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05-10-2017-Discurso do Presidente da República, Michel Temer, durante cerimônia de assinatura de protocolo de intenções sobre destinação social de área a ser utilizada pela Basílica de Nossa Senhora de Nazaré

 

Belém do Pará, 5 de outubro de 2017

       

Bem, meus amigos, minhas amigas, eu quero cumprimentar a todos começando, naturalmente por Sua Eminência Reverendíssima, o arcebispo metropolitano de Belém, Dom Alberto Taveira Corrêa,

Quero cumprimentar os ministros de Estado, Raul Jungmann, Dyogo Oliveira, Helder Barbalho,

Os queridos amigos deputados federais, o Wlad, a Elcione Barbalho, o Nilson Pinto, o Priante,

Os deputados estaduais,

Em nome do general Luna, cumprimentar as Forças Armadas,

Cumprimentar os senhores deputados estaduais que tiveram a gentileza, a delicadeza de me outorgar um título que me enobrece muitíssimo. Aliás, um título de cidadão, quando você nasce em uma cidade, isto tem uma significação, digamos assim, física, você nasceu naquela cidade. Mas quando você recebe um título de cidadão de uma outra cidade, de um outro estado, é um reconhecimento, naturalmente, por pelo menos supostos trabalhos que eu tenha prestado ao nosso País.

Portanto, eu quero cumprimentar a todos e fazer brevíssimas considerações aqui. A primeira delas, é dizer o quanto, naturalmente, os deputados federais, as deputadas federais, senadores, tiveram de trabalho em torno deste tema. Nos últimos dias, eu tive notícia do trabalho extraordinário, do pleito que os senhores deputados federais, senadores, faziam em relação a este episódio, este acontecimento, Dom Alberto, que nós estamos comemorando no dia de hoje.

E, realmente, há 7 dias atrás, precisamente há 7 dias atrás, o Helder e o Jungmann me procuraram para consolidar este pleito. E eu logo percebi que, de fora à parte tratar-se de um ato administrativo, tratava-se, por assim dizer, de um ato religioso, senador Jader Barbalho. Até eu recebi uma notícia aqui: “deixou de citar o senador Jader Barbalho”. É que o Jader está tantas vezes comigo, que é como se estivesse comigo permanentemente. Então, mais uma vez, uma homenagem ao senador Jader Barbalho, que merece aplauso.

Mas, eu dizia, meus caros amigos, que o ato que pratiquei, mais do que um ato administrativo, eu creio que foi um ato religioso. Religioso no sentido da palavra. Religião vem do latim: “religo”, “religare”. Toda vez que você pratica um ato dessa natureza, você está fazendo uma religação espiritual. E no particular, aqui na breve conversa que tive com Dom Alberto, eu verifico que a área, uma área significativa de quase 10 mil metros quadrados - e é no centro de Belém -, ela fará uma religação dos romeiros, de todos aqueles que vierem para Belém, com a espiritualidade do Círio de Nazaré.

Esta festa, eu já tenho notícia dela há muitíssimo tempo. É uma das festas mais significativas da religião Católica como dizíamos, talvez imodestamente, talvez uma das maiores festas do mundo, merece o que hoje está sendo feito. E, naturalmente, isto foi provocado, em palavras finais, pelo Helder Barbalho, que esteve comigo e com o Jungmann, para dizer: “Olha, nós precisamos fazer isso rapidamente”.

Eu quero, viu, Dom Alberto, tomar a liberdade, meus amigos deputados federais, deputados estaduais, autoridades todas, eu quero dizer uma coisa curiosa. Vejam que este ato foi consolidado em sete dias. Porque o nosso governo é um governo rápido. Nós vamos até agora – 2019, temos um ano e oito meses de governo, melhor dizendo, temos dois anos e oito meses no total –, e, naturalmente, nós temos que fazer tudo rapidamente. E, curiosamente, aqui a simbologia, Dom Alberto, o fato de termos realizado em sete dias, significa também a presteza com que o governo federal, eu, o Helder e os companheiros todos, o Jungmann, os ministros todos do governo, temos trabalhado. Nós sabemos que nós precisamos fazer tudo rapidamente.

Não foi sem razão que nós conseguimos, convenhamos, permita-me dizê-lo, reduzir a inflação que estava em mais de 10%, para 2,4%, 2,5% nos dias atuais. Não foi sem razão que, em um prazo mínimo de menos de 16 meses, conseguimos reduzir os juros de 14,25% para 8,25%, a indicar que, ao final do ano, nós estaremos mais ou menos em 7% dos juros, ou menos até, segundo dizem – Wlad, Nilson PInto, Elcione e Priante -  os analistas da área econômica do Brasil. Não é sem razão que neste último trimestre, convenhamos, neste último trimestre, o IBGE lançou a pesquisa, há dois dias atrás, os senhores devem ter visto, demonstrando que o número de ocupações – não apenas de carteiras assinadas, estas chegaram a mais de 170 mil –, mas o número de ocupações, senhor presidente do Tribunal de Contas, chegou a mais de 1 milhão de pessoas, 1 milhão e 300 mil possivelmente neste último trimestre, a indicar o crescimento da economia em um prazo curtíssimo.

E não foi sem razão, também, eu tenho a satisfação de dizê-lo, que a Bolsa de Valores atingiu o pico de 76.620 pontos – o maior índice registrado desde que se estabeleceu o índice na Bolsa de Valores –, quando o índice normalmente era muito inferior a 70 mil pontos.

Tudo isso significa confiança, credibilidade. Então quando eles dizem, Dom Alberto, “olha, em sete dias nós resolvemos este assunto”, é porque isto está seguindo o ritmo natural do governo. Nós  sabemos que temos que fazer tudo rapidamente e, portanto, Helder, como você faz lá na Integração – aliás, o Helder faz um trabalho extraordinário na Integração, aplaudido por todos os deputados, senadores, por todos aqueles que o visitam lá no ministério. Como o faz também o ministro da Defesa, as nossas Forças Armadas têm prestado uma colaboração extraordinária, aliás, convenhamos, até de uma maneira até sacrificada, introduzindo-se até pelo campo da segurança pública. Nós, em tantos e tantos episódios, assistimos o aplauso extraordinário com que, ao determinarmos que as Forças Armadas fossem para certos estados, eram recebidas com salvas de palmas, as mais variadas. Vejam que unidade absoluta. E com o Dyogo, do Planejamento, que normalmente segura dinheiro e segura bens, mas vejam que nesse momento ele liberou o bem em menos de sete dias. De modo que o Dyogo também  merece um aplauso.

Então eu quero dizer ao Dom Alberto que eu me sinto confortado, confortável, eu sinto que um ato desta natureza. E por isso que eu disse que não se tratava, Priante, apenas de um ato administrativo, mas de um ato religioso, porque de alguma maneira, com este ato singelo da assinatura, liga o nosso governo a uma entidade religiosa conhecida no mundo todo, homenageada no mundo todo, que é a Nossa Senhora de Nazaré.

De modo que eu tenho este prazer, devo dizer, Dom Alberto, que eu saio com a alma... saio animado. Eu tenho dito sempre que alma, “anima” – alma vem de “anima”. Então quando você está animado é porque a sua alma está incendiada. E eu saio daqui com a alma confortada e incendiada, abençoada – se me permite a ousadia, vou pedir uma benção a Dom Alberto – mas eu saio daqui abençoado, animado, com a “anima”, com  a alma, incendiada para dizer: vamos em frente Brasil e vamos em frente Pará.

 

Ouça a íntegra (08mim01s) do discurso do presidente.

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