26-09-2017-Discurso do Presidente da República, Michel Temer, durante cerimônia de Lançamento do Plano PROGREDIR: Qualificação, Emprego e Renda para Quem Mais Precisa - Brasília/DF
Palácio do Planalto/DF, 26 de setembro de 2017
Olha, em primeiro lugar, eu quero pedir licença a todos que já foram nomeados, para saudá-los a todos e dizer, registrar, naturalmente, a presença muito significativa, não só das autoridades do Executivo, mas autoridades do Legislativo, Congresso Nacional, Câmara e Senado, mas particularmente dos bancos públicos que aqui estão, e igualmente das entidades privadas.
Vocês viram que, na verdade, os discursos se constituíram num amálgama, digamos assim, em uma mistura de todos aqueles que irmanados, fraternizados, irão trabalhar nessa matéria.
E essa cerimônia, na verdade, ela revela, uma vez mais, a prioridade que nosso governo atribui à área social. Aliás, viu Osmar, eu acho que eu vou tomar esse dístico Progredir, não apenas para isto, mas como lema do governo.
Porque é interessante, até particularmente, quando eu ouvi os discursos e quando ouvi particularmente a palavra do Francisco Honório, não só com a sua história de vida, mas também como relato que ele fez das várias medidas que foram tomadas pelo governo federal, foi quando me ocorreu, eu disse: esse Progredir não pode só desse programa, mas é o Progredir do próprio governo. Eu não preciso repetir aqui aquilo tudo que ao longo do tempo nós temos feito, em pouquíssimo tempo de governo.
Nós estamos completando 17 meses, 18 meses, de governo, é isso, não é? 17, 18 meses, e já produzimos no campo social tudo isso que os senhores ouviram nos vários relatos, nos vários discursos que foram feitos. Mas, igualmente, no desenvolvimento do País.
Convenhamos, quando nós, até eu estava no exterior, quando a Bolsa de Valores assumiu o seu maior pico, mais de 76 mil pontos. A significar quando a Bolsa age dessa maneira, estar a significar exatamente a credibilidade e a confiança. Porque ninguém investe se não tiver confiança naquilo que está acontecendo no País.
Como dizia o nosso presidente Ilan, aliás, o Eunício fez uma brincadeira aqui quando viu tantos bancos públicos, assinando o compromisso, ele disse: “bom, se cada um der um real já deu para fazer o programa”. Mas eles vão dar muito mais do que isso, muito mais do que isso.
Mas o Ilan também dizia do que nós estamos conquistando em matéria de inflação, em matéria de juros, o desenvolvimento do País, uma coisa extraordinária. Por isso eu não canso de repetir: tudo o que fazemos, nós fazemos pelo bem-estar dos brasileiros.
Hoje, foram anunciados essa série de medidas em favor dos beneficiários dos programas sociais, dos beneficiários do Bolsa Família. Aquele programa que logo que eu assumi, não é Osmar, disseram assim: Ô Temer vai… Temer e Osmar, mais Osmar do que Temer, o Osmar vai acabar com o programa Bolsa Família. E ao contrário, logo em seguida Osmar veio a mim e disse: “Olha, Temer já são dois anos, dois anos e meio, que não há uma revalorização do Bolsa Família, vamos revalorizá-lo”, e na oportunidade por 12,5% a mais. Foi a primeira revalorização. Parece pouco, mas, na oportunidade eram 14 milhões de famílias, isso veio a significar vários bilhões de reais.
Ao depois, em face da atividade muito produtiva do desenvolvimento social, aconteceu aquilo que o Osmar descreveu no seu discurso: diminuiu o número de Bolsa, daqueles ocupantes do Bolsa Família que não mais necessitavam, foi até um movimento espontâneo, e ao depois entraram aqueles que estavam na fila, ansiosos, necessitados, que há muito tempo postulavam o ingresso no programa. E hoje o Osmar Terra conseguiu zerar aqueles, aquela fila imensa do Bolsa Família. Era um milhão de pessoas, um dado muito significativo.
E tudo isso voltado para ideia de que nós trabalhamos pelos brasileiros. Aliás, viu Osmar, quando você falava do prêmio, eu verifiquei que o Marcelo Crivella, o Firmino Filho e a Teresa Surita prestaram mais atenção. A sensação que eu tive é que eles querem ver, entre eles, quem pela primeira vez ganhará o prêmio. Espero que se abra um concurso entre vocês e todos os prefeitos no País.
