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22-11-2017-Discurso do Presidente da República, Michel Temer, durante cerimônia de posse do Ministro das Cidades, Alexandre Baldy - Brasília/DF

 

Palácio do Planalto, 22 de novembro de 2017

 

 

Eu quero começar cumprimentando o Rodrigo Maia, presidente da Câmara dos Deputados,

Vou cumprimentar genericamente os nossos ministros,

E uma referência especialíssima, naturalmente, ao Baldy,

E ao Bruno Araújo,

E, de igual maneira, ao Padilha,

Cumprimento a todos,

Cumprimento os colegas deputados,

Colegas ministros,

Colegas senadores, amigos senadores,

Prefeitos,

Governadores,

 

Enfim, Baldy, eu acho que esta foi a posse mais prestigiada de todos os tempos. Vocês viram como eu sei arrancar aplausos, não é? Então – viu, Baldy? – eu acho que você está dando uma demonstração aqui de uma coisa que nós queremos muito na relação do Executivo com o Congresso Nacional, com o Poder Judiciário e para o Brasil, que é uma unidade absoluta.

Eu estou vendo aqui deputados, deputadas, senadores, senadoras dos mais variados partidos, o que significa a expressão da unidade, e da unidade em favor do Brasil, não é? As suas palavras, as palavras do Bruno Araújo, foram palavras que enaltecem esta unidade.

As palavras do Rodrigo Maia, presidente, foram palavras de quem se preocupa com o País. Nenhuma das palavras, seja do Bruno Araújo, seja do Baldy, seja do presidente Rodrigo Maia, se furtou a enfrentar temas que nós todos juntos, Congresso Nacional e Executivo, enfrentamos ao longo do tempo, que foi o tema das reformas indispensáveis para o País. Até aquela, convenhamos que, num dado momento, ganhou uma conotação muito negativa, que é a história da Previdência Social, eles não se furtaram a dizê-la. E, ao dizê-lo, ganharam aplausos. Então isto é que é importante para o País: é ter a coragem, a ousadia de reformatar o nosso país.

E por isso eu quero começar dedicando palavras muito especiais ao Bruno Araújo. Palavras de agradecimento, Bruno, e de reconhecimento pelo que você fez desde o início do nosso governo. Convenhamos que não foi fácil, no despertar do novo governo, enfrentar os grandes problemas. Você mesmo me disse que, chegando ao Ministério das Cidades, tal como aconteceu conosco quando chegamos aqui no Palácio, havia uma única servidora sentada numa mesa, porque tudo o mais foi levado, nós não tivemos, digamos assim, aquilo que pode chamar-se de transição, nós começamos do zero. Mas do zero nós caminhamos, caminhamos, caminhamos. Eu não vou dar nota agora, mas acho que a nota cresceu enormemente ao longo desse período.

Por isso, Bruno, neste ano e meio à frente da pasta das Cidades, você se  destacou como um grande realizador. Em sua gestão, o Minha Casa Minha Vida que, convenhamos, estava sob seríssima ameaça, até porque você ressaltou, não se pagavam os construtores, você conseguiu recuperar, e nós tivemos avanços extraordinários. Como, convenhamos, a regularização fundiária. Uma coisa importantíssima. Quem não quer ter um título, seja posse, que é um fenômeno menor, ou seja um fenômeno maior, que é a propriedade? Quem não quer ter a sua propriedade? E nós, no Ministério das Cidades, como de igual maneira, na área também rural, nós avançamos enormemente com a regularização dos títulos fundiários no campo e nas cidades. Um trabalho que o Baldy, certa e seguramente, vai prosseguir.

Portanto, meu caro Bruno, ressalto que foi um privilégio tê-lo em nossa equipe, e temos certeza que nós continuaremos a contar com o seu empenho na Câmara dos Deputados.

Minhas próximas palavras, eu quero dirigir mais uma vez ao Alexandre Baldy. E são palavras de incentivo, de confiança. Eu tenho certeza, Baldy, que você trará ao Ministério das Cidades a vivência, em primeiro lugar, como empreendedor de sucesso. Aliás, a sua passagem pelo governo de Goiás – você sabe que eu fiz algumas indagações a você, mas fiz outras indagações antes de você – então verifiquei a sua passagem exitosa pelo governo de Goiás como Secretário de Indústria e Comércio, e a sua experiência na Câmara Federal como Deputado e líder parlamentar. A expressão “liderança” cai como uma luva para sua figura. Não fosse a sua liderança formal, mas mais do que a liderança formal, a liderança natural, você não teria reunido tantos amigos parlamentares aqui nesse plenário.

E eu, aliás, soube de um traço menos conhecido de sua trajetória, que foi a de jogador do Goiás Esporte Clube, estou certo? O futebol sempre chama aplausos, ao lado do governador Marconi Perillo. Veja, governador Marconi Perillo, como Goiás ganha uma expressão, uma significação extraordinária, já tem, mas ganha uma significação maior neste momento em que o Baldy ingressa ao lado do Meirelles, o nosso ministro Henrique Meirelles, que é goiano e que não se cansa de dizer que é goiano. Eu percebo até quando o Meirelles diz que é goiano, é para ofender os demais estados, para dizer: “Vocês não nasceram em Goiás”.

Então quero cumprimentá-lo, Marconi Perillo, pela presença de dois ministros de Goiás.

Então eu quero muito dizer… cumprimentando a senhora do Baldy, os filhos, que naturalmente já estão acostumados a um natural sacrifício em face das várias tarefas que o Baldy exerceu ao longo da vida e que exerce aqui na Câmara Federal. Mas posso lhe assegurar que agora ele estará um pouco mais ausente, porque a função no Ministério das Cidades é mais exaustiva e, certa e seguramente, eu também o chamarei tantas vezes, e eu costumo chamar ministro à noite. Então muitas noites ele estará aqui comigo trabalhando no gabinete do presidente da República.

Portanto eu quero cumprimentar a todos mais uma vez, e até agradecer – viu, Baldy? –, agradecer a você pela somatória que você fez aqui. E agradecer ao Rodrigo Maia, porque você sabe que a primeira pessoa a me lembrar do seu nome foi o Rodrigo Maia. Portanto, eu digo: o Rodrigo Maia tem olho clínico, não é verdade?

E por isso eu quero dirigir também uma palavra ao Rodrigo - viu, Marun, viu, Imbassahy, e todos amigos? –, eu quero dirigir uma palavra a ele, porque ele tem sido um parceiro fundamental, Dyogo, para o sucesso do nosso governo, como o faz o Eunício Oliveira no Senado Federal. Esse entrosamento entre o Congresso Nacional e o Executivo é que está permitindo as palavras de êxito e os atos exitosos que tem se verificado ao longo desse período.

Eu acho que nós inauguramos, nós todos, eu, Eunício, o Rodrigo, nós inauguramos, digamos assim, embora o presidencialismo seja o mesmo, porque é o que está na Constituição, nós demos uma nova significação, uma nova coloração ao presidencialismo brasileiro.

Na verdade em que é a partir do nosso governo, eu creio, que o Congresso Nacional deixou de ser um apêndice do Poder Executivo, mas passou a ser um parceiro do Poder Executivo, ou seja, governamos juntos, Executivo e Legislativo. É quase, digamos assim, um semipresidencialismo. E tem dado certo ao longo de todo esse período.

De modo que, muito sucesso, Baldy. Muito grato, Bruno Araújo. Muito grato, Rodrigo Maia. E muito grato a todos.

 

Ouça a íntegra do discurso (09min37s) do Presidente Michel Temer