13-11-2017-Discurso do senhor Presidente da República, Michel Temer, na cerimônia de lançamento do Programa Emergencial de Ações Sociais para o Estado do Rio de Janeiro e seus Municípios - Rio de Janeiro/RJ
Rio de Janeiro/RJ, 13 de novembro de 2017
Olhe, eu quero pedir licença, viu Pezão, a todas as autoridades para ao invés de nominá-los um a um, eu quero nominar os jovens que estão aqui. E eu quero pedir um aplauso a eles.
E eu quero também, embora tenha um discurso escrito aqui, Pezão e todos os oradores, eu estou inspirado pelas palavras daqueles que aqui discursaram. E ao discursarem, eu sempre procuro encontrar uma palavra chave para solenidade de que participo. E acho que a palavra chave aqui é integração.
Eu percebi, e, aliás, Dra. Maria Lúcia, eu vou pedir licença, se a senhora permitir, levar o Pezão comigo em todas as solenidades para ele fazer o discurso que ele fez neste momento, não é? Ele merece aplauso. Mas eu dizia que a palavra chave é integração, porque, na verdade, o que se verifica aqui é exatamente uma cooperação, uma integração entre o governo do Estado do Rio de Janeiro, a prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, o Governo Federal, por meio do Ministério da Justiça, por meio do Ministério da Defesa, do Desenvolvimento Social, do Gabinete de Segurança Institucional, do Ministério da Defesa, do Ministério dos Direitos Humanos, do Ministério dos Esportes, do Ministério da Cultura, enfim, e da Marinha brasileira. E no particular, das Forças Armadas em geral. É uma cooperação, uma integração extraordinária, a qual se incorpora pelas palavras adequadíssimas do Pezão a Bancada Federal.
Então, quando nós percebemos que todos esses setores estão reunificados, que todos esses setores estão trabalhando juntos, nós podemos dizer sempre, como está acontecendo hoje, que o Brasil tem jeito e cada vez mais futuro. Eu não tenho a menor dúvida deste fato.
Por isso que eu uso a palavra integração também para sensibilizar os nossos jovens. Nós de alguma maneira, dentro de algum tempo, nós estaremos fora. E os jovens cada vez mais no interior de todas as atividades da iniciativa privada e do poder público. Então o que nós devemos fazer é precisamente incentivar esta cooperação entre todos, esta integração extraordinária. E por isso esta solenidade hoje serve como exemplo, exata e precisamente porque ela traz de alguma maneira o símbolo da paz, por meio do esporte. Quando vejo esta preparação daqueles que hoje praticam o esporte e que encontram no esporte um meio de integração social, a ideia básica é a ideia da paz.
Interessante quando aqui de promoveram, comandante, as Olimpíadas, nós verificamos o mundo todo chegando no Rio de Janeiro. E todos eles, erguendo as bandeiras, significando uma paz mundial e daí o sucesso, prezados amigos, o sucesso das Olimpíadas.
E eu me recordo que logo depois das Olimpíadas, viajei para o exterior, e em todas as grandes reuniões a primeira palavra que os líderes mundiais inauguravam a sua fala era para cumprimentar a mim, pelo Brasil, mas particularmente pelo Rio de Janeiro, tendo em vista o sucesso das Olimpíadas.
Então, estar hoje aqui neste evento em que o Osmar Terra revelou tudo que está sendo feito e será feito. Em que o Pezão, os oradores todos, enfim, mostraram o quanto nós fizemos pelo Rio de Janeiro, mas estamos todos fazendo pelo Brasil. Os dados, que o Pezão acabou de enunciar, é fruto, Pezão, da palavra diálogo. Você usou muito bem o termo que dirige o meu governo. A palavra diálogo.
Diálogo com o Congresso Nacional, diálogo com a sociedade, que nos permitiu, em primeiro lugar, superar uma recessão extraordinária e chegarmos hoje com a abertura de emprego, como diz, com a inflação baixa, com juros menores e, claro, quando nós falamos isso, naturalmente, os do povo dizem: e comigo? O que significa inflação baixa? O que significa juros mais baixos? Significa salário valorizado. Significa que os preços não aumentam, significando que os preços não aumentam no supermercado. Eu vou ao supermercado e posso comprar produtos, que talvez se inflação houvesse, eu não poderia. É isso que nós estamos fazendo.
Quando vejo o nosso ministério, olhe Pezão, não há uma desintegração sequer no nosso ministério. Há uma unidade absoluta. Uma unidade, volto a dizer, da União federal com os estados brasileiros, precisamente pelo diálogo muito fértil que nós mantemos com a Bancada Federal, e o Pezão tem razão, vocês sabem que o Rodrigo Maia, naturalmente o Crivella, o Pezão, e particularmente a Bancada Federal, talvez não deixe de comparecer, senhores comandante da Marinha, não deixe de comparecer uma semana sequer ao meu gabinete, para fazer pleitos em função do Rio de Janeiro.
Então, eu digo, quando o Pezão, é com toda razão, mas isto é fruto, meus amigos, desta fórmula que nós resolvemos colocar no governo: integração, cooperação, absoluta da convicção de que o Brasil é uma unidade, que o Brasil quer paz, que o Brasil quer isto que nós estamos vivendo no dia de hoje.
Por isso, eu cumprimento todos os ministros envolvidos nesta matéria, cumprimento a Bancada Federal, cumprimento Marcelo Crivella, cumprimento o Pezão, cumprimento a Marcela, cumprimento a Maria Lúcia, e cumprimento a todos.
E mais uma vez eu peço o aplauso entusiasmado para os jovens do Rio de Janeiro.
Ouça a íntegra do discurso (07min25s) do presidente.