27-02-2018-Discurso do Presidente da República, Michel Temer, durante Cerimônia de Entrega da Medalha de Mérito Oswaldo Cruz - Brasília/DF
Palácio do Planalto/DF, 27 de fevereiro de 2018
Eu também vou senQuero cumprimentar o ministro da Saúde, o Ricardo Barros,
O Eliseu Padilha,
Senadores Marta Suplicy, Garibaldi Alves Filho,
Os deputados federais Alan Rick, Alex Canziani, André Fufuca, Carlos Melles, Carmen Zanotto, Darcísio Perondi, Hiran Gonçalves, Julio Lopes, Jones Martins, Juscelino Filho, Lelo Coimbra, Mauro Pereira, Raimundo Gomes de Matos, Raquel Muniz, Renato Andrade, Toninho Wandscheer, Vitor Lippi,
O ministro João Otávio Noronha, corregedor nacional de Justiça,
O Gilberto Occhi, presidente da Caixa Econômica Federal,
Senhoras e senhores agraciados com a Medalha de Mérito Oswaldo Cruz.
E eu quero inauguralmente dizer que é, naturalmente, uma satisfação recebê-los nesta solenidade, porque eu verifico que nós homenageamos aqui brasileiros que se destacam na promoção do bem-estar e da qualidade de vida de nossa gente.
Portanto, eu quero estender a cada um dos senhores e das senhoras, em primeiro lugar, nossas gratidões pelos serviços prestados à causa da saúde em nosso País.
E agora eu quero dizer uma coisa aqui ao Ricardo Barros, você sabe Ricardo que eu, interessante, nos primeiros momentos enquanto o Ricardo falava, eu pensei: interessante eu acertei na economia. Quando nós montamos a nossa equipe econômica, ao longo do tempo, menos de dois anos de governo deu certo, não preciso dizer aqui coisas óbvias, como a inflação aqui em baixo, os juros aqui em baixo, o emprego sendo retomado, a indústria crescendo, o varejo igualmente se desenvolvendo, enfim, todos os setores da economia.
Eu pensava, Ricardo, o seguinte: interessante, eu acertei também na educação, por exemplo, na educação que nós acabamos aprovando em brevíssimo tempo uma reforma geral do ensino médio, que era ansiada, Hiran, há mais de 20 anos, e só agora realizado.
Fechamos há pouco tempo na educação cerca de 500 mil vagas do ensino em tempo integral. Ou seja, estamos perfilhando a tese dos países desenvolvidos. Em breve tempo, é claro que queremos ter 1 milhão ou mais de 1 milhão e muito mais de vagas no ensino em tempo integral.
Eu pensava também, Ricardo, no nosso ministro Helder Barbalho, eu disse: interessante, o Helder na Integração Nacional, isso diz muito respeito ao Norte e Nordeste, nós encontramos paralisadas as obras da transposição do rio São Francisco e colocamos lá verbas vultosas e conseguimos já abrir o chamado Eixo Leste, que alimenta uma parte de Pernambuco com águas, e de igual maneira a Paraíba. E agora, em brevíssimo tempo, vamos inaugurar o Eixo Norte, que leva água em definitivo para Pernambuco e o Ceará. Portanto, enfrentando um dos maiores problemas daquela área do nosso País.
Eu pensei também, Ricardo, eu disse: interessante, o Zequinha não está aí, mas muitas vezes falam a história do meio ambiente, tem muito a ver com a saúde também.
Eu disse, interessante, às vezes eu vejo observações em relação ao meio ambiente, mas os últimos dados revelam que neste ano, do ano passado para cá, nós reduzimos em 16% o desmatamento no Brasil.
Aqui a Chapada dos Veadeiros, convenhamos, nós aumentamos 400 vezes a Chapada dos Veadeiros, Claudio. Aqui a reserva biológica do Rio de Janeiro, igualmente, em 400 vezes, portanto, algo que tem a ver com o meio ambiente.
E agora ainda estamos cuidando de uma questão de uma, de um vazamento lá no Pará, de uma empresa norueguesa, que o Meio Ambiente já está tomando providências em relação a isso.
Eu pensei aqui comigo, interessante, pensei no Ministério das Cidades, o Baldy, e outros, o que nós fizemos em matéria de casas populares no ano passado, e neste ano, 650 mil casas já anunciadas para este ano. O Occhi sabe disso, o Occhi pela Caixa Econômica acompanha diuturnamente ou diariamente essa matéria.
O que nós fizemos em várias áreas, gerar emprego, várias reformas indispensáveis para o Estado brasileiro, e de fato, eu verifico que não foi apenas coragem foi até uma certa ousadia.
Convenhamos, hoje pela manhã, aqui neste mesmo auditório, nós instalávamos a Secretaria Extraordinária, aliás, perdão, Ministério Extraordinário da Segurança Pública, algo que nenhum governo teve a coragem de assumir, mas nós, em face da realidade nacional, tivemos a coragem de dizer: nós vamos coordenar e fazer a integração de todo o setor da segurança pública no nosso País.
Vamos exercitar as competências naturais, que cabe à área federal, mas vamos também coordenar atividade de segurança pública em todo o País. E vocês viram o que aconteceu no Rio de Janeiro e aí nós tivemos uma coragem, digamos assim, constitucional, porque tivemos, tomamos a medida de fazer uma intervenção parcial, acordada com o governador, na área de segurança pública e no sistema penitenciário.
Eu estava meditando, viu, Ricardo, viu, Padilha, enquanto o Ricardo falava, todos falavam, interessante, fui acertando, se me permite a expressão livre, eu fui acertando a mosca em todos os ministérios, mas acho que o meu acerto maior foi na escolha do Ricardo. Eu acho que o Ricardo revelou-se um gestor extraordinário, porque você não é médico, não é médico.
Todos os médicos com quem eu falo, falo rotineiramente, e as vezes falo porque preciso dos cuidados médicos, mas eu só recebo elogios à gestão do Ricardo Barros. Ele foi capaz, ao longo do tempo, de promover uma economia extraordinária, nos gastos supérfluos e inadequados que se faziam na área da Saúde. Isso permitiu, naturalmente, um desenvolvimento extraordinário no instrumental necessário para desenvolver a saúde no País. São mais de mil ambulâncias que estão sendo entregues, serão entregues, milhares de equipamentos odontológicos que estão sendo entregues, enfim.
O Ricardo revelou-se um dos grandes ministros do nosso governo. Por isso que ao mesmo tempo que eu recordo todas as áreas governamentais em que nós acertamos, eu aplaudo, e mais uma vez, ao encerrar minhas palavras, eu peço um aplauso entusiasmado para a gestão extraordinária que o nosso Ricardo Barros fez.
Ouça a íntegra do discurso (07min40s) do presidente.