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14-09-2017-Discurso do Presidente da República, Michel Temer, durante cerimônia de Anúncio da Assinatura da Ordem de Serviço da Construção de Ponte Rodoviária sobre o Rio Araguaia – São Geraldo do Araguaia/PA

São Geraldo do Araguaia/PA, 14 de setembro de 2017

 

Olhe, eu quero cumprimentar... começo com o Zequinha Marinho, meu colega de Parlamento, hoje vice-governador, ao lado de dois caríssimos dois ex-colegas e amigos, o Giovanni Queiroz e o Asdrúbal Bentes.

Vocês percebem que eu sei como ganhar aplausos, né? Eu chamo bons nomes, as pessoas aplaudem.

Então eu quero também cumprimentar o Edilson. E quero dizer ao Edilson que ele deve prosseguir. Eu acabei de conhecê-lo e verifiquei a pujança das suas palavras, a assertividade da sua oratória, a competência com que ele consegue na tribuna fazer os maiores elogios, não só aos presentes, mas especialmente a sua região.

É interessante o orador, quando ele fala, eu sou muito atento a essas questões, eu sempre tento observar se é uma coisa mecânica ou é uma coisa da alma. O Edilson fala com a alma. E, quando ele fala com a alma, eu digo interessante, ele mencionou acidentes da vida dele que haveriam de traumatizá-lo. Mas acho que Deus está do seu lado, viu, Edilson? E por isso o trouxe até aqui.

E quando ele faz a sua oração, ele é capaz não apenas de dizer, como salientei, das maravilhas da região, mas não se esquece que é prefeito. E diz, como prefeito, ele diz: "Está aqui o presidente da República, Meirelles, está aqui o presidente da República, eu vou aproveitar para fazer mais uns pedidos". E fez pedidos, mas não apenas fez pedidos, pediu que eu assinasse, que eu certificasse, e eu certifiquei e levantei o documento para o público. Meus parabéns, viu.

Por isso acho que o Edilson deve prosseguir na vida pública, como devem prosseguir na vida pública todos aqueles colegas, deputados federais, deputados estaduais que aqui se encontram, porque e é graças a ele, aos deputados federais, Júlia Marinho, Beto Salame, Dulce Miranda, José Priante, Josi Nunes, Lúcio Vale, professora Dorinha, Simone Morgado, o nosso senador Vicentinho. Foi graças a eles, que vocês ouviram, eu não quero ser repetitivo, mas vocês ouviram que foram eles que colocaram emendas de bancadas, foram eles que foram ao gabinete do Maurício Quintella, foram atrás do Helder. E mais cerimoniosamente, talvez, estiveram muitas vezes no meu gabinete. Exata e precisamente, para pedir, penso eu, uma das maiores obras de integração de que eu tenho notícia no estado brasileiro, que é a ponte Ximboiá/São Geraldo.

Então, digo eu, e digo aos amigos Marcelo Miranda, meu querido amigo, governador de Tocantins, já mencionei o nosso Zequinha Marinho, ao Maurício Quintella, ao Hélder Barbalho, ao Dyogo Oliveira, ao Antônio Imbassahy. E e aliás, é interessante, veja  vereador, Edinaldo Pereira da Costa, veja você, presidente da Câmara Municipal, assim como Valter Cassimiro, assim como o maestro Lucas Reis. Me permita dizer, Lucas Reis e aos jovens, que compõem a orquestra Amanhecer, da igreja evangélica Assembleia de Deus, permitam-me registrar o que registrei ao Zequinha. Outra coisa que sou atento é ouvido musical. E eu verifiquei que não havia um equívoco e olhe que eu ouço o hino nacional quase todo dia. Não havia uma nota dissonante, havia muita presença espiritual nessa orquestra.

De modo que, ao cumprimentar a todos, eu quero mais uma vez dizer, que essas coisas elas não nascem espontaneamente. Não é o presidente da República, que diz: "Olha, eu vou fazer lá uma ponte que liga dois estados". Isto é fruto de um conjunto. Um conjunto de atividades. São pessoas que se unem, pautados pela sua vida pública. E é importante nesse momento do País, registrar que esta classe política, tem um valor extraordinário. Esta classe política merece continuar muito tempo no Parlamento para prestigiar Tocantins e prestigiar o estado do Pará. Não tenho a menor dúvida disso.