Então, meus amigos, eu quero dizer que nós temos uma sensação de que o País está crescendo, o País está desenvolvendo, o País está, enfim, eu vejo aqui quando viajo pelo exterior, de vez em quando eles dizem assim: “Ah o presidente não fala com ninguém no exterior”. Ora bem, nós já fomos a Rússia, já fomos a China, já fomos aos Estado Unidos, Argentina, já fizemos reunião da CPLP, nos países de língua portuguesa, fizemos inúmeras reuniões e todas elas, todos eles, interessadíssimos em investir no nosso País.
Não há – Mendonça - uma pessoa - Padilha - não há uma pessoa no exterior que não diga: nós queremos investir no Brasil. Ainda muito recentemente lá em Nova York, falando para um público de empresários do Financial Times e depois na Reuters, eram 160, 170 empresários, em cada qual desses locais, todos eles entusiasmadíssimos em investir no Brasil.
É interessante que nós preparamos o País, ao longo do tempo, desde o primeiro momento - Paulo Delgado - nós fizemos isso. Nós pegamos o País em uma recessão muito significativa, muito expressiva, trabalhamos, levamos quatro, cinco, seis, 10 meses, tiramos o País da recessão e nesses últimos cinco meses, sem embargo disso ou daquilo, o fato é que foram esses cinco meses que o País começou a responder ao trabalho que todo o governo fez de combate a recessão e de crescimento do País.
De modo que, neste momento, quando eu ouço o Meirelles, quando eu ouço Ilan, quando eu ouço todos, quando ouço os nossos colegas do Legislativo, as pessoas dizem: “agora vai para frente”, porque, na verdade, nós estamos vendo no tocante ao emprego – Ronaldo – que há quatro, cinco meses que os dados são positivos. Há uma abertura de empregos formais e até, convenhamos, empregos talvez informais. Mas há um emprego muito grande que se deu nesses últimos meses.
Então, digamos assim, quando nós lançamos, como lança o Osmar o programa PROGREDIR, é para dizer que nós queremos, o nosso sonho é que daqui, não vai ser para amanhã, por isso que o Osmar enfatizou muito bem, o programa Bolsa Família não vai acabar não, e quando o sujeito começar a progredir, ou seja, tiver a carteira assinada, ou seja, montar um pequeno estabelecimento, com microcrédito, com juros reduzidos, ele não vai deixar de ter ainda por dois anos, o período acho que dois anos, de ainda perceber o Bolsa Família.
Então, o Bolsa Família é fundamental, mas qual é o meu sonho, o sonho naturalmente dos que estão aqui à frente, e de todos aqui no auditório? É que daqui a, sei lá, 10, 15 anos, que seja, não vou fixar prazo, mas que num dado momento nós venhamos aqui para comemorar a desnecessidade de qualquer benefício de natureza individual, porque todos estarão empregados no nosso País.
Este é o nosso desejo - governador Marconi Perillo - eu quero deixar mais uma vez a minha gratidão aos companheiros do governo. Vocês sabem que esse governo tem uma unidade, uma unidade extraordinária. E esta unidade é que produz a cada instante a possibilidade de nós virmos aqui e podermos usar a tribuna, já que não posso mais fazê-lo no Congresso Nacional, onde fiz durante muito tempo, faço aqui.
Mas quem me permite essas solenidades todas são os companheiros de governo - Imbassahy - são todos aqueles que trabalham - Fábio Ramalho, nosso vice-presidente da Câmara -, não é Eunício, são aqueles que trabalham pela prosperidade do nosso País.
Minha última palavra, portanto, é de agradecimento aos bancos oficiais, aqui estão o Caffarelli, o Occhi, o Banco do Nordeste, deu um branco aqui, mas todos eles interessadíssimos nesta atividade que é de natureza social - Marcos Holanda - tudo de natureza social.
Todos eles interessadíssimos. Não é interessado no sistema financeiro apenas, mas interessados - Marcelo Crivella - no desenvolvimento social do nosso País.
Então, eu quero mais uma vez cumprimentar a todos, cumprimentar aos amigos deputados, senadores, governadores, prefeitos, entidades civis e dizer: vamos a frente.
Ouça a íntegra do discurso (09min31s) do presidente.