obras que eu quero falar para vocês: é um conjunto de obras da gente tirar o chapéu. Por que é? Vou explicar porque é. Porque dá isso, dá condições de você enfrentar a seca não querendo lutar contra ela, porque você não impede ela de ocorrer, mas convivendo com ela. Quais são essas obras, além da integração do São Francisco? No Ceará, por exemplo, é o Eixão e o Cinturão das águas; na Paraíba, é o Ramal das Vertentes Litorâneas; em Alagoas, o Canal do Sertão Alagoano; na Bahia, Adutora do Algodão; no Rio Grande do Norte, Adutora do Alto Oeste, para citar algumas. E aqui em Pernambuco, entre outras, porque tem mais obras aqui, tem mais, não são só essas que eu me referi aqui, mas eu creio que essas são muito importantes, é a Adutora do Agreste, aliás, Adutora do Pajeú e o Ramalzão do Agreste. No total, para vocês terem uma ideia, nós estamos botando, nessas obras, algo como 32 bilhões de reais e, como eu disse, cada centavo vale a pena, cada centavo é dinheiro da União, portanto, dinheiro do imposto arrecadado de cada um de vocês. Portanto, está voltando para vocês.
E, ao falar da seca, eu vou aproveitar, se vocês me permitirem, e vou fazer uma prestação de contas aqui. Nós, desde 2012, estamos enfrentando a atual estiagem, que é uma das piores dos últimos 50 anos. Vocês sabem porque sentiram isso na vida diária, no cotidiano, que não foi fácil, não foi fácil. E ainda não é fácil, mas eu queria destacar algumas coisas. Desta vez, a população não ficou desassistida, nem ficou na dependência nem no favor de ninguém. Nós, do governo federal, fizemos parcerias com os estados, com as prefeituras. O que nós, do governo federal, fizemos? Nós criamos a maior operação carro-pipa, e, para evitar o uso que se fez no passado dos carros-pipa, botamos quem conduzindo os carros-pipa, controlando e administrando? O Exército brasileiro.
Ainda hoje, aqui em Pernambuco, onde 57 municípios permanecem em emergência, 1146 carros-pipa, sob a coordenação do Exército, estão atuando. Nós cuidamos também de expandir a capacidade de armazenamento da água. Desde 2011, nós instalamos 89 mil cisternas no estado. Nós passamos dinheiro para o governo do estado construir 1.400 barreiros, implantamos 865 poços, 70 barragens subterrâneas e distribuímos 300 kits de irrigação para viabilizar a retomada da produção.
Para evitar que os agricultores passassem necessidades porque eles não conseguiam produzir na situação de falta de chuva porque ainda toda essa infraestrutura que eu disse não estava pronta, nós criamos o Bolsa Estiagem e o Garantia Safra. Oitenta e um mil e 900 agricultores recebem o Bolsa Estiagem, e outros 113.400 recebem o Garantia Safra. Vendemos 79 mil toneladas de milho a preço subsidiado para alimentar os rebanhos e demos R$ 572 milhões de crédito para evitar a paralisia dos negócios.
Eu cito esses números para mostrar a vocês o compromisso do governo federal, e eu reafirmo aqui que nós vamos continuar a agir enquanto for necessário, até que as grandes obras de segurança hídrica fiquem prontas. Nós não deixaremos o nosso povo sertanejo, povo, como dizia o nosso grande escritor, que é, antes de tudo, um forte, esse sertanejo que tem a capacidade de resistir ao pior clima do nosso país, nós não deixaremos de protegê-los, de ajudá-los e de apoiá-los. E isso vocês sabem por quê? Porque durante muito tempo uma parte do Brasil foi levada a pensar que a sorte do Nordeste dependia do clima. Não é verdade isso. A sorte do Nordeste não depende do clima. A sorte do Nordeste depende dos investimentos que o governo federal, junto com o governo do estado, com os municípios, têm de fazer para proteger a população desta região.
A maior seca na vida de um sertanejo sempre foi a seca da falta de oportunidades. É essa seca que faltou aqui no Nordeste, porque distribuíram de forma desigual as oportunidades no nosso país. Tem umas regiões que têm mais, tem umas pessoas que têm mais, outras tiveram menos. Por isso nós sabemos que é fundamental criar condições diferenciadas para o Nordeste do país. Por isso que o programa fundamental, por exemplo, da distribuição das máquinas pelos municípios trata diferente o Nordeste, em relação aos outros estados. Aqui, além da retroescavadeira, da motoniveladora e do caminhão-caçamba, os municípios que têm até 50 mil habitantes têm direito a mais duas máquinas, que não tem no resto do país, a saber: um caminhão-pipa e uma pá carregadeira. Por que isso? Porque tem de ser tratado de forma diferente, porque foi tratado desigualmente durante muito tempo. E nós sabemos que a pior estiagem é a estiagem de direitos, a estiagem do direito à saúde, à educação, à terra, à moradia, ao credito, e direito não é favor, direito é cidadania, é justiça.
E eu quero dizer uma coisa para vocês: eu tenho muito orgulho do fato de que desde o governo do presidente Lula, passando pelo meu governo, nós interiorizamos não só as universidades, mas os institutos federais e, aqui em Serra Talhada, é importante dizer que o Pronatec é um sucesso. É importante dizer que tem muito estudante usando o Prouni, usando o Fies, que é o financiamento. E é importante também dizer o seguinte: tem vários pajeuzeiros que passaram para o Ciência sem Fronteiras e estão lá fora estudando nas melhores universidades.
Eu também tenho muito orgulho da capacidade de mobilização aqui que levou, por exemplo, e aí tenho de agradecer ao prefeito, a que seja uma das cidades com Minha Casa Minha Vida mais bem executado. Eu hoje quero falar para vocês uma coisa, uma última coisa: hoje eu tive um momento de muita alegria na minha vida de presidenta. Sabe, no inicio, logo no início, que o Lula foi eleito, eu era ministra de Minas e Energia. Então o Lula, durante a campanha eleitoral tinha dito o seguinte: a gente não pode continuar agradando as velhinhas japonesas, nem as velhinhas coreanas. Não pode continuar agradando. Por que é que ele falava isso de uma forma até um pouco brincalhona? Ele falava porque a nossa maior empresa, a maior empresa deste país, tanto pública quanto privada, é a Petrobras. A nossa grande empresa não dava prioridade para comprar aqui no Brasil o que podia ser comprado aqui no Brasil. Com isso, como ela importava os produtos, vocês só imaginam um navio como esses dois navios que hoje nós colocamos... um nós batizamos e o outro já saiu para o mar, ele fica em torno de 300 milhões, um pouco mais de 300 milhões. Isso é feito como, no Brasil? Com uma porção de gente aqui, brasileiro, trabalhando, produzindo, fazendo casco, fazendo todas as medidas industriais necessárias para botar um navio, para que ele se comporte direitinho no mar e leve o nosso petróleo.
Bom, tudo isso vinha de fora. Significa que todos os empregos eram gerados lá fora. O que é que mudou nesse momento? Foi uma decisão que nós mudamos. Qual foi a decisão? Nós vamos produzir no Brasil, porque o Brasil tem condições de produzir. Primeiro, o Brasil tem trabalhadores competentes que podem produzir. Segundo, tem empresários que podem se organizar e produzir. Terceiro, o Brasil já foi, por exemplo, o maior... aliás, para não dizer que eu estou mentindo, o segundo maior polo naval do mundo, nos anos 80. Então nós vamos voltar a produzir, aqui no Brasil, plataforma. Uma plataforma fica, muitas vezes, acima de 1 bilhão de dólares. Vocês só imaginem o que ela gera de emprego, né? Mora gente lá durante a parte toda do ano. Elas são imensas, são maiores, muito maiores do que este auditório aqui. Tudo isso é trabalhador brasileiro que pode trabalhar aqui.
Então eu estive lá. Lá é onde? É em Ipojuca. Um estaleiro que tem trabalhadores brasileiros, trabalhadores nordestinos, com competência, montando plataformas, sobretudo montando navios, navios imensos. E o que é que me deu tanta alegria? É porque diziam que nós não tínhamos competência para fazer isso, diziam que o povo brasileiro não seria capaz de construir um casco de navio. Ele não só é capaz de construir casco de navio, como ele faz o navio inteiro. Então, eu quero dizer para vocês que eu fiquei muito alegre, por que lá estava a prova de que nós somos capazes sim, que o Brasil é capaz sim, que o trabalhador brasileiro é capaz sim, que o empresário também deste país é bem capaz.
E, finalizando, eu quero dizer para vocês que eu fico muito feliz, primeiro com as 321 mil vagas do Pronatec que existem aqui em Pernambuco. Fico muito feliz com os 10 campi dos institutos federais de educação tecnológica que serão criados aqui em meu governo, um dos quais já aqui em Serra Talhada, funcionando.
Queria dizer para vocês que eu vou continuar até o último dia deste meu mandato a trabalhar pelo Brasil, a trabalhar por todos os estados, a trabalhar por Pernambuco, a trabalhar por esta região, por todo esse Pajeú, pelo agreste pernambucano e por todo este estado que, mais suma vez, eu tenho certeza, será um dos estados que mais vai saber se conduzir neste Brasil, que é um Brasil vitorioso.
E aí quero dizer uma última coisa. Eu sempre digo isso no final dos meus discursos. O Brasil é aquilo que nós quisermos fazer dele. Não tem ninguém, além de nós, tão responsável pelo Brasil do que nós mesmos. Por isso o tamanho do Brasil é o tamanho dos nossos sonhos. Vamos sonhar alto e fazer deste país o que ele merece, do tamanho que ele merecer ser.
Um abraço e um beijo no coração de cada um e cada uma. Um abraço.
Ouça a íntegra (35min14s) do discurso da Presidenta Dilma