E eu vejo aqui, um entusiasmo muito grande. É interessante, eu acho que este ato de hoje, viu, Maurício, não é apenas um ato do ministro dos Transportes. É o ministro dos Transportes e do ministro da Integração, porque aqui várias pessoas disseram integração nacional, é integrar os dois estados. Mas, mais do que integrar os dois estados, é fazer uma ponte para o País, porque esta ponte fará, digamos, com maior tranquilidade, mas fluidez, toda a produção de um lado para o outro. Portanto não apenas para Tocantins e o Pará, mas para todo o Brasil. Por isso que a minha convicção é de que construir pontes, é fortalecer, digamos assim, o civismo e fortalecer amizades.

Veja que interessante: quando os discursantes, os oradores, se manifestaram, falaram: muita gente nasceu no Tocantins e mora no Pará, ou então ele nasceu no Pará e mora em Tocantins.

E esta ponte fortalece muito… não só a integração dos estados, mas a integração dos povos nesses estados. E nós temos, na verdade, utilizado precisamente o que foi muito mencionado aqui, que é o diálogo. Um diálogo intenso com a sociedade, um diálogo intenso com o Congresso Nacional, que tem permitido que nós cheguemos até aqui.

Até não quero chateá-los que eu já disse tudo isso lá em Xambioá: o que nós, eu, minha equipe e a equipe do Congresso Nacional, o que nós conseguimos com os governadores, o que nós conseguimos fazer ao longo desses 17 meses de governo. Olhe, eu não estou falando em quatro anos de governo, não estou falando de oito anos de governo, estou falando de 17 meses de governo. Às vezes, com muito tumulto etc., mas nossa função, a minha, as do governadores, a dos membros do Senado, do Congresso Nacional, é de governar. O que interessa não é o que se fala lá fora, o que interessa é o País. E por isso todos voltaram os seus olhos para País e a bancada, as bancadas, de Pará e Tocantins voltaram os seus olhos para esta região que nos permite que daqui a pouco, quem sabe, nós conseguimos inaugurar esta ponte que une os dois estados.

Então, meus amigos, eu vejo esse ato como um ato de simbolismo extraordinário, porque ele é capaz de movimentar. Convenhamos, olha aqui, quase duas horas da tarde, os senhores todos estão aqui, veja a importância deste ato, não só do povo como das chamadas autoridades constituídas, vereadores, deputados estaduais, deputados federais, senadores, governadores, dois governadores estão aqui, com todos os ministros.

Então, digamos assim, há uma unidade, uma crença, uma confiança, de que tudo isso vai sendo construído pouco a pouco, mas até convenhamos, com certa velocidade nesses 17 meses de governo.

Portanto, eu quero muito brevemente cumprimentar os ministros envolvidos nesta questão, o Maurício, o Dyogo. O Dyogo é do Planejamento, tem que soltar dinheiro, o Helder... E eu quero prometer a vocês... vocês sabem que eu sou advogado, né? Eu sei como são os recursos, você tem um recurso para este ano, mas no ano que vem não sabe como é que é, não sabe se vai haver contingenciamento ou não, há sempre essa dificuldade.

Eu sou advogado, eu quero advogar, viu, Dyogo? A tese da ponte entre Ximbioá e São Geraldo, vou advogar essa tese com muita força para não faltar recursos.

E tenho, em palavras finais, vocês sabem que, quando a gente quer construir uma obra, não é só em função da obra, é que a obra gera emprego, e o desemprego é algo que nos preocupa enormemente. Então eu disse lá, e digo aqui: digo àqueles que ganharam a concorrência, que vão construir a ponte, contratem o pessoal desta região. Porque aí, você combate o desemprego nesta região.

De modo, meus amigos, eu deixo um grande abraço e volto para Brasília animadíssimo pelo entusiasmo que os senhores e as senhoras revelaram com a nossa presença.

Muito obrigado.

Ouça a íntegra do discurso (10min18s) do presidente